A estratégia de dar um descanso ao pé esquerdo do motorista vem surtindo efeito, e os consumidores brasileiros vão descobrindo as vantagens do conforto proporcionado por este tipo de transmissão.
Além dos benefícios para o motorista, principalmente no trânsito dos centros urbanos, os modelos com câmbio automático comercializados pela Renault no Brasil proporcionam mais um conforto, dessa vez, para o bolso. Os modelos Sandero e Logan, por exemplo, são os modelos com caixa automática estão entre os mais acessíveis dos seus respectivos segmentos.
Já o Logan Expression 1.6 16V Hi-Flex com câmbio automático tem valor de tabela a partir de R$ 38.390,00. Já a versão manual, com motor 1.6 8V Hi-Torque e o mesmo nível de equipamento, sai por R$ 35.140,00.
Voltado principalmente para o pesado trânsito urbano, que exige trocas constantes de marcha, o Sandero Stepway com câmbio automático é equipado com
o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve 112 cv com etanol e 107 cv com gasolina.
O modelo tem preço sugerido de R$ 44.440,00, já o Stepway com câmbio manual, com o mesmo nível de equipamento, é vendido por R$ 41.660,00.
Os números positivos confirmam isso. No primeiro quadrimestre de 2012, cerca de 70% das unidades comercializadas do sedã Fluence saíram de fábrica com o câmbio CVT X-Tronic e, na linha Duster, a participação do câmbio automático ficou em 25%.
Dose extra de comodidade
A transmissão automática que equipa Sandero, Duster, Logan e Stepway são auto-adaptáveis. Ou seja, modela-se ao estilo de direção do motorista. São nove programas diferentes, que permitem desde uma condução mais suave até uma performance mais esportiva.
O equipamento possui uma central eletrônica “inteligente”, que avalia, a todo instante, qual a melhor marcha para determinada situação ou o melhor momento para a troca de marchas, em função do estilo de condução do motorista.
O conjunto conta ainda com a função “Kick down”. Acionada quando o motorista pisa até o fim e de forma rápida o pedal do acelerador, a central eletrônica avalia e realiza a redução de uma ou duas marchas, conforme dos dados avaliados por ela. Essa operação melhora a aceleração disponível, como, por exemplo, na realização de ultrapassagens.
O câmbio automático possui também a opção de troca sequencial de marchas. Para isso, basta mudar lateralmente a posição da alavanca. Desta maneira, as marchas podem ser passadas com leves toques: para cima (aumenta a marcha) e para baixo (redução de marchas).
A segurança é garantida com um recurso de condução em pisos de baixa aderência, acionado por um botão localizado à frente da alavanca do câmbio. Com a marcha selecionada em Drive (D), este dispositivo permite que o veículo saia da imobilidade em 2ª marcha em vez de 1ª marcha, permitindo melhor adequação do torque disponível na roda, evitando, desse modo, que o veículo patine ao trafegar por um terreno escorregadio, como lama ou grama molhada.
aceleração progressiva e sem trancos
Já o Fluence é dotado de equipamento ainda mais sofisticado. A transmissão continuamente variável (CVT) do sedã foi desenvolvida pela equipe de engenharia da Aliança Renault-Nissan e proporciona uma troca suave de marchas, sem trancos, mantendo sempre o propulsor na rotação ideal, levando-se em conta a carga do motor e as condições de rodagem, além de se adaptar ao tipo de condução do motorista.
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