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quinta-feira, 3 de maio de 2012

ROBERTO NASSER CONTA, NA SUA COLUNA SEMANAL - DECARROPORAÍ -, A HISTÓRIA DO REAL COMEÇO DO SETOR AUTOMOTIVO NO BRASIL COM PORMENORES DE QUEM VIVEU ESSE PERÍODO TÃO IMPORTANTE PARA O PAÍS. AINDA ANALISA OS MOVIMENTOS QUE VÊM OCORRENDO NA ÁREA AUTOMOTIVO-AMBIENTAL E ANUNCIA O FIM DO EXCELENTE XSARAPICASSO, ENTRE OUTRAS NOVIDADES. CONFIRA



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Coluna Nº 1812 de 3 de Maio de 2012

Blue Motion, o esforço ecológico da Volkswagen
Tomar iniciativas de preservação ecológica é no mínimo, postura racional. Cuidar do meio ambiente é se preservar. A opção ultrapassa a barreira de ser simpático ou formar boa imagem. É básico para desenvolver tecnologia, abrir caminho, traçar opção a clientes cada vez mais preocupados com o meio ambiente. 

As vendas destes veículos não são expressivas e talvez falte treinamento aos vendedores ou fomento de divulgação pelas montadoras mais direcionadas neste segmento. No Brasil, apenas VW e Fiat têm versões que se podem chamar verdes, para diferenciá-las das demais, comuns.

No caso da VW, o poderoso dr. Joseph-Fidelis Senn, vice-presidente de Recursos Humanos, quer fazer da empresa a montadora mais ecológica do País, baseando sua ação em três pontos: produtos mais econômicos, recicláveis; processos, com redução nos consumo industrial, especialmente água. Inovação no setor, a VW participa de duas PHC – Pequenas Centrais Elétricas – visando produzir a própria energia. E pessoas, esclarecidas quanto à necessidade, comprometidas com o objetivo.

Fox e Crossfox sequenciam Polo e Gol G4, mantendo a postura de equilíbrio. As modificações elevam preços em 3%, porém, permitem amortizar este custo em 2 a 2 1/2 anos, rodando 30.000 km anuais. Na prática o usuário de um destes fica bem na foto sem custos adicionais. 

A metodologia de aferição é a Norma BR 7024 e por ela a média de redução é entre 10 e 12%. Testes em estradas paulistas, a uns 600 m de altitude, dentro da velocidade máxima permitida, e na maioria do percurso em nível, a economia chegou a 20%.

Mudanças
BlueMotion tenta passar a imagem da VW identificada com a cor azul e o sufixo tradutor no movimento. É projeto mundial, inclui novos motores e por ele e pela legislação forçarão mudança geral.

Aqui, por enquanto, focam em cuidados aerodinâmicos, incluindo adição de complementos, mudança no formato da grade com aberturas mais estreitas. O motor EA 111 mantém as mesmas características, 1.600 cm3, 104 cv a álcool ou 101 cv com gasolina, e a VW mudou as relações da caixa de 5 velocidades e do diferencial, alongando em torno de 20%. 

Na prática, menos rotações – e menos consumo e emissões. O conjunto inclui os ditos pneus verdes, nada com a cor, mas com o conceito. Mais sílica na composição, medida de 175/70/14, pressão aumentada de 29/28 para 36/34 PSI - que os postos de combustível simplificam para “libras” - amortecedores com mais pressão, reduziu a resistência ao rolamento em 23%.

Um instrumento no painel orienta o motorista, sinalizando o consumo imediato e indicando se, pelas condições de uso – demanda, inclinação da via –, pode ser engatada marcha superior, reduzindo o consumo.

Comercialmente e para aumentar a clientela, o Fox BlueMotion é oferecido em sólidas Branco e Preto, com metálicas Prata, Cinza e Azul. Dentro, tecido azul.
Ao lado da etiqueta verde indicadora de consumo, presente nos carros, é mais um indicativo para o comprador consciente com a ecologia.

BlueMotion, polui menos e uso paga a diferença
Willys, Brasil, 60
Algumas comemorações marcaram o passar de 26 de abril, assinalador de seis décadas da instalação da Willys-Overland do Brasil. Merecidas. Se o caro leitor tem menos de 30, pouco sabe da referência. Porém, se mais erado, com certeza identifica-la-á com valentia, resistência. Na essência, nenhuma das marcas brasileiras reuniu tantas referências de pioneirismo e criatividade.

Na prática, estava aqui desde o pós-Guerra, representada por Euclydes Aranha, filho do chanceler Oswaldo Aranha, montando, no Rio de Janeiro, RJ, cerca de 200 unidades mensais. Em 1951, a Willys instalou escritório e percebeu que as perspectivas de negócio eram muito mais amplas, assumindo a gestão da marca no citado 26 de abril, ainda no escritório da av. Churchill, no Rio de Janeiro, capital federal.

A decisão de mudar o passaporte ocorreu em 1953, e, após pesquisa, deu-se, em 1954, quando participou ao então presidente Vargas que iria reduzir a produção norte-americana, dividindo-a em duas operações grandes na América Latina, na Argentina e no Brasil. Não veio para montar carros importados em partes ou ser filial, também não era mono produto baseado em apenas uma plataforma, mas, uma operação de fábrica, aberta a negócios.

Daí, sobrevoou o entorno de S. Paulo, então menor que o Rio de Janeiro, atraída pela facilidade de contar com nascente e maior parque de auto-peças. O piloto do bimotor de Edgar Kaiser, controlador da empresa nos EUA, sugeriu um pequeno planalto, em São Bernardo do Campo, cidadezinha agrícola, com produção de tijolos e telhas. 

Kaiser aceitou a indicação e por ela nomeou o piloto seu representante pessoal no negócio. Ficava no km 13, 10 antes de duas outras pequenas operações de montagem de veículos Chrysler e Nash e a fábrica, pequena, nasceu efetivamente em 1954. 

Volkswagen, Mercedes, Scania, Toyota e outras grandes viriam depois. Assim, trouxe enorme ferramental. Chamou os distribuidores, então sete associados ao grupo de Aranha, que recebiam os Jeeps em caixotes Brasil afora e os montavam, transformando-os em sócios. Logo colocou ações na praça e em pouco tempo era uma empresa brasileira, com mais de 50% dos títulos em pulverizadas mãos nacionais.

Processo expansionista, a matriz enviou para cá Hickman Price, não-engenheiro especializado em operações internacionais. Veio, moldou, logo comprou a fundição das Máquinas Piratininga, em Taubaté, SP, fazendo o que engenheiros norte-americanos diziam impossível – vazar motores no Brasil, pois o clima tropical não daria bom comportamento mecânico aos metais. Foi o primeiro motor a gasolina feito localmente. Price, bom de serviço, foi para a Mercedes-Benz ser presidente e, logo após, levado aos EUA, ministro do governo Kennedy.

O piloto de Kaiser era do time. Engenheiro, ex-combatente na Guerra da Coreia, tinha visão, capacidade de decisão e rapidez para acertar o alvo. Deu certo como diretor e depois como presidente da Willys. Chamava-se William Max Pearce e foi das ferramentas mais importantes na implantação da indústria automobilística nacional. Inquieto, criativo, dinamizou o negócio.

A Willys e seus produtos se adaptaram maciamente às agruras das exigências nacionais com seus Jeeps, Rural, picape Jeep. O Jeep foi, durante alguns anos, o carro mais vendido do País. Em 1959, associada à Renault, iniciou produzir o pequeno sedã Dauphine – e também a aproximar veículos frágeis da inimaginável realidade brasileira da ausência de asfalto, estradas, gasolina falsificada, mecânicos sem compromisso acadêmico ... 

Logo em seguida, exumou o Aero Willys, descontinuado nos EUA porque relativamente aos concorrentes Ford, Chrysler, Chevrolet, era menor, tinha motor pequeno – o seis cilindros 2.600 cm3, 90 hp – rolar áspero. Tudo que o Brasil precisava. Renascido, o Aero foi sucesso por suas dimensões, equilíbrio entre consumo e rendimento, resistência.

Novidades outras, Pearce adquiriu da francesa Alpine os direitos de aqui produzir o A 108, chamou-o Interlagos incorporando-o à primeira equipe profissional de corridas. Ela fomentou desenvolvimento de tecnologia aplicando-a aos veículos e foi berço rico dos jovens pilotos nacionais – Luizinho Pereira Bueno, Emerson e Wilson Fittipaldi, José Carlos Pace, Bird Clemente, enorme e qualificada leva, a maioria formando base para futura experiência internacional. 

E com o pequeno Interlagos, ganhou corridas de velocidade, fato inexistente na França, onde havia carros para rallyes.
Fazia movimento personalizando produtos. O Jeep teve angulado o corte dos paralamas traseiros. A Rural deixou a cara mundial e ganhou novo desenho, e o velho Aero, em 1963, de roupa nova apresentado no Salão de Paris. 

Não havia piração de vendê-lo na Europa, mas representou tremendo cartão de visitas para a nascente e desconhecida indústria automobilística brasileira. As latas eram desenho de Brook Stevens, festejado designeramigo da família Kaiser. Mas o desenvolvimento mecânico, de aumentar a potência, modificando cabeçote e coletores foi local e exclusivo. 

Nesta praia também o foram o desenvolvimento do Interlagos, a transmissão com quatro marchas sincronizadas, a suspensão dianteira independente para Rural e picapes, o motor de 3.000 cm3, e atrevimentos automobilísticos como o esportivo Capeta, projeto abortado pelas condições econômicas pós-Revolução, e a primeira – e única – limousine feita por uma fábrica de automóveis, o Itamaraty Executivo. Fez mais. Não tinha gerente de estilo, mas um diretor, Roberto Araújo, com assento na mesa diretora. E foi a primeira a adquirir antigos veículos da marca para preservar sua história – os automóveis, Overland 1906, Willys Knght 1928, Willys Whippet 19290 e o Capeta estão no Museu Nacional do Automóvel, em Brasília. 

Dentre as ações pioneiras inclui-se a descentralização industrial, iniciada com a produção de motores e transmissões em Taubaté, SP, e, visão superior, instalar linha de montagem em Jaboatão dos Guararapes, próxima a Recife, PE. Interessantemente, foi a instalação adquirida pela Fiat como tíquete de entrada para o novo regime automobilístico do Nordeste para implantar sua nova usina.

Dentre as montadoras sem matriz para desenvolver tecnologia, era a única com previsível renovação de produtos, preparando um carro médio, e um pequeno econômico, os Projetos M e E. 

Entretanto, o governo da Revolução desdisse os compromissos de instalação, baniu o desenvolvimento tecnológico por empresa nacional, fomentou fusões com fábricas maiores. 

Ante a mudança das regras, o comando do maior grupo de ações recolheu o flap dos investimentos para uma completa mudança na geração de produtos e Edgar Kaiser, maior acionista, estava em outra, olhando o mar do Havaí, quando ouviu proposta da Ford. Uma curiosidade, gigante nos EUA, porém, pequena no mercado brasileiro, adquiriu as ações de Kaiser na Willys, a segunda fábrica de veículos no Brasil. Assumiu, tornou-se a maior detentora percentual, passou a mandar. 

Em linguagem prática, o ovo comprou a galinha. Junto recebeu uma fundição atualizada e, melhor, a rede de distribuição mais ágil do Brasil, única onde os revendedores eram sócios da montadora.

A Ford descartou o Projeto E, entretanto., manteve o Projeto M, batizando-o Corcel. Acabou com Gordini e Interlagos. Preservou os automóveis Aero e Itamaraty, fazendo simbiose de peças agregando as comuns com o Gãlaxie. E manteve os comerciais Jeep, picape, Rural, sempre de boas vendas. Encerrou o Jeep em 1981, após 33 anos de produção no País.

Foi a fábrica de veículos com a história mais rica e criativa no Brasil. A única que deixou registros sólidos, como nome de batismo em muitos cidadãos no interior, uma identificação com a insólita valentia dos produtos da marca. Max Pearce faleceu há poucos anos, com mais de 80, em forma para dirigir Lamborghinis e pilotar seu pequeno avião particular. (Roberto Nasser, admirador de história, proprietário de alguns Willys)










Valente, abridor de estradas, ligando gentes e coisas, o Jeep foi o rótulo da Willys, mais longevo de seus produtos, de 1947 a 2001.
O início em S. Bernardo. Foi a primeira fábrica. Chrysler e Nash, no km 23 da Via Anchieta, eram apenas montados. 
O negócio da Willys eram os Jeeps, os picape Jeep e a Rural, com aceitação constante pelo mercado.

Equipe Willys, a primeira profissional do país. 
Parece um Maserati, um Ferrari, um Iso. Mas é o Willys Capeta. Projetado há quase 50 anos se mostra harmônico. Para uma fábrica de Jeeps, nada mau.
Ford Corcel? Engano. Willys Projeto M.
RODA A RODA 
PimentaSeu negócio é T grande automobilístico, estamina, competência e meios? Seu carro vem aí: Audi A1 com mecânica de veículos maiores, disponível na linha de montagem: motor 2.0 TSI com 256 cv, câmbio mecânico 6 velocidades, tração total por percepção de demanda. Rápido – 0 a 100 Km/h em 5,7s; veloz, final de 245 km/h reais. Seguro. Exclusivo, em 333 unidades mundiais. É o Premium Premium. Preço? Se perguntou não é o cliente ideal ...
Negócio – Para equilibrar sua balança de pagamentos, a Pirelli Argentina compensará importações exportando mel. Em nova fábrica produzirá pneus para caminhonetes – VW Amarok, Toyota Hi-Lux, Ford Ranger – segmento que a Argentina é forte.

Jogo duro – Para saber exatamente o quanto gasto com auto peças importadas, o governo argentino pediu planilha de custos às montadoras. Aperta o parafuso, quer saber se pode haver substituição por partes nacionais.

Regulagem – Um certo Gabinete de Ética do governo chinês determinou aos organizadores do Salão do Automóvel de Xangai, que compusesse algumas modelos. Haviam exageros, com algumas moças siliconadas, seminuas, outras expondo mais que o limite de exposição. Um pouco de puxa, estica, costura deu jeito. Lá, acima de tudo, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Foi-se – O Citroën Xsara Picasso caiu do telhado nesta semana, interrompendo produção após 11 anos e mais de 100 mil unidades do monovolume inovador, líder de mercado, fundador industrial da marca no Brasil. Há que abrir espaço para o novo C4 Picasso à venda, em junho.

Idem – Em matéria de telhado Meriva e Zafira estão no limite, com o início da produção da substituta Spin, minivan de sete e cinco lugares. Plataforma do Cobalt e o velho motor 1.8, 8 válvulas antes dividido com a Fiat. Linhas meio afurgonadas, concorrerá com Nissan Livina.

NegócioA fim de um bom automóvel? Últimas unidades do Xsara Picasso vendidas a preço atrativo.

Final – A Hyundai roda ostensivamente nas ruas paulistanas com o projeto HB, a ser feito brevemente em Piracicaba. É o Picanto da controlada Kia com mudança dos componentes decorativos – para choques, grupos ópticos – motores flex 1.0 e 1.6.

Onda – Quem manda no mercado é o Governo. Para fomentar a economia criou o carro 1.0 com impostos baixos. Vendas há 10 anos representavam 70% do mercado. Agora, com distância tributária menor para os acima de 1.0, incrementa a razão, menos de 40%. Vamos combinar. 1.0 foi ótimo para alavancar o País, mas é grande para uso urbano e sub-potenciado – e perigoso para as estradas.

Promoção – Para instigar interesses sobre o novo EcoSport, que surgirá apenas em julho, a Ford usa as redes sociais. Em sua página no FaceBook criou aplicativo pelo qual é possível fazer um passeio com amigos. Afim ? https://www.facebook.com/?ref=logo#!/FordEcoSport/app_258761117544373.

Mais duas – Montagem cosmética em Manaus, a BMW colhe bons resultados, vendendo mais de quatro mil unidades da G 650 em pouco mais de dois anos de operação. Ampliar o leque com versão off road dita GS Sertão. Suspensões com maior curso – 21 cm; mais 7 cm na distância entre-eixos, melhor comportamento. A R$ 32.800.

650 Sertão, off Road da BMW manauara. 

Lei – A Euro 5, aqui Proconve 7, regulamentação de emissões dos motores diesel em vigor industrial dia primeiro de abril exigiu mudanças e evoluções. A FPT, empresa Fiat, apresenta o F1C, com sistema de recirculação dos gases de escape, tratamento em catalisador, gerenciamento eletrônico e turbo de duplo estágio. Resultado, 10% mais de potência, 9% menos em consumo. 3.000 cm3, 4 cilindros, 16 válvulas, 170 cv a 3.500 rpm, 400 Nm de torque.

CarinhoSujou as mãos fazendo mecânica? A Gienex lançou toalhas umedecidas, à base de babosa para limpar e hidratar a pele. Novidade no País. Pacotes com 20 unidades descartáveis. Quer? http://gienex.webstorelw.com.br/

Atestado – O Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, aprovou os fluidos de freio Bosch, e a companhia se antecipa no cumprimento das regras de envase a vigorar em próximo 1º de janeiro.

Ecologia – Fabricante de adesivos e plásticos de engenharia, a Artecola teve um dos cinco projetos inovadores reconhecidos pela General Motors. Usou bagaço de cana para fazer porta-pacotes a menor preço e mais ecologia, virou fornecedora mundial da marca.

Gente –  Marcos de Oliveira, engenheiro, 50, desistiu. OOOO Deixou a presidência da Ford após carreira mono emprego marcada por êxitos nunca assinalados por brasileiro na empresa, dirigindo filiais na Espanha, África do Sul e México. OOOO Steven Armstrong, diretor da Getrag, fábrica de caixa de marcha na Alemanha, será o sucessor. OOOO
François Alain Dossa, economista, francês, sintonia. OOOO Novo vice-presidente de Administração e Finanças da Nissan do Brasil. OOOO Era diretor-geral do Banco Societé Generale para a América Latina. OOOO Sidnei Alvares, formado em Tecnologia Mecânica e Negócios, novo diretor de RH, da Nissan, mudança de clima e escala. OOOO Veio da GM, em Detroit, MI, EUA, morará em Resende, RJ. OOOO Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz, apesar do nome, peruano, engenheiro com especialidade em Marketing, novo presidente da PPG, multi de tintas no Brasil, desafio. OOOO Em curto prazo fazer a empresa dar um salto no setor. OOOO

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