Coluna nº 1.115 - 13 de Março de 2015
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Honda HR-V, nada de jipinho
Honda ganhou a surda corrida travada com Fiat, Renault, Ford e Peugeot para apresentar novidade no segmentos dos sport activity vehicles – estes erroneamente chamados jipinhos.
É o tipo da moda, com vendas crescentes e concorrentes em erupção.
O solitário EcoSport encontrou o Renault Duster para dividir vendas. Isto motivou outras marcas a criar produtos para entrar na disputa.
A Jeep fez o Renegade, com maior aptidão de valentia, motor diesel, câmbio de oito marchas nas versões de topo.
Ford mudará motorização do EcoSport;
Na Renault pequenos ajustes estéticos frontais, trato interno em qualidade e melhor ajuste dos painéis de plástico no Duster.
Peugeot criou conceito misto de monovolume com crossover chamando-o 2008. Maio.
O HR-V, significando Hi-rider Revolutionary Vehicle chamar-se-ia Tsuya ou Vezel, seu nome europeu.
A sigla retorna de produto assemelhado, vendido apenas no Japão e na Europa entre 1999 e 2006.
Não tem a pretensão de parecer jipinho – nome a exibir o desconhecimento de quem o emprega -, como alguns dos frequentadores do mercado intentam sugerir disposição e capacidades inexistentes.
Muito pelo contrário, assume ser cruzamento de utilitário esportivo com habitáculo, comportamento e linhas traseiras fluidas de coupé.
A Honda escapou da pretensão e fez um quatro portas, com jeito e andadura de coupé, optando por refiná-lo, por incluir equipamentos ora inexistentes nos concorrentes, como o freio de mão eletrônico acionado quando o HR-V para, o mecanismo para detê-lo em subida, dando tempo ao motorista de acelerar sem trancos.
É formula de agrado ao uso e ao visual.
A base é a plataforma do Honda City com intervenções de reforço, colocação de nova suspensão traseira específica e, como a Coluna informou em antecipação, o motor 1.8 do Civic produzindo 140 cv.
A base é a plataforma do Honda City com intervenções de reforço, colocação de nova suspensão traseira específica e, como a Coluna informou em antecipação, o motor 1.8 do Civic produzindo 140 cv.
Transmissão mecânica de seis velocidades – apenas na versão de entrada – e outra CVT, de polias variáveis.
Freios a disco nas quatro rodas.
O console central, presente em todas as versões bem pontua a pretensão de oferecer sensação de habitabilidade.
O isolamento termo acústico dá sensação de automóvel de categoria superior, e a Honda conseguiu levar ao HR-V as mágicas dos arranjos internos do Fit.
O revestimento do porta malas será argumento de vendas contra o EcoSport, atual líder, descompromissado nesta área, e a incrível capacidade de nivelar todos os bancos, transformando-se em carregador de 1 metro cúbico de bagagem será argumento de sensibilização feminina. Um bom foco.
Mulheres hoje consomem ou definem a compra em 70% dos casos.
Direção precisa, estável, motor perdeu as vibrações e a aspereza encontrada no Civic, é disposto e vai aos 6.500 rpm sem questionamento. Freios ótimos.
Mulheres e homens dissociados da operação motora gostarão muito.
O restante, os trocadores de marcha, os usuários de freio motor em carros de transmissão automática, nem tanto.
Motores tocando o câmbio CVT não sobem de giro a cada marcha.
Ao contrário, têm lá suas rotações e comandam o câmbio, trocando marchas sucessivas, como se fosse uma usina independente.
A ausência das alavanquinhas de trocar marchas – pedantemente chamadas Paddle Shift ... – acentua a carência.
Não se reduz pela alavanca da transmissão CVT, exceto para a marcha L, equivalente e reduzida como uma primeira de câmbio mecânico. Só a versão de topo tem tais aletas.
Entretanto estes consumidores são poucos e cada vez mais raros neste universo de consumo e pela nova óptica sobre os automóveis.
Carro de hoje está sendo induzido a ser tablet sobre rodas.
Quantos
R$
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LX mecânico
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69.900
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LX CVT
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75.400
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EX CVT
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80.400
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EXL CVT
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88.700
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E?
Venderá bem. Sérgio Bessa, diretor Comercial, crê em 50 mil unidades em 2015. Número grande.
Exercício passado o EcoSport vendeu 53 mil contra 47 mil Duster.
Vender mesmo número em nove meses de ano mostrando retração de Honda projeta versão de entrada apenas 1% do total; mesma LX e transmissão CVT, 11%; EX, 42%: e EXL, líder, 46%.
Após primeiros meses, haverá freada de arrumação e a versão EX deve assumir a liderança.
Conversei com ágil revendedor. Estava feliz com os preços, sorridente como um gato de desenho animado. Permiti-me interpretar sobre preços nos primeiros meses.
Mini com 5 portas
BMW dispõe à venda o novo Mini cinco portas, conformação nunca vista nas quase seis décadas de existência deste produto.
Diz a fabricante, o ganho 7,2 cm na distância entre eixos e 16,1 cm em comprimento deu espaço aos passageiros do banco posterior, sem perder a característica de comportamento reativo como a de um kart.
Versão implementou a segurança e a conectividade.
Mesmo critério de antecipação vale para o motor de três cilindros, 1,5 litro, turbo, 136 cv de potência.
Versão Cooper S emprega o conhecido quatro cilindros, 2,0 litros, turbinado, gerando 192 cv – é a evolução do motor EtorQ 1.6 produzido pela Fiat, no Paraná.
Ambos quatro válvulas por cilindro, injeção direta, comando de válvulas variável.
Transmissão automatizada com seis velocidades, e o sistema Auto Start/Stop, cortando o motor nas paradas para deter consumo e emissões.
Em segurança, além das obrigatórias bolsas de ar frontais, também as há nas laterais e de cortina, cintos de três pontas e Isofix para cadeirinha infantil no banco traseiro.
Na atual moda de conectividade, sistema apto ao acesso a redes sociais e recursos de entretenimento.
A versão superior Cooper S porta head up display, - em língua pátria a projeção de informações no parabrisas à frente do motorista.
Promotor de vendas
Quantos
R$
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Cooper S
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105.950
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Cooper S Exclusive
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122.500
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Cooper S Top
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139.950
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Promotor de vendas
O Mini chega à festa na quinzena das novidades em SUV e SAV, para disputar o mesmo público dos carros-griffe.
Não cumprem apenas a função de transporte, mas a de oferecer um carimbo de charme a seus usuários.
São carros de nicho, charme sobre rodas.
Nesta beirada, dividirá mercado com outras novidades, as versões de preço superior de Honda HR-V, apresentado nesta semana, e Jeep Renegade, a ser mostrado em 15 dias, ambos com as versões superiores a preço menor ao da versão de entrada do Mini 5 portas.
Roda-a-Roda
Proteção – Um dos maiores mercados mundiais para automóveis blindados, Brasil inicia vender o Mercedes 250 turbo Avantgarde VR4, blindado de fábrica.
Projeto desenvolvido especialmente, a blindagem é agregada ao 250 na linha de montagem, e suspensão, direção e freios são dimensionados ao veículo, mais pesado pelas adições do material de proteção.
Conjunto – Motor 2.0, 16 válvulas, injeção direta, turbo, faz 211 cv, torque em torno de 30 quilos, vai de 0 a 100 k/h em 8,9s, final de 240 km/h, cortada eletronicamente.
VR4 indica nível de blindagem, resistente a armas portáteis como Magnum 44.
Pesa 2.610 kg, quase 1t superior ao não blindado.
Venda pela rede Mercedes, garantia de 2 anos, R$ 339.900.
Negócio – DPCA, joint-venture entre francesa PSA Peugeot Citroën, e chinesa Donfeng, iniciou fazer o sedã médio Fengshen L60, desenvolvido com apoio técnico da PSA.
China é aposta francesa para internacionalizar, recuperar fluxo de caixa e lucros.
Questão – Chery encomenda montagem parcial de alguns de seus produtos no Uruguai, entre eles Tiggo e Face.
Vende-os no pequeno mercado interno, à Argentina e ao Brasil.
Travas baixadas pelo governo argentino para não gastar dólares, impõem dificuldades – como carros barrados na fronteira desde dezembro - e, por isto, a montadora Oferol parou a linha de produção dos Chery.
Furca – Questão posta é: se mantiver a produção a Chery pagará pelos carros não vendidos e estocados? A Chery bancará os estoques?
Ou mudará o projeto industrial no Brasil, aumentando o índice de nacionalização para fazê-los aqui?
Dúvida deve ser incômoda. Consultada, a Chery manteve-se muda.
Pedindo reformulação, tal edição é apelo às vendas.
Primeiro do tipo foi apresentado no Salão de Frankfurt, 2013, e bisado no de Genebra, dias passados.
Marca-se por arco de proteção, para choques traseiros, poleiros laterais, espelhos e maçanetas em cor preta escura.
Usualmente o faz em contadas 300 unidades. Não deve ser o caso.
Caminho – Listadas as vendas de fevereiro e do primeiro bimestre, houve contração de 2,8%, comparados os números de janeiro.
Em relação a 2014, encolheu 28,9% - quase um terço.
Mês curto, Carnaval, inflação, e receio quanto ao desgoverno do Governo atrapalharam.
Difícil – Se o mercado para produtos domésticos caiu 2,8% entre janeiro e fevereiro, no caso dos importados o quadro econômico é cinza escuro.
No mesmo período vendas decresceram 22,9%. No comparativo de bimestre com o ano passado, quedas em 32,5%.
Resultado - Barrar os importados pelo simplório levar o imposto alfandegário ao teto e pelo acrescentar 30 pontos percentuais ao elevado IPI, tem sido a fórmula de dificultar presença no mercado brasileiro, evitando a construtiva comparação com os nacionais.
Bom para fabricantes locais, péssimo para o País.
A acomodação deixa os nacionais não competitivos e não exportáveis.
Decolagem – Audi comemora crescimento no bimestre e 10% em relação ao mesmo período em 2014.
Crê no crescimento do bloco Premium, onde quer liderar.
Bom senso – México foi generoso com o Brasil firmando novo acordo comercial a vigir por quatro anos.
Nele cada país poderá importar até US$ 1,56 bilhões/ano sem imposto de importação.
O montante se elevará em 3% em 2016, e prevê livre comércio em 2019.
Gatilho – Volkswagen foi rápida. Sacramentado o acordo anunciou investir no México para fazer o Tiguan sete lugares – sobre plataforma MQB do novo Golf.
Quer baixar preço para vender mais no Brasil. Hoje traz da Alemanha.
Mão inversa – Mais de 20 anos de operação morna no Brasil, representante da ótima japonesa Subaru percebeu o quanto a marca é querida e admirada por seus proprietários.
Daí mudou a linha publicitária para absorver opiniões, histórias, através de Conselho Consultivo formado por 15 clientes.
Quer reunir e ouvir as sugestões de quem está na lida com a marca.
Novidade – Uruguai já licencia veículos com a nova placa Mercosul, padrão aos veículos entre os países membros, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Brasileira terá quatro dígitos numerais e três letras, vigindo, a partir de 2016, para emplacamentos novos, opcional aos usados.
Sinergia – Shell e BMW acordaram sobre os carros da Série M, de maior performance, e os de competição de sua divisão Motorsport na temporada DTM e USCC.
Série M utilizará óleos lubrificantes Shell Ultra, e os de competição a gasolina V-Power – diferente da fornecida no Brasil pela ausência do álcool.
Beleza – Fiat aproveitou a descoberta nacional da bem recortada plástica da atriz Paolla de Oliveira, sagrada pela minissérie "Felizes Para Sempre", recém exibida pela Rede Globo, e contratou a moça.
Apresentará campanha de vendas baseada nos 13 anos de liderança da marca.
Fará graça oferecendo parcelas reduzidas a R$ 13 nos meses de maior aperto do financiado.
Atriz Paolla Oliveira vende Fiats
Corrida – Rede Jeep, em implantação, corre para operar no dia 4 de abril, o 4x4, início da comercialização do Renegade, volta da Jeep ao Brasil.
Algumas estão perdendo a corrida para o prazo.
Mais – PPG amplia recente planta industrial em Sumaré, SP, para produzir resinas a ser aplicadas em tintas industriais e automotivas.
Luz – Alemã Osram incrementou suas lâmpadas Super Branca, em até 20% mais luz ante as anteriores.
Chama-as Cool Blue Intense. Entre R$ 55 e R$ 210.
Costura – Passo de cuidado social, fábrica VW em São José dos Pinhais, PR, mantém projeto Costurando o Futuro, de reaproveitamento de tecidos utilizados na produção.
90 moradoras de comunidades vizinhas aprenderam corte e costura e aulas de empreendedorismo para criar negócio próprio.
Em cinco anos aproveitaram e transformaram 72 toneladas de tecidos.
Memória – High Speed TV iniciou o programa Old Races, com corridas clássicas do passado, seus veículos e pilotos.
À frente, Pedro Rodrigo, João Vasconcelos e Alexandre Röschel.
No ar, às segundas feiras: https://www.youtube.com/watch?v=zIpAc32afRs
Moto – Austríaca agora montada pela Dafra, a 1.190 KTM Adventure tem motor V2 produzindo 148 cv e apenas 217 kg.
Chassi tubular, acelerador eletrônico, suspensões de alto curso, freios Brembo a disco nas duas rodas. R$ 79.900.
KTM, preço de automóvel
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