A Ford será a primeira na indústria automotiva a usar o grafeno em seus veículos – veja o vídeo. Esse novo material leve e incrivelmente resistente, 200 vezes mais forte que o aço, começará a ser aplicado no final do ano em peças do Mustang e da F-150, podendo equipar também outros carros da marca.
Chamado de “material milagroso” por alguns engenheiros, o grafeno já é usado em telefones celulares e alguns artigos esportivos. Além de extremamente fino e flexível, é um dos melhores condutores do mundo e também um ótimo isolante de som.
Embora não seja economicamente viável para todas as aplicações, a Ford desenvolveu junto com a Eagle Industries e a XG Sciences uma maneira de usar esse nanomaterial bidimensional em pequenas quantidades.
Ele será aplicado na cobertura de linhas de combustível, bombas e motores, como um isolante acústico superpotente para tornar a cabine mais silenciosa.
“Com uma quantidade muito pequena, de menos de 0,5%, conseguimos obter melhorias significativas em durabilidade, isolação acústica e redução de peso – aplicações que não têm sido focadas por outros estudos.”
Prêmio Nobel
O grafeno foi isolado pela primeira vez em 2004, mas os avanços na sua aplicação são relativamente novos. O primeiro experimento para isolar o grafeno foi feito usando grafite de lápis e um pedaço de fita adesiva.
Em 2014, a Ford começou a estudar com fornecedores o uso do material em peças automotivas. Geralmente, reduzir o ruído na cabine dos veículos significa adicionar mais material e peso, mas com o grafeno é o oposto.
“Uma pequena quantidade de grafeno tem um efeito significativo na qualidade de absorção sonora”, diz John Bull, presidente da Eagle Industries.
Em testes feitos pela Ford e fornecedores, a espuma misturada com grafeno trouxe uma redução de 17% no ruído, uma melhoria de 20% nas propriedades mecânicas e de 30% na resistência ao calor comparado ao material sem grafeno.
“Estamos entusiasmados com os ganhos de desempenho que nossos produtos podem oferecer à Ford e à Eagle Industries, mostrando o potencial do grafeno em múltiplas aplicações”, diz Philip Rose, CEO da XG Sciences.
Prêmio Nobel
O grafeno foi isolado pela primeira vez em 2004, mas os avanços na sua aplicação são relativamente novos. O primeiro experimento para isolar o grafeno foi feito usando grafite de lápis e um pedaço de fita adesiva.
Com a fita, foram retiradas camadas de grafite para criar o material. Esse experimento rendeu o prêmio Nobel em 2010 aos seus criadores, Andre Geim e Konstantin Novoselov.
“Uma pequena quantidade de grafeno tem um efeito significativo na qualidade de absorção sonora”, diz John Bull, presidente da Eagle Industries.
Em testes feitos pela Ford e fornecedores, a espuma misturada com grafeno trouxe uma redução de 17% no ruído, uma melhoria de 20% nas propriedades mecânicas e de 30% na resistência ao calor comparado ao material sem grafeno.
“Estamos entusiasmados com os ganhos de desempenho que nossos produtos podem oferecer à Ford e à Eagle Industries, mostrando o potencial do grafeno em múltiplas aplicações”, diz Philip Rose, CEO da XG Sciences.
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