Coluna Nº 1912 - 9 de Maio de 2012
Desde que a Ford criou o conceito há quase uma década, gerentes-gerais e diretores nas sedes das montadoras instaladas no Brasil, metade do mercado da América do Sul, querem saber porque, diabos, afinal, não há concorrentes para o solitário e lucrativo líder. A Renault demorou, mas foi a primeira a reagir com o Duster, disputa liderança, navega em mar de Almirante no patamar de preços inventado pelo Eco.
Curiosamente as outras antigas no mercado não se mexem. VW, GM, Fiat não atendem as exigências que agradam aos compradores.
Como não há bem que sempre dure nem mal que não se acabe, o segmento começará a ser frequentado por outras marcas. Próxima, a Peugeot terá concorrente baseada no conceito Urban, criação para mercados em expansão por designers da marca sediados em Paris, Xangai e S Paulo.
É atrevido, elegante em linhas, sem pretensões de vender imagem de grandes capacidades extra asfalto. Não será para arrancar toco, mas ser charmoso como o foi o Peugeot 206, então sucesso da marca no País.
Há similaridades, o Urban será montado sobre plataforma do 208, próximo lançamento da marca, sucessor do 206/7.
No périplo de sondagens, após Xangai estará no Salão de Paris e no de S. Paulo, em outubro, pavoneando-se, plotando lançamento próximo. Não se espere um veículo grande, portentoso, como o Duster comprido em 4,34m, O Urban será 20 cm menor, assumidamente um urbano simpático, sobre a plataforma da família de base da Peugeot, feito em Porto Real, RJ, e com a proposta de dimensões urbanas, aparentando robustez, com imagem de elegância, e habilidades de compacto para as exigências das cidades. A Peugeot quer o mesmo visual atrativo que conseguiu ao apresentar o 206.
Mercedes refaz Juiz de Fora, expande importância – e planta dúvidas.
A moderna fábrica da Mercedes em Juiz de Fora, MG, antes dedicada aos automóveis, foi inteiramente reformulada para produzir caminhões. Nova em processos, mais atualizada dentre as plantas da marca, dispensa correntes transportadoras, substituídas por faixas pintadas no solo, transmissoras de energia aos 40 carrinhos – AGVs – portadores dos chassis em montagem.
Produtiva em dois dígitos superior (de 10 a 99%, quem arrisca?) à unidade de São Bernardo do Campo (SBC), graças ao cruzamento de vantagens e problemas de processos, pelo implantar fornecedores que entregam conjuntos prontos na linha de montagem, permite flexibilidade e produtividade, informa orgulhoso o, apesar do nome, brasileiro Ronald Linsmayer, vice-presidente e chefe de operações.
A moderna fábrica da Mercedes em Juiz de Fora, MG, antes dedicada aos automóveis, foi inteiramente reformulada para produzir caminhões. Nova em processos, mais atualizada dentre as plantas da marca, dispensa correntes transportadoras, substituídas por faixas pintadas no solo, transmissoras de energia aos 40 carrinhos – AGVs – portadores dos chassis em montagem.
Produtiva em dois dígitos superior (de 10 a 99%, quem arrisca?) à unidade de São Bernardo do Campo (SBC), graças ao cruzamento de vantagens e problemas de processos, pelo implantar fornecedores que entregam conjuntos prontos na linha de montagem, permite flexibilidade e produtividade, informa orgulhoso o, apesar do nome, brasileiro Ronald Linsmayer, vice-presidente e chefe de operações.
Tal sistema permite fazer o Actros, o grande e equipado Caminhão-do-Patrão, com peças alemãs, e o Acello, substituto do antigo Mercedinho, com partes feitas em SBC, e deste exporta cabines para equipar o indescritível Unimog, mistura de Jeep com cabrito montês. Inova em ter produtos tão diferentes na mesma linha de montagem. Dois extremos.
A nova unidade amplia a presença da Mercedes na América do Sul, respeito consequente ao fato de o Brasil ser o maior mercado mundial para caminhões e ônibus da marca, formando a maior operação do segmento no Continente. Daí, assume formalmente o controle dos negócios continentais – a produção da linha Sprinter, na Argentina, linha de montagem de ônibus, na Colômbia, importação das muitas marcas sob a frondosa árvore alemã.
Marco interessante no processo é que a Mercedes aproveitou as boas experiências diretas com fornecedores como o Consórcio Modular na VW Caminhões, e os processos Fiat e Ford, mas difere no final, montando diretamente as peças e conjuntos no veículo. Não abre mão de aplicar seu DNA de engenharia na produção, com Maxion, Randon e Seeber, instaladas na planta, fornecendo os componentes na linha de montagem.
Dúvida
Fábricas de veículos têm ponto comum com aeroportos. Quando se instalam há um nada em volta. Logo em seguida, começa a venda de áreas lindeiras e sem controle a vizinhança sufoca o empreendimento pioneiro. Quando a Mercedes se instalou em São Bernardo do Campo, o nome dizia tudo. Uma pequena fazenda, 1.000 m2 abrigou a fábrica. Método antigo, a Mercedes faz quase tudo em casa, incluindo estampar latas, fazer motores, transmissões, montar tudo.
Na imprensada SBC não pode mais se expandir, tanto por não dispor de mais área própria, quanto por não ser permitido pelo zoneamento em proteção aos neo-ocupantes.
A operação em Juiz de Fora faz-se na BR que liga Brasília ao Rio. Quase três vezes maior; metalúrgicos com menor custo; cada um faz mais caminhões que na matriz maior produtividade, dado chave no negócio. A Mercedes não fala, não comenta, poupa-se, mas parece claro, a tendência da balança é pender para o lado mineiro, esvaziando o paulista.
Os números em atividade industrial são como as cartas para os crentes em tarôs e afins: não mentem jamais.
Porque saiu o presidente da Ford?
Marcos de Oliveira, engenheiro, 52, monoemprego na Ford, larga experiência, ex-presidente de Operações, no México, África do Sul e Brasil, deixou a empresa.
Especulações várias da Imprensa – queda de participação no mercado; redução da remessa de lucros à matriz; desentendimento com Elena Ford, herdeira que esteve no País há 15 dias – não se mostraram sedimentadas. Afinal, carreiras de executivos reconhecidos não acabam por motivos fúteis. E razões assim são as citadas.
A nova unidade amplia a presença da Mercedes na América do Sul, respeito consequente ao fato de o Brasil ser o maior mercado mundial para caminhões e ônibus da marca, formando a maior operação do segmento no Continente. Daí, assume formalmente o controle dos negócios continentais – a produção da linha Sprinter, na Argentina, linha de montagem de ônibus, na Colômbia, importação das muitas marcas sob a frondosa árvore alemã.
Marco interessante no processo é que a Mercedes aproveitou as boas experiências diretas com fornecedores como o Consórcio Modular na VW Caminhões, e os processos Fiat e Ford, mas difere no final, montando diretamente as peças e conjuntos no veículo. Não abre mão de aplicar seu DNA de engenharia na produção, com Maxion, Randon e Seeber, instaladas na planta, fornecendo os componentes na linha de montagem.
Dúvida
Fábricas de veículos têm ponto comum com aeroportos. Quando se instalam há um nada em volta. Logo em seguida, começa a venda de áreas lindeiras e sem controle a vizinhança sufoca o empreendimento pioneiro. Quando a Mercedes se instalou em São Bernardo do Campo, o nome dizia tudo. Uma pequena fazenda, 1.000 m2 abrigou a fábrica. Método antigo, a Mercedes faz quase tudo em casa, incluindo estampar latas, fazer motores, transmissões, montar tudo.
Na imprensada SBC não pode mais se expandir, tanto por não dispor de mais área própria, quanto por não ser permitido pelo zoneamento em proteção aos neo-ocupantes.
A operação em Juiz de Fora faz-se na BR que liga Brasília ao Rio. Quase três vezes maior; metalúrgicos com menor custo; cada um faz mais caminhões que na matriz maior produtividade, dado chave no negócio. A Mercedes não fala, não comenta, poupa-se, mas parece claro, a tendência da balança é pender para o lado mineiro, esvaziando o paulista.
Os números em atividade industrial são como as cartas para os crentes em tarôs e afins: não mentem jamais.
Fábrica da Mercedes em Juiz de Fora |
Marcos de Oliveira, engenheiro, 52, monoemprego na Ford, larga experiência, ex-presidente de Operações, no México, África do Sul e Brasil, deixou a empresa.
Especulações várias da Imprensa – queda de participação no mercado; redução da remessa de lucros à matriz; desentendimento com Elena Ford, herdeira que esteve no País há 15 dias – não se mostraram sedimentadas. Afinal, carreiras de executivos reconhecidos não acabam por motivos fúteis. E razões assim são as citadas.
A Ford Brasil foi extremamente rentável nos 33 trimestres, incluindo os presididos por Oliveira, com percentual de lucros muito superior à representação do investimento no Brasil relativamente ao valor da companhia. A redução é conjuntural e geral, mas a Ford dá e remete lucros. E foi sob sua gestão o rentável processo de comprar a Troller, mudar a base legal para o Ceará, prolongar os incentivos tributários, desfrutar de invejável diferencial.
O Fico
Segundo fontes acreditadas da empresa no Brasil e EUA, Oliveira, discreto, modesto sem utilizar a autoridade do cargo, manso como um mineiro, saiu por decisão pessoal. Funcionário da matriz, ante ser transferido, na regra de rotação dos executivos - ser trocados a cada três anos, decidiu parar de mudar-se e ficar.
Está no posto há cinco – e há um milhão de unidades produzidas na fábrica de Camaçari, Ba; fez todo o plano de desenvolvimento da empresa; da construção de nova fábrica de motores; mudança total na linha de produtos; no bom projeto de elevar a Ford a bom concorrente no mercado de caminhões.
Muito trabalho, muito lucro, bons resultados pessoais, mas a proposta de transferência não o seduziu após a temporada brasileira, e o convívio. A Ford fez pacote de aposentadoria precoce, valor ignorado. Oliveira não diz o que fará.
A saída tem reflexos internos, iniciando pela redução no espectro geográfico, político e econômico do cargo. Marcos de Oliveira, com ampla vivência intercontinental, presidia a Ford no Brasil e Mercosul. O sucessor, Steven Armstrong, sacado às pressas de uma fábrica de caixas de marchas na Alemanha, se-lo-á apenas para o Brasil, e a gestão Mercosul será exercida a partir de Miami.
Roda-a-Roda
Negócio – Joint-venture com a estatal Russian Technologies, a Aliança Renault-Nissan terá maioria acionária na AutoVaz, a grande montadora russa. Ou, mandará só. Saem Ladas, chegam Nissans.
Visão - Se a Aliança tiver humildade, mandará aplicar sua tecnologia aos jipes Niva para reeditar o sucesso dos Jeeps Willys, no pós-Guerra, conquistando inúmeros mercados pobres e com estradas ruins. Se fizer xiitismo perderá oportunidade. O Niva é um projeto brilhante, criador dos pequenos SUV.
Solução – Dúvida no Brasil: se a Fiat exumar a marca Alfa, como fica o convívio no mercado? Talvez a Austrália sirva de inspiração. Lá, a filial Chrysler distribui Fiats, Ivecos pequenos e Alfa Romeo. Aqui, como os do meio tem operação própria, as pontas podem se encontrar.
Crescimento – Primeiro trimestre, a Mercedes-Benz bateu recorde mundial de vendas em automóveis: 338.300 unidades, vendas de E 14,B, insufladas nos mercados europeu e norte-americano. Neste, sinal dos tempos: as maiores vendas foram de Classe C.
Fim de ciclo – Aprovado pelo Detran de Nevada, EUA, o primeiro carro auto-dirigido do Google, após testes em cidades e estradas. Câmaras de vídeo, sensores de radar, lasers, banco de dados montados em Toyota Prius; tecnologia pelo VP da Google e professor da Universidade de Stanford Sebastian Thrun. O caminho de reconhecimento está aberto e a razão maior para os carros sem motorista são os desastres por falha humana. Mais?
http://www.autonews.com/article/20120508/OEM04/120509887#ixzz1vnMe7Uls
Mais, menos – No projeto de retomar liderança pelo incremento de venda de todos os seus produtos, a Volkswagen aumentou conteúdo e reduziu preços na linha 2013, em lugar de alterá-los visualmente. A redução, na prática: Polo Hatch, $ 1.300; sedan R$ 1.900; Golf R$ 1.400. Há que se lembrar que a estação está para a caça.
Atacadão – Implantando fábrica, na Bahia, a JAC Motors faz encontro para fornecedores de auto-peças conhecerem necessidades, critérios empresariais, apresentar 3P: produtos, palpites, preços.
Oportunidade – A fim de representar veículo charmoso, performático e que fala por si só?
A Mc Laren procura distribuidor no Brasil. Faz parte do Projeto Great, de expansão de negócios da Inglaterra, surpreendida ao ver que bancos, financeiras e seguros respondem por 77% da economia. Indústria 22,1%, agricultura pífios 0,9%. Negócio calmo, fila de espera de 2 anos.
P’ra cima – Festeja a Renault seu melhor quadrimestre comercial em crescimento de 29,5% frente ao período em 2011. Na prática, chegou a 6,8% entre todas as vendas de veículos leves no mercado doméstico. Os números convergem. As três líderes têm perdido participação para todas as outras.
Hora – Desequilibrou a relação entre produção e vendas de veículos. Assim, estoques grandes, em fábricas e revendedores. Se pretendes, pesquisa, pechincha, pois pequeno preço pinta. Agora é hora de vender.
Mercado – Ocorre o previsto pela Coluna. Soma de prestação, manutenção, IPVA, despesas escolares, há proprietários de veículos financiados que os passam a custo zero, para se livrar dos compromissos.
Cautela – Alguns, práticos, anunciam: passam e pagam a transferência no Detran para não responder pela inadimplência alheia.
Razão – O estudo "Reintegração de Posse e Democratização do Crédito" examinou 17 mil contratos de financiamento feitos por bancos no Brasil, em 2003 e 2005, concluindo, a mudança legal permitindo rápida venda dos carros apreendidos pelas instituições financeiras e seu refinanciamento, foi a alavanca de crescimento do mercado a partir de 2004. Autores, Juliano Assunção e Fernando Silva, da PUC-Rio e Efraim Benmelech, da Universidade de Harvard.
Meio ambiente - O Senado aprovou projeto exigindo que fabricantes e revendedores divulguem informações sobre emissões e consumo. Rito terminativo, vai a Plenário. A exigência valerá também para veículos usados.
Luz – Lâmpadas com tecnologia LED para faróis e cabine lançadas pela Osram, multi do setor. Gastam 80% menos de energia, e nos faróis tem efeito branco brilhante. Boa notícia, desvia os irresponsáveis que adaptavam lâmpadas de xênon em faróis comuns e conseguiam luz azul na moda. porém ofuscando motoristas, procedimento proibido pelo Denatran.
Lei – Vão em faróis comuns, desenvolvidas para trabalhar em base de lâmpadas halógenas – os faróis de iodo. Apenas em 12v e a médios R$ 80.
Oportunidade – Agosto, 13 a 17, curso de aperfeiçoamento em motores na Faculdade de Negócios Adolfo Ibañez, em Miami, EUA. Promove a Miig, com tradução simultânea e acompanhamento de coordenador fluente em português. Objetivo, banho cultural, atualização, entendimento. Mais? www.miig.org
A Jato – Tens muitos US$ 22 milhões e queres aplicar esta UPC? A Hawker oferece seu jato super-midsize por este valor. Refinamentos tecnológicos como fuselagem em fibra de carbono e capacidade de voar de S. Paulo direto a qualquer cidade da América do Sul, ou Europa e EUA com apenas uma escala.
Ecologia – Doze capitais avaliadas pela situação de suas calçadas, nenhuma chegou ao mínimo de conforto, inclinação, nivelamento, aptidão pare receber cadeirantes. Quer ajudar a consertar isto com mais respeito da administração pública pelo contribuinte? Fotografe e mande
www.mobilize.org.br/campanhas/calcadas-do-brasil/mapa
Gente – Cledorvino Belini, 62, administrador, presidente da Fiat e da Anfavea, premiado. OOOO "Executivo de Valor" pelo jornal Valor Econômico. OOOO Jürgen Ziegler, 56, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, promovido. OOOO CEO para a América Latina em nova divisão de negócios – Daimler América Latina. OOOO Resolve tudo nas marcas da Mercedes – Fuso, Freightliner, Thomas Built Buses, Western Star e Detroit Diesel em 43 países da região, exceto Brasil, Argentina e México.
O Fico
Segundo fontes acreditadas da empresa no Brasil e EUA, Oliveira, discreto, modesto sem utilizar a autoridade do cargo, manso como um mineiro, saiu por decisão pessoal. Funcionário da matriz, ante ser transferido, na regra de rotação dos executivos - ser trocados a cada três anos, decidiu parar de mudar-se e ficar.
Está no posto há cinco – e há um milhão de unidades produzidas na fábrica de Camaçari, Ba; fez todo o plano de desenvolvimento da empresa; da construção de nova fábrica de motores; mudança total na linha de produtos; no bom projeto de elevar a Ford a bom concorrente no mercado de caminhões.
Muito trabalho, muito lucro, bons resultados pessoais, mas a proposta de transferência não o seduziu após a temporada brasileira, e o convívio. A Ford fez pacote de aposentadoria precoce, valor ignorado. Oliveira não diz o que fará.
A saída tem reflexos internos, iniciando pela redução no espectro geográfico, político e econômico do cargo. Marcos de Oliveira, com ampla vivência intercontinental, presidia a Ford no Brasil e Mercosul. O sucessor, Steven Armstrong, sacado às pressas de uma fábrica de caixas de marchas na Alemanha, se-lo-á apenas para o Brasil, e a gestão Mercosul será exercida a partir de Miami.
Oliveira saiu para ficar |
Roda-a-Roda
Negócio – Joint-venture com a estatal Russian Technologies, a Aliança Renault-Nissan terá maioria acionária na AutoVaz, a grande montadora russa. Ou, mandará só. Saem Ladas, chegam Nissans.
Visão - Se a Aliança tiver humildade, mandará aplicar sua tecnologia aos jipes Niva para reeditar o sucesso dos Jeeps Willys, no pós-Guerra, conquistando inúmeros mercados pobres e com estradas ruins. Se fizer xiitismo perderá oportunidade. O Niva é um projeto brilhante, criador dos pequenos SUV.
Solução – Dúvida no Brasil: se a Fiat exumar a marca Alfa, como fica o convívio no mercado? Talvez a Austrália sirva de inspiração. Lá, a filial Chrysler distribui Fiats, Ivecos pequenos e Alfa Romeo. Aqui, como os do meio tem operação própria, as pontas podem se encontrar.
Crescimento – Primeiro trimestre, a Mercedes-Benz bateu recorde mundial de vendas em automóveis: 338.300 unidades, vendas de E 14,B, insufladas nos mercados europeu e norte-americano. Neste, sinal dos tempos: as maiores vendas foram de Classe C.
Fim de ciclo – Aprovado pelo Detran de Nevada, EUA, o primeiro carro auto-dirigido do Google, após testes em cidades e estradas. Câmaras de vídeo, sensores de radar, lasers, banco de dados montados em Toyota Prius; tecnologia pelo VP da Google e professor da Universidade de Stanford Sebastian Thrun. O caminho de reconhecimento está aberto e a razão maior para os carros sem motorista são os desastres por falha humana. Mais?
http://www.autonews.com/article/20120508/OEM04/120509887#ixzz1vnMe7Uls
Mais, menos – No projeto de retomar liderança pelo incremento de venda de todos os seus produtos, a Volkswagen aumentou conteúdo e reduziu preços na linha 2013, em lugar de alterá-los visualmente. A redução, na prática: Polo Hatch, $ 1.300; sedan R$ 1.900; Golf R$ 1.400. Há que se lembrar que a estação está para a caça.
Atacadão – Implantando fábrica, na Bahia, a JAC Motors faz encontro para fornecedores de auto-peças conhecerem necessidades, critérios empresariais, apresentar 3P: produtos, palpites, preços.
Oportunidade – A fim de representar veículo charmoso, performático e que fala por si só?
A Mc Laren procura distribuidor no Brasil. Faz parte do Projeto Great, de expansão de negócios da Inglaterra, surpreendida ao ver que bancos, financeiras e seguros respondem por 77% da economia. Indústria 22,1%, agricultura pífios 0,9%. Negócio calmo, fila de espera de 2 anos.
P’ra cima – Festeja a Renault seu melhor quadrimestre comercial em crescimento de 29,5% frente ao período em 2011. Na prática, chegou a 6,8% entre todas as vendas de veículos leves no mercado doméstico. Os números convergem. As três líderes têm perdido participação para todas as outras.
Hora – Desequilibrou a relação entre produção e vendas de veículos. Assim, estoques grandes, em fábricas e revendedores. Se pretendes, pesquisa, pechincha, pois pequeno preço pinta. Agora é hora de vender.
Mercado – Ocorre o previsto pela Coluna. Soma de prestação, manutenção, IPVA, despesas escolares, há proprietários de veículos financiados que os passam a custo zero, para se livrar dos compromissos.
Cautela – Alguns, práticos, anunciam: passam e pagam a transferência no Detran para não responder pela inadimplência alheia.
Razão – O estudo "Reintegração de Posse e Democratização do Crédito" examinou 17 mil contratos de financiamento feitos por bancos no Brasil, em 2003 e 2005, concluindo, a mudança legal permitindo rápida venda dos carros apreendidos pelas instituições financeiras e seu refinanciamento, foi a alavanca de crescimento do mercado a partir de 2004. Autores, Juliano Assunção e Fernando Silva, da PUC-Rio e Efraim Benmelech, da Universidade de Harvard.
Meio ambiente - O Senado aprovou projeto exigindo que fabricantes e revendedores divulguem informações sobre emissões e consumo. Rito terminativo, vai a Plenário. A exigência valerá também para veículos usados.
Luz – Lâmpadas com tecnologia LED para faróis e cabine lançadas pela Osram, multi do setor. Gastam 80% menos de energia, e nos faróis tem efeito branco brilhante. Boa notícia, desvia os irresponsáveis que adaptavam lâmpadas de xênon em faróis comuns e conseguiam luz azul na moda. porém ofuscando motoristas, procedimento proibido pelo Denatran.
Lei – Vão em faróis comuns, desenvolvidas para trabalhar em base de lâmpadas halógenas – os faróis de iodo. Apenas em 12v e a médios R$ 80.
Oportunidade – Agosto, 13 a 17, curso de aperfeiçoamento em motores na Faculdade de Negócios Adolfo Ibañez, em Miami, EUA. Promove a Miig, com tradução simultânea e acompanhamento de coordenador fluente em português. Objetivo, banho cultural, atualização, entendimento. Mais? www.miig.org
A Jato – Tens muitos US$ 22 milhões e queres aplicar esta UPC? A Hawker oferece seu jato super-midsize por este valor. Refinamentos tecnológicos como fuselagem em fibra de carbono e capacidade de voar de S. Paulo direto a qualquer cidade da América do Sul, ou Europa e EUA com apenas uma escala.
Ecologia – Doze capitais avaliadas pela situação de suas calçadas, nenhuma chegou ao mínimo de conforto, inclinação, nivelamento, aptidão pare receber cadeirantes. Quer ajudar a consertar isto com mais respeito da administração pública pelo contribuinte? Fotografe e mande
www.mobilize.org.br/campanhas/calcadas-do-brasil/mapa
Gente – Cledorvino Belini, 62, administrador, presidente da Fiat e da Anfavea, premiado. OOOO "Executivo de Valor" pelo jornal Valor Econômico. OOOO Jürgen Ziegler, 56, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, promovido. OOOO CEO para a América Latina em nova divisão de negócios – Daimler América Latina. OOOO Resolve tudo nas marcas da Mercedes – Fuso, Freightliner, Thomas Built Buses, Western Star e Detroit Diesel em 43 países da região, exceto Brasil, Argentina e México.
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