São Paulo, 30 de setembro de 2021 - A paixão do brasileiro por um carro novo e a vontade constante de trocar um automóvel usado por um zero quilômetro estão sendo diretamente afetadas nos últimos anos. Pelo menos desde o começo da pandemia de coronavírus, um dos setores que vem sofrendo quedas na produção com resultados inconstantes é o automobilístico. De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a falta de semicondutores no mercado mundial continua afetando a indústria automobilística, tendo os resultados refletidos nas vendas de carros no mês de agosto. Foram licenciados no mês, 172,8 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representou uma queda de 5,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a falta de oferta de carros novos no mercado faz com que consequentemente os preços dos que já estão nas lojas fiquem ainda mais elevados.
Segundo levantamento realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), entre fevereiro de 2020 e julho de 2021, os preços de carros zero subiram 19,9% em média. Mesmo os dois modelos mais baratos do Brasil, o Renault Kwid e o Fiat Mobi, hoje, chegam a custar mais de R$ 60 mil, ficando longe do alcance de muitos brasileiros. Além da valorização do veículo próprio, a escassez de outros insumos para produção, como o aço, e o aumento no custo dos transportes também ajudam a deixar o preço dos carros novos ainda mais salgados. E mesmo que a busca por seminovos também seja maior do que o estoque disponibilizado, muitas das vezes é mais vantajoso optar por esse segmento. É pensando nisso que o Zul+, principal autotech da América Latina, separou algumas dicas para você acertar na escolha de um carro seminovo.
Vale destacar que é extremamente importante estudar com tempo as propostas e comparar os valores, porque mesmo com a internet ajudando na busca por modelos, as ofertas podem ser enganosas. "A compra de um carro seminovo é, sem dúvida, uma excelente opção para a maioria das pessoas, principalmente para aquelas que buscam o melhor custo-benefício. Por isso, a compra tem que ser estratégica, visando sempre as maiores e melhores vantagens. Afinal, ninguém quer perder dinheiro tendo um carro que só fica parado na oficina mecânica", afirma André Brunetta, CEO do Zul+.
Vamos às dicas:
Pesquise bastante e verifique a procedência do veículo
A pesquisa, como já adiantamos, é essencial para que no final da compra o motorista não se surpreenda com nenhum problema no automóvel. Saber o valor de mercado do modelo pelo qual você procura é fundamental para não perder dinheiro. No app Zul+, é possível consultar o valor de mercado de milhares de carros no Brasil e descobrir quanto custam, em média, em uma revenda. Verificar a procedência também faz parte do processo, já que comprar um carro usado envolve avaliar a quilometragem rodada e o histórico por onde aquele automóvel passou. Por exemplo, se a pessoa optar por adquirir um modelo que já foi utilizado por anos para transporte de carga, é bem provável que o carro tenha passado por episódios que exigiram muito mais do seu desempenho e, com isso, pode haver um gasto maior de peças e afins. Outro ponto a se destacar é a questão do chassi. Confira sempre o número que vem normalmente gravado no vidro para saber se nada foi adulterado. Infelizmente, quando não advém de um lugar confiável, o veículo pode ter sido roubado e o comprador estará sendo passado para trás.
Solicite o histórico de revisões e fique atento às condições mecânicas
A realização das revisões estipuladas pelas concessionárias deve ser seguida regularmente. As revisões têm o objetivo de garantir que o veículo esteja sempre em boas condições, para que o comprador não passe por nenhum imprevisto técnico/mecânico. Normalmente, o interessado poderá encontrar essas informações no manual do veículo, o qual deverá apresentar as confirmações de vistoria por meio de carimbos. Além disso, nessa etapa, a pessoa poderá checar a real quilometragem do automóvel. No app Zul+, o motorista já consegue registrar todas as revisões realizadas em seu carro. Dessa maneira, é possível consultar o histórico de manutenção do veículo de maneira simples, rápida e digital.
Avalie a conservação do veículo
Não tenha vergonha de verificar absolutamente tudo do veículo, externa e internamente. Confira as condições de pintura, veja se a carroceria está em bom estado e se já não sofreu nenhuma avaria grave. Observe o interior do carro, veja se o estofamento está completo, se o teto não está manchado ou algo parecido. Ouça o barulho do motor e, principalmente, peça para dar uma volta com o carro. Será a chance de verificar o alinhamento, se o carro roda macio e se a direção responde com agilidade. O mais importante é o comprador adquirir o carro usado sem pensar que pode se arrepender por isso.
Considere os gastos que você terá, escolha a melhor forma de compra e prefira um vendedor de confiança
Apesar da menor desvalorização, parcelas mais em conta e documentação mais barata, atente-se que a compra de um seminovo também tratá gastos além da negociação. É importante que o comprador considere o valor das taxas e tributos que deverão ser pagas anualmente, além de valores extras como combustível e de manutenção. Não é porque o carro usado pode sair mais em conta no papel que ele também não exigirá outros tipos de compromissos da pessoa. De acordo com um estudo do Zul+, o custo de um carro ao longo de 1 ano pode chegar a R$25 mil.
"Pesquise bem antes de concluir a compra para que o sonho de ter um carro não se torne um pesadelo. Calcule os valores, negocie as formas de pagamento e crie uma relação de confiança com o vendedor. Ambos terão que acreditar no negócio, ou seja, por isso, opte por aplicativos e sites com taxas de aceitação mais altas e por lojas que te deem a segurança de poder concluir essa compra", conclui André Brunetta.
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