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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Partida para o 41º Rali Dakar será nesta segunda-feira, de Lima, com a participação de 534 competidores e 334 veículos que percorrerão 5.537 km em território peruano. Disputa nas motos será acirrada.



São Paulo (SP) - O calendário off-road tem início nesta segunda-feira (7) com o Rally Dakar, considerado o maior e mais difícil do mundo. À partida, em Lima, é esperada a presença de 534 competidores e 334 veículos, entre motos , carros, quadriciclos, UTVs e caminhões. O roteiro, 100% em solo peruano, inclui 5.537 quilómetros de desafios, sendo 2.951 de Especiais (trechos cronometrados), em 10 etapas. 

O piloto da Equipe Honda Racing, Jean Azevedo, já participou da prova em 18 ocasiões e identifica no rali deste ano uma característica peculiar, por acontecer em apenas em um país, o que ocorrerá pela primeira vez na história do Dakar. 

“A edição deste ano será praticamente toda em areia, não deserto. Então, acho que a dificuldade será a mesma. A predominância deste tipo de terreno, bem como os obstáculos do deserto peruano, farão da edição de 2019 uma mais técnicas dos últimos anos", explicou Jean Azevedo.


“Nas ultimas edições - lembrou o piloto da Honda -, andamos bastante em estradinhas, o que exige menos pilotagem e navegação. Em 2019, 70% da disputa será, não deserto peruano que, com certeza, é o mais difícil de se andar na América do Sul, com dunas mais fofas, encavaladas.” 


Jean que já conquistou três títulos, considerou que “pilotar lá é tão difícil quanto nenhum deserto saariano, na Mauritânia”.
Único piloto brasileiro  a ter um vencido etapas em motocicletas, Jean Azevedo destacou que é essencial ter muita atenção à navegação, embora isso implique em uma pilotagem mais lenta. 

“O deserto é muito traiçoeiro e o piloto pode se acidentar se quiser andar muito rápido. Além disso, andando um pouco mais devagar, é possível ter uma navegação maise precisa. Entao, vale a pena manter um ritmo, perder em velocidade, mas acertar o caminho e chegar ao fim da etapa", explicou.


“Quando o piloto erra no deserto, pode levar até meia hora para encontrar o caminho correto. Se diminuir um pouco o ritmo, não vai perder tudo muito. Então, uma dica que eu dou é: vale a pena diminuir um pouco o ritmo e focar bastante na navegação”, concluiu.



Apostas para uma Disputa entre como motocicletas 
Para Azevedo, o espanhol Joan Barreda e o argentino Kevin Benavides, da Monster Energy Honda Team, estão na lista de favoritos ao título. A equipe oficial  da Honda conta ainda com a presença do português Paulo Gonçalves, do norte-americano Ricky Brabec e do chileno José Ignacio Cornejo na largada.


“Acho que este ano será uma disputa bem interessante, com vários pilotos na briga. Vai ser uma corrida um pouco diferente de um Dakar tradicional, por sermais curto e as etapas praticamente 100% na areia”, lembrou.


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