Coluna nº 0712 - de 16 de Fevereiro de 2012
Charmoso
em linhas, espaçoso, maior porta-malas da categoria, agradável no conduzir,
rico em conteúdo de confortos, segurança, e interatividade, chega o Peugeot
308.
Tem
missão superior ao sucedido 307, que transitou aqui por uma década, tratado
como adicional produto de charme. Erro básico causado pela falta de intimidade
com o país, resultado erro estratégico da Peugeot ao não vir na implantação da
indústria automobilística. Chegando na leva da abertura dos portos no governo
Collor, agiu tibiamente, não renovou a linha de produtos, tossiu, fraquejou,
perdeu posições e participação de mercado num período de esperado crescimento.
Do 307 a Peugeot vendeu 80 mil unidades em torno de 10 anos. Do 308, com outra postura e foco, quer muito mais: 12 mil nos nove meses de 2012, circa 1.333/mês. E sabe, não poderá deixá-lo tanto tempo imutável em produção pois o sucessor 309 está em testes finais para lançamento na Europa.
Do 307 a Peugeot vendeu 80 mil unidades em torno de 10 anos. Do 308, com outra postura e foco, quer muito mais: 12 mil nos nove meses de 2012, circa 1.333/mês. E sabe, não poderá deixá-lo tanto tempo imutável em produção pois o sucessor 309 está em testes finais para lançamento na Europa.
A
operação Mercosul, com fábricas em Palomar, Argentina, e Porto Real, RJ, Brasil,
faz motores e carros de menor plataforma no Brasil, o Peugeot 207, os Citroën
C3 e Picasso. Na Argentina, Peugeots 308, 408 e Citroën C4. Presente
industrialmente no vizinho país, lidera no segmento.
308
Além
das qualidades visuais exibe ajuste de sintonia com o mercado, com agregação de
itens de segurança, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os
passageiros; ABS e as almofadas de ar em 100% das unidades, antecipação legal e
adequação ao tipo de comprador, a partir dos 30 anos, fiel ao segmento ou em
ascensão. A versão básica é bem fornida e as motorizações foram melhoradas.
O motor 1.6, 4 cilindros, 16V, emagreceu em massa e peso, ganhou tecnologia para otimizar funcionamento, reduzir consumo, como pistões grafitados, cilindros com novo brunimento, bomba de óleo não-mecânica de fluxo e pressão adequados à solicitação, bielas forjadas, mais leves, coisa de carros esportivos, e a programação de abertura das válvulas de admissão de acordo com demanda e necessidade. Passou a 122 cv a álcool, maior potência na cilindrada entre os motores feitos no Brasil. O importado 2.0, 16V faz, com álcool, 151 cv e o maior torque da cilindrada, 22 kgfm.
O motor 1.6, 4 cilindros, 16V, emagreceu em massa e peso, ganhou tecnologia para otimizar funcionamento, reduzir consumo, como pistões grafitados, cilindros com novo brunimento, bomba de óleo não-mecânica de fluxo e pressão adequados à solicitação, bielas forjadas, mais leves, coisa de carros esportivos, e a programação de abertura das válvulas de admissão de acordo com demanda e necessidade. Passou a 122 cv a álcool, maior potência na cilindrada entre os motores feitos no Brasil. O importado 2.0, 16V faz, com álcool, 151 cv e o maior torque da cilindrada, 22 kgfm.
Projeta
Fréderic Drouin, presidente da marca, vendas assemelhadas nas duas
motorizações. De transmissões nada novo: mecânica com cinco velocidades à
frente e, no caso dos 2.0, opção automática 4 velocidades nas versões Allure,
equipamento na superior Feline. Caixa antiga, tentativamente adequada com troca
do conversor de torque e do gerenciamento eletrônico.
A
definição do produto teve a mão de Carlos Gomes, o português co-optado pela PSA
à Fiat na Europa, nº1 de Peugeot e Citroën na América Latina.
Sugeriu como pilares do produto:
a) acertos de direção e suspensão;
b) melhor vedação para torná-lo mais silencioso;
c) compatibilidade entre motor e câmbio;
d) melhor ângulo de ataque frontal para evitar as esbarradas;
e) ar condicionado digital e com saídas para o banco traseiro.
Sugeriu como pilares do produto:
a) acertos de direção e suspensão;
b) melhor vedação para torná-lo mais silencioso;
c) compatibilidade entre motor e câmbio;
d) melhor ângulo de ataque frontal para evitar as esbarradas;
e) ar condicionado digital e com saídas para o banco traseiro.
Os
ajustes melhoram as sensações de motorista e usuários no 308.
Versões
Não há
a básica, pelada. Automóvel e clientela exigem conteúdo. A de entrada, Active
1.6, tem ar condicionado, direção hidráulica, ABS com REF – repartidor
eletrônico de frenagem -, duas almofadas frontais de ar. Acima, incremento no
pacote, com ar digital e saídas para o banco traseiro, motor 2.0, transmissão
automática e o teto Cielo – placa corrediça de vidro, central multi mídia com
GPS.
Quanto custa
Versão R$
|
Active
1.6 53.990 (mesmo do 307)
|
Allure 1.6 (com ar
digital) 56.990
|
2.0 59.990
|
Automático 63.990
|
Feline (completo,
auto, seis air bags) 70.990
|
Para
mostrar confiança, garantia de tês anos; revisões com preço contido e conhecido;
pacote de peças em preço inferior à média da concorrência. Para instigar,
Frederico Bataglia, diretor de Marketing, outro ex-Fiat Europa, provoca: "quem
comprar até 7 de Fevereiro terá revisões sem custo. E, versões Allure 2.0 leva
o teto Cielo e na Feline a central multi media.
Opinião – Gosta de automóvel? Versão Allure 2.0, câmbio mecânico, veículo de estamina. Não? Motores 1.6. És ser superior dirigindo automáticos com um só pé e entende que a letra D significa Deixar o veículo decidir como andar? Marque o 2.0 Automático. (RN)
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Novo
Chevrolet S 10. O ônus da liderança
Quase
18 anos de mudanças cosméticas, o picape S 10, cuja renca de versões o torna
mais vendido no País, tem cara nova e implementos mecânicos. Há filosofia,
explica Brad Merkel, diretor executivo de picapes: “Reboca tudo, vai a
qualquer lugar”.
Goste
ou não, é ponto de orgulho, pois desenvolvido do Brasil para o mundo, já em
produção na Tailândia – e abre mercado a fornecedores brasileiros, como a
acessórios Keko exportando as barras do bagageiro.
Tem a
cara do dono, o lápis de Carlos Barba. Chefe do design no Brasil o mexicano personaliza seus
projetos ao fazer roupas novas sobre plataformas antigas – Prisma, Agile, ex-Vectra. No caso, o S 10 tem jeito agradável, preocupação aerodinâmica -
coeficiente de 0,48, - contra a média superior dos concorrentes, e o pioneiro
uso em picapes de lâmpadas LED nas lanternas traseiras da versão LTZ.
Outro item com brasileirice foi transformar o motor diesel MWM 2,8 litros, antes o patinho feio do segmento, no de maior torque dentre os picapes nacionais, tentando torcer o eixo piloto da caixa de marchas com 47,9 kgmf. Potência elevada, 180 cv, inferior aos 190 cv do Nissan Frontier, atual mais potente.
Outro item com brasileirice foi transformar o motor diesel MWM 2,8 litros, antes o patinho feio do segmento, no de maior torque dentre os picapes nacionais, tentando torcer o eixo piloto da caixa de marchas com 47,9 kgmf. Potência elevada, 180 cv, inferior aos 190 cv do Nissan Frontier, atual mais potente.
12
versões – Cabines simples, estendida, dupla; padrão de decoração e equipamentos
LS, LZ e LTZ; motor flex 2.4, 147-151 cv; diesel MWM 2.8 e 180 cv; tração
simples ou nas quatro rodas. Preços vão de alto a muito alto.
A
capacidade de carga elevou-se a 1,3 t, nos cabine simples; aprimorou-se a
transmissão permitindo engrazar a tração nas quatro rodas com o veículo andando
- nada novo, os
concorrentes têm o sistema –
e nas mecânicas há o conforto da ré sincronizada. Por dias, a transmissão
automática com seis velocidades lidera em fartura – leitores da Coluna sabem, o VW Amarok terá em março, 8
marchas.
Ossatura
mecânica primária: Chassi com longarinas e transversais, suspensão frontal por
balanças e molas helicoidais. Traseira jurássica, com eixo rígido e molas semi
elípticas longitudinais. Freios contidos em tecnologia, discos perfurados na
frente, tambores atrás.
Quanto ?
Lista
ampla. De R$ 58.868 (p’ra que
este 68 num universo de 58 mil e em segmento onde logo após o bom dia o
vendedor oferece desconto?) para
cabine e decoração simples, motor flex, a R$ 135.250 para cabine dupla, Turbo
diesel, transmissão automática, tração 4x4.
Novo picape Chevrolet S 10, mudar para continuar líder |
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Roda-a-Roda
Competência
– Os
novos Mercedes CLS 350, cupê quatro portas, seguem sugerindo elegância,
performance e funcionalidade em revolução conceitual, fazendo os Mercedes
deixar a caretice, e iniciando buscar novos clientes, desenho e apuro esportivo
tem dado resultados.
Atrativos
– Motor
3.500 cm3, 306 cv de potência, grande torque de 370Nm, câmbio inteligente
7G-tronic com sete velocidades, cumpre o sugerido pelas linhas: vai de 0 a 100
km/h em 6,1s e crava 250 km/h. Portas, capô, peças em alumínio contém o peso de
4,90m de automóvel seguro e equipado em 1.750 kg. É 13% melhor em aerodinâmica
e mais econômico.
Mimos – Pioneiros faróis LED, lâmpadas bi xenônio;
proteção de preparativos com tensão nos cintos, regulagem de bancos e apoios de
cabeça em caso de acidente e o sistema que procura vaga e estaciona o veículo.
CLS 350 |
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Afirmação – Equilibrando-se entre a barreira de trinta pontos percentuais sobre o IPI de seus chineses, e a tentativa saída de instalar fábrica na Bahia, a JAC Motors comemora um ano de Brasil e a venda de 25 mil J3 vendidos. Lembra os fatos em campanha publicitária com depoimentos de consumidores reais. Quer ver? http://www.youtube.com/watch?v=bzWDpnWv8hY
Afirmação – Equilibrando-se entre a barreira de trinta pontos percentuais sobre o IPI de seus chineses, e a tentativa saída de instalar fábrica na Bahia, a JAC Motors comemora um ano de Brasil e a venda de 25 mil J3 vendidos. Lembra os fatos em campanha publicitária com depoimentos de consumidores reais. Quer ver? http://www.youtube.com/watch?v=bzWDpnWv8hY
Misturada – Salão de Genebra, a partir de Março, 8, Subaru BRZ, projeto proposta pela cotista Toyota. Jeito de esportivo, motor Subaru dianteiro e tração simples, na traseira, abre mão da marca registrada, o formidável sistema de tração contínua nas 4 rodas. Jeito ruim de comemorar 40 anos de tração total, o Symmetrical All-Wheel Drive. O projeto gerou um Toyota e o BRZ.
Meia sola – Ameaça do governo brasileiro em eventual suspensão do acordo comercial com o México, deve gerar mais remendos nas regras comerciais como exterior. O Brasil não pode rasgar o Acordo, pois é feito com o Mercosul. Rompe-lo com um, seria fazê-lo com todos.
Na prática – O que precisamos é de projeto para a indústria automobilística, e não as contas de aconchego feitas a cada desequilíbrio. Algo que nos permita ter carros adequados aos buracos no asfalto, às estradas de lama, e nos faça esquecer o mico institucional de sermos grande fabricante – sem ter um único carro de marca e projeto brasileiro.
Compra – O Palácio do Planalto mudou o rito administrativo para a frota presidencial: deixou o aluguel simbólico, aplicou R$ 1,7M comprando e blindando 10 Ford Edge. Servirão em Brasília à Presidente, Vice, e em suas bases sentimentais, Porto Alegre e S. Paulo.
Segurança – O Senado aprovou Projeto tornando obrigatório o uso de faróis baixos durante o dia por todos os veículos usuários das estradas. Coisa de bom senso e segurança, aumenta a visualização, em especial dos perigosos carros cinza escuro e os pretos, é Recomendação do Contran. Deve ser aprovado pela Câmara e integrar-se ao Código de Trânsito Brasileiro.
Bom senso – Abraciclo, associação dos fabricantes de motocicletas, e Honda, Yamaha, Harley-Davidson, Dafra, Kawasaki e a CET, companhia de trânsito de S Paulo, criaram o Centro Educacional Paulistano de Motociclistas, focando reduzir acidentes através de palestras, seminários, encontros.
Na prática – Se a idéia é reduzir acidentes, basta mudar o artigo do Código de Trânsito que permite aos motociclistas não respeitar faixas, transformando-se em Hunos do asfalto, cortando, ultrapassando e realizando manobras que a legislação proíbe aos demais veículos, e a omissão oficial concede os excessos.
Pretensão – Diz a Michelin, seu novo pneu Commander II para motocicletas pode durar mais de 40.000 km na traseira, quase o dobro dos concorrentes. O dianteiro, mais. Segredo, a carcaça incorporando sílica e cabos de aramida. Para aros 15 a 21”.
Institucional - PSA Peugeot Citroën e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) formaram parcerias em pesquisa, desenvolvimento e criação de cursos de extensão e aperfeiçoamento ligados à área automotiva.
Ecologia – Israel, Holanda, Portugal e Dinamarca implementam postos de recargas de baterias de carros elétricos. Shai Agassi, fabricante de carros elétricos e operador das estações de recarga quer, com os seus produtos e os Renault Fluence e Kangoo ZE, liderar o mercado e criar independência do uso do petróleo como base de combustível.
Gente – Abraham Kasinsky, 94, passou.
OOOO Pioneiro da indústria de auto-peças com sua Cofap, muito auxiliou formar mecânicos com seus cursos de Doutor em Mecânica.
OOOO Aos 82, vendeu a empresa à Fiat e, quando todos pensaram que ia se aposentar, montou a fábrica de motos com seu nome, que vendeu há dois anos.
OOOO Fernanda Villas-Boas, executiva, 43, desafio.
OOOO Diretora de Comunicação e Relações Externas América Latina da PSA, holding Peugeot-Citroën.
OOOO A marca investe para crescer num dos poucos mercados promissores no mundo.
OOOO Jon Huntsman Jr, seis doutorados, ex-embaixador dos EUA na China e Singapura, novo conselheiro da Ford.
OOOO Bill Ford, número 1 da empresa, segue o avô Ford II que jovem, assumindo a empresa, recrutou executivos com base acadêmica e fora do mundo do automóvel.
OOOO Como Alan Mullaly, atual CEO, que veio da Boeing e salvou a Ford. OOOO
Receita do Uno chega ao Palio
Desenvolver
plataforma brasileira capaz de ser base de nova família de veículos, foi o
passo dado pela Fiat para criar o novo Uno. Atendendo a pesquisas, o pequeno
automóvel transformou-se: conseguiu maior espaço interno, mais conforto de
rodagem, teve a mecânica afinada com a proposta. Produto de imediato sucesso,
instigou o surgimento do Palio, segundo membro da família.
Linhas
desenhadas na Itália sobre a base nacional, exclusividade mundial da marca,
Novo Uno e Palio são produzidos apenas no Brasil, incluindo parte da
motorização, o 1.6 16V E.torQ, com opção da transmissão automatizada Dualogic.
Daqui terão destino para América Latina.
A ideia
da Fiat é adotar a tendência atual de veículos de contidas dimensões externas
porém com ganho interno para acomodação dos passageiros e agregação de itens de
conforto e segurança usuais em carros maiores e mais caros. Decoração,
confortos e motores em seis degraus de preço: Attractive 1.0; Attractive 1.4;
Essence 1.6 16V; idem Dualogic; Sporting transmissão mecânica ou Dualogic.
Como
conteúdo, almofadas de ar frontais e laterais, e itens de agrado como o comando
das mudanças do câmbio Dualogic sob o volante revestido em couro, sensores de
chuva e crepuscular, rádio com toca CD e MP3, entrada iPod/USB, faróis com
canhões.
Em
resumo, nada a ver com as versões anteriores, tanto em habitabilidade,
conforto, equipamentos e a característica que o diferencia de concorrentes
importados: a adequação às condições do País.
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