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sábado, 9 de outubro de 2021

Rio de Janeiro e São Paulo entre as 40 cidades mais seguras do mundo. Veja a posição das 60 nações mais seguras


   Por Arnaldo Moreira

O Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as 60 cidades do mundo consideradas mais seguras, ao se posicionarem no 39º (com 61,8 pontos) e 40º (com 61,7 pontos) lugares, respectivamente. O Rio melhorou sua posição e, relação a há dois anos atrás, quando ficou em 41º. A cidade mais segura do planeta é Copenhague, na Dinamarca, que somou 82,4 pontos seguida por Copenhague, Dinamarca – 82.4 pontos, seguida por Toronto, Canadá – 82.2 pontos e Singapura, Singapura – 80.7 pontos.

O resultado foi publicado pelo Economist Intelligence Unit, do jornal britânico "The Economist" que classifica 60 destinos internacionais em 76 indicadores que avaliam a vida atual e futura de cada cidade e que se dividem por cinco categorias principais: segurança digital, segurança de saúde, segurança de infraestruturas, segurança pessoal e segurança ambiental, introduzida este ano. Na lanterna da lista ficaram Caracas, Venezuela 58º– 40.5 pontos, Karachi, Paquistão 59º– 39.7 pontos e Yangon, Myanmar 60º– 39.5 pontos. A nota máxima é 100 e quanto mais próximo deste valor, mais segura é considerada a cidade.

O ranking “Safe Cities Index” é atualizado a cada dois anos desde 2015, quando foi divulgado pela primeira vez. São analisadas 60 cidades, sendo que o periódico faz a classificação de 76 indicadores em cinco diferentes eixos - segurança digital, saúde, infraestrutura, pessoal e ambiental.

Hotelaria em festa


Com o resultado conquistado pelo Rio de Janeiro e diante de uma crise criada pela pandemia de coronavírus, a hotelaria carioca comemora a entrada da Cidade Maravilhosa no ranking das cidades mais seguras do mundo. Para o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, a mudança nas políticas de segurança pública implantadas pelo governo estadual, com operações diárias de inteligência, aumento de patrulhamento por meio do programa Segurança Presente e pela presença de viaturas nas estradas, incrementou o nível e a percepção de segurança na capital e no interior. “Os números deixam claro que, nos pontos de interesse turístico, temos padrões de primeiro mundo”, comemora.

A delegada titular da DEAT (Delegacia Espacial de Apoio ao Turismo) do Rio de Janeiro, Patrícia Alemany, afirma que os indicadores da cidade em relação aos pontos turísticos são muito positivos. “A incidência de crimes é muito baixa em comparação com a entrada de turistas – em 2019 recebemos 1,2 milhão de visitantes estrangeiros e registramos 3,4 mil crimes contra eles, ou seja, somente 0,31%. 


Mesmo se considerarmos uma subnotificação (nem todas as vítimas fazem registro em delegacias) e mais do que dobrarmos os números de casos, ainda assim não chegaríamos a 1%”, revela. Alemany ressalta que as áreas turísticas do Rio de Janeiro são tão seguras quanto suas equivalentes em outras metrópoles do mundo e atribui o bom resultado a uma melhor gestão das forças de segurança. “A maior integração proporcionou redução das taxas de crimes”.


Num momento em que a segurança se tornou um fator decisivo na escolha de um destino a publicação do ranking das cidades mais seguras funciona como um guia para a tomada de decisões pelos turistas que andam pelo mundo e com a melhoria dos números da pandemia estão ávidos para voltar a fazer turismo.




Portugal, país onde vivem 150 mil brasileiros e destino potencial de moradia de muitos brasileiros, Lisboa aparece no ranking em 28º lugar, com 70,1 pontos, entre as 30 melhores classificadas. Lisboa destacou-se a nível de segurança pessoal, ocupando o nono lugar com 76.9 pontos e obteve o pior resultado, com 57.5 pontos, na categoria segurança de saúde, ficando em 49º lugar. 


Em segurança digital, de infraestruturas e ambiente a cidade obteve sempre o 28º lugar, com 64.3, 77.4 e 74.3, respectivamente. A capital portuguesa foi adicionada pela primeira vez à lista de cidades mais seguras do mundo e ocupa a 28º posição, com 70.1 pontos, ficando acima da média de cidades analisadas – 66.1 pontos. Pormenorizadamente, nas cinco categorias.


Segundo Fang Zhao, professor de inovação e estratégia na Staffordshire Business School, citado no relatório “a Covid-19 mudou todo o conceito de segurança urbana” e, por isso, os responsáveis pelo índice realizaram alterações significativas aos parâmetros a analisar, em 2021, de forma a incluir tudo o que a definição de segurança urbana representa.



Copenhague saltou do oitavo lugar em 2019 para o topo da lista, em grande parte graças à introdução da secção de segurança ambiental, na qual a cidade teve uma pontuação particularmente boa – 84.5 pontos -, juntamente com a segurança pessoal – 86.4 pontos e as infraestruturas – 89.0 pontos. As cidades asiáticas de Tóquio, Singapura e Osaka ocuparam continuamente os primeiros lugares edição após edição e ainda que tenham sido destronados por um destino europeu, continuam em 2021 a destacar-se no top 5, à exceção de Osaka que passou a ocupar o décimo sétimo lugar, com 76.7 pontos.

As cidades prósperas da Ásia-Pacífico saem-se melhor, em média, quando se trata de segurança sanitária, as europeias em segurança pessoal e as norte-americanas em segurança digital.

Apresentando o top cinco de cidades por categoria, os resultados mostraram que a nível de segurança digital, que abrange o acesso à internet, privacidade e segurança cibernética, destaca-se, por ordem, Sydney, Singapura, Copenhague, Los Angeles e San Francisco, empatadas em quarto lugar. 

A nível de segurança de saúde, onde é examinado o acesso das cidades à saúde, infraestruturas de saúde mental, resposta à pandemia e muito mais, destaca-se Tóquio, Singapura, Hong Kong, Melbourne e Osaka. Quando se fala da segurança das infraestruturas, que remete para a segurança nos transportes, a gestão de acidentes, o abastecimento da água e redes de energia, merecem destaque Hong Kong, Singapura, Copenhague, Toronto e Tóquio. 

Já no capítulo da segurança pessoal, onde se dá atenção à criminalidade e ao sistema judiciário, mas também à corrupção e o terrorismo, ganham Copenhague, Amesterdam, Frankfurt, Estocolmo e Bruxelas. E por fim, a nível de segurança ambiental, que se refere à qualidade do ar, energias renováveis, gestão de resíduos entre outras fatores, destaca-se Wellington, Toronto, Washington Dc, Bogotá e Milão.

Este ano, a segurança digital passou a ser uma prioridade ainda maior à medida que o trabalho e o comércio são transferidos para a Internet. Os responsáveis ​​pela segurança das infraestruturas precisam de ajustar as mudanças evidentes nos padrões de viagem e que serviços públicos são mais usados pelos residentes. 

O relatório, que é atualizado de dois em dois anos, também reconhece que a pandemia trouxe “um ponto de viragem em todos os pilares da segurança urbana”, proporcionando uma oportunidade para as cidades “reavaliarem os perigos a longo prazo para se tornarem cidades seguras, sustentáveis ​​e habitáveis”.

Ainda assim, as cidades com as pontuações gerais mais baixas, que se têm encontrado nas posições inferiores em todas as categorias nos últimos anos, mostraram sinais de mudança. 

“Existem alguns sinais de mudança que se assemelham aos observados entre os líderes”, com Lagos pontuando “um pouco acima da média em segurança ambiental e enquanto o 55º lugar de Casablanca vem em 41º lugar na categoria de segurança digital”, pode ler-se no relatório.

Lista completa do índice de cidades seguras

 Copenhague, Dinamarca – 82.4 pontos
 Toronto, Canadá – 82.2 pontos
 Singapura, Singapura – 80.7 pontos
4º Sidney, Austrália – 80.1 pontos
 Tóquio, Japão – 80.0 pontos
 Amesterdam, Holanda – 79.3 pontos
 Wellington, Nova Zelândia – 79.0 pontos
 Hong Kong, Hong Kong – 78.6 pontos
 Melbourne, Austrália – 78.6 pontos
10º Estocolmo, Suécia – 78.0 pontos
11º Barcelona, Espanha – 77.8 pontos
12º Nova Iorque, EUA – 77.8 pontos
13º Frankfurt, Alemanha – 77.7 pontos
14º Washington DC, EUA – 77.4 pontos
15º Londres, Reino Unido – 77.2 pontos
16º San Francisco, EUA – 77.2 pontos
17º Osaka, Japão – 76.7 pontos
18º Los Angeles, EUA – 76.5 pontos
19º Zurique, Suíça – 76.3 pontos
20º Chicago, EUA – 75.0 pontos
21º Madrid, Espanha – 74.7 pontos
22º Dallas, EUA – 74.5 pontos
23º Paris, França – 74.3 pontos
24º Taipé, Taiwan – 74.0 pontos
25º Seoul, Coreia do Sul – 73.8 pontos
26º Bruxelas, Bélgica – 73.6 pontos
27º Milão, Itália – 71.3 pontos
28º Lisboa, Portugal – 70.1 pontos
29º Roma, Itália – 69.4 pontos
30º Shangai, China – 67.9 pontos
31º Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos – 66.9 pontos
32º Kuala Lumpur, Malásia – 66.6 pontos

Média – 66.1 pontos

33º Santiago, Chile – 65.3 pontos
34º Buenos Aires, Argentina – 64.9 pontos
35º Dubai, Emirados Árabes Unidos – 64.6 pontos
36º Pequim, China – 63.8 pontos
37º Istanbul, Turquia – 62.9 pontos
38º Moscovo, Rússia – 62.5 pontos
39º Rio de Janeiro, Brasil – 61.8 pontos
40º São Paulo, Brasil – 61.7 pontos
41º Bogotá, Colômbia – 60.8 pontos
42º Cidade do México, México – 60.3 pontos
43º Bangkok, Tailândia – 60.2 pontos
44º Quito, Equador – 58.8 pontos
45º Ho Chi Minh, Vietname – 58.5 pontos
46º Jacarta, Indonésia – 56.4 pontos
47º Johannesburg, África do Sul – 56.2 pontos
48º Nova Deli, Índia – 56.1 pontos
49º Riyadh, Arábia Saudita – 55.1 pontos
50º Mumbai, Índia – 54.4 pontos
51º Manila, Filipinas – 52.5 pontos
52º Baku, Azerbaijão – 49.8 pontos
53º Kuwait, Kuwait– 49.4 pontos
54º Dhaka, Bangladesh – 48.9 pontos
55º Casablanca, Marrocos – 48.2 pontos
56º Lagos, Nigéria – 45.0 pontos
57º Cairo, Egito – 43.7 pontos
58º Caracas, Venezuela – 40.5 pontos
59º Karachi, Paquistão – 39.7 pontos
60º Yangon, Myanmar – 39.5 pontos.



 

Fernando de Moraes

 Arteiras Comunicação

 (21) 96777-8838

 www.arteiras.com.br

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