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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Honda Civic 2.0, câmbio CVT, um carro confortável, seguro, com desempenho excelente - que seria melhor ainda e mais econômico se viesse turbinado. A avaliação do Blog confirmou a confiabilidade, dirigibilidade e economia do carro que custa a partir de R$ 114.100,00






A avaliação do Honda Civic 2.0 Flex One, com o confiável câmbio automático CVT, em sua 10ª geração foi uma experiência gratificante que me deixou a certeza de continuar a ser um carro mais confiável, confortável, de uma excelente dirigibilidade e segurança e bom desempenho do que as gerações anteriores.

Minha afirmação não se baseia apenas nos 250 km que fiz com o carro durante o test-drive, mas comparando este novo Civic com dois modelos, um EX 2004 e outro LXR 2014 que tive. 


Esta última geração, desde a primeira em 1972, percorreu um exitoso caminho de aperfeiçoamento, desenvolvimento tecnológico e mecânico, principalmente no tocante ao desempenho x economia, que melhorou substancialmente. 

O Civic caiu nas boas graças dos brasileiros - e não apenas, pois é um dos modelos mais vendidos nos Estados Unidos - pelo feliz design, confortoAliás, não restava outra alternativa à Honda senão criar o que é considerado um dos mais belos carros do mercado, para fazer frente ao seu arqui rival Corolla.

O Civic 2020 está mais seguro. Além dos seis air bags (laterais e de cortina) possui estrutura de deformação progressiva que protege os ocupantes em caso de acidente, além de controles de estabilidade, tração, de pressão dos pneus e direção elétrica.



Externamente, suas linhas esguias, escorridas dão-lhe um ar esportivo expresso na sua carroceria baixa, que faz sucesso nas pistas de corrida. Muito interessante seu design escorrendo pelo teto até o porta-malas, dando a impressão de um fastback



As lanternas traseiras tipo bomerangue ladeiam a tampa do espaçoso porta-malas de 519 l.



As vistosas rodas, com 10 raios, de liga leve, têm pneus 215/50 e são 17”, com acabamento diferenciado enriquecem a lateral marcada pelo vinco que se inicia nas lanternas traseiras e se desfaz no começo do para-lamas dianteiro.



Na frente, o novo para-choques, mais horizontal. A grade ganhou um aplique cromado, com o símbolo da Honda e separa as linhas de luz diária em LED e os faróis FULL LED.  Em baixo, os faróis de neblina tão importantes para iluminar a margem da estrada nas viagens noturnas. 



Os retrovisores elétricos são rebatíveis com comando na porta do motorista, onde há ainda os controles dos vidros dianteiros e traseiros. Oferece ainda o porta-luvas de sete litros, climatizado, onde cabem duas garrafas de água grandes.



E chegamos ao interior do carro. A porta é aberta com a chave presencial, que age por aproximação. O acionamento do motor é feito através de um botação star/stop, no painel. 
Encontramos um acabamento apurado. As portas, as laterais e os bancos são cobertos de material sintético de boa qualidade. Os assentos da frente e o traseiro são bem confortáveis. O banco do motorista tem ajuste de altura e inclinação manuais, nesta versão.



Graças à distância de 2,70 metros entre-eixos a traseira tem um bom espaço para as pernas e não há problema na altura para os ocupantes e o banco, com encostos de cabeça, cintos de três pontos e apoio central de braços com porta-copos, é muito confortável.



O painel é coberto de material plástico de muito de boa qualidade que imprime um ambiente de luxo ao habitáculo. No centro, uma tela de 7” sensível ao toque, muito amigável, do sistema de multimídia acesso ao Android Auto e Apple Carbluetooth,  GPS, espelhamento do celular, rádio e mídia, controle de som e ar condicionado digital dual zone e câmera de ré.



Além da câmera, o Civic vem equipado com sensores de aproximação (vulgo sensores de estacionamento) na frente e na traseira, com sinal sonoro de aviso no painel. O carro vem ainda com sensor de chuva 



A Honda voltou ao estilo de painel de instrumentos tradicional, en frente do motorista. No centro, um conta-giros digital luminoso e dentro uma tela de 5” que mostra os dados do computador de bordo, velocidade digital, consumo em tempo real, direção do GPS e estação do rádio ou a música do Bluetooth que está sendo ouvida, pressão dos pneus, direção indicada do GPS, autonomia, velocidades média e real e consumo médio e real.



No painel central o câmbio, um lugar para colocar o celular,  tomada de 12 Volts, freio elétrico, brake hold que acionado isenta o motorista de ter de manter o pé no freio, por exemplo em paradas em semáforos, sistema de partida em aclive, que segura o carro em rampa, e o botão de redução de consumo, um porta-copos e o apoio de braço para o motorista e carona que esconde um porta-objetos.



O volante forrado de couro tem os controles de som, das estações de rádio, do viva-voz, e troca de estações do rádio e para o Bluetooth, do lado esquerdo e do direito o piloto-automático. Atrás os paddle shifts, aletas para troca de marchas manual.

No asfalto liso a rodagem do Civic é uma luva, macia, mas nos pisos irregulares a suspensão dura, característica da esportividade do modelo, faz  sentir seus efeitos no habitáculo, porém, nada que comprometa a confortabilidade do carro. Ambos os Civics que possuí tinham essa característica.



No modelo 2020, houve uma melhoria da suspensão que a tornou um pouco mais macia, graças ao sistema multilink na traseira e na frente aos coxins hidráulicos do modelo Mac Pherson. Por outro lado, é essa suspensão que dá ao Civic um comportamento esportivo em curvas mais rápidas e oferece uma condução bem segura.



O motor do Civic é o confiável e de excelente desempenho i-VETC 2.0 de quatro cilindros, com 150 cv e torque de 19,3 kg, na gasolina e 19,5 kg de torque com etanol, ambos a 4.700 rotações por minuto. Fico pensando o que seria este 2.0 turbinado. Além da maior velocidade, ficaria ainda mais econômico e atenderia a um leque da demanda que gosta de carros mais potentes.

Uma das características deste motor é a economia.
Faz com etanol 7,2 km/l na cidade e 9 km/l, na estrada e com gasolina 10,6 km/l na cidade e 13 km/l, na estrada. Já a velocidade máxima é de 200 km/h no etanol e 195 km/h, usando gasolina.



E vai de 0 a 100 km/h em 10,6 s, com etanol e gasta mais 9 segundos, apenas, para ir até os 100 km/h usando gasolina, a despeito de seus 1.700 kg.

Falemos da dirigibilidade e do desempenho. O Civic é um carro rápido, de boa arrancada em que você sente as costas colarem no banco. Tem retomadas excelentes e não deixa você em maus lençóis nas ultrapassagens, que no entanto, devem ser sempre feitas em segurança absoluta e nunca ultrapasse sobre os traços contínuos. A multa é pesada e o perigo de um acidente é pior ainda.




Esta versão, EXL 2.0 custa a partir de R$ 114.100,00.

Veja os preços das demais versões, todas com caixa de câmbio CVT (automática) e valores a partir dos inscritos:

LX: ------ R$ 99.200,00
Sport: -- R$ 105.500,00
EX: ----- R$ 109.000,00
Touring: R$ 136.700,00.




Não deixe de assistir o vídeo deste teste no canal Blog do Arnaldo Moreira no YouTube. Se gostou do vídeo deu seu like, sua curtida, se inscreva e toque o sininho, assim saberá quando chega um novo vídeo.

Clique no link abaixo:
https://youtu.be/vE0Pn6u9Ayk

Texto e fotos: Arnaldo Moreira

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