2013 chega ao fim como mais um ano de crescimento do mercado segurador. A previsão é encerrar 2013 com faturamento 14% maior do que o registrado no ano anterior, com R$ 290,6 bilhões em vendas de seguros, previdência, capitalização e saúde.
O volume chega a representar 6% do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual é menor do que os 17% projetados no inicio do ano, revisados em função da previdência privada, que sofreu com a volatilidade dos mercados financeiros durante o ano, afetando o volume de captação de recursos.
“Expansão da classe média, novos consumidores, taxa de desemprego baixa e a expansão do crédito são os fatores que ajudaram que o mercado segurador registrasse esse bom desempenho”, ressaltou Marco Antônio Rossi, presidente da CNseg, confederação das seguradoras, e também da Bradesco Seguros, durante almoço de final de ano com jornalistas, realizado em São Paulo.
“Expansão da classe média, novos consumidores, taxa de desemprego baixa e a expansão do crédito são os fatores que ajudaram que o mercado segurador registrasse esse bom desempenho”, ressaltou Marco Antônio Rossi, presidente da CNseg, confederação das seguradoras, e também da Bradesco Seguros, durante almoço de final de ano com jornalistas, realizado em São Paulo.
O presidente da CNseg também creditou o crescimento do setor à comunicação das seguradoras, que nos últimos quatro anos tem sido mais “light”, facilitando o entendimento dos produtos pelos clientes, bem como avançado no sentido de popularizar o seguro.
“Várias ações das seguradoras mostram que o seguro é um produto para todos e não vemos mais aquele rótulo de que seguro é coisa para rico”.
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Rossi comemorou o crescimento da carteira de investimentos do mercado segurador, que chega a representar 12,9% do PIB, com R$ 559 bilhões até outubro de 2013.
Desse valor, R$ 456,3 bilhões em reservas técnicas e R$ 103,4 bilhões em patrimônio líquido das empresas.
Entre outros destaques do ano, além do ritmo chinês de crescimento, Rossi citou a posse da nova diretoria da CNseg em maio; o Brasil assumir o comando da Fides, representada por 18 países da América Latina, Estados Unidos e Península Ibérica, tendo como objetivo estimular o desenvolvimento do mercado segurador; a Escola Nacional de Seguros estar entre as melhores escolas do país; e a abertura do capital da BB Seguridade, um dos maiores IPO do mundo, o que mostra a força do segmento e agrega novos analistas e investidores ao setor.
Para 2014, a aposta é avançar 15,6% em vendas totais, mantendo o percentual de crescimento acima da média de 10% apresentado nos últimos anos.
Entre outros destaques do ano, além do ritmo chinês de crescimento, Rossi citou a posse da nova diretoria da CNseg em maio; o Brasil assumir o comando da Fides, representada por 18 países da América Latina, Estados Unidos e Península Ibérica, tendo como objetivo estimular o desenvolvimento do mercado segurador; a Escola Nacional de Seguros estar entre as melhores escolas do país; e a abertura do capital da BB Seguridade, um dos maiores IPO do mundo, o que mostra a força do segmento e agrega novos analistas e investidores ao setor.
Para 2014, a aposta é avançar 15,6% em vendas totais, mantendo o percentual de crescimento acima da média de 10% apresentado nos últimos anos.
Dentro dessas expectativas, seguro gerais deve avançar 12,8% no próximo ano, permanecendo o seguro de carro o líder do segmento, com 50% das vendas; 15% em previdência, com o VGBL na liderança e avanço dos seguros de vida ligados a viagem, prestamista e funeral; 23% em capitalização com aposta dos produtos de incentivo e que substituem o fiador em aluguel; e 16,7% de crescimento na venda de planos de saúde suplementar.
Microsseguros avança timidamente, mas os seguros considerados pelas seguradoras como populares têm apresentado um crescimento constate, segundo Rossi.
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Todas essas previsões tem como base um cenário otimista da economia. O principal temor dos seguradores, assim como dos economistas, investidores e empresários, é de que o Brasil perca o grau de investimento diante da deteriorização de indicadores macroeconômicos.
“Se isso acontecer, o que não acreditamos, complicará muito a situação da economia brasileira, uma vez que os investimentos ficam restritos, dificultando todo e qualquer esforço de crescimento”, comentou Osvaldo do Nascimento, presidente da Fenaprevi.
Quanto a inflação, o executivo não aposta em uma alta exagerada. “Pode subir um pouco, mas ficará dentro da meta”, aposta. A questão fiscal também está no radar das seguradoras.
“Como esse é um tema prioritário para a presidente Dilma Rousseff acreditamos que terá uma boa solução”.
A previdência aberta deverá fechar 2013 com alta de 10% no volume das contribuições e de 15% em 2014.
A previdência aberta deverá fechar 2013 com alta de 10% no volume das contribuições e de 15% em 2014.
“Vemos o próximo ano com um ano de oportunidades. Temos na mesa investimentos muito atrativos com prêmio de longo prazo”, ressaltou. Nascimento destacou que a previdência faz parte do cenário econômico. O setor tem hoje R$ 350 bilhões. Se somarmos os fundos fechados, o patrimônio previdenciário é próximo de R$ 1 trilhão.
”O desafio do setor está ligado ao do país. Manter um crescimento sustentável do PIB e manter um cenário mais estável do que a volatildiade que observamos em 2013 será benéfico para todos, assim como para a previdência”, ressaltou o presidente da Fenaprevi.
Ele acredita que o volume de contribuições voltará a crescer, uma vez que a volatilidade já está mais disseminada entre os investidores brasileiros, bem como ser um momento propício para invesitmentos do longo prazo.
Ele acredita que o volume de contribuições voltará a crescer, uma vez que a volatilidade já está mais disseminada entre os investidores brasileiros, bem como ser um momento propício para invesitmentos do longo prazo.
“Temos títulos do Tesouro pagando 6% ao ano mais IPCA. Isso é um rendimento extremamente confortável no mundo hoje”, comentou. No entanto, lembra, o cenário mundial é volátil.
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Paulo Marraccini, presidente da FenSeg, comentou que 2013 foi um ano em que os executivos envolvidos com seguros gerais seguiram a meta de tentar aumentar a penetração de seguros na sociedade brasileira.
“Temos 15 comissões técnicas trabalhando para isso”, disse, ressaltando o seguro de garantia estendida, um dos que mais foi alvo de críticas por parte dos órgãos reguladores e de consumidores. “Por ser um produto novo sofreu, mas os ajustes já foram feitos para que o produto seja útll para o consumidor”, comentou.
Outra área de destaque dentro da FenSeg, segundo Marraccini, é a de garantias de obras, que em breve deverá ter a aprovação do percentual de participação em contratos de 10% atual para 30% no valor total da obra.
Outra área de destaque dentro da FenSeg, segundo Marraccini, é a de garantias de obras, que em breve deverá ter a aprovação do percentual de participação em contratos de 10% atual para 30% no valor total da obra.
O presidente da FenSeg também está esperançoso com o seguro popular de automóvel. Segundo ele, a inibiçao dos desmanches ilegais está no radar da federação.
“Isso ajuda a reduzir o preço e salva o ambiente, com o descarte adequado das peças”, afirmou.
Os seguros financeiro, marítimo e transporte são outros nichos aprimorados com o trabalho das comissões, tornando o produto mais visivel aos consumidores e, consequentemente, deverão apresentar bons resultados em 2014.
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Marcos Barros, presidente da Fenacap, ressaltou que mais importante do que o crescimento de 25,7% nas receitas de vendas até outubro, é o crescimento qualitativo do mercado com a consolidação do entendimento da população em relação ao títulos de capitalização.
“2013 também marca a maturação dos produtos lançados em 2010, como o fiador, que vem ganhando espaço, assim como os produtos ligados a incentivos, usados pelo marketing para alavancar as vendas de seus clientes”, frisou.
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José Cechin, diretor da FenaSaúde, que substituiu o presidente Marcio Coriolano que não pode comparecer, afirmou que o grande desafio está em manter o crescimento de 2013 diante dos cenários previstos para a economia em 2014.
“O setor de saúde suplementar cresce a taxas de 11,2%, para R$ 52,5 bilhões até junho. “Temos problemas na saúde, mas todos estão empenhados em resolver”, afirmou. Em ternos de beneficiários, o ano acumula crescimento de apenas 2%. Em 2014, as projeções são de manutenção do desempenho de 2013, uma vez que os planos de saúde são sensiveis a emprego e renda. “A persistir o desemprego baixo, o setor continua a crescer”, finalizou.
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