Alta Roda nº 716
17/1/13
Fernando Calmon
VENCEDORES E VENCIDOS
O ano passado recebeu impacto de fatores que ajudaram a desarrumar um pouco a segmentação de modelos no mercado brasileiro.
O aumento de IPI atingiu em cheio os importados e vários ficaram sem condições de competir.
Cotas para produtos mexicanos também prejudicaram o abastecimento de certos modelos.
Alguns segmentos se esvaziaram. É o caso de monovolumes médios (pararam Zafira e Xsara Picasso) e de stations médias, sem a Mégane Grand Tour. Stations pequenas também perderam fôlego (Parati ficou pelo caminho).
Por outro lado, lançamentos esbarraram na impossibilidade de aumento rápido de produção. Assim, EcoSport perdeu a liderança histórica desde que surgiu em 2003, mas, deve recuperá-la até o fim do ano deste ano.
S10, apresentada no começo de 2012 teve tempo de reação e segurou sua posição desde 1995. Ao contrário, HB20, Onix e Etios só este ano poderão realmente subir posições no ranking, pois, chegaram no último trimestre.
Novos líderes de segmento: Fusion, Mercedes-Benz Classe E/CLS, BMW Série 7, SpaceFox, Freemont/Journey, Duster e Hilux SW4.
Novos líderes de segmento: Fusion, Mercedes-Benz Classe E/CLS, BMW Série 7, SpaceFox, Freemont/Journey, Duster e Hilux SW4.
Veloster dominou entre os esportivos, categoria desmembrada dos verdadeiros carros esporte de preço e potência maiores.
O Gol, individualmente, liderou pelo 26º ano consecutivo e ao lado da versão sedã, o Voyage, forma dupla quase imbatível. Bom frisar que o modelo líder não é, e nunca foi, o mais barato do seu segmento. Em um mercado movido pelo menor preço desde os primórdios, esse resultado de vendas se torna ainda mais relevante.
Ranking da coluna Alta Roda, compilado por Paulo Garbossa, da ADK, segmenta por distância entre eixos, largura e preço.
Classificação percentual baseia-se em emplacamentos e inclui apenas modelos mais representativos.
Compactos: Gol/Voyage, 17%; Palio/Siena, 13%; Uno/Mille, 11%; Celta/Prisma, 7,7%; Fox/CrossFox, 7,5%; Fiesta hatch/sedã, 7,2%; Logan/Sandero, 6%; Corsa/Classic, 5%; Cobalt, 3%; Ka, 2,5%; Agile, 2,4%; March/Versa, 2,3%; Punto/Linea, 2,2%; 207 hatch/sedã, 1,8%; C3, 1,6%; City, 1,4%; Polo hatch/sedã, 1,07 %; Clio/Symbol, 1,03%. Dupla Gol/Voyage resistiu.
Médios-compactos: Corolla, 16%; Cruze hatch/sedã, 15%; Civic, 14%; Golf/Jetta, 10%; Focus hatch/sedã, 9%; Peugeot 308/408, 6%; i30, 5%; Fluence, 4%; C4/Pallas, 3,2%; Bravo, 3%. Corolla acossado pelo Cruze.
Médios-grandes: Fusion, 22%; Mercedes C, 17%; Azera, 16%; Sonata, 13%. Fusion voltou ao topo.
Grandes: Mercedes E/CLS, 22%; Cadenza, 21%; Omega, 17%; 300 C, 14. Vitória apertada do Mercedes.
Topo: Série 7, 48%; Panamera, 34%; Mercedes S/CL, 6%. BMW aproveitou a chance.
Stations pequenas: SpaceFox, 53%; Palio Weekend, 37%; Parati, 7%. SpaceFox virou o jogo.
Stations médias e grandes: Freemont/Journey, 50%; Mégane Grand Tour, 38%; Jetta, 5%. Amplo domínio.
Monovolumes pequenos: Fit, 28%; Idea, 19%; C3 Picasso/Aircross,15% Fit com mais folga.
Monovolumes médios: Picasso Xsara/C4, 35%; Zafira, 34%; J6, 22%. Equilíbrio ao final.
Picapes pequenas: Strada, 48%; Saveiro, 27%; Montana, 20%. Strada inabalável.
Picapes médias: S10, 29%; Hilux, 24%; L200/Triton, 13%. S10 continua firme.
Utilitários esporte pequenos: Duster, 24%; EcoSport, 19%; Tucson/ix35, 11%. Duster fez história.
Utilitários esporte médios: Hilux SW4, 28%; Captiva, 27%; Sorento, 17%. Hilux surpreendeu.
Utilitários esporte grandes: Pajero Full/Dakar, 45%; Edge, 25%; Discovery, 8%. Pajero avançou.
Esportivo: Veloster, 87%; SLK, 8%; RCZ, 4%. Amplo domínio pelo preço.
Esporte: Camaro, 56%; Mustang, 14%; BMW Z4, 6%. Camaro ainda mais firme.
Segundo previsão de Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, o segmento de subcompactos modernos pode dobrar sua participação no mercado nacional até 2020. Caso do Up!, a ser fabricado em Taubaté (SP) e que estará à venda em 2014. Mas haverá ainda lançamentos de outros fabricantes, inclusive chineses.
Razões para crescimento de subcompactos: gastam menos combustível e ajudarão a diminuir consumo médio da frota à venda em cada empresa, de acordo com as metas do governo para 2017; ocupam menos espaço nas ruas, estacionamentos e garagens de prédios, o que se torna vantajoso em função do aumento de veículos em circulação
Campeões de vendas nos EUA (os 10 mais) também já são conhecidos. Entre os automóveis, Camry e Accord confirmaram as duas primeiras posições, que ocupam há uma década.
O Gol, individualmente, liderou pelo 26º ano consecutivo e ao lado da versão sedã, o Voyage, forma dupla quase imbatível. Bom frisar que o modelo líder não é, e nunca foi, o mais barato do seu segmento. Em um mercado movido pelo menor preço desde os primórdios, esse resultado de vendas se torna ainda mais relevante.
Ranking da coluna Alta Roda, compilado por Paulo Garbossa, da ADK, segmenta por distância entre eixos, largura e preço.
Classificação percentual baseia-se em emplacamentos e inclui apenas modelos mais representativos.
Compactos: Gol/Voyage, 17%; Palio/Siena, 13%; Uno/Mille, 11%; Celta/Prisma, 7,7%; Fox/CrossFox, 7,5%; Fiesta hatch/sedã, 7,2%; Logan/Sandero, 6%; Corsa/Classic, 5%; Cobalt, 3%; Ka, 2,5%; Agile, 2,4%; March/Versa, 2,3%; Punto/Linea, 2,2%; 207 hatch/sedã, 1,8%; C3, 1,6%; City, 1,4%; Polo hatch/sedã, 1,07 %; Clio/Symbol, 1,03%. Dupla Gol/Voyage resistiu.
Médios-compactos: Corolla, 16%; Cruze hatch/sedã, 15%; Civic, 14%; Golf/Jetta, 10%; Focus hatch/sedã, 9%; Peugeot 308/408, 6%; i30, 5%; Fluence, 4%; C4/Pallas, 3,2%; Bravo, 3%. Corolla acossado pelo Cruze.
Médios-grandes: Fusion, 22%; Mercedes C, 17%; Azera, 16%; Sonata, 13%. Fusion voltou ao topo.
Grandes: Mercedes E/CLS, 22%; Cadenza, 21%; Omega, 17%; 300 C, 14. Vitória apertada do Mercedes.
Topo: Série 7, 48%; Panamera, 34%; Mercedes S/CL, 6%. BMW aproveitou a chance.
Stations pequenas: SpaceFox, 53%; Palio Weekend, 37%; Parati, 7%. SpaceFox virou o jogo.
Stations médias e grandes: Freemont/Journey, 50%; Mégane Grand Tour, 38%; Jetta, 5%. Amplo domínio.
Monovolumes pequenos: Fit, 28%; Idea, 19%; C3 Picasso/Aircross,15% Fit com mais folga.
Monovolumes médios: Picasso Xsara/C4, 35%; Zafira, 34%; J6, 22%. Equilíbrio ao final.
Picapes pequenas: Strada, 48%; Saveiro, 27%; Montana, 20%. Strada inabalável.
Picapes médias: S10, 29%; Hilux, 24%; L200/Triton, 13%. S10 continua firme.
Utilitários esporte pequenos: Duster, 24%; EcoSport, 19%; Tucson/ix35, 11%. Duster fez história.
Utilitários esporte médios: Hilux SW4, 28%; Captiva, 27%; Sorento, 17%. Hilux surpreendeu.
Utilitários esporte grandes: Pajero Full/Dakar, 45%; Edge, 25%; Discovery, 8%. Pajero avançou.
Esportivo: Veloster, 87%; SLK, 8%; RCZ, 4%. Amplo domínio pelo preço.
Esporte: Camaro, 56%; Mustang, 14%; BMW Z4, 6%. Camaro ainda mais firme.
RODA VIVA
Segundo previsão de Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, o segmento de subcompactos modernos pode dobrar sua participação no mercado nacional até 2020. Caso do Up!, a ser fabricado em Taubaté (SP) e que estará à venda em 2014. Mas haverá ainda lançamentos de outros fabricantes, inclusive chineses.
Razões para crescimento de subcompactos: gastam menos combustível e ajudarão a diminuir consumo médio da frota à venda em cada empresa, de acordo com as metas do governo para 2017; ocupam menos espaço nas ruas, estacionamentos e garagens de prédios, o que se torna vantajoso em função do aumento de veículos em circulação
Campeões de vendas nos EUA (os 10 mais) também já são conhecidos. Entre os automóveis, Camry e Accord confirmaram as duas primeiras posições, que ocupam há uma década.
Em terceiro, o Civic, que vendeu como nunca em 2012 e resistiu aos comentários de que não agradou. Em seguida, Altima, Corolla, Focus, Fusion, Cruze, Prius e Sonata.
Motores de 1,5 litro de cilindrada voltam a despertar interesse no Brasil entre fabricantes aqui instalados. Além de PSA Peugeot- Citroën, Ford também vai incursionar nesse campo.
Motores de 1,5 litro de cilindrada voltam a despertar interesse no Brasil entre fabricantes aqui instalados. Além de PSA Peugeot- Citroën, Ford também vai incursionar nesse campo.
Passat, lançado aqui em 1974, utilizava inicialmente motor de 1,5 l, depois substituído pelo de 1,6 l. O JAC J3 flex também se vale dessa cilindrada, mas importado da China.
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fernando@calmon.jor.br
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