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quarta-feira, 6 de julho de 2016

APESAR DA QUEDA DAS VENDAS EM 25,4%, NO 1º SEMESTRE DO ANO, DIVULGADA HOJE PELA ANFAVEA, O PRESIDENTE DA ENTIDADE, ANTÔNIO MEGALE, REVELA QUE OS NÚMEROS DE JUNHO REPRESENTAM O SEGUNDO MELHOR MÊS DO ANO. A DECLARAÇÃO QUE FALA NA ESTABILIDADE DO MERCADO, NOS FAZ ACREDITAR QUE HÁ UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL. HOUVE UM AUMENTO LIGEIRO NAS VENDAS DE CAMINHÕES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS, TAMBÉM NO MÊS PASSADO, EM RELAÇÃO A MAIO

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou nesta quarta-feira (6) em São Paulo, o balanço da indústria automobilística brasileira no primeiro semestre. 

Os dados apontam queda de 25,4% no licenciamento de autoveículos novos: foram 983,5 mil unidades este ano contra 1,32 milhão em 2015.

Em junho, foram vendidas 171,8 mil unidades, aumento de 2,6% frente as 167,5 mil unidades de maio, e baixa de 19,2% contra as 212,5 mil de mesmo período do ano passado. 

Para o presidente da Anfavea, Antônio Megale, o desempenho segue ritmo estável, mas ainda preocupa: “Os números de junho representam o segundo melhor mês do ano e confirmam a estabilidade de mercado dos últimos meses, mas a situação vivida pela indústria automobilística brasileira é preocupante, pois os patamares atuais são os mesmos de dez anos atrás. 

"É importante notar que tivemos feriados religiosos, as famosas festas juninas, em diversas cidades e paralizações pontuais nos licenciamentos no Estado de São Paulo em função de algumas greves, que impactaram o balanço do mês. Não fosse isso, o desempenho teria sido ainda melhor”.


A produção encerrou o sexto mês do ano com 182,6 mil unidades fabricadas, o que significa expansão de 4,2% ante as 175,3 mil unidades de maio e retração de 3% se defrontado com as 188,2 mil de junho de 2015. 

No acumulado a diminuição foi de 21,2%, com 1,0 milhão de unidades este ano e 1,3 milhão em igual período de 2015.

As exportações permanecem em alta: de janeiro a junho 226,6 mil unidades deixaram as fronteiras brasileiras, aumento de 14,2% frente as 198,5 mil unidades exportadas no primeiro semestre de 2015. 

Na análise mensal as 43,4 mil unidades de junho representam baixas de 7,5% sobre as 46,9 mil de maio e de 9,6% se comparado com as 48,0 mil unidades do mesmo mês do ano passado.

Caminhões e ônibus
O licenciamento de caminhões no primeiro semestre de 2016 registrou 25,6 mil unidades e retraiu 31,4% frente as 37,3 mil unidades do mesmo período de 2015. 


Apenas em junho, foram vendidos 4,2 mil caminhões, maior em 3% contra maio, com 4,1 mil unidades, e menor em 32% sobre junho do ano passado, com 6,2 mil unidades.

A produção no sexto mês apresentou alta de 4,5% com relação a maio – 5,6 mil unidades contra 5,3 mil – e de 5,4% ante junho do ano passado, quando saíram das linhas de montagem 5,3 mil caminhões. 

O total de unidades produzidas no semestre, de 31,3 mil unidades, ficou 24,8% abaixo das 41,6 mil do ano passado.

As exportações registraram baixa de 7,5% no resultado mensal, com 1,7 mil unidades em junho e 1,9 mil em maio, e de 13,2% na comparação com junho do ano passado, com 2,0 mil unidades. 

O resultado no acumulado é de 9,4 mil unidades, 8% inferior as 10,2 mil de 2015.

No segmento de ônibus, o licenciamento ficou 7,8% abaixo na análise mês a mês – foram 982 unidades em junho e 1,1 mil em maio. 

Ao defrontar o resultado com junho do ano passado, quando foram vendidos 1,4 mil ônibus, a queda é de 32%. 

No acumulado a retração é de 41,2%: 5,7 mil este ano e 9,7 mil em 2015.

Saíram das fábricas pouco mais de 1,8 mil chassis para ônibus em junho, o que significa uma elevação de 22,3% na produção frente a maio, com 1,5 mil unidades, e de 1,4% na análise contra junho de 2015, com quase 1,8 mil unidades. 

No semestre o balanço aponta diminuição de 33,4% – 9,2 mil unidades este ano e 13,9 mil no ano passado.

As exportações de 3,8 mil chassis para ônibus no acumulado de 2016 indica aumento de 17,7% sobre os 3,3 mil de 2015.

Máquinas agrícolas e rodoviárias
As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias subiram 18% quando se compara as 4,1 mil unidades de junho de 2016 com as 3,4 mil de maio. 

Já no comparativo com as 4,4 mil máquinas de junho do ano passado, houve queda de 7,8%. 

Na soma dos primeiros seis meses deste ano foram negociados 17,1 mil produtos, recuo de 30,9% frente as 24,7 mil unidades de igual período de 2015.

A produção acumula queda de 35% – foram 19,8 mil unidades produzidas neste ano versus 30,5 mil em 2015. 

Em junho, 4,5 mil unidades deixaram as fábricas, o que representa alta de 10,4% ante as 4,1 mil de maio e de 25% contra as 3,6 mil de junho do ano passado.

As exportações no semestre ficaram menores em 17,8%: 4,4 mil unidades foram enviadas para outros países em 2016 contra 5,3 mil em 2015.

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