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sexta-feira, 31 de julho de 2015

EQUIPE TROLLER RAGING/MOTORSPORT PARTEM PRA A 23ª EDIÇÃO DO RALLY DOS SERTÕES COM NOVO PATROCINADOR, A CERÂMICA STRUFALDI. A COMPETIÇÃO COMEÇARÁ DIA 1 DE AGOSTO, NO AUTÓDROMO AYRTON SENNA, EM GOIÂNIA, E TERMINARÁ, EM FOZ DO IGUAÇU, DIA 8 , DEPOIS DOS 189 CARROS PERCORREREM CERCA DE 3 MIL QUILÔMETROS


Na 23ª edição do Rally dos Sertões, a Troller Racing/Território Motorsport conta com mais um importante parceiro, a Cerâmica Strufaldi, empresa com duas décadas de tradição e uma das maiores no segmento da construção civil, com parque industrial em Tatuí, interior paulista, cidade onde está localizada também a sede da equipe que já faturou vários títulos na competição. 

A equipe oficial da Troller contará nesta edição com a dupla dos veteranos e campeões Edu Piano (Tatuí/SP) e Solon Mendes (Fortaleza/CE) e também a dupla goiana Rafael Cassol (Rio Verde/GO) e Lélio Jr. (Goiânia/GO), que tripularão os novos T4. 

O rali terá início neste sábado, 1, no Autódromo Ayrton Senna e, chegada inédita em Foz do Iguaçu (PR), no dia 8 de agosto.

Essa será a primeira vez que a empresa aposta no segmento fora de estrada e acredita na visibilidade que possa ter, ao se aliar a uma equipe campeã, comandada pelo piloto Edu Piano, que já conquistou sete títulos na prova - um na geral dos Carros e seis nos Caminhões - e segue para sua 20ª participação consecutiva. 
Anteriormente já havia patrocinado o piloto durante sua temporada na Fórmula Truck.



"A Cerâmica Strufaldi tem muito orgulho da união com esta equipe de sucesso, chefiada por Edu Piano (na foto com Anderson Souza). Isso mostra que continuamos no caminho certo para o crescimento. Além disso, essa parceria chega para somar e fortalecer ainda mais a marca em uma importante data, na qual comemoramos 20 anos", afirma Anderson Lisboa de Souza, do Departamento Comercial da empresa.

Para Piano, a parceira com a empresa é muito bem-vinda e estimula também a equipe a lutar por mais um título na categoria Production T2. 

Em 2012, a Troller Racing/Território Motorsport foi Campeã do Rally dos Sertões na categoria com a dupla gaúcha, Paulo César Bertolini e Anderson Bertolini. 

No Sertões 2015, participam da prova 189 competidores das categorias Motos, Quadriciclos, UTV´s e Carros. Pelo segundo ano consecutivo serão sete etapas, que nesta edição cruzarão quatro estados (GO, MS, SP e PR). 

O percurso total será de 2.917 quilômetros, dos quais 1.487 quilômetros de Especiais (trechos cronometrados). 

Neste sábado, será disputado o Prólogo que definirá a ordem de saída do rali e no domingo, acontece a largada para a primeira etapa até Rio Verde (GO), cidade do piloto da equipe Rafael Cassol.


A Equipe Troller Racing/Território Motorsport conta com os patrocínios da Troller, Alfa Seguradora, Pirelli, Gabardo, Acessórios Originais, Peças Genuínas, PMR Seguros, Garrett, Cerâmica Strufaldi e apoio da Off-Limits, Cobreq, RioCal, Fralle, KCMX e Tortuga.

Roteiro 23ª edição do Rally dos Sertões
1ª etapa - 02/08 - Goiânia (GO) - Rio Verde (GO)
Deslocamento inicial: 50,84 km
Trecho cronometrado: 205,74 km
Deslocamento final: 104,56 km
Total do dia: 361,14 km

2ª etapa - 03/08 - Rio Verde (GO) - Itumbiara (GO)
Deslocamento inicial: 28,22 km
Trecho cronometrado: 156,73 km
Deslocamento final: 150,02 km
Total: 334,97 km

3ª etapa - 04/08 - Itumbiara (GO) - São Simão (GO)
Deslocamento inicial: 143 km
Trecho cronometrado: 295,05 km
Deslocamento final: 65,32 km
Total do dia: 503,37 km

4ª etapa - 05/08 - São Simão (GO) - Três Lagoas (MS)
Deslocamento inicial: 147,13 km
Trecho cronometrado: 240,06 km
Deslocamento final: 39,59 km
Total do dia: 426,78 km

5ª etapa - 06/08 - Maratona - Três Lagoas (MS) - Euclides da Cunha Paulista (SP)
Deslocamento inicial: 142,06 km
Trecho cronometrado: 291,16 km
Deslocamento final: 154,04 km
Total do dia: 587,26 km

6ª etapa - 07/08 - Euclides da Cunha Paulista (SP) - Umuarama (PR)
Deslocamento inicial: 26,96 km
Trecho cronometrado: 199,32 km
Deslocamento final: 89,84 km
Total do dia: 316,12 km

7ª etapa - 08/08 - Umuarama (PR) - Foz do Iguaçu (PR)
Deslocamento inicial: 200,56 km
Trecho cronometrado: 120,54 km
Deslocamento final: 25,05 km
Total do dia: 346,15 km.


POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL DA BÉLGICA COMPRA CARROS BMW SÉRIE 3 PARA PATRULHAR AS ESTRADAS


Como parte do rejuvenescimento da sua frota, a Polícia de Trânsito Federal belga adquiriu 14 carros BMW 328i para patrulhamento das rodovias.


Os novos carros patrulha BMW Série 3 fizeram a sua estreia durante a parada do feriado nacional, em 21 de Julho, em Bruxelas, onde foram apresentados pela polícia. 


quinta-feira, 30 de julho de 2015

UP! TSI É A PAUTA AUTOMOTIVA DO MOMENTO. O PEQUENO VOLKSWAGEN SURGE COM UM MOTOR MODERNO, ECONÔMICO - NA ESTRADA FAZ MAIS DE 20 KM/L - COM TURBOCOMPRESSOR QUE LHE GARANTE 105 CV E QUASE 17 KGFM DE TORQUE, E O PRIMEIRO TURBO A CONSUMIR ETANOL E GASOLINA. CUSTA DE R$ 43.490 A CERCA DE R$ 50 MIL

  
Alta Roda 

Nº 847 —  30/7/15
Fernando Calmon


TSI: BEM MAIS QUE A SIGLA

Desde o final de semana passada, com a chegada do up! TSI, o Brasil tem pela primeira vez um automóvel mais avançado tecnologicamente em termos de motor que o mesmo modelo comercializado na Europa. 

Em regra, o País vai a reboque de países centrais ou, em alguns poucos casos, até recebe primeiramente um novo modelo com alguns meses de antecedência.

No caso do produto de entrada da Volkswagen, além de reconhecido como primeiro turboflex fabricado no Brasil (os da BMW e PSA Peugeot Citroën são importados), nem na Europa essa motorização – no caso apenas a gasolina – está, por ora, disponível. 

Na realidade, a própria VW já produziu motor 1 litro turbo (gasolina), a exemplo deste, para Gol e Parati, entre 2000 e 2002, focado em desempenho.

Entretanto, o TSI faz o casamento perfeito entre injeção direta e turbocompressor (antes a injeção era indireta) dentro do conceito moderno de aumentar o desempenho e simultaneamente obter menor consumo de combustível. 

De maneira simplificada, oferece potência 28% maior, 105 cv, e torque 61% superior, 16,8 kgfm (ambos os valores com etanol). 

Ainda assim, consegue economia de etanol e gasolina de cerca de 6% e se transformou no modelo de menor consumo do País. 

Aliás, só perde para automóveis híbridos com motores a combustão e elétrico.

O desempenho deste 3-cilindros na prática equivale a de um motor comum aspirado de 1,8 l, só que na estrada supera 20 km/l com gasolina a 120 km/h. 

Motor a apenas 2.900 rpm garante silêncio a bordo. 

Diferencial foi alongado em nada menos de 26% para o máximo de economia e ainda assim acelera de 0 a 100 km/h em 9,1 s (etanol). 

Sua elasticidade impressiona porque o torque máximo se mantém entre 1.500 e 4.500 rpm. O número de vezes que se troca de marchas é bem menor.

A Volkswagen oferece o novo TSI para todas as versões (menos a de entrada, take up!) por R$ 3.100,00 extras, sendo que nas mais caras, incluída a nova speed up!, é de série. 

Preços vão de R$ 43.490 a 49.900. Para reconhecer o modelo, além do emblema com o “I” vermelho, a tampa do porta-malas é sempre pintada de preto (não reconhecível na cor preta, claro) e o para-choque dianteiro é 4 cm mais pronunciado por abrigar radiador maior.

Quem roda dentro da média nacional de 12.000 km/ano obteria retorno do valor pago a mais em pouco mais de 10 anos. 

Para se ter ideia, um Renegade diesel, caso existisse versão equivalente mecanicamente à de um motor flex, levaria mais de 20 anos para se pagar com a economia de combustível. 

Só que o prazer ao dirigir é incomparável: muito mais ágil do que qualquer outro de seu segmento (inclusive de modelos de maior porte e potência), fácil de estacionar (apenas 3,64 m de comprimento) e comportamento em curvas irrepreensível em razão de suspensões um pouco mais firmes.

Conceito de subcompacto não foi, até agora, de todo absorvido pelo motorista brasileiro. 

Tanto que a GM descartou tal produto no plano adicional de investimentos (ver Roda Viva). VW, Fiat e Chery pensam diferente. 

Ainda assim o up! alcançou 2,4% do mercado de compactos hatches e sedãs no primeiro semestre do ano e com a versão TSI pode chegar a 3%. Meta-alvo bastante razoável para um hatch moderno.

RODA VIVA

GENERAL MOTORS dobrou a aposta no Brasil ao anunciar aporte adicional de R$ 6,5 bilhões até 2019. 

Significa 40% do total para China, México e Índia. Família de seis modelos compactos visa apenas a países emergentes. 

Para a Coluna, serão substituídos em quatro anos Onix, Prisma, Cobalt, Spin e Montana. E um crossover no lugar do Tracker.

INTERESSANTE é a estratégia oposta à da Ford, que alinhou seus produtos aos produzidos em mercados maduros. 

Carro subcompacto (em torno dos R$ 30.000) estaria fora dos planos, afirma a GM. Investimento inclui motores de três e quatro cilindros novos (inclusive turbos), além de câmbios e expansão de conectividade em toda sua linha.

JEEP apresentará em janeiro próximo, no Salão de Detroit, o modelo que substituirá o Compass/Patriot. 

Trata-se do segundo produto todo novo (maior que o Renegade) da marca de utilitários na nova fábrica da FCA, em Goiana (PE). 

Produção e vendas começarão primeiramente no Brasil. Mercado americano, porém, será abastecido pela unidade fabril do México.

JETTA tem qualidades para avançar no disputado mercado de sedãs médios-compactos. 

Na versão básica (Trendline) e intermediária (Comfortline), esta produzida em parte no Brasil, os retoques de estilo e bom acabamento são pontos positivos. 

Motor de 2 L/120 cv não anima no uso cotidiano, apesar do ótimo câmbio automático (6-marchas). 

Já versão de topo Highline, motor turbo de 211 cv, deixa qualquer rival para trás.

DÓLAR ALTO (perto de R$ 3,40 na semana passada) dificulta ainda mais a vida dos importadores. 

Em quatro anos, a participação nas vendas internas despencou de 24% para 15%. 

Situação só não está pior porque marcas europeias – maioria entre as importadas – se beneficiam, parcialmente, da desvalorização do euro ante a moeda americana.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

CHEVROLET DIVULGA SERVIÇOS EXCLUSIVOS DO ONSTAR, NO BRASIL, QUE ESTARÃO DISPONÍVEIS NOS MODELOS CRUZE SEDÃ E CRUZE SPORT6, 2016. O SISTEMA OFERECERÁ INFORMAÇÕES SOBRE RESTAURANTES EM TEMPO REAL, ATRAVÉS DO SISTEMA DE ÁUDIO DO CARRO, QUE TEM UM CANAL ESPECÍFICO DE TELECOMUNICAÇÃO QUE INDEPENDE DO TELEFONE CELULAR


São Caetano do Sul - O OnStar estreia este ano no País e vai equipar modelos da linha Chevrolet. 


Inédita em carros nacionais, a tecnologia vai oferecer diversos serviços, entre eles o de Concierge, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro.


Ao pressionar um botão na base do retrovisor, o motorista é conectado à central de atendimento OnStar e pode pedir, enquanto dirige, que o atendente busque informações na internet por ele. 

Dessa forma, é possível fazer consultas rápidas, como a previsão do tempo para a semana, a cotação do dólar do dia, ou até conferir o placar de uma partida de futebol disputada na noite anterior.

Toda conversa acontece por meio do sistema de áudio do veículo, que é equipado com um canal específico de telecomunicação e que independe de um telefone celular.



Outra comodidade do serviço de Concierge do OnStar é que ele funciona como uma espécie de assistente pessoal, pois pode reservar uma mesa em um restaurante indicado ou mesmo agendar horário no salão de beleza de preferência do cliente - sempre mediante disponibilidade. 

Os atendentes também são aptos a oferecer informações turísticas ou sobre pontos de interesse (POI).

“O OnStar de certa forma humaniza o automóvel, principalmente porque cria uma forte interação com o usuário e a percepção de que ele nunca está sozinho. Isso muda a experiência que a pessoa tem ao dirigir”, diz Carlos Meinert, diretor de Customer Experience da GM América do Sul.




Emergências e rodízio
O serviço de Concierge do OnStar se mostra igualmente útil em situações emergenciais. 

Na iminência de falta de combustível, por exemplo, o motorista pode solicitar que seja enviado ao GPS do carro o destino até o posto mais próximo. 

Havendo necessidade de auxílio de terceiros, como para a troca de um pneu furado ou em caso de pane mecânica, o atendente do OnStar direciona a ligação para o Chevrolet Road Service, precisando o local do incidente.

Informações sobre ruas bloqueadas ou vias alagadas também estarão à disposição do motorista por meio deste serviço.

Devido a sua tecnologia, o OnStar consegue identificar, pelo final da placa, que o veículo está em um dia de restrição a sua circulação (como ocorre no “rodízio” na cidade de São Paulo) e emite uma mensagem de alerta automática ao condutor. 

Esse alerta está programado para ocorrer dentro de uma área superior à da restrição, para que o motorista seja informado com a devida antecedência.


A central de atendimento do OnStar funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, e estará disponível para clientes Chevrolet de todo o País que possuam a tecnologia habilitada em seus veículos.

Outros serviços
Os primeiros modelos Chevrolet equipados com o OnStar no Brasil serão o Cruze Sedã e o Cruze Sport6, recentemente renovados no País e apresentados no último Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. 

O OnStar estreia até o fim do ano na linha 2016 do Cruze.

Avançado sistema de telemática, o OnStar ainda oferecerá ao motorista serviços de Emergência, Segurança, Navegação e Conectividade.

Conheça um pouco mais sobre cada uma dessas funções:

Segurança
- ajuda no processo de recuperação em caso de roubo do veículo.

Emergência - notificação automática de acidente, assistência 24 horas por meio de uma central de atendimento e de informações.

Conectividade - possibilidade de comandar e verificar diversos itens do carro à distância por meio de aplicativo no smartphone, incluindo o travamento/destravamento das portas e o acionamento da buzina e do pisca-alerta, por exemplo.

Navegação – envio de destinos de forma remota ao sistema multimídia do veículo.


Com sete milhões de usuários no mundo, o OnStar está há 19 anos no mercado internacional e é líder global em soluções de segurança conectada, serviços de mobilidade e tecnologia avançada de informação.


Nesta semana, nos Estados Unidos, foi anunciado que o serviço atingiu a marca de 1 bilhão de atendimentos – um contato a cada dois segundos.

O OnStar no Brasil está sendo customizado para atender as necessidades do consumidor local e detalhes adicionais sobre o novo sistema da Chevrolet serão anunciados em breve.

OnStar, LLC (OnStar) é uma subsidiária da GM Holdings LLC ("GM"). Junto com a afiliada Shanghai OnStar Telematics Co. Ltd (uma joint venture envolvendo OnStar, Shanghai General Motors Co., Ltd (SGM) e Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC)), o OnStar possui 7 milhões de assinantes na América do Norte e na China. OnStar é um provedor de serviços de emergência, segurança, navegação, diagnóstico e conectividade. 

O OnStar com 4G LTE está atualmente disponível em mais de 30 modelos 2015 da GM nos EUA e Canadá.

A VOLKSWAGEN JÁ ANUNCIOU O SURGIMENTO DO MOTOR 1.0 USADO NO SEU MODELO up! TOTAL FLEX COM UM TURBO QUE LHE DÁ UMA POTÊNCIA MÁXIMA DE 101 CV, ABASTECIDO COM GASOLINA E 105 CV, COM GASOLINA. O TURBOCOMPRESSOR DÁ AO CARRO O PODER DE CHEGAR DE 0 A 100 KM/H EM 9,1 SEGUNDOS E UM TORQUE EXCELENTE DE 16,8 M.KGF, E LHE GARANTE UMA ECONOMIA DE CONSUMO COMO ESSE MOTOR CONSIDERADO DOS MELHORES DO MUNDO ENTRE OS DE CICLO OTTO. ESTA MATÉRIA É DEDICADA AOS LEITORES QUE GOSTAM DE TECNOLOGIA AUTOMOTIVA

  
MECÂNICA ONLINE® 


30 / 07 / 2015


Entenda o processo construtivo da nova 
motorização 1.0l TSI bicombustível



Seguido do anúncio de mais de R$ 460 milhões de investimentos em sua fábrica de motores, em São Carlos (SP), até 2018, a Volkswagen do Brasil realiza o lançamento do novo motor 1.0 TSI Total Flex, mais avançado da fabricante no País e o primeiro motor com injeção direta, turbocompressor e tecnologia flexível.

Surge uma nova percepção sobre motorização 1.0 litro, onde desempenho (0 a 100 km/h em 9,1 segundos, com velocidade máxima de 184 km/h (etanol) combina com economia (up! TSI obteve a excelente marca de consumo energético de 1,44 MJ/km [ conforme a Portaria INMETRO nº 10/2012], com classificação “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO).

Mas, o que muda no processo construtivo dessa nova motorização oferecida pela Volkswagen no Brasil? 

Qual a razão de obter esses números e o que o consumidor pode realmente ganhar com tantas tecnologias e recursos? 

As respostas você encontra logo abaixo.


Downsizing. Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor TSI é Total Flex, capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. 

Sua potência máxima é de 101 cv (74 kW) a 5.000 rpm, quando abastecido com gasolina, e de 105 cv (77 kW) à mesma rotação, com etanol.



O excelente torque máximo é de 16,8 m.kgf, com gasolina ou etanol, disponível já a partir de apenas 1.500 rpm. 

A entrega de torque alto em rotação baixa faz com que o up! TSI se destaque pelas ótimas retomadas de velocidade, além das acelerações de tirar o fôlego.

Para aprimorar o desempenho do motor TSI Total Flex, assim como ocorreu no motor MPI, foi realizado intenso trabalho na redução de atrito dos componentes e na aplicação de recursos tecnológicos inéditos no mercado brasileiro.

Foram desenvolvidos materiais e processos para aumentar a resistência estrutural e térmica de todos os seus componentes, tornando a robustez uma das suas principais características. 

O projeto implementado pela Volkswagen, que prioriza a eficiência e a durabilidade, é meticuloso até os mínimos detalhes.

Injeção direta: fundamento do novo motor TSI. A tecnologia TSI está baseada na injeção direta de combustível. 

Por meio desse sistema, o combustível é injetado sob alta pressão diretamente na câmara de combustão – no novo motor 1.0 TSI Total Flex, a pressão é bastante elevada: 250 bar.

Em comparação com o sistema de injeção convencional, realizado no coletor de admissão, a injeção direta possui as vantagens de ser mais precisa e de não depender dos tempos de abertura das válvulas, injetando a quantidade adequada de combustível em todas as condições de uso.


A geometria dos dutos de admissão e da câmara de combustão auxilia a ótima formação da mistura do combustível ao ar (admitido pelo coletor de admissão), que entra no cilindro rapidamente e formando o chamado movimento de “tumble” (cambalhota), e auxilia na rápida combustão, que por sua vez aumenta a eficiência térmica do motor.

Os altamente avançados injetores de cinco orifícios, que recebem o combustível por meio de uma galeria feita de aço inoxidável, realizam múltiplas injeções em cada cilindro a cada ciclo.



O cabeçote é usinado de forma a garantir que a vela de ignição, que é colocada em posição central (entre as válvulas de admissão e escape), tenha seu eletrodo sempre direcionado para o injetor, o que facilita a formação da frente de chama e dá maior velocidade e eficiência à queima da mistura ar-combustível, com consequente maior eficiência térmica.

Além disso, o sistema de injeção direta é composto pela bomba de combustível, pelo sensor de etanol, bomba de alta pressão e pela galeria de injeção.

A bomba elétrica de combustível possui módulo de controle eletrônico, comandado pela central de gerenciamento do motor (ECU), sempre regulando a pressão para todas as condições de uso do motor.


O sistema de injeção conta com um sensor de etanol (exclusividade nesse segmento), posicionado antes da bomba de alta pressão, que identifica o combustível que vai ser queimado.

Esse sensor, que trabalha em conjunto com a sonda lambda (posicionada junto ao catalisador), aumenta a precisão na “leitura” da combustão da mistura ar-combustível e a robustez de todo o conjunto, prevenindo a ocorrência de picos de pressão e auxiliando na partida a frio.

A bomba de alta pressão é acionada pelo comando de válvulas de admissão e é controlada pela ECU. 

Essa bomba eleva a pressão do combustível para até 250 bar e o envia à galeria de injeção, que faz a distribuição pelos cilindros através dos injetores – que têm tratamento especial para lidar com o etanol, garantindo sua robustez e durabilidade.

O coletor de admissão é feito de material polimérico de alta resistência e baixa rugosidade, garantindo fluxo de ar com baixa restrição. 

Como em todos os modelos Volkswagen, o conjunto de corpo de borboleta e acelerador é eletrônico (E-GAS).

Coletor de escape integrado ao cabeçote. O gerenciamento térmico do motor foi calculado nos mínimos detalhes durante o desenvolvimento. 


O coletor de escapamento do 1.0 TSI Total Flex é integrado ao cabeçote, formando uma peça única, e tem seu próprio circuito de arrefecimento líquido.

Isso permite fazer o melhor uso possível de energia dos gases de escape durante a fase de aquecimento – o líquido de arrefecimento atinge a temperatura ideal de funcionamento mais rapidamnente durante a fase fria do motor, porque recebe o calor dos gases de escape.

Por outro lado, em alto regime de utilização, ocorre um controle preciso da temperatura dos gases de escape na entrada do conversor catalítico (catalisador), permitindo que se opere mais tempo com a mistura ar-combustível estequiométrica (ideal, com lambda igual a 1).

O conversor catalítico (catalisador), instalado logo na saída do coletor de escape, atinge rapidamente sua temperatura adequada de operação. 

A chamada fase fria do motor dura menos e são reduzidas as emissões nesse estágio de funcionamento.

Turbocompressor compacto, 

grandes resultados. 

O turbocompressor – também chamado de turbo – aumenta a massa de ar admitida pelo motor para seu funcionamento ao comprimir esse ar. 

Ao se utilizar turbocompressor, parâmetros como potência, torque e eficiência são aumentados significativamente em comparação a um motor de mesma cilindrada com aspiração natural.

Além de aumentar a potência, o turbocompressor tem a função de poupar energia e gerar mais força – ele aproveita gases de escapamento que seriam descartados, reduzir emissões.

O turbocompressor é formado por duas câmaras metálicas com aspecto de caracol (volutas): uma ligada ao sistema de escape e a outra ao sistema de admissão do motor. Dentro das câmaras, unidas por um eixo, estão, de um lado, uma turbina e, do outro, o compressor. 


O rotor da turbina, que trabalha em condições de alta temperatura, é feita de material especial que combina níquel e cromo e oferece elevadas resistência e estabilidade dimensional em todas as condições de trabalho.

A turbina é movimentada em altíssima velocidade pelo fluxo de gases de escape e transfere esse movimento ao compressor, que comprime o fluxo de ar fresco. 

Esse ar é então resfriado 
pelo intercooler. 

O ar mais frio é mais denso, ocupa menos espaço e por isso pode ser enviado em maior massa para dentro dos cilindros, melhorando o rendimento volumétrico e reduzindo as condições em que ocorreria pré-detonação (“batidas de pino”) no motor.

O intercooler do motor TSI é do 

tipo ar-água e está integrado 
ao coletor de admissão. 

Essa proximidade aumenta a eficiência de todo o conjunto, reduzindo as perdas e eliminando o chamado “turbo lag”, pelo fato de reduzir o percurso do ar antes da admissão. 

Além disso, essa configuração 
também facilita o package, 
a acomodação do motor no cofre.




A refrigeração do próprio intercooler é feita por um radiador auxiliar, que também faz o resfriamento da turbina por meio de uma bomba elétrica, comandada pela ECU, e que pode funcionar independente do motor, aumentando a robustez do conjunto turbocompressor.

O turbocompressor que equipa o novo motor 1.0 TSI Total Flex é leve e compacto – seu rotor tem menos de 40 mm de diâmetro –, de baixa inércia, e graças a essas características oferece respostas rápidas quando o motorista aciona o acelerador.

As dimensões reduzidas favorecem o melhor aproveitamento do torque em todas as faixas de utilização e a eliminar o retardo de acionamento (também conhecido como “lag”).

O design inteligente do coletor de escape permitiu a utilização de um compressor de voluta única (single-scroll) compacto e leve com válvula wastegate com comando elétrico (uma inovação na categoria). 

Essa válvula é capaz de desempenhar sua função de abertura e fechamento rapidamente, quando necessário.



A válvula wastegate (ou válvula de passagem) é o “acelerador” do turbo, controlando a passagem dos gases de escape pela turbina. 

No novo motor 1.0 TSI Total Flex, a válvula wastegate possui abertura variável, controlada eletronicamente, de forma a manter sempre o torque ideal.

Em baixos regimes de rotação, a válvula wastegate deve ser fechada de modo a permitir ao turbocompressor receber toda a corrente de gases de escapamento (que atingem altas temperaturas), o que assegura formação de torque consistente.

Para reduzir as perdas no processo de mudança de carga, quando o motor estiver operando em carga parcial, a contrapressão de escapamento pode ser reduzida ao se abrir totalmente a válvula wastegate.

A resposta do motor é melhorada sensivelmente, porque o atuador elétrico da válvula wastegate é capaz de regular a pressão na válvula muito rapidamente.

Leve e robusto. Graças à utilização de bloco ultra-rígido feito de alumínio leve fundido sob pressão (peso: 13,5 kg) e sua construção compacta com três cilindros em vez de quatro, o novo motor 1.0 TSI Total Flex é cerca de 10 kg mais leve do que os equivalentes de quatro cilindros.

Os cilindros têm 74,5 mm de diâmetro, com 76,4 mm de curso, o que permite melhor enchimento da câmara de combustão.

O bloco possui canais adicionais (em relação ao MPI) para retorno de óleo do turbocompressor e o radiador de óleo – recurso adotado para garantir a robustez necessária pela maior potência específica do motor.



Conjunto de árvore de manivelas (virabrequim) nacional de baixa massa e pouco atrito. 

O conjunto do virabrequim – a própria árvore de manivelas, além dos pistões e das bielas – distingue-se pela baixa massa em movimento e pelo baixo atrito. 

O virabrequim é forjado, uma característica construtiva encontrada apenas em motores altamente sofisticados e que coloca o novo motor 1.0 TSI Total Flex entre os mais modernos e robustos do mundo.

O motor TSI segue também o mesmo princípio de redução de peso do motor MPI. Os pistões de alumínio e bielas forjadas têm peso reduzido. 

O peso total do conjunto do virabrequim também foi reduzido, com a diminuição do peso dos mancais de bielas.

Quatro contrapesos, que foram desenhados para os trabalhos do motor TSI, reduzem as forças internas no virabrequim, o que por sua vez reduz a carga sobre os mancais principais. 

Dessa forma o 1.0 TSI pode 
operar com suavidade e perfeição.


As bronzinas recebem tratamento superficial especial e os mancais principais são extremamente robustos, ainda que mantendo as dimensões reduzidas, o que contribui significativemente para reduzir o atrito interno e aumenta a eficiência do motor TSI.

Duplo comando de válvulas 
variável na admissão e no escape. 

Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o motor TSI é equipado com duplo comando de válvulas com variação de fase para admissão e escape.

As válvulas são acionadas por balancins roletados (RSH, sigla para o termo alemão rollenschlepphebel), recurso que minimiza o atrito entre os componentes e aprimora sua eficiência.

A tampa do cabeçote possui projeto específico para a utilização de injeção direta e é construída de forma inovadora, a exemplo da que equipa o motor MPI – em um processo que integra os eixos de comando (admissão e escape) e os cames de acionamento das válvulas permanentemente sem a necessidade de solda. 

Esse design permite a redução do diâmetro dos mancais dos eixos e, consequentemente, de atrito.

A taxa de compressão é de 10,5:1, possível graças à injeção direta, e proporciona ótimo desempenho com etanol, gasolina ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.




A variação das válvulas é contínua; o comando de admissão permite variação máxima de até 50 graus em relação ao ângulo do virabrequim; o comando de escape permite até 40 graus de variação. 

Com esses recursos, o motor três-cilindros consegue alcançar seu pleno torque já a partir de baixas rotações, entregando alta potência em altas rotações (1.500 rpm).

A variação de fase na admissão e no escape permite a adoção de estratégias especiais de gerenciamento do motor. 

Sob baixa e média cargas (borboleta do acelerador com pouca ou média abertura) e em giros médios do motor, ocorre o “cruzamento de válvulas”, com o atrasamento do fechamento das válvulas de escape e o adiantamento da abertura das válvulas de admissão. 

Isso, visa reduzir as chamadas “perdas por bombeamento”, com consequente melhor aproveitamento da energia produzida pelo motor.

Sob alta carga (maior abertura da borboleta do acelerador) e em médio regime de rotações, o fluxo de admissão colabora para “expulsar” os gases de escape de dentro do cilindro e, assim, acelerar a turbina, eliminando o retardo de acionamento (“lag”). 

O resultado é rapidez de resposta ao acelerador com alto torque em baixa rotação.

Arrefecimento e aquecimento perfeitos. 

O novo motor 1.0 TSI Total Flex possui triplo circuito de arrefecimento, que permite temperaturas diferentes para o bloco e para o cabeçote – o sistema utiliza duas válvulas termostáticas. 

O motor “básico” é arrefecido por um circuito de alta temperatura por meio de uma bomba d’água acionada mecanicamente. 

Com esse recurso, é possível utilizar maior temperatura de funcionamento para o bloco, tornando o óleo mais fluido e garantindo menor atrito entre os componentes.

A temperatura de arrefecimento do cabeçote, por sua vez, é menor, o que minimiza a possibilidade de detonação, melhorando o desempenho do veículo e diminuindo o consumo de combustível.

Um circuito de baixa temperatura, alimentado por uma bomba elétrica, circula líquido de arrefecimento para o resfriador (intercooler) e a carcaça da turbina, conforme necessário.

Caso o motorista selecione a opção de aquecimento do habitáculo do up! TSI, para dias mais frios, por exemplo, o sistema é aquecido pelo circuito de arrefecimento do cabeçote, que se aquece mais rapidamente, assim como o motor.

Correia dentada para o acionamento das válvulas e polias triovais. 
Graças ao seu desenho, o atrito interno no novo motor 1.0 TSI Total Flex é bastante baixo. 

Esse motor também se beneficia dessa característica da família EA211 e as medidas implementadas para reduzir o atrito interno. 

Isso se refere não só para o conjunto do virabrequim, mas também para o controle das válvulas e unidades auxiliares.

As polias de acionamento dos eixos de comando de válvulas de admissão e de escape têm desenho trioval, o que permite estabilização da força na correia dentada e de sua flutuação angular. 

Esse recurso, além de minimizar 
atrito e vibração, aumenta a 
durabilidade do sistema.


As duas árvores de comando de válvulas são acionadas pelo virabrequim por meio de uma correia dentada. 

Graças à sua especificação de material de alta qualidade, a durabilidade da correia dentada atende aos mais rigorosos padrões de qualidade do Grupo Volkswagen. 

Com tudo isso, as forças engenhosamente harmonizadas da correia dentada diminuem o atrito, reduzindo também a economia de combustível e aumentando a durabilidade do motor.
Partida a frio em alta pressão. 


Além da alta eficiência energética e do grande prazer ao dirigir proporcionados pela tecnologia TSI, outro benefício é a dispensa de utilização de sistema de partida a frio. 

A combinação das características da tecnologia faz com que o motor parta com robustez e eficiência, mesmo em condições de baixa temperatura.

A segunda etapa é realizada na partida do motor. Para aumentar a pressão na bomba de alta pressão, o motor é “girado” algumas vezes. 

Quando é comprimido, o ar aumenta de temperatura, o que também favorece a evaporação do combustível e a combustão.

Na primeira etapa, o próprio sistema de injeção em alta pressão faz uma parte do trabalho, ao pulverizar o combustível em gotículas, em um jato ultraveloz, gerando uma nuvem de vapor de combustível dentro da câmara. 

Quanto menores as gotículas de combustível, mais fácil é a queima e a partida do motor.

Compacto e eficiente. A soma de muitas pequenas melhorias tornaram o 1.0 TSI Total Flex um dos motores de ciclo Otto mais compactos e eficientes atualmente em produção no mundo. 

Aqui estão dois exemplos: para garantir que o motor ocupe tão pouco espaço de montagem, os componentes auxiliares, tais como a bomba d’água, o compressor de ar-condicionado e o alternador estão diretamente ligados ao motor e ao cárter sem suportes adicionais, e são acionados por uma correia dentada que funciona sobre um tensionador.


Em resumo, o novo motor 1.0 TSI representa um marco no campo de motores de ciclo Otto com sua construção compacta, excelentes números de potência e torque para essa classe de cilindrada, e as suas emissões excepcionalmente baixas.
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Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânica com habilitação em Mecatrônica e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.
E-mail: redacao@mecanicaonline.com.br

Coluna Mecânica Online® - Menção honrosa (segundo colocado) na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo 2013, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

FUJI HEAVY INDUSTRIES, QUE FABRICA OS AUTOMÓVEIS SUBARU, FECHOU ACORDO COM A BOEING PARA O DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO NOVO AVIÃO BOEING 777X


Tóquio, 29 de julho de 2015 - A Fuji Heavy Industries Ltd. (FHI), fabricante dos automóveis SUBARU, e outras quatro companhias japonesas do setor aeroespacial, juntamente com a Japan Aircraft Development Corporation (JADC), assinaram, no dia 23 de julho, um acordo formal com a Boeing sobre sua participação no desenvolvimento do novo avião da empresa, o Boeing 777X.


O projeto do Boeing 777X, sucessor da série 777 de grandes jatos de passageiros bimotores, inclui os modelos 777-8X e 777-9X. 

A Boeing afirma que o início da produção está programado para 2017, com a primeira entrega prevista para 2020.

Assim como no atual 777, a Fuji Heavy Industries Ltd. será responsável pela seção central da asa, integração da parte central com os compartimentos do trem de aterrisagem principal, portas do trem de pouso e carenagem das junções dianteiras entre as asas e a fuselagem. 

A FHI está se preparando para a produção em suas fábricas em Utsunomiya, município de Tochigi, e em Handa, município de Aichi. 


Na fábrica de Handa, uma nova área de montagem está em construção para produzir a seção central da asa do 777X.

A FHI se empenha em reforçar sua participação na indústria aeroespacial global, incrementando ainda mais sua excelência em engenharia e sua bem-sucedida parceria com a Boeing.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

DAIMLER E ALIANÇA RENAULT-NISSAN INICIAM JOINT-VENTURE NO MÉXICO. O OBJETIVO É PRODUZIR A PRÓXIMA GERAÇÃO DE VEÍCULOS PREMIUM COMPACTOS PARA AS MARCAS MERCEDES-BENZ E INFITINI

Cinco anos após o início de sua bem-sucedida estratégia de cooperação, Daimler e Aliança Renault-Nissan expandiram significativamente sua colaboração com o início de sua joint-venture para produção no complexo industrial de Aguascalientes, no México.

A nova unidade de negócios, chamada COMPAS - Cooperation Manufacturing Plant Aguascalientes (Planta Aguascalientes para Cooperação de Manufatura) é 50% da Daimler e 50% da Nissan. 

Os parceiros vão investir US$ 1 milhão na unidade COMPAS, e vão supervisionar a construção e operação de uma planta para manufatura da próxima geração dos veículos compactos premium das marcas Mercedes-Benz e Infiniti.

A fábrica ficará localizada próximo a Aguascalientes A2, planta da Nissan, no México.

Terá capacidade de produção inicial anual de 230 mil veículos e irá criar 3.600 empregos diretos até 2020. 

Dependendo do desenvolvimento do mercado e demanda dos consumidores, há o potencial de adicionar-se capacidade. 

A produção de veículos da Infiniti começará em 2017 e os primeiros carros da Mercedes-Benz sairão da linha em 2018.

Comando
A COMPAS é liderada por um time internacional de executivos da Daimler e da Nissan: Ryoji Kurosawa será o CEO; Uwe Jarosch o CFO e Glaucio Leite o CQO. 

O time de diretores da COMPAS conta com três executivos de cada companhia. 

Pela Daimler, são: Michael Göbel, chefe de Produção de Carros Compactos da Mercedes-Benz; Axel Harries, chefe de Gerenciamento de Qualidade da Mercedes-Benz e Christian Schulz, chefe de Controladoria da Mercedes-Benz. 

Os executivos da Nissan são Armando Ávila, vice-presidente de Manufatura da Nissan México; Carlos Servin, vice-presidente de Finanças da Nissan nos EUA e Takehiro Terai, vice-presidente de Satisfação Totaldo Consumidor da Nissan nos EUA.

“A COMPAS é um excelente exemplo do alcance global da cooperação entre a Aliança Renault-Nissan e a Daimler. 
Juntos, estão combinando expertise de manufatura da Nissan e da Daimler em uma planta de operações no México para a produção de veículos compactos premium de última geração.”, afirmou o CEO da COMPAS, Kurosawa. 

“Aguascalientes foi escolhida por sua excelente cadeia de fornecedores e processos de produção altamente eficientes da Nissan no México por mais de 30 anos”, concluiu.

Kurosawa tem mais de 30 anos de experiência em produção de automóveis tanto na Nissan, quanto na Infiniti. 

Em seu último cargo como Gerente Geral da Planta de Tochigi, no Japão, esteve em cargo da produção e da qualidade dos modelos da Infiniti, incluindo o icônico sedã Q50.

AMORTECEDORES RECONDICIONADOS COMPROMETEM SEGURANÇA DO VEÍCULO. É O TIPO DE ECONOMIA QUE ACABA FICANDO CARA. O ALERTA É DA MONROE. COMPONENTES RECONDICIONADOS ALÉM DE SEU CURTO PERÍODO DE DURAÇÃO PODEM QUEBRAR OU APRESENTAR DEFEITOS QUE GEREM ACIDENTES. MELHOR FAZER UM SACRIFÍCIO E COMPRAR AMORTECEDORES NOVOS


Quebras inesperadas e acidentes podem ocorrer com o uso de peças recondicionadas. Encontradas facilmente no mercado e com preços bem atrativos, não atendem às especificações técnicas genuínas, aos padrões de qualidade e, portanto, devem ser evitadas. 


No caso dos amortecedores, o alerta se faz ainda mais necessário, pois o componente está diretamente atrelado à segurança veicular.

Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico, da Monroe, alerta que o recondicionamento é uma espécie de reforma que pode maquiar itens comprometidos. 

As peças reaproveitadas não passam pelos mesmos processos de fabricação e qualidade adotados pela fabricante ou autorizadas.

“Em muitos casos, as peças são apenas lavadas e pintadas, ganhando aparência de novas. Nos amortecedores reformados, é comum utilizar um tipo de óleo diferente do fluido especificado para o equipamento, fazendo com que ele apresente variação na carga de amortecimento”, informa Caretta.

Além de comprometer o desempenho operacional e, consequentemente, a segurança, o recondicionamento não oferece garantias ao consumidor. 

A recomendação é adquirir somente peças homologadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), exigir o certificado de garantia e a nota fiscal de compra. 

Ainda é possível entrar em contato com a fabricante para confirmar a procedência da peça pelo 0800-166-004.

“O amortecedor é, em primeiro lugar, um dos principais itens de segurança do veículo. Somente a peça nova pode assegurar os padrões de qualidade exigido pelas montadoras”, adverte o especialista.

O equipamento é responsável por manter o contato permanente dos pneus com o solo, garantindo a estabilidade e a boa dirigibilidade. 

A Monroe informa que não existe prazo e nem quilometragem padrão para a troca de amortecedores. 

A fabricante aconselha a revisão das condições da peça quando o veículo atingir aproximadamente 40 mil quilômetros rodados e, após este período, a realização de checagens periódicas ou, ainda, conforme orientação da montadora. 

A inspeção do equipamento também é recomendada quando o motorista notar problemas de dirigibilidade, independentemente da quilometragem do veículo. 

Ruídos na suspensão, solavancos, balanços excessivos, falta de contato dos pneus com o solo são alguns dos principais sinais de desgaste.

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