Coluna nº 2.215 de 2015
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Sedã esportivo, o Mercedes C AMG 63
Para entender, decupando, Mercedes fabrica a casca básica de sua família Classe C, o degrau inicial de quem gosta de tração traseira; AMG, empresa associada, desenvolvedora da mecânica forte e performática, por uso de porcas, parafusos e metais corretos, mais enorme parafernália eletrônica; 63 indica o motor V8, 4.000 cm3, 510 cv, dois turbos alojados no vale entre os cabeçotes.
O S aponta coisa superior. Na prática um sedã e suas habilidades, com o rendimento de esportivo: 0 a 100 km/h em 4s e velocidade final cortada a 290 km/h.
É o novo motor top da Mercedes, criado a partir de uma folha – ou uma tela em branco para conter cilindrada, reduzir peso, consumo, emissões e obter elevada potência.
O 63 indicado vem daí, com rendimento assemelhado ao antigo motor top da marca, o V12 com 6,3 litros de cilindrada.
Como é
Muito alumínio, pirotecnia em aços nobres, puros, mesclados, estampados a frio ou a quente, dependendo do local de aplicação, e muita eletrônica para tornar condução segura a pessoas comuns.
Amplos detalhes: injeção piezelétrica forma a mistura ar combustível e injeção por aspersão; segundo radiador na caixa de roda para resfriar o calor gerado pela produção tantos cavalos de força.
Muitos itens mais, entretanto o gestor de capital apto a desembolsar uns R$ 658 mil – equivalendo a US$ 210 mil – pelo mercediano dólar cotado a USD$1 = R$ 3,134, não terá paciência para listar todos os detalhes, ou medir o retorno performático ao investimento.
Quererá estar no Mercedes C, apto a igualar ou superar suas demandas em acelerar, curvar, frear.
E sentir a ambiência, como o som do motor, dependendo do modo de transmissão. Na parte conforto, coxins dinâmicos para o motor, novidade vinda do esportivo AMG-GT.
Eles mudam a rigidez dependendo das condições de rodagem e do estilo de condução.
Gostará disto e de ter sob controle o motor com assinatura autoral do engenheiro montador.
Presa ao motor, transmissão esportiva Speedshift, com sete velocidades. Nos modos "Sport +" e "Race", é mais rápida, e permite 4 modos de condução "Comfort", "Sport", "Sport +" e "Race", definindo o momento da troca das marchas, se o motorista está afim de transporte confortável, ou se vai pedir brio à cavalada.
Na parte inferior, outra mudança é a regulagem da suspensão rica em alumínio, três níveis.
Os modos de transmissão definem o momento de troca das marchas, e as características de dirigibilidade do veículo.
O conjunto ainda bonifica os adeptos do Green Lamp Grand Prix – a arrancada na luz verde -, ou sair da cabine de pedágio.
Nesta hora, chamado à função Race Start, por si só aumenta as rotações da marcha lenta, à espera do motorista aliviar o pé esquerdo do pedal do freio, e apertar o acelerador com vontade, praticando arrancada para louvar-se e impressionar olhos e ouvidos alheios.
Pé esquerdo no freio? Sim, apesar da opinião contrária de alguns instrutores de autoescolas, certo é usá-lo para frear e o direito para acelerar.
Na complementação do pacote, freios de competição, amortecedores com ingerência eletrônica, e bloqueio no diferencial, impedindo o patinar das rodas em aro 19”. Pneus diferem: 245/35 frontais e 265/35 atrás.
Versão superior da família C se identifica por caixas de rodas, aplicação de bitolas maiores, capô em alumínio, em desenho para sugerir dinamismo. Dentro, cuidados como couro natural.
Enfim, um pacote amplo em conteúdo e apto a conferir dupla personalidade.
Mercedes C 63. Sedã com comportamento esportivo
Mais Golf, agora o Variant
Volkswagen estudou vendas e mercado, descobrindo-se como única não participante do segmento utilitários esportivos, sport athletic vehicles e que-tais.
E constatado ter dormido no ponto, sem investir em produto com tal morfologia, ora tão demandada no Brasil, e resolver capitalizar para si como a única marca oferecendo um station, um camioneta, perua no dizer paulista.
A disponibilidade da fábrica mexicana de Pueblo, onde faz o Golf a nós exportado juntou o apetite à vontade de comer.
Motor 1.4 TSI do Golf, quatro cilindros, todo o exterior em alumínio, 140 cv, injeção direta de gasolina, 16 válvulas, comandos variáveis e turbo alimentador.
Tem formidável torque de 25,5 mkgf, a partir de 1.500 rpm. Transmissão DSG com duas embreagens, e sete velocidades.
Peso não atrapalha? O raciocínio lógico do sobrepeso da carroceria de station relativamente à do sedã, procede, mas os dados físicos discrepam.
Pesa mais 119 kg, entretanto permite acelerar de 0 a 100 km/h em 9,5s – contra 8,5s para o Golf. Velocidade final levemente reduzida: reais 205 km/h – Golf mais 7 km.
É agradável, muito, de conduzi-lo, harmônico à proposta de veículo familiar.
Tal aplicação agregou o sistema Multicollision Brake, pensante adjutório eletrônico, agindo, se o caso, como o motorista.
Ele afere velocidade do carro ou obstáculo à frente e, em caso de lentidão ou omissão do condutor, freia por si só.
No pacote segurança, sete almofadas de ar, controles de tração e estabilidade, e na parte conforto, ar condicionado com difusor traseiro, sensores de estacionamento à frente e atrás, tela multimídia sensível ao toque, assistente de partida em rampa.
Duas versões e meia dúzia de sub versões. Do básico Comfortline – com todos equipamentos listados -, e os das versões Highline, superiores.
Preços abrem em R$ 87.490, pintura básica.
Primeiro nível de opções, pacote Elegance, a R$ 4.500, inclui volante com funções e as pequenas aletas para troca de marchas, controle de velocidade de cruzeiro, pacote de iluminação e as rodas de liga leve passam a 17”. Já fica por R$ 93 mil. Está de bom tamanho.
Se a fim de incremento, conta acelera: sistema de Infotainment, R$ 3.390; pintura perolizada outros R$ 1.700; teto solar, R$ 5.300. Já bateu nos R$ 100 mil – e pode aumentar.
VW entende vender neste ano, entre 2.000 e 2.500 unidades – parece razoável pela enorme rede de revendedores, significa entre três e quatro unidades/revenda/mês – nada impossível pela construção, composição e exclusividade.
O termômetro de aceitação indicará sua produção – ou não no Brasil -, complementando a linha industrial do Golf em São José dos Pinhais a ser produzido no segundo semestre.
Golf Variant
Novidades, o Kwid e o Aegea
Renault e Fiat – de fora do País -, mostraram os futuros produtos nacionais.
Renault, o Kwid – quid em latim, significa o que -, substituto do cansado Clio.
Apresentado na Índia, será o produto de entrada na marca para o hemisfério sul: menos de 4m de comprimento e a boa novidade da troca de motores, por gerações atualizadas, incluindo novo engenho 1.0 de três cilindros e turbo.
Clientes atentos indagarão se o erro básico do Toyota Étios, adotar um carro indiano como base ao produto nacional, irá poupá-los no caso do Kwid da má adaptação do sistema de direção original à direita, levado para a esquerda.
Novidade Fiat é o sempre comentado substituto da linha Linea/Bravo.
No caso, utiliza a mesma plataforma do Jeep Renegade e próximo picape, e é tratado como Aegea – nome latino designador do mar entre a Grécia e a Turquia, o Egeu.
Foi apresentado para produção na Turquia e vendas em novembro. Família terá station e hatch – sav, não.
Quem cumpre esta função é o Fiat 500X e o Renegade. Pelo fato de tal plataforma construída em PE, sopra a possibilidade de sua produção no País.
Fiat Aegea
Roda-a-Roda
Defeito – Departamento de Justiça dos EUA definiu, houve crime e maus procedimentos de recall por ex-empregados na GM com relação aos defeitos nos cilindros de ignição, responsáveis por desligar os veículos da marca e anular equipamentos de segurança.
Caminho - GM, instada, havia criado fundo para indenizações, projetando terem sido 13 mortos.
Investigações mostraram foram, até agora, 104. Empresa deve fazer um acordo de indenização global superior aos US$ 1,2 bilhão pagos pela Toyota pelo defeito de súbita aceleração de seus produtos.
Piscou – Sete anos de pressão pelo órgão estadunidense de segurança viária, o NHTSA, e a Takata Corp, fabricante de bolsas de ar, reconheceu, ao menos 34 milhões destes equipamentos contém defeito de fábrica.
Danos - Em acidente eles se rompiam e os usuários eram arremessados contra as partes duras dos veículos. Takata negava responsabilidade.
Questão lembrava os Toyota acelerando por conta própria: havia o evento, mas desconheciam-se as causas. Mas começa com monumental re call.
Recomeço - Dia 24, Alfa Romeo anunciará seus planos para o futuro, incluindo novos produtos, e volta à tração traseira.
Na festa de 105 anos da marca, para mostrar o projeto como iniciativa séria, reabrirá o Museu em Arese, fechado e criticado ante a notícia da venda do acervo para fazer recursos.
Patamar - Novo produto, em protótipo chamado Giulia, será sedã concorrente com Mercedes Classe C, BMW series 3, novo Jaguar XF e Audi A3.
Com este alemão quer identificar-se, aprimorando produto, linha de produção e mão de obra.
Festa – Chinesa Lifan comemora dois anos de vendas do SAV 60, montado no Uruguai.
Faz balanço e pela venda de quase oito mil unidades, crê ter-se tornado referência como carro chinês; consequência de mudança comportamental no País, com o fim da fidelidade às marcas.
Surpresa – A visita de Li Kegiang, primeiro-ministro da China, ao Brasil foi o Parto da Montanha.
Pelos rumores e tremores esperavam-se enormes surpresas, capazes de captar investimentos hoje impossíveis ao País.
Transporte – Aguardava-se assinatura para construir linha férrea ligando Atlântico ao Pacífico – não acontecida.
Idem, nova fábrica de caminhões em Pouso Alegre, MG; ações para a liberação do empréstimo baiano para a chinesa JAC; e anúncio de atividade industrial conjunta entre chinesas Chery e Lifan.
Produto – Prática resumiu-se à criação de Polo Industrial, em Jacareí, SP, onde está a Chery.
25 empresas instaladas, US$ 700 milhões em investimentos. Doze produtoras de autopeças, cinco afiliadas, duas sistemistas.
Martelo – Volkswagen decidiu: o up! com motor 1.0 turbo chamar-se-á 1.0 TSI, nada de GT ou RS ou TS como imaginado.
Segundo semestre e com jeito de ser a coisa mais divertida do mercado.
Festão – Mercedes promoveu festa dinâmica no belo e correto autódromo Velo Cittá, em Mogi Guaçu, SP.
Levou família AMG, fez seriadas apresentações à Imprensa, vendedores dos concessionários, e arrematou com um Ladies Day mesclando apresentação dos produtos, aula de direção.
Razão - Público feminino, maior componente decisório, foi chamado para entender os muitos algo mais dos AMG.
Oportunidade – Na arrancada capitaneada pela Anfavea, a associação dos fabricantes de automóveis, buscando seduzir os 240 mil detentores de carta de crédito em consórcio, a materializar a conta, Mercedes oferece caminhões a preço de fábrica, até 15 de junho, assim como seminovos.
Caminho – Nissan, mais recente das montadoras, aderiu cautelosamente: descontos entre R$ 500 e R$ 1.000 ao cliente trocando a carta de crédito por New March, Versa, Sentra ou picape.
Deixou a dúvida: R$ 500 ou R$ 1.000 fazem cliente decidir? Outras marcas não oferecem mais? Tais quantias em relação ao preço de um picape não é uma merreca?
Promoção – Mitsubishi instiga nova campanha “Pajero. One million views. One car”.
Até 18 de junho, internautas deverão postar fotos pelo Instagram respondendo à questão: o que você gostaria de ver da janela do seu Pajero?
Recompensa - Autor da melhor foto poderá focar outras: Mitsubishi cederá Pajero para viagem à Cordilheira dos Andes e Desertos Argentino. Mais? www.pajeroviews.com.br.
História – 25 de maio finalizou produção do automóvel mais importante do mundo, o Ford Modelo T. No 1927, Henry Ford e seu filho Edsel conduziram a unidade 15M para fora da fábrica – a produção continuou até acabar o estoque de peças para cada uma das montadoras espalhadas mundo a fora.
Fórmula - Era desengonçado em sua peculiar transmissão, duas marchas trocadas pelos pedais; ignição atrapalhada por comutador, vibradores e bobinas, mas motorizou o homem e a América.
Vendia, sozinho, até 1925, 2/3 da produção estadunidense.
Preço decrescia pela economia de escala, e chegou a US$ 290 – uns atuais US$ 15 mil.
Em torno – Motorizou a América, criou gerações de compradores e o mercado de venda dos usados – era melhor vender o carro de pneus carecas e comprar um novo -, fazendo daí monumental disponibilidade para carros de corridas.
Tempo – O pesado bloco em ferro – primeiro fundido com cilindros incorporados –, deslocava quase 3.000 cm3 e produzia 20 hp a 1.400 rpm.
Criou o Fordismo como filosofia de construção, implantou a linha de montagem, e bateu recorde nunca igualado no monumental processo vertical da Ford.
Em quatro dias, o minério de ferro extraído das minas da companhia se transformava em automóvel funcionando, colocado em prancha ferroviária – e faturado à rede! Tipo da pedra ao dólar em 96 horas.
Ford T, deu mobilidade ao mundo, acabou há 88 anos.
Gente - Cledorvino Belini, 65, paulistano, presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) América Latina, prêmio.
OOOO Executivo de Valor, o melhor gestor no setor de veículos e peças.
OOOO Escolha do jornal Valor Econômico.
OOOO Antonino Labate, italiano, executivo, mudança.
OOOO À hora de se aposentar, após 30 anos em Fiat e Abarth, mudou para a Ducati.
OOOO Tomará conta operação Brasill.
OOOO Ducati, de motos, é marca Volkswagen. OOOO
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