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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

COM EQUIPE BMW MOTORRAD, MUNDIAL DE HOBIE CAT 16 REÚNE RECORDE DE COMPETIDORES NA AUSTRÁLIA. COMPETIÇÃO TEM REPRESENTANTES BRASILEIROS. DAS 338 EQUIPES QUE INICIARAM AS PROVAS RESTAM AGORA 156.


São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - Em busca do título do Mundial de Hobie Cat 16, para coroar uma campanha que já rendeu seis medalhas em 2013, três delas de ouro, a equipe BMW Motorrad precisa lidar agora com a ansiedade. 

Com a boa classificação na categoria Master, entre os dias 1º e 4, considerada um "warm-up" para a disputa principal, em Jervis Bay, ao norte de Sydney, Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre puderam optar por seguir diretamente às semifinais da competição, a partir desta terça-feira (11). 

A dupla aproveitou o período de espera, neste final de semana, para estudar as duplas adversárias que ainda competem na fase de classificação.

"Nós competimos contra muitas equipes de alto rendimento da Europa, de Fiji e dos Estados Unidos. Disputamos competições dificílimas como o Fiji Challenge, em que conseguimos uma vitória inédita para o Brasil, visando o Mundial, onde se reúnem os melhores velejadores do mundo", destaca Marcos Ferrari. 

A categoria Master reuniu 92 duplas experientes, entre elas os australianos Mick Butler, campeão mundial de 2007, e Worst News, que também se classificaram para as semifinais. 

Foram disputadas quatro das seis regatas previstas. Devido aos ventos que têm ultrapassado os 25 nós no período da tarde, algumas provas foram canceladas. 

"No último dia, fomos surpreendidos pelo vento do quadrante sul, que ultrapassou os 35 nós na quarta regata", conta Ferrari. "Mas conseguimos ser consistentes, com um quinto, um sexto, um oitavo e um sétimo lugares, e terminamos na 11ª posição geral".

Das 388 equipes inscritas, nas categorias Master, Gran Master, Mulheres e Juvenil, apenas 156 seguem para a fase semifinal, que tem seis regatas programadas até quarta-feira (12), a partir das 10 horas (21 horas do dia anterior, no Brasil). 

As 56 melhores duplas brigarão pelo pódio na etapa final da competição. Os competidores devem dividir os 60 barcos montados para o Mundial, em sistema de revezamento, para garantir que nenhuma equipe utilize o mesmo catamarã (barco de dois cascos) em mais de uma regata, garantindo a igualdade de equipamentos.

"Cada barco responde à regulagem de uma forma diferente do outro, por isso é necessário fazer todos os ajustes o mais rápido possível, para conseguir testá-lo na água antes da regata começar. É interessantíssimo observar que os atletas de cada país têm a sua própria regulagem, e mesmo assim todos conseguem imprimir velocidades semelhantes aos barcos", comenta Ferrari.

A dupla brasileira, que por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, contam com o patrocínio da BMW Motorrad aponta como principais adversários os australianos, anfitriões do Mundial, que estão na disputa com 92 duplas - além de Mick Butler, o também campeão mundial Gavin Colbi (2002) é outro destaque. 

De acordo com Caroline, a África do Sul também deve oferecer trabalho, com Blaine e Roxanne Dodds, medalhistas de prata no Mundial de 2005.

 "Tudo é difícil até se tornar fácil. Trabalhamos por um ano para este campeonato e com certeza é um dos mais desafiadores que já disputamos, mas trouxemos muita garra", garante a brasileira.

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