Texto: Arnaldo Moreira
Se um motorista a partir de hoje - a 10 dias do Carnaval - for flagrado, ao soprar no bafômetro, dirigindo com nível de álcool no sangue acima de 0,4 miligrama de álcool por litro de ar sofrerá (margem de erro do bafômetro) será multado em R$ 1.915,40 e sua carteira será cassada por um ano.
O problema agrava-se se o nível de álcool for igual ou superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de sangue: além da multa e da perda da carteira, o motorista, ou a motorista, fica sujeito a ver o sol quadrado por um período de seis a meses a três anos.
Era mais do que certo que o governo iria implantar as medidas mais severas, imprimir a tolerância zero, contra o uso do álcool antes do carnaval. Quem for flagrado sentirá o peso da lei. E atenção, cabe ao agente de trânsito avaliar os sinais de embriaguez do motorista.
O Carnaval não pode nem deve ser argumento, nem justificativa para se beber, nem um chope. Quem se arriscar a pegar o volante depois de um gole já assume o risco de uma punição pesada e ter os festejos de Momo tornados num pesadelo.
Os resultados podem variar de acordo com o sexo, peso e o metabolismo do motorista, mas não há qualquer dúvida de que todos aqueles que fizerem uso de substâncias que contenham álcool ou bebidas alcoólicas sofrerão algum tipo de alteração, em maior ou menor proporção.
O teor de álcool nos bombons, anticépticos bucais e remédios homeopáticos pode ser detectado, confirma o conselheiro do Contran, Luiz Otávio Miranda, que participou das reuniões que determinaram a aplicação da tolerância zero.
Comer bombons de licor ou tomar um medicamento homeopático pode registrar valores acima do permitido - que na verdade é zero - 0,4 no teste do itilómetro - nome técnico do bafômetro -, mas, em 15 minutos desaparecerão. O motorista tem o direito de pedir novo teste - não apenas neste caso - e normalmente o efeito do álcool não aparece mais no aparelho.
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