Camaçari (BA), 09/10/2023 – A greentech BYD, maior fabricante de carros de energia limpa do mundo, se estabelece de vez na Bahia, com o anúncio da abertura de seu mais novo complexo industrial. Com a presença do fundador e CEO Wang Chuanfu, da vice-presidente executiva e CEO para as Américas, Stella Li, e do presidente da BYD Brasil, Tyler Li, a companhia inaugurou, nesta segunda-feira (09/10), suas futuras unidades fabris no complexo industrial de Camaçari. Também estiveram presentes na cerimônia o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Juscelino Filho (comunicações), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, entre outras autoridades federais, estaduais e municipais.
“Há 28 anos, a BYD começou como uma empresa chinesa de baterias e com grandes sonhos. Vimos que as alterações climáticas e o congestionamento nas cidades seriam os principais problemas que a sociedade enfrentaria e sonhamos que poderíamos gerar energia a partir do sol, eletrificar a rede, tornar todos os veículos eléctricos e aliviar o congestionamento. O Brasil é um mercado incrivelmente promissor e pode ser um exemplo para o mundo de que a eletrificação não só é possível, como também melhora a vida de todos aqui”, afirmou Wang Chuanfu, CEO e fundador da BYD.
A oficialização da chegada da BYD no nordeste brasileiro é um divisor de águas para a indústria automotiva nacional, que volta a investir e produzir no estado, desta vez fabricando veículos elétricos e híbridos com a mais alta tecnologia em um espaço simbólico e estratégico na Bahia.
“As mudanças climáticas não têm fronteiras, e estamos orgulhosos de ter projetos em mais de 75 países. No entanto, não há melhor exemplo desse compromisso do que nosso trabalho no Brasil, uma nação abençoada pela Floresta Amazônica, conhecida por sua paixão pela preservação ambiental. Nossa missão de reduzir a temperatura da Terra em 1ºC tem uma profunda conexão com o Brasil”, destacou o CEO.
Discurso de Wang Chuanfu, fundador e CEO da BYD
As três fábricas irão produzir chassis de ônibus, caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, e processar lítio e ferro fosfato. A partir de agora, a expectativa é iniciar a produção entre o fim de 2024 e o início de 2025, com capacidade instalada próxima dos 150 mil veículos por ano durante a primeira fase de implantação.
“A BYD tem muito orgulho de representar a reconstrução da indústria automobilística no Brasil. Somos uma empresa com mais de 90 mil engenheiros. E queremos apoiar a Bahia, especialmente a região de Camaçari, a se tornar o Vale do Silício do Brasil. É por isso que vamos construir um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Salvador. Ao mesmo tempo, já estamos trabalhando duro para criar a solução brasileira para nossos carros híbridos plug-in: a combinação de etanol e energia elétrica. Duas fontes de energia limpa para levar o Brasil em direção a um futuro mais verde”, conclui o fundador da BYD.
A produção nacional vai permitir preços ainda mais competitivos e, assim, gerar acessibilidade ao povo brasileiro, apaixonado por carros, a um sonho de consumo da era moderna: ter um veículo elétrico na garagem
“O BYD Dolphin, carro que mudou o jogo no Brasil, agora será fabricado em Camaçari. Foram vendidas 5 mil unidades apenas três meses após o lançamento, um recorde na história do Brasil. Além dele, o BYD Song Plus, nosso PHEV que tem autonomia de mais de mil quilômetros, e o BYD Yuan Plus, nosso carro moderno e 100% elétrico, também serão produzidos nesta fábrica”, disse Stella Li, Vice-Presidente Executiva Global.
Em julho deste ano, a BYD anunciou o investimento de R$ 3 bilhões para instalar três linhas de produção diferentes dentro de um mesmo complexo fabril, localizado em Camaçari, na Bahia. Este vai ser o maior polo industrial da BYD fora da China, o que é uma mensagem clara de como a companhia acredita, aposta e investe a longo prazo no potencial do mercado brasileiro, um dos mais importantes do mundo.
“Ao reunirmos Brasil e China neste prédio simbólico da indústria automotiva nacional, celebramos não somente as nossas diferenças culturais, mas nossas paixões e sonhos em comum”, ressalta Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD. Ele ainda acrescenta que “os estudos para o desenvolvimento de um motor híbrido flex à base de etanol, que possibilite o uso da energia que vem da cana-de-açúcar, já estão em desenvolvimento. Será uma solução verde. Uma solução brasileira”.
Evento da BYD em Camaçari reuniu mais de 500 pessoas nesta segunda-feira
A BYD vai contribuir diretamente com o desenvolvimento regional, dando prioridade a fornecedores locais. Além disso, com objetivo de tornar a região o Vale do Silício brasileiro, a companhia vai investir em um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador, que terá como um dos principais objetivos desenvolver tecnologia de um motor híbrido flex, para combinar o etanol com o motor elétrico.
“Agradecemos a oportunidade de estarmos aqui hoje colocando a pedra fundamental para que possa ser iniciada a construção de uma indústria com um novo modelo de cuidado ambiental e com a classe de trabalhadores. Hoje, aqui, há também a oportunidade para construção de uma nova Bahia e um novo Brasil”, disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, durante a cerimônia.
A iniciativa da greentech de produzir na Bahia está em conformidade com a missão da BYD de criar inovações tecnológicas para que melhorem a qualidade de vida e em linha com a agenda do governo brasileiro, que apoia e incentiva iniciativas para tornar o país mais sustentável. Em março de 2022, a BYD foi a primeira empresa automotiva do mundo a interromper oficialmente a produção de veículos apenas com motor a combustão.
Na ocasião, o vice-presidente da república, Geraldo Alckmin fez questão de celebrar o retorno da indústria automotiva à Bahia e falou sobre o cenário favorável à inovação. “Hoje é um dia muito especial e a BYD chega à Bahia e ao Brasil com o desemprego menor da última década. Estamos investindo em desenvolvimento inclusivo, com estabilidade e sustentabilidade. A reforma fiscal já está aprovada e a reforma tributária, em boas mãos. Esta é a nova industrialização que o presidente Lula lançou, baseada na inovação e sustentabilidade. Quando nós sonhamos juntos é o início de uma nova realidade”, concluiu o vice-presidente da república.
“Agradecemos a oportunidade de estarmos aqui hoje colocando a pedra fundamental para que possa ser iniciada a construção de uma indústria com um novo modelo de cuidado ambiental e com a classe de trabalhadores. Hoje, aqui, há também a oportunidade para construção de uma nova Bahia e um novo Brasil”, disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, durante a cerimônia.
A iniciativa da greentech de produzir na Bahia está em conformidade com a missão da BYD de criar inovações tecnológicas para que melhorem a qualidade de vida e em linha com a agenda do governo brasileiro, que apoia e incentiva iniciativas para tornar o país mais sustentável. Em março de 2022, a BYD foi a primeira empresa automotiva do mundo a interromper oficialmente a produção de veículos apenas com motor a combustão.
Na ocasião, o vice-presidente da república, Geraldo Alckmin fez questão de celebrar o retorno da indústria automotiva à Bahia e falou sobre o cenário favorável à inovação. “Hoje é um dia muito especial e a BYD chega à Bahia e ao Brasil com o desemprego menor da última década. Estamos investindo em desenvolvimento inclusivo, com estabilidade e sustentabilidade. A reforma fiscal já está aprovada e a reforma tributária, em boas mãos. Esta é a nova industrialização que o presidente Lula lançou, baseada na inovação e sustentabilidade. Quando nós sonhamos juntos é o início de uma nova realidade”, concluiu o vice-presidente da república.
A BYD tem mais de 600 mil funcionários em todo o mundo, dos quais 90 mil são engenheiros de diversos segmentos diferentes e a marca conta também com 11 centros de pesquisa espalhados pelo globo.
A empresa solicita uma média de 19 patentes por dia e, atualmente, possui 40 mil patentes registradas e, destas, 28 mil em âmbito mundial. Os veículos eletrificados da companhia estão rodando em mais de 70 países e em 6 continentes há mais de dez anos.
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