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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

5 dicas para não errar na hora de comprar seu veículo seminovo ou usado. Com a alta dos preços e diminuição da oferta, é preciso todo o cuidado para não comprar um veículo com problemas.





O mercado de carros seminovos e usados deu um boom em 2021. Com o mercado sofrendo com os quase 2 anos de pandemia da Covid-19, especialmente pela falta de insumos, como ferro e borracha, houve uma drástica redução na produção de carros zero, o que levou ao aumento pela procura de seminovos e usados.

Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2021 foram comercializados cerca de 11,2 milhões de automóveis e comerciais, em uma margem de 5,7 veículos usados para cada veículo leve zero-quilômetro.

E claro, como todo comércio, quando há aumento na procura e redução de oferta, o preço vai às alturas. A tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), usada como base para negociar veículos, apresentou uma média de 30% de aumento em 2021.

Por esta razão, é preciso ter todo o cuidado ao comprar um seminovo, para evitar futuras dores de cabeça, já que uma boa quantia de dinheiro será gasta na aquisição de um novo veículo.

“Existem alguns pontos que todo mundo deve observar antes de comprar um veículo usado, pois qualquer vacilo ou desatenção pode amarrar o cliente com um produto que só vai dar problema”, ressalta Rodrigo Dal Bello, CEO do Autoconf, plataforma inteligente de gestão de veículos voltada para revendedoras e que já avaliou mais de 87 mil veículos.

Como nem todos os brasileiros são experts em negócios de veículos, Dal Bello elenca 5 dicas fundamentais na hora de buscar um seminovo:

  1. Verifique o automóvel com cuidado

Achar um seminovo do jeitinho que você quer pode ser uma tarefa difícil e levar tempo. Isso pode fazer com que o cuidado ao avaliar o automóvel seja deixado de lado. Verifique a pintura, se existem marcas de possíveis batidas, a quilometragem (carros com quilometragem muito alta podem ser um problema), a parte mecânica, a conservação do interior do carro e se todas as funcionalidades, como ignição, parte elétrica e multimídia, estão em perfeito estado.

  1. Leve a um mecânico de confiança

Pode ser que você não tenha todo o conhecimento necessário para avaliar o seminovo. Por isso é sempre indicado que, se possível, leve junto um mecânico de sua confiança ou alguém que tenha bastante conhecimento sobre carro para te auxiliar na avaliação do veículo. Assim, você garante que qualquer problema que possa passar despercebido seja notado.

  1. Faça um teste drive

Não tenha vergonha de pedir para testar o veículo. É fundamental que você se sinta à vontade ao dirigir o carro, afinal de contas, você fará um bom investimento naquele bem.

Aproveite o teste drive para avaliar também as funcionalidades. É a melhor maneira de ter uma impressão mais ampla sobre o veículo.

  1. Cheque a documentação e procedência do veículo

Evite surpresas ao comprar um carro novo. Peça para ver os comprovantes de negativação de multas passadas, pagamento de IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), licenciamento e até mesmo o histórico de revisões. Nunca compre automóveis de procedência duvidosa.

  1. Procure lojas de revendas de confiança

Dal Bello ressalta que é fundamental realizar negócios com lojas e comerciantes com bom histórico de mercado. Isso certamente vai garantir que todos os itens acima sejam previamente checados quando a loja adquirir o veículo para a venda.

Rodrigo Dal Bello, CEO do Autoconf.

Foi, inclusive, a necessidade de facilitar a conexão entre cliente e vendedor que levou à criação do Autoconf. A plataforma tem funcionalidades que vão desde o gerenciamento do produto, antes mesmo dele entrar em estoque, até a sua disponibilidade para a retirada do cliente.

O sistema permite uma exaustiva avaliação do veículo com base em Inteligência Artificial, a partir de uma visão 360º que possibilita tanto o rastreamento como a validação de cada um dos serviços e inspeções que aquele automóvel passou antes de ser vendido.

“É uma segurança para o cliente e, também, para o vendedor, que vai sempre saber o tipo de produto que está oferecendo em sua revenda”, diz o Dal Bello.

 

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