O futuro CEO da Daimler AG, Ola Källenius, ao se posicionar diante da realização do 10º Diálogo Climático de Petersberg, um encontro informal de ministros e representantes de 35 países (entre eles, o Brasil) para discutir a implementação do Acordo de Paris e a preparação para a próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 25, que acontecerá no final do ano em Santiago, no Chile, revelou que "é nosso objetivo defender a permanência da mobilidade livre de emissões. Nos próximos 20 anos, até 2039, nosso objetivo é ter uma frota de carros completamente neutra em CO2, um carro novo de propulsão mix XEV de híbridos plug-in e veículos totalmente elétricos com bateria e/ou célula de combustível. É muito claro para nós que usamos todas as oportunidades para reduzir as emissões de forma rápida e sustentável".
"Portanto, estamos projetando nossa produção desta forma aberta e tecnológica, a fim de reagir de forma flexível à demanda individual e à situação infraestrutural do mercado. Em relação ao preço, estamos confiantes de que os nossos preços estarão em um nível competitivo. Nós nos esforçamos para atingir um preço que seja atraente para os clientes, mesmo em comparação com os veículos convencionais de hoje no segmento", explicou ao Blog do Arnaldo Moreira o gestor de Veículos RD e Mobilidade e Comunicações Sustentáveis da Comunicação Global Mercedes-Benz Cars, Christoph Sedlmayr.
Hoje, no entanto, ninguém pode dizer com certeza que tipo de carro irá melhor atender às necessidades dos clientes e de mercado nos próximos 20 anos, ponderou Christoph.
Ele revelou que, sob o rótulo de energia EQ, a Mercedes-Benz Cars está a desenvolver ainda mais o seu plug-in híbrido para oferecer a melhor combinação possível de motor de combustão e acionamento elétrico.
O objetivo, disse, é ser capaz de oferecer aos clientes mais de vinte variantes de modelo até 2020. Com a nossa construção híbrido modular, podemos oferecer esta tecnologia rapidamente, de forma rentável e em uma ampla gama de modelos, adiantou.
O objetivo, disse, é ser capaz de oferecer aos clientes mais de vinte variantes de modelo até 2020. Com a nossa construção híbrido modular, podemos oferecer esta tecnologia rapidamente, de forma rentável e em uma ampla gama de modelos, adiantou.
Além disso, acrescentou, adotamos uma abordagem holística de não eletrificar nossos caminhões, ônibus e vans também. "Também reconhecemos que a eletricidade usada para alimentar um carro elétrico é uma fonte muito significativa de CO2 em algumas regiões, dependendo de como ele é gerado, especialmente durante a fase de utilização", alertou.
"Queremos motivar os nossos clientes para lhes fornecer veículos verdes com eletricidade verde. A Mercedes tem de cobrar por exemplo, estações de carregamento públicas - sempre que possível verde. Outro exemplo é a conversão de motores de combustão interna (gasolina e diesel) em conjunção com tecnologia híbrida plug-in para combustíveis sintéticos, os chamados "eFuels", frisou Christoph.
"Queremos motivar os nossos clientes para lhes fornecer veículos verdes com eletricidade verde. A Mercedes tem de cobrar por exemplo, estações de carregamento públicas - sempre que possível verde. Outro exemplo é a conversão de motores de combustão interna (gasolina e diesel) em conjunção com tecnologia híbrida plug-in para combustíveis sintéticos, os chamados "eFuels", frisou Christoph.
Mudança em três ciclos
Essa transformação tecnológica, de acordo com a Daimler, se dará em apenas três ciclos de desenvolvimento de produto, o que não é muito tempo se pensarmos que os combustíveis fósseis dominam a tecnologia automobilística desde a invenção do carro, há mais de 130 anos.
No entanto, não se observa a mesma preocupação no Brasil, onde, ao invés de o País se alinhar à discussão internacional sobre inovação para descarbonização, as montadoras brasileiras parecem estar presas à tecnologia do passado e pressionam o poder público para aliviar as restrições ao uso de diesel em modelos de passeio e diminuir as regulações sobre emissão de carbono e material particulado, arrematou a montadora alemã.
O outro modelo foi um E 400 híbrido com motor V6 a gasolina de 306 cv de potência e 370 Nm, combinado com o motor elétrico de 20 kW e 250 Nm.
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https://youtu.be/n2ktFDwKosI
Show, Arnaldo. Muita informação. Parabéns.
ResponderExcluirGostei desse post, vou indicar para o os vendedores de carros seminovos volkswagen, bacana demais mesmo esse post, gostei muito mesmo, obrigada
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