São Caetano do Sul – A fábrica da General Motors que em 1930 quando foi instalada em São Caetano do Sul produzia meia dúzia de forgões por semana, artesanalmente, comemora, este mês, a marca de seis milhões de veículos produzidos - atingida por um Cobalt - num ritmo de 50 carros por hora, em 84 anos de atividade permanente.
Desde essa época, o complexo industrial passou por diversas expansões para poder acompanhar o processo de ampliação e modernização da linha Chevrolet no País e hoje ocupa um terreno urbano de 290,5 mil m² .
Maquinários robotizados de última geração ajudam a garantir os níveis globais de qualidade exigidos pelo mercado.
A empresa possui cinco fábricas no País, duas destinadas à montagem de veículos. A de Gravataí, no Rio Grande do Sul, inaugurada em 2000, atingiu no mês passado a marca de 2,5 milhões de carros produzidos. A de São José dos Campos, em São Paulo, fabricou já mais de 5,6 milhões de unidades.
Sustentabilidade
No complexo de São Caetano do Sul (SP), desde 1989 economiza-se muita água nos processos de produção, pois consomem água de reuso nas torres de resfriamento e na preparação de produtos químicos dos processos de pintura.
Estes sistemas possibilitaram o reuso de mais de 225 milhões de litros desde 2011, sendo 22 milhões nos primeiros seis meses de 2014, com redução média de 73% do consumo de água por veículo produzido.
O trabalho contínuo de melhoria nos processos ainda fez a GM reduzir, entre 2005 e 2013, 60% o consumo médio de energia elétrica para produzir um carro.
Fatos históricos
Em meados da década era visível a consolidação da industrial em São Caetano do Sul, agregando à sua volta um número crescente de casas, ruas e bairros onde morava boa parte dos trabalhadores. De área desabitada, o local virou um município, emancipado em 1948.
Durante o período da II Guerra Mundial, a GM participou do esforço militar na produção de veículos e material bélico, tendo sido produzidos mais de 2.000 veículos a gasogênio para uso civil.
Os ônibus tornaram-se, nos anos do pós-guerra, uma das demandas prioritárias do País como transporte de massa.
Em 1956 a companhia iniciou o programa pioneiro de nacionalização de caminhões.
Em setembro de 1979, a unidade de São Caetano do Sul comemora a produção do veículo de número 1,5 milhão.
No mesmo ano, a fábrica de São Caetano do Sul coloca em funcionamento a sua estação de tratamento de efluentes industriais oleosos.
Em 2008, com mais uma expansão da fábrica, novos funcionários precisaram ser contratados e é aberto um terceiro turno de produção.
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