Texto: Arnaldo Moreira
Lisboa, capital de Portugal, pela terceira vez consecutiva a cidade capital do Turismo do mundo. A cidade das sete colinas é uma das cidades mais belas da Europa e do mundo, tem um milhão de habitantes e nos últimos anos escolhida por gente de todos os quadrantes, em grande percentagem do Brasil, para viverem, graças à temperatura equilibrada, não significa que no inverno não se registrem temperaturas da ordem dos 2º e no verão dos 38/40º. A vantagem é que esses períodos são curtos, e que os restantes se apresentam num clima ameno.
Lisboa é uma cidade extremamente segura, onde as pessoas podem andar a qualquer hora dos dia ou da noite sem serem molestadas. A capital portuguesa é uma das cidades mais seguras do mundo. Andando pelas ruas de Lisboa se sente o frescor da vida,
de várias vidas.
Em Alfama, a vida boêmia, fadista, das vielas e ruas calçadas
que se esgueiram colina acima até o...
... Castelo, de São Jorge, por essa que é uma
das sete colinas da cidade erguida pela natureza há milhões de anos.
De repente, saboreando Alfama, se passa numa escadaria chamada Travessa do
Quebra Costelas – não consegui descobrir a origem do nome, mas, decerto, não
foi à toa, que se chama assim, muitos ossos devem ter-se, ou sido, quebrados
sabe-se lá como ou por quem, talvez em quedas escadas abaixo – olhando
embevecido aquele casario de vários séculos, casas, janelas e portas antigas,
de dois, três andares algumas encimadas por mansardas, diversas com roupa
estendida secando ao vento que sopra do Tejo e serpenteia pelas ruas espalhando
o cheiro inconfundível das sardinhas assadas.
Como é gostoso subir a Alfama para saborear as gordas e
deliciosas sardinhas assadas ali...
... pelo Pátio 17, em fogo de carvão, e em outros muitos lugares.
Ó coisa boa! Melhor ainda se acompanhadas de vinho tinto da casa. O bairro em Julho, época em que se comemoram em Lisboa os
Santos Populares, fica apinhado de gente do
mundo todo subindo e descendo pelas ruas, escadarias e vielas passeando ou
andando de tasca em tasca tomando uns copos, de vinho, é claro, e naturalmente,
comendo sardinhas no pão ou no prato.
Ó coisa boa! Melhor ainda se acompanhadas de vinho tinto da casa. O bairro em Julho, época em que se comemoram em Lisboa os
Descendo de Alfama se cai no Campo das Cebolas, ali onde fica,
de frente para o Tejo, a famosa...
... Casa dos Bicos. O lugar recebeu nova
urbanização que deixou à vista o Tejo e os gigantescos navios de cruzeiro que
atracam na cidade com milhares de turistas que invadem a Baixa Pombalina, do ...
... Terreiro do Paço aberto para as ruas Áurea (do Ouro), Augusta e da Prata, que
desaguam no ...
... Rossio. Como é gostoso ficar vendo a vida passar, gente do mundo todo, línguas as ais diversas, sentado na esplanada...
... Praça da Figueira.
... do centenário Café Nicola, bem pertinho da ...
Vidas de Lisboa que acontecem no Cais do Sodré, do Mercado
da Ribeira – prédio centenário que até hoje funciona como
mercado e é um
diversificado e rico centro de gastronomia.
Ali, do Cais do Sodré, saiem os
comboios (trens) para a linha de
... Cascais, e à noite a
Rua Rosa, repleta de
bares se transforma num ponto frequentado por, lisboetas e demais portugueses e
turistas de todos os quadrantes.
No Cais do Sodré nasce a Rua do Alecrim, que à medida que
se sobe vai mostrando uma linda e maravilhosa vista do Tejo. Ela atravessa
margeando o Chiado e a sua...
... Brasileira, no alto da Rua Garret, que guarda a...
... livraria Bertrand, a mais antiga do mundo, de 1732, e segue rumo ao Príncipe
Real galgando outra das sete colinas de Lisboa. Um pouco mais abaixo está a mais antiga livraria do mundo, a livraria
... Brasileira, no alto da Rua Garret, que guarda a...
Na Rua do Alecrim, à esquerda, de frente para a Rua
Garret, o famoso Largo do Camões, onde fica o...
... Consulado do Brasil, e se
transforma num point da noite
lisboeta, muito perto do Bairro Alto – “a tantos amores tão dedicado”.
O bairro
é fadista e de tradição jornalística. Ali, durante muitos anos se anunharam os
mais importantes jornais do País: “O Século”, “Diário de Lisboa”, “Diário
Popular”, “O República”, “Jornal do Commércio” e o “Diário da Manhã”. todos
desaparecidos ao longo dos anos após a Revolução dos Cravos, de 25 de Abril de
1974, e ainda o famoso e belo Conservatório Nacional de Música.
Divididos pela Rua do Loreto, que começa no Largo Camões,
ficam o Bairro Alto, à direita, que tem
sua entrada mais famosa a Rua da Rosa, e a Bica, no pico da íngreme colina que
se ergue do Cais do Sodré, onde basta pegar o elevador da Bica (bondinho) de
tantas histórias, na Rua de São Paulo até o Largo do Calhariz, secularmente
fadistas, que como Alfama, se tornaram preferência dos turistas.
Para chegar à Praça Princípe Real, que de 1911 a 1919 foi
Praça Rio de Janeiro, hoje é outro point
da cidade, pode-se subir pelo Bairro Alto, conhecendo ruas e vielas ou subindo
pela Rua da Misericórdia, continuação da Rua do Alecrim, que se torna Rua São
Pedro de Alcântara até chegar ao Príncipe Real, um belo jardim rodeado de bares e edifícios quinhentistas.
Na monarquia foi por 200 anos residência dos reis e sua
corte que assistiam das janelas as macabras cerimônias, da Inquisição queimando
vivos quem discordava das leis do clero, o Terreiro do Paço, atualmente Praça
do Comércio, na beira do Rio Tejo – uma das maiores e mais belas praças da
Europa, com 36 mil m2 – foi estacionamento no século passado e hoje é palco de
shows e ponto turístico da cidade e é rodeada de vários departamentos
governamentais.
Na Baixa lisboeta há inúmeros restaurantes de excelente qualidade, mas gosto de almoçar, cada vez que visito a cidade, no João do Grão, criado em 1810, na Rua dos Correeiros, 222, especializado em bacalhau, embora sirva outros pratos portugueses. O preço de uma refeição para uma pessoa é em torno de 16 euros.
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