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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Associadas à Abeifa projetam crescimento de 33% em 2019. A expectativa é atingir 50 mil unidades importadas em 2019, 33% mais em relação ao ano passado. - Setor fechou 2018 com 37.582 unidades licenciadas ante projeção de 40 mil veículos importados. - A produção nacional das associadas à Abeifa projeta 55 mil unidades para este ano, 132% mais ante o desempenho de 2018. - Associadas à entidade estão mais otimistas diante da possibilidade de retomada econômica.




09/01/2019
– As 16 marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores -, com licenciamento de 37.582 unidades, anotaram em 2018 alta de 26,3% ante igual período de 2017, quando foram vendidas 29.751 unidades importadas.

A totalização anualizada de automóveis e comerciais leves importados ficou abaixo da previsão da entidade que havia sinalizado 40 mil unidades para 2018. 

“Infelizmente, terminamos o ano com 6% abaixo os números iniciais, aliás, bastante conservadores. Com o final do Inovar-Auto e dos 30 pontos percentuais adicionais no IPI, imaginávamos obter uma recuperação mais sólida, mais consistente. Mas, os 30 pontos percentuais foram neutralizados pela alta do dólar”, argumenta José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

Para ele, o ano de 2018 ficou marcado também pela greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e efeito eleições gerais, diante de um cenário político muito adverso e instável.

No comparativo mensal, dezembro de 2018 registrou aumento de 2% em relação a igual período de 2017. Foram comercializadas 3.389 unidades contra 3.324 licenciamentos em dezembro do ano anterior. 

O desempenho de vendas no mês de dezembro, porém, significou também alta de 15%, comparado ao mês imediatamente anterior. Foram 3.389 unidades contra 2.947 unidades em novembro último.

Para 2019, de acordo com Gandini, a Abeifa estima emplacar 50 mil unidades, crescimento de 33% sobre os dados de emplacamentos de 2018. 

“Em princípio, nossa primeira projeção pode parecer otimista demais, diante das estimativas já anunciadas pela indústria e pelo setor de distribuição, na casa de 11%. Em nosso caso, porém, o porcentual de crescimento é maior por conta da demanda reprimida de 2018, ano em que o dólar flutuou mais próximo aos R$ 3,90”, argumenta Gandini.

Produção local
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam o ano com 23.699 unidades emplacadas, total que representou alta de 29% em relação a 2017, quando totalizaram 18.372 unidades.

Ao considerar somente o mês dezembro último, as quatro associadas emplacaram 2.436 unidades nacionais, 9,5% superior às 2.224 unidades de novembro e 25,3% mais que as 1.944 unidades de dezembro de 2017.

Participações
Em dezembro último, com 5.825 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,60% do mercado total de autos e comerciais leves (224.403 unidades). No acumulado, o market share foi de 2,48% (61.281unidades, do total de 2.470.224 unidades).

Vale ressaltar que, no acumulado de 2018, o total de 37.582 unidades importados representou apenas 1,52% do mercado interno de 2.470.224 automóveis e comerciais leves. 

Se considerado o total de veículos importados, ou seja aqueles trazidos também pelas montadoras, as associadas à Abeifa responderam, em dezembro, por 12,21% (3.389 unidades, do total de 27.747 unidades importadas) e, no acumulado, 12,36% (37.582 unidades, do total de 304.055 veículos importados).

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