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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Vidas de Lisboa - um passeio pela Baixa lisboeta, uma das mais belas cidades que está entre as mais seguras do mundo




Texto: Arnaldo Moreira

Lisboa, capital de Portugal, pela terceira vez consecutiva a cidade capital do Turismo do mundo. A cidade das sete colinas é uma das cidades mais belas da Europa e do mundo, tem um milhão de habitantes e nos últimos anos escolhida por gente de todos os quadrantes, em grande percentagem do Brasil, para viverem, graças à temperatura equilibrada, não significa que no inverno não se registrem temperaturas da ordem dos 2º e no verão dos 38/40º. A vantagem é que esses períodos são curtos, e que os restantes se apresentam num clima ameno.

Lisboa é uma cidade extremamente segura, onde as pessoas podem andar a qualquer hora dos dia ou da noite sem serem molestadas. A capital portuguesa é uma das cidades mais seguras do mundo. Andando pelas ruas de Lisboa se sente o frescor da vida, de várias vidas. 



Em Alfama, a vida boêmia, fadista, das vielas e ruas calçadas que se esgueiram colina acima até o...



... Castelo, de São Jorge, por essa que é uma das sete colinas da cidade erguida pela natureza há milhões de anos.


De repente, saboreando Alfama, se passa numa escadaria chamada Travessa do Quebra Costelas – não consegui descobrir a origem do nome, mas, decerto, não foi à toa, que se chama assim, muitos ossos devem ter-se, ou sido, quebrados sabe-se lá como ou por quem, talvez em quedas escadas abaixo – olhando embevecido aquele casario de vários séculos, casas, janelas e portas antigas, de dois, três andares algumas encimadas por mansardas, diversas com roupa estendida secando ao vento que sopra do Tejo e serpenteia pelas ruas espalhando o cheiro inconfundível das sardinhas assadas.



Como é gostoso subir a Alfama para saborear as gordas e deliciosas sardinhas assadas ali...



... pelo Pátio 17, em fogo de carvão, e em outros muitos lugares. 

Ó coisa boa! Melhor ainda se acompanhadas de vinho tinto da casa. O bairro em Julho, época em que se comemoram em Lisboa os 



Santos Populares, fica apinhado de gente do mundo todo subindo e descendo pelas ruas, escadarias e vielas passeando ou andando de tasca em tasca tomando uns copos, de vinho, é claro, e naturalmente, comendo sardinhas no pão ou no prato.



Descendo de Alfama se cai no Campo das Cebolas, ali onde fica, de frente para o Tejo, a famosa...



... Casa dos Bicos. O lugar recebeu nova urbanização que deixou à vista o Tejo e os gigantescos navios de cruzeiro que atracam na cidade com milhares de turistas que invadem a Baixa Pombalina, do ...



... Terreiro do Paço aberto para as ruas Áurea (do Ouro), Augusta e da Prata, que desaguam no ...



... Rossio. Como é gostoso ficar vendo a vida passar, gente do mundo todo, línguas as ais diversas, sentado na esplanada...



... do centenário Café Nicola, bem pertinho da ...



... Praça da Figueira.



Vidas de Lisboa que acontecem no Cais do Sodré, do Mercado da Ribeira – prédio centenário que até hoje funciona como 



mercado e é um diversificado e rico centro de gastronomia. 




Ali, do Cais do Sodré, saiem os comboios (trens) para a linha de 



... Cascais, e à noite a 



Rua Rosa, repleta de bares se transforma num ponto frequentado por, lisboetas e demais portugueses e turistas de todos os quadrantes.


No Cais do Sodré nasce a Rua do Alecrim, que à medida que se sobe vai mostrando uma linda e maravilhosa vista do Tejo. Ela atravessa margeando o Chiado e a sua... 



... Brasileira, no alto da Rua Garret, que guarda a... 


... livraria Bertrand, a mais antiga do mundo, de 1732, e segue rumo ao Príncipe Real galgando outra das sete colinas de Lisboa. Um pouco mais abaixo está a mais antiga livraria do mundo, a livraria 



Na Rua do Alecrim, à esquerda, de frente para a Rua Garret, o famoso Largo do Camões, onde fica o...



... Consulado do Brasil, e se transforma num point da noite lisboeta, muito perto do Bairro Alto – “a tantos amores tão dedicado”. 




O bairro é fadista e de tradição jornalística. Ali, durante muitos anos se anunharam os mais importantes jornais do País: “O Século”, “Diário de Lisboa”, “Diário Popular”, “O República”, “Jornal do Commércio” e o “Diário da Manhã”. todos desaparecidos ao longo dos anos após a Revolução dos Cravos, de 25 de Abril de 1974, e ainda o famoso e belo Conservatório Nacional de Música.



Divididos pela Rua do Loreto, que começa no Largo Camões,  ficam o Bairro Alto, à direita, que tem sua entrada mais famosa a Rua da Rosa, e a Bica, no pico da íngreme colina que se ergue do Cais do Sodré, onde basta pegar o elevador da Bica (bondinho) de tantas histórias, na Rua de São Paulo até o Largo do Calhariz, secularmente fadistas, que como Alfama, se tornaram preferência dos turistas.




Para chegar à Praça Princípe Real, que de 1911 a 1919 foi Praça Rio de Janeiro, hoje é outro point da cidade, pode-se subir pelo Bairro Alto, conhecendo ruas e vielas ou subindo pela Rua da Misericórdia, continuação da Rua do Alecrim, que se torna Rua São Pedro de Alcântara até chegar ao Príncipe Real, um belo jardim rodeado de bares e edifícios quinhentistas.



Na monarquia foi por 200 anos residência dos reis e sua corte que assistiam das janelas as macabras cerimônias, da Inquisição queimando vivos quem discordava das leis do clero, o Terreiro do Paço, atualmente Praça do Comércio, na beira do Rio Tejo – uma das maiores e mais belas praças da Europa, com 36 mil m2 – foi estacionamento no século passado e hoje é palco de shows e ponto turístico da cidade e é rodeada de vários departamentos governamentais.




Na Baixa lisboeta há inúmeros restaurantes de excelente qualidade, mas gosto de almoçar, cada vez que visito a cidade, no João do Grão, criado em 1810, na Rua dos Correeiros, 222, especializado em bacalhau, embora sirva outros pratos portugueses. O preço de uma refeição para uma pessoa é em torno de 16 euros.

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