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quarta-feira, 29 de julho de 2015

PSA CITROËN PEUGEOT ANUNCIA FATURAMENTO DE QUASE 29 BILHÕES DE EUROS NO 1° SEMESTRE DESTE ANO. O PRESIDENTE DO GRUPO, CARLOS TAVARES, ACREDITA QUE, APESAR DA CRISE, O MERCADO AUTOMOTIVO CRESCERÁ NA EUROPA, NA AMÉRICA LATINA E NA RÚSSIA


Carlos Tavares, presidente Mundial da PSA Peugeot Citroën, anunciou, hoje, os resultados financeiros e operacionais do primeiro semestre deste ano do grupo que faturou 28,904 bilhões de euros, 6,9% a mais do que no mesmo período de 2014.

Apesar do desempenho da PSA, Carlos Tavares, deixou claro que o contexto internacional incerto requer a mobilização total da empresa e de suas equipes, "que agradeço calorosamente, a fim de alcançarmos a realização completa de nosso plano “Back in the Race” e consolidarmos a recuperação do Grupo”.

O faturamento da divisão Automotiva fechou em 19,409 bilhões de euros, igualmente em alta na comparação com o ano anterior (+4,3%), graças à progressão dos preços líquidos, ao mix de produtos positivo e a um impacto favorável das taxas de câmbio.

O Resultado Operacional Corrente do Grupo atingiu 1,424 bilhão de euros no primeiro semestre de 2015, ante 387 milhões de euros no primeiro semestre de 2014. 

O crescimento foi essencialmente sustentado pela divisão Automotiva, que obteve uma progressão de 968 milhões de euros decorrente de um contexto favorável que contribuiu para quase um terço da melhoria constatada, assim como dos efeitos positivos do mix de produtos – refletindo o sucesso dos lançamentos recentes e da política de precificação - e da redução dos custos.

O resultado operacional corrente Automotivo proforma, integrando 50% dos resultados das joint ventures chinesas, fechou em 1,193 bilhão de euros, registrando um aumento de 1,065 bilhão de euros.

Os produtos e encargos operacionais não correntes totalizaram – 342 milhões de euros no primeiro semestre, principalmente em decorrência das despesas de reestruturação da divisão Automotiva.

O resultado financeiro fechou em - 336 milhões de euros, ante - 344 milhões de euros no primeiro semestre de 2014.

O resultado líquido foi positivo e fechou em 720 milhões de euros, registrando uma progressão de 762 milhões de euros em relação ao primeiro semestre de 2014.

O resultado operacional corrente do Banco PSA Finance foi de 294 milhões de euros2, em alta de 122 milhões de euros na comparação com o primeiro semestre de 2014. 

No seguimento do acordo concluído com o Santander Consumer Finance em fevereiro de 2015, dois empreendimentos conjuntos já estão operacionais na França e no Reino Unido, proporcionando ao Grupo condições de refinanciamento nos melhores níveis de competitividade do mercado.

O resultado operacional corrente da Faurecia elevou-se a 424 milhões de euros, em alta de 36,3% na comparação com o primeiro semestre de 2014.

O Fluxo de Caixa Livre das atividades industriais e comerciais totalizou 2,792 bilhões de euros, sustentado pela melhoria da margem bruta de autofinanciamento, da variação sazonal da necessidade de capital de giro (+932 milhões de euros, principalmente, devido ao nível elevado da produção na Europa no período maio-junho 2015) e dos dividendos recebidos no primeiro semestre da DPCA e do Banco PSA Finance.

Excluindo-se as despesas de reestruturação e os elementos extraordinários (-321 milhões de euros e +331 milhões de euros, respectivamente), o Fluxo de Caixa Livre operacional foi de 2,782 bilhões de euros.

No final de junho de 2015, o nível total dos estoques era de 391 mil veículos (incluindo a rede independente), apresentando uma redução de 16 mil veículos, na comparação com junho de 2014.

A Posição Financeira Líquida das atividades industriais e comerciais em 30 de junho de 2015 totalizou 3,562 bilhões de euros, em progressão de 3,014 bilhões de euros em relação a 31 de dezembro de 2014. 

Para além do fluxo de caixa livre, esta melhoria decorre essencialmente do exercício das opções de subscrição de ações no valor de 120 milhões de euros.

O Grupo prevê uma orientação ascendente no mercado automotivo da Europa, em 2015, com um crescimento de +6%, um crescimento de cerca de +3%, na China, uma queda de cerca de 15%, no mercado da América Latina, e de cerca de 35%, na Rússia.

Perspectivas operacionais inalteradasO Grupo pretende gerar 2 bilhões de euros de fluxo de caixa livre operacional no período 2015-2017. 

Também tem o objetivo de atingir uma margem operacional de 2% na divisão Automotiva, em 2018, com uma meta de 5% para o período do próximo plano de médio prazo 2019-2023.

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