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sábado, 30 de junho de 2012

VOCÊ SABIA... QUE SE VOTAR NO SITE: DA RANGER CHALLENGE HABILITA-SE A PRÊMIOS? APROVEITE


A Ford inicia hoje a exibição dos cinco vídeos finalistas do desafio "The Global Ranger Challenge" para que o público possa eleger o vencedor da Nova Ranger, que será lançada este final de semana para a imprensa brasileira. 

Cada um deles mostra um desafio diferente, testando a potência dos motores, a capacidade de carga, resistência, robustez e segurança da nova picape global da Ford, que começa a ser vendida em breve no Brasil. Um "teaser" dos vídeos pode ser visto neste link: 

http://www.youtube.com/watch?v=zXGit3d5PEI&list=UUV1aAz5q_yh3jMOnLa-lk7Q&index=0&feature=plcp.


Quem der o seu voto no site www.rangerchallenge.com.br também vai concorrer a um grande prêmio: um pacote de viagem para Fortaleza, Ceará, com acompanhante e direito a viver uma experiência off-road com a Nova Ranger. Serão sorteadas cinco viagens e a votação vai até 20 de julho.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

JAC MOTORS LANÇA SÉRIE ESPECIAL ‘J6 MOVIE’. TELAS DE 16" FICAM NAS COSTAS DOS BANCOS DIANTEIROS


Com preço promocional de R$ 53,8 mil para a versão de 5 lugares e de R$ 55,8 mil para a de 7 lugares, a série especial J6 Movie chega ao mercado nacional para atender a uma demanda identificada na rede de concessionários JAC Motors nas conversas com os clientes da marca: o entretenimento.

Como destaque, essa versão incorpora duas telas de DVD de 7 polegadas, instaladas nos encostos de cabeças dos bancos dianteiros, mais fones de ouvido sem fio. Com isso, o modelo atende à expectativa das famílias que querem proporcionar diversão a bordo, principalmente às crianças.

Além das telas, o J6 Movie possui bancos revestidos em couro, frisos laterais e película escurecida para os vidros, sem contar todo o pacote tradicional de equipamentos de toda a linha JAC Motors: ar condicionado, direção hidráulica, vidros, trava e retrovisores elétricos, airbag duplo, freios ABS, DVD player com entrada para MP3, sensor de estacionamento e luzes auxiliares de neblina. Como os demais modelos e versões da família, o J6 Movie oferece 6 anos de garantia sem limite de quilometragem.


Sobre a JAC Motors
Estatal chinesa de capital misto, 25% do capital negociado na bolsa de valores de Shenzen, a Jianghuai Automobile Co., mais conhecida como JAC Motors, nasceu em março de 2011, com a inauguração de 50 concessionárias no mesmo dia, estruturada para ganhar espaço considerável no mercado nacional.

No último dia 16 de novembro, em cerimônia que contou com a presença de executivos chineses e do governador da Bahia, Jaques Wagner, Sergio Habib, presidente da JAC Motors Brasil e responsável pela importação da marca, revelou o projeto da fábrica no Brasil, em Camaçari, que ficará pronta em 2014 e receberá investimentos de R$ 900 milhões. A planta gerará 3.500 empregos diretos e cerca de 10 mil indiretos. A capacidade de produção será de 100 mil unidades.

MERCEDES BENZ CRIA EM CAMPOS DO JORDÃO ESPAÇO ESPECIAL PARA TEST-DRIVE, EXPOSIÇÃO E ENTRETENIMENTO. VALE A PENA CONFERIR


No charmoso inverno de Campos do Jordão, em São Paulo, o ‘Espaço Mercedes-Benz’ irá promover uma programação especial durante quatro finais de semana. Em seu confortável estande de 400 m 2 , projetado especialmente para o evento, a Mercedes-Benz receberá visitantes com variadas atividades para toda a família.

Uma das principais atrações será o lançamento da nova ML no mercado brasileiro. Além de conhecer os detalhes visuais da nova geração do SUV, será possível conferir a performance do carro na pista off-road de 120 m 2 construída pela empresa para garantir mais adrenalina.

Na área de exposição, além da nova ML, o público encontrará os modelos C 180 Touring, C 180 Coupé, C 180 Sedan, E 250 Sport, GLK 300, SLK 250, CLS 350, E 63 AMG, smart cabrio e smart MHD.

Quem quiser sentir a emoção a bordo de um automóvel
Mercedes-Benz poderá participar dos testes-drive com os modelos C 180 sedan, C 180 Touring, E 250, SLK 250, GLK 300, além do smart.


A experiência ao volante também acontecerá no lounge que traz o game interativo Mercedes-Benz Gran Turismo permitindo aos visitantes explorar virtualmente alguns modelos da marca.

O ‘Espaço Mercedes-Benz’ também contará com a parceria do Banco Mercedes-Benz e de empresas como a Allianz, a World Wine com degustação de vinhos, Senseo com suas novas máquinas gourmet de café e a Revista Black Card como apoio de mídia.

Para os visitantes mirins, a Mercedes-Benz oferecerá muita diversão na área Kids com supervisão de monitores em tempo integral. As crianças encontrarão um minicircuito de autorama com carrinhos de controle remoto da marca. A Nestlé/ Kraft distribuirá brindes, biscoitos e doces.

As oportunidades de bons negócios também estarão presentes durante o evento. O Banco Mercedes-Benz destacará as suas linhas de financiamento, bem como as condições especiais com taxa 0% de juros, para aquisição da nova Classe C.

Serviço:
‘Espaço Mercedes-Benz’ em Campos do Jordão

Temporada 2012: nos finais de semana de 29 de junho a 22 de julho

Local: Espaço de Eventos Serra da Estrela (Rua Engenheiro Guilherme Winter, 160 – Vila Capivari - Campos do Jordão – SP)

Horários do evento: sexta-feiras, das 14 às 22 horas, sábados e domingos, das 10 às 21 horas

Horários do test-drive: sexta-feiras, das 14 às 18 horas, sábados e domingos, das 10 às 18 horas.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

PANACEIA UNIVERSAL, ASSIM O COLUNISTA FERNANDO CALMON TAXOU A CONFERÊNCIA SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. A RIO+20 NÃO DEU EM NADA. ESSA E OUTRAS NOVIDADES SÃO O TEMA DESTA SEMANA. LEIA E AVALIE



Alta Roda 


Nº 687 de 26 de junho de 2012


Fernando Calmon


PANACEIA UNIVERSAL

Analisar os rescaldos da recém-encerrada Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, nunca foi tão fácil. Muita conversa, muito debate e, na hora de concluir, poucas soluções, para ser condescendente. 

Leque de assuntos amplo demais, representantes de 193 países e curiosos misturados a chefes de estado (além de ausências de peso, a presidente vizinha veio apenas para as fotos e se retirou), só podia dar no que deu.

Sob o guarda-chuva da moda, sustentabilidade entrelaça tantas atividades e interesses em jogo que embute o grande risco de perda de foco. Alguns objetivos são conflitantes e o relatório final não agradou, apesar de palavras elegantes. Acima de tudo, ninguém soube apontar de onde surgirá o dinheiro para os necessários investimentos, por mais que o retorno seja promissor e garanta o futuro do planeta.

Se o maior vilão do momento é o gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito estufa/mudanças climáticas de origem humana, fica simples achar os causadores. Estudos de vários autores apontam, em termos mundiais, que transporte sobre pneus (automóveis, caminhões e ônibus) respondem por 16% do total de emissões; trens, barcos e aviões, 6%; queima de combustível fóssil em usos diversos, 12%; indústria e construção, 18%; eletricidade e aquecimento, nada menos de 44%; outras fontes, 4%.

Ao considerar o metano, gás 20 vezes mais ativo no efeito estufa, agricultura e criação de animais (flatulência) têm peso tal que dilui os percentuais citados. Apesar disso, automóveis são o alvo predileto, o que não exclui o esforço para torná-los mais econômicos ou partir para biocombustíveis e tração elétrica, alternativas sem abrangência universal.

Alguns fabricantes montaram estandes no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro, para a conferência. Além da BMW, um dos patrocinadores principais, a Volkswagen apresentou a Bulli (Kombi moderna e elétrica), Renault e Nissan tinham carros elétricos no transporte de membros de delegações e a Mitsubishi, o i-Miev.

Mini elétrico e Série 1 cupê Active-E, ambos experimentais, formam a base de testes no mundo real de componentes para a submarca da BMW e seus próximos modelos i3 (totalmente elétrico) e i8 (híbrido esporte de alto desempenho). A fábrica alemã investiu em fibra de carbono em toda a carroceria para compensar o alto peso das baterias. Quando estrear, em 2013, o i3 se destacará por apenas 1.200 kg de massa total, 330 kg menos que o Nissan Leaf.

Nas conferências no estande, diretores reafirmaram que a submarca terá preço para remunerar os altos investimentos. Esperam incentivos não somente tributários dos governos, como na infraestrutura, e que compradores se sintam estimulados em pagar mais em troca de economia no custo de utilização e menor impacto ambiental.

E foram bastante objetivos: no ciclo de vida completo, o i3 emitirá até 50% menos de CO2 em relação aos seus atuais modelos mais eficientes com motores a combustão. Desde que a energia elétrica venha de fontes renováveis, cenário bastante distante do atual em nível global e de difícil solução. Em outros termos, carro elétrico não é neutro em CO2 e muito menos a panaceia atribuída a ele.

RODA VIVA

HYUNDAI-BRASIL já faz previsão de cronograma para seu primeiro compacto no Brasil. Julho, definição do nome (sem letra “i”; já se especulou “i15”); setembro, lançamento para imprensa; outubro, Salão do Automóvel; novembro, inauguração da fábrica; dezembro, vendas. Hatch terá motores de 1,0 e 1,6 litro, manual e automático (só no 1, 6 l). Sedã chega no início de 2013.

APESAR de desmentidos veementes, Peugeot vai produzir no Brasil novo sedã 301, em 2013, que ocupará o lugar do 207 Passion. Modelo estreia em setembro no Salão de Paris, embora seus maiores mercados estejam fora da Europa Ocidental, onde sedã compacto não emplaca. Utiliza mesma arquitetura do 208, a ser produzido em Porto Real (RJ), no início de 2012.

RENAULT, por sua vez, decidirá o que colocar no lugar da Mégane Grand Tour que para de ser fabricada no Paraná, no próximo mês. Há duas opções: monovolume Lodgy, baseado no Logan/Sandero, ou outra station. Problema: projeto do sedã Fluence não inclui opção de perua e este segmento segue em baixa no Brasil.

CHEVROLET Cruze Sport6 não tem preço tão competitivo, na faixa que vai de R$ 60 mil a 80 mil, porém nível de equipamentos agrada. Desde a caixa manual de seis marchas ao controle eletrônico de trajetória e tração, passando pela tela multimídia, o hatch oferece espaço interno e motor de 1,8 l/144 cv adequados. Dirigibilidade melhor do que Cruze sedã.

DENATRAN desistiu da exigência absurda de reconhecimento de firmas em cartório para identificação do condutor infrator, no caso de transferência de responsabilidade de multa de trânsito. Agora é preciso juntar ao formulário de identificação cópias da CNH do infrator e da identidade do proprietário do veículo. Resolução pode ser vista em tinyurl.com/7lxrotz.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

A CORRIDA DE LE MANS, NA FRANÇA, É UMA DAS COMPETIÇÕES MAIS FAMOSAS E TRADICIONAIS DO MUNDO E VOLTA A ACONTECER, ESTE ANO, NOS PRÓXIMOS DIAS 6 A 8 DE JULHO. SÃO ESPERADOS MAIS DE 400 CARROS ENTRE ELES OS RENAULTS. 100.000 PESSOAS DEVERÃO ASSISTIR À CORRIDA.



Realizada a cada dois anos, a corrida “Le Mans Classic” é, sem dúvida, um dos mais importantes eventos de colecionadores de carros antigos. Na edição deste ano, que acontecerá de 6 a 8 de julho, são esperados mais de 400 veículos e mais de 100.000 espectadores.

A divisão Renault Classic estará presente no evento com três carros oficiais conduzidos por pilotos de renome, além de importantes personalidades, dentre as quais Carlos Tavares, Vice-Presidente Mundial de Operações da Renault:
- 1 Alpine M65 : Alain Serpaggi / Richard Meaden (Reino Unido) / Carlos Tavares
- 1 Alpine Renault A 110 1300 : Michel Leclère / Jean-Pierre Prévost
- 1 Renault Alpine A442 B, campeão em 1978 : Jean Ragnotti / Carlos Tavares


Além destes 3 carros, vários outros modelos Alpine – M63, M64, A210 e A220 – também estarão presentes no grid de largada da “Le Mans Classic”.

Durante o evento, o carro-conceito Renault Alpine A110-50, apresentado durante o último Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, estreará no circuito de Le Mans. Paralelamente, no espaço “Clube Renault”, mais de 300 modelos Alpine e esportivos Renault estarão reunidos.


Neste ano, em que o legendário modelo Alpine-Renault A110 faz 50 anos, nada mais justo de que comemorar essa data em grande estilo, com uma presença massiva destes modelos na edição de 2012 do “Le Mans Classic”.

É por isso que três veículos oficiais estarão largando nas categorias 4, 5 e 6: Categoria 4 (carros dos anos 1962 a 1965): Alpine M65
- Esta será a segunda vez consecutiva que o modelo Alpine M65, da divisão Renault Classic, participará da corrida “Le Mans Classic”.
- A primeira aparição do Alpine M65 nas 24 Horas de Le Mans foi em 1965, pilotado pela dupla Mauro Bianchi / Henri Grandsire.
- Este modelo também esteve presente na largada da edição de 1966, pilotado pela dupla nórdica Pauli Toivonen / Bengt Jansson
- Neste ano, ele será pilotado por Alain Serpaggi / Richard Meaden (Reino Unido) / Carlos Tavares.


Categoria 5 (carros dos anos 1966 a 1971): Alpine-Renault A110 1300
- Estes dois modelos Renault Alpine fazem parte dos legendários carros da década de 60. Apresentado no Salão do Automóvel de Paris de 1962, o Alpine A110 se tornou uma lenda graças ao seu sucesso em eventos esportivos, que culminou com o título do Campeonato Mundial de Rali, em 1973 (com uma histórica tripla vitória no Rali de Monte Carlo)
- Esta versão 1300 do Alpine surgiu em 1966. Equipada com o motor do R8 Gordini (1296 cm3 – 115 cv), alcançava a velocidade máxima de 215 km/h
- Em 2012, para comemorar o 50º aniversário do A110, a divisão Renault Classic destinou um modelo Alpine 1300 para a dupla de pilotos Michel Leclère / Jean-Pierre Prévost, idêntica àquelas que competiram em 1968 com os pilotos Bernard Collomb / François Lacarrau e Maurice Nusbaumer / Joseph Bourdon.
Categoria 6 (carros dos anos 1972 a 1979): Renault-Alpine A442 B
- Este Alpine é, de todos, o mais célebre, por ter vencido as 24 Horas de Le Mans em 1978, pilotado pela dupla Didier Pironi / Jean-Pierre Jaussaud, encerrando uma história iniciada cinco anos antes. Esta marcante vitória foi completada pelo 4º lugar da equipe Jean Ragnotti / Guy Fréquelin / José Dolhem, que estavam pilotando outro A442.
- Equipado com um motor Renault-Gordini 2.0 l turbo de 6 cilindros em V de mais de 500 cv, este carro atingia 350 km/h na reta de Hunaudières.


De volta à terra de sua grande façanha, o modelo Renault-Alpine A442 B será pilotado por Jean Ragnotti e Carlos Tavares.

E para fechar esta grande festa do Alpine com “chave de ouro”, o carro conceito Alpine A110-50 será exposto no espaço “Clube Renault”, além de ser pilotado por Carlos Tavares no desfile de supercarros - que será realizado no dia 7 de julho -, no evento de abertura.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

VOCÊ SABIA QUE...

De acordo com o assessor de Imprensa da Ford, Célio Galvão, a companhia desenvolve uma nova geração de tecnologias para ajudar os motoristas a enfrentar os engarrafamentos e outros futuros desafios da mobilidade, associados ao crescimento rápido da urbanização e da população em todo o mundo. Um vídeo sobre o funcionamento do sistema anti-stress pode ser visto neste link: 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=cTYvkqZ1kfY

Duas dessas tecnologias são a assistência em engarrafamentos e uma versão avançada da assistência ativa de estacionamento, que permitirá parar também em vagas perpendiculares sem precisar usar as mãos. Elas foram projetadas para reduzir o estresse do motorista, interagindo com o ambiente.

MANAUS RENOVA TRANSPORTE COLETIVO COM MODERNOS ÔNIBUS VOLVO, GARANTINDO MAIS COMODIDADE PARA A POPULAÇÃO E ABRE CAMINHO PARA A IMPLANTAÇÃO DE LINHAS BRT'S NA CIDADE


A Volvo Bus Latin America entregou hoje, quarta-feira 27, as últimas unidades do lote de ônibus da marca para o sistema de transporte urbano da cidade de Manaus. A entrega conta com a presença do presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Pimenta, e do prefeito da cidade, Amazonino Mendes.


A Volvo vendeu, no ano passado, 332 ônibus, sendo 166 articulados e 166 convencionais, com motor frontal, para operadores de transporte da cidade. Os novos veículos foram adquiridos para renovar a frota do transporte urbano de passageiros. A compra também pode ser considerada um primeiro passo para a implantação do BRT local (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para sistemas rápidos de transporte organizado.


“Estes veículos que estão integrando o sistema de transporte urbano de Manaus são modernos e eficientes. São de alta performance e mais econômicos, o que garante menos emissões de poluentes e oferecem qualidade ao transporte público e conforto para os passageiros”, afirma Pimenta.

Os ônibus articulados da Volvo são veículos de alta capacidade. Transportam até 180 passageiros, o que aumenta a eficiência do sistema de transporte urbano, pois diminui o número de ônibus nas ruas ao mesmo tempo que leva mais passageiros. Isso é possível porque os veículos foram encarroçados aproveitando o máximo das possibilidades que oferecem os chassis Volvo em termos de dimensões, ficando com 21 metros de comprimento, 2,6m de largura e 2,2m de altura.


Outra vantagem é a ambiental, já que com menos veículos circulando, há menos emissão de poluentes. “A principal vantagem, é a melhoria da qualidade de vida para as pessoas, que gastarão menos tempo se deslocando”, ressalta o presidente. Por mês, o sistema de transporte de Manaus transporta 24 milhões de passageiros.


A maior parte dos novos ônibus já está em circulação. Do total, 206 foram adquiridos pela Integração Transporte e Rondônia Transporte, do Grupo Eucatur; 120 pela Global GNZ; e seis pela Açaí Transporte. Os veículos articulados foram encarroçados pela Marcopolo e pela Neobus, e os convencionais pela Comil e Ciferal.


ALEGANDO QUE O ASSUNTO É DA RESPONSABILIDADE DO CONTRAN E DO DENATRAN, QUE NÃO CONSEGUEM NEM IMPLEMENTAR O QUE APROVARAM COMO A INSPEÇÃO DE SEGURANÇA VEICULAR, O DEPUTADO FEDERAL ANTÔNIO BALHMANN, DO PSB CEARENSE, DEU PARECER CONTRÁRIO NO PL 2976/11, QUE GARANTIA A EXIGÊNCIA QUE TODOS OS CARROS VENDIDOS NO BRASIL SE SUBMETAM AOS TESTES DE IMPACTO, OS FAMOSOS CRAHS TESTS. ISSO E MUITO MAIS NA COLUNA DO ROBERTO NASSER



End. eletrônico: edita@rnasser.com.br-Fax: 55.61.3225.5511

Coluna Nº 2612 - 27 de junho de 2012

Crash-tests obrigatórios no Brasil. Você pode ajudar
Entidade avaliadora de segurança veicular, a LatinNCAP, em conferência realizada há dias em Bogotá, Colômbia, insistiu que a América Latina deve acabar com a distância hoje existente entre os veículos aqui consumidos e os oferecidos na consumidores europeus. Alejandro Furas, diretor técnico da Global NCap engenheiro uruguaio, situou esta distância em 20 anos e pontuou diretamente com o Nissan, vendido na América Latina, com o nome de March e na Europa como Micra.

Na América Latina um Nissan March com ou sem airbags, custa mais caro que o Nissan Micra com airbags frontal, lateral e de cortina, mais ABS e ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade). E em alguns países, deve-se pagar dois mil euros – uns R$ 5.500 – sobre o modelo standard para tê-lo com airbags”  assinalou.

O pronunciamento do organismo mundial encarregado de avaliar a segurança dos veículos vendidos na região integra o apoio ao Plano de Segurança Viária, iniciativa da ONU para reduzir acidentes com veículos e seus danos pessoais e materiais.

A colocação do técnico se inclui na preocupação da ONU com a verdadeira epidemia universal que são os acidentes e suas perdas. Dado não atualizado, em 2010 o Ministério da Saúde, gastou R$ 190 milhões em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) – feitos pelo meu, o seu e os nossos muitos impostos – atendendo a 145 mil internações – mais de 35% dos leitos dos hospitais são para acidentados no trânsito.

Outro lado
Se a ONU, entidades mundiais e o Ministro da Saúde são preocupados em reduzir a matança, prejuízos e perdas, o deputado federal Antônio Balhmann, PSB/Ce, deu parecer que aumentará estes números. Relator do Projeto de Lei 2976/2011 onde o autor Felipe Bornier – PSD/RJ propunha a obrigatoriedade da submissão de todo veículo novo, nacional ou importado, aos testes de impacto – crash tests –, foi contrário. 

Segundo alegou, a indústria montadora já se preocupa com o tema, e a obrigatoriedade por lei não é o caminho, pois os órgãos de trânsito podem definir o assunto. Na prática abre mão de sua prerrogativa de legislador para deixar a regulamentação por conta de órgãos como o Contran e Denatran, que não conseguem, sequer, implementar o que aprovaram, como a Inspeção de Segurança Veicular.

Não houve intervenção, reparo ou substitutivo ao parecer do Relator e, assim, pelo regulamento interno da Câmara dos Deputados, o PL 2976/2011 deverá ser apreciado pelo plenário da Comissão de origem – Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio - e, após, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 
                                        
Você pode ajudar a reverter a situação. Junte suas listas sociais e escreva: aos deputados Márcio Reinaldo Dias Moreira (PP/MG), presidente da CDEIC dep.marcioreinaldomoreira@camara.gov.br e Ricardo Berzoini, (PT/SP) presidente da CCJ dep.ricardoberzoini@camara.gov.br, pedindo interesse e providências para que o PL 2976/2011 seja aprovado. E ao deputado José Chaves, (PTB/CE), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor para que requeira a apreciação por sua comissão, a mais ligada ao tema – dep.josechaves@camara.gov.br. Não há dúvidas serem os testes de impacto fundamentais para que o consumidor saiba o nível de risco de danos pessoais em cada veículo, e a única maneira da informação se tornar oficial é esta.

FORNECEDOR GARANTE: 
VW FARá MOTORES 1.0, 3 CILINDROS
A Volkswagen escapa de confirmar a mudança do motor para equipar seu novo produto, o UP!. Fontes dizem desconhecer o assunto. Em 22 de março, a Coluna obteve e publicou informação positiva de acreditada fonte alemã.

Uma dúvida persistia: para o novo carro a VW manteria o motor EA 111, 1.0, quatro cilindros, bloco em ferro – o motor de Gol e Fox -, ou substitui-lo-ía pelo novo EA 211, também 1.0, mas com a característica de utilizar três cilindros e ser totalmente em alumínio. A VW considerava manter o motor antigo, mas, aparentemente, valeu a mão firme de Luca De Meo, ex-Fiat e hoje o chefe do projeto UP!

O fim da dúvida veio com a alemã autopartista Rochling, fornecedora do coletor de admissão ao motor a ser feito aqui. Diz, o componente inaugura nova tecnologia, sendo em plástico polipropileno, em vez de poliamida como os atuais e, relativamente, mais leve e barato em 15%, com melhor operação física e maior resistência ao ataque químico do álcool.

A definição supera a simples troca de motor, pois, define a posição do UP! como o mais barato de o principal produto da VW no Brasil.

Fazer o motor de três cilindros é definição internacional em busca de menores dimensões, peso, emissões, consumo, fatores básicos no projeto de novos veículos. O UP! atualizará a linha da VW para enfrentar os concorrentes neste segmento – novo Ford Ka, Fiat Nordeste, novos Citroën e Peugeot, novo Toyota e novo Hyundai.

Como é
O 1.0 R3 12v EA 211 – designação técnica - em versão mais potente faz na Alemanha 75 cv e quase 10 kgmf de torque. Aqui terá dupla função: substituir quase 50% das vendas da empresa, em Gol e Fox, usuários doo motor EA 111, quatro cilindros e bloco em ferro. E atender aos produtos com motor 1.4 ou 1.6 gerando maior disposição através do uso de um turbo compressor.

Três cilindros em linha, 12 válvulas, colocação dianteira transversal, 999 cm3 de deslocamento, quase “quadrado”, - termo empregado para mostrar a identidade das medidas de diâmetro  e curso dos pistões: 74,5 mm e curso de 76,4 mm.
Coletor com ressonador e filtro desenvolvidos pela Rochling …
Coletor com ressonador e filtro desenvolvidos pela Rochling …

Para o novo VW UP!, 2013

Roda-a-Roda
Recall – Após 21 casos de incêndio no compartimento do motor, a NHTSA, órgão de segurança de trânsito norte-americano, determinou à GM chamar para reparos 475 mil de seu recém lançado Cruze. Resíduos de óleo do motor ou da embreagem hidráulica alojam-se em chapa de proteção inferior ao motor e podem pegar fogo – como ocorreu.

Local – Aqui diz a GM ser caso pontual a produtos dos EUA. O Brasil é omisso no tema, não dispondo de órgão oficial para avaliar os carros à venda, tomando como verdadeiras as informações das montadoras.

Negócio – Com a mudança de relacionamento comercial com o Brasil e o México, as exportações de veículos argentinos caíram em torno de 50%. O país pede maior esforço para enviá-los à Colômbia, Equador e América Central.

Tentativa – Com as naturais dificuldades de vendas pela adição de 30 pontos percentuais ao IPI – digamos “Super Imposto de Ineficiência Brasileira” – a JAC Motors criou saída para turbinar as vendas de seu modelo J6: aplicou duas telinhas de TV, 7 polegadas, com fones sem fio, nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros, e colou adesivos – o tal de filme – nos vidros laterais. Chamou a pequena série de Movie. A R$ 53,8 mil na versão 5 lugares e R$ 55,8 mil para a de sete assentos.

Idem – A Kia adotou o mesmo processo, aplicando na versão de topo do Sportage sistema de GPS ligado ao kit multimedia. R$ 115.900.

Retífica RN – Notícia da Coluna sobre a liderança de vendas do Jeep Grand Cherokee relativamente ao Land Rover Discovery, mereceu correção de Flávio Padovan, presidente da Land Rover Jaguar. Segundo explica, as vendas do Discovery apenas reiniciaram em maio, pela introdução do novo motor diesel com câmbio de 8 marchas. E que as vendas do modelo sempre foram superiores à do modelo Jeep.

Números – Em 2011 o Grand Cherokee vendeu 1.845 unidades, e o Land Rover Descovery, com mais conteúdo tecnológico e preço, 3067.

Fora – Marcas com a maior lucratividade unitária no mercado, Ferrari, Maserati e Lamborghini, resolveram não participar do Salão do Automóvel, em dezembro. Representadas pelo mesmo titular alegam que os custos de locação e presença não têm retorno. Rolls-Royce, iniciando operar pelo mesmo grupo, também estará fora.

Enfim - A Ford oferece atualização do sistema SYNC  aos seus importados Edge e Fusiona. No Edge os comandos em idioma francês serão substituídos por português, e no Fusion haverá mapas brasileiros para o GPS, antes inútil exibindo apenas a América do Norte. Clientes serão contatados pela Ford por mala-direta; a  rede de distribuidores atenderá para atualização, mesmo sem o recebimento da correspondência; e a Central de Atendimento Ford (CAF) orientará pelo 0800 703-3673. Exceção para os veículos que modificaram instalação elétrica ou software.

Fica - Se a posição for incontornável, de veículos de expressão econômica estarão AMG Mercedes, Aston Martin, Porsche.


Provocação – Sem capital? Com vontade de negócio paralelo e sem investir? Afim de fazer algum no novidadoso e milionário negócio de festas de casamentos?

Automóveis grandes, grandes negócios …
Phoenix Studio, importador e restaurador de automóveis em Curitiba provoca …? – Aluga veículos antigos e de representação aos interessados em prestar o serviço. Cobra R$ 3.500, ao mês, e o novo operador consegue cliente e presta os serviços. Automóveis restaurados, confiáveis, mecânica refeita incluindo carburador novo, ignição eletrônica, e bomba elétrica para combustível, ar condicionado moderno. Cadillac's dos anos 50, de carroceria longa, e Rolls-Royce 1980. No mercado, o aluguel para casamento custa a partir de R$ 1 mil, por 4 horas. Mais? http://www.phst.com.br/

Motor – O motor a gasolina, versões 1.4 e1.6 Turbo com injeção direta, desenvolvido pela BMW com palpites da Peugeot, e produzido por esta, foi um dos premiados pela Engine Technology International. Mais festejada ‘e a versão de 200 cv e 275 Nm de torque, ainda não disponível nos produtos vendidos no Brasil.

Emprego – A vitória do espanhol Fernando Alonso, com Ferrari, no GP da Europa, na temporada de Fórmula 1, distancia Felipe Massa da renovação de contrato. Com a equipe italiana. Massa está enormemente separado de Alonso, agora com o diferencial de ser o único piloto da temporada a vencer duas provas na temporada.

Conselho – Para restaurar a autoconfiança Massa deveria procurar, urgentemente, o professor Nuno Cobra. O Ayrton Senna fez isto.

CaminhoO 2o. Rallye Internacional Mil Milhas Brasileiras, tentativa de sedimentar no país uma prática diversão com automóveis antigos, teve vencedores Gilbert e Raquel Landsberg, com Jaguar MK II, de 1962, percorrendo roteiro turfístico de 1619 km nos estados de SP, RJ e MG. Participantes de mídia, Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno, da Fórmula 1.

Ecologia – Finda a Rio+20 e, apesar da crítica á paquidérmica ação dos chefes de estado, com olho no imediatismo econômico e sem coragem de ações para evitar comprometer o meio ambiente e o futuro, duas montadoras saíram felizes do encontro.

Visões – A VW, pelo chefe de sustentabilidade, apreciador da iniciativa da empresa, construir pequenas usinas hidroelétricas. Da Nissan, o diretor geral da área de baterias, pediu aos setores públicos e privados trabalhar juntos pelo sucesso dos veículos elétricos em todo o mundo – hoje a tecnologia mais aplicada.

Gente – Raul Pires, brasileiro, designer, promovido. OOOO Era o designer oficial da Bentley, autor do belíssimo desenho do Continental GT, e ser’a auxiliar direto de Walter De Silva, designer chefe das empresas VW. OOOO Jennifer Lopez, atriz, negócio. OOOO Nova imagem da Fiat para sua entrada nos EUA e para a América do Sul. OOOO  Nós eventos dirige o Fiat 500. OOOO

ESTACIONADO, NA RUA DO CATETE, NO RIO DE JANEIRO, NO DOMINGO PASSADO, ESSA RELÍQUIA MARAVILHOSA - UM FORD MAVERICK EM PERFEITÍSSIMO ESTADO FOI FLAGRADO PELO EDITOR DO BLOG QUE NÃO HESITOU EM USAR SEU CELULAR PARA REGISTRAR O MOMENTO. SE NÃO CONHECER A HISTÓRIA DO MAVERICK CONHEÇA-A NO TEXTO ABAIXO


No domingo, de tarde, caminhando pela rua do Catete, perto do Largo do Machado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, deparei-me com essa relíquia da foto, um Ford Maverick, acho 1985, muito bem conservado, que fotografei com meu celular. No volante a antiga trava anti-roubo.


Aprecie o carango que hoje é considerado um dos mais valiosos carros antigos brasileiros.



História do Maverick
O Maverick foi criado pela  americana no fim dos anos 60, antes da crise do petróleo da década seguinte. A Ford norte-americana buscava um veículo compacto, barato e econômico - pelo menos para os padrões do país - que pudesse fazer frente à crescente concorrência dos carros europeus e japoneses. Afinal, o modelo compacto que a Ford tinha até então, o  Falcon, não era tão compacto assim e já estava obsoleto, ainda mais depois que a própria fábrica lançou o moderno e bem-sucedido Mustang em 1964.

Em 1967 a Ford, que tinha operações ainda pequenas no Brasil, adquiriu o controle acionário da fábrica da Willys Overland. Após extensas modificações, Ford finalizou o projeto que a Willys vinha fazendo em parceria com a fábrica francesa Renault para substituir o Gordini --- e lançou o bem-sucedido Corcel, como opção para a faixa de carro popular da Ford Brasil. Além do novo compacto, foram mantidos em fabricação, como opção de carros médios, os modelos já existentes Aero Willys 2600 e sua versão de luxo Itamaraty.



Porém, os modelos da Willys, que haviam sido remodelados em 1962 mas ainda eram originários do pós-guerra, já estavam bastante defasados no início da década de 1970. O Galaxie já vinha sendo fabricado desde 1967 mas era demasiadamente luxuoso e caro, com acessórios como direção hidráulica, ar condicionado e câmbio automático. E a General Motors do Brasil, com a marca Chevrolet, lançou em 1968, para abocanhar a faixa de mercado dos carros médios de luxo, o Opala, baseado no modelo europeu Opel Rekord e no modelo americano Chevrolet Impala. A Ford, então, precisava de um carro com estilo e, para os padrões brasileiros, de médio-grande porte.


A fábrica fez um evento secreto com 1.300 consumidores em que diferentes veículos foram apresentados sem distintivos e logomarcas que permitissem a identificação --- entre eles, estavam o modelo da Ford alemã Taunus, o Cortina da Ford inglesa, o Maverick e até mesmo um Chevrolet Opala, cedido pela própria Chevrolet do Brasil. Essa pesquisa de opinião indicou o moderno Taunus como o carro favorito dos consumidores brasileiros, que sempre tiveram preferência pelo padrão de carro Europeu.

Mas a produção do Taunus no Brasil se mostrou financeiramente inviável, especialmente pela tecnologia da suspensão traseira independente e pelo motor pequeno e muito moderno para a época. Preocupada em não perder mais tempo, com o Salão do Automóvel de São Paulo se aproximando, a Ford preferiu o Maverick, que, por ter originalmente motor de seis cilindros, tinha espaço suficiente no capô para abrigar o motor já fabricado para os modelos Willys, e a sua suspensão traseira de molas semi-elípticas era simples e já disponível. Apesar do motor Willys ter sido concebido originalmente na década de 1930, esse foi o meio que a Ford encontrou para economizar em torno de US$ 70 milhões em investimentos para a produção do Taunus. Esse procedimento, que mais tarde chegaria ao conhecimento público, acabou manchando a imagem do Maverick antes mesmo do seu lançamento.

O velho motor Willys de seis cilindros ainda era grande demais para o capô do Maverick, e por isso a Ford precisou fazer um redesenho do coletor de exaustão, e nos testes isso causou constantemente a queima da junta do cabeçote. Para amenizar o problema, foi criada uma galeria externa de refrigeração específica para o cilindro mais distante da frente, com uma mangueira específica só para ele. A primeira modificação no motor 184 (3 litros), como era conhecido na Engenharia de Produtos da Ford, foi a redução da taxa de compressão para 7,7:1. Esse motor, que em pouco tempo se tornou o maior vilão da história do Maverick no Brasil, seria o básico da linha, pois a fábrica já previa o lançamento do modelo com o famoso motor 302 V8, importado do México, como opcional. Dados coletados pelos jornalistas informavam que a Ford gastou 18 meses e 3 milhões de cruzeiros em engenharia, e mais 12 milhões de cruzeiros em manufatura, para modernizar o velho motor 184.


A Ford organizou uma pré-apresentação do Maverick com o motor 184 a cerca de 40 jornalistas no dia 14 de maio de 1973 no prédio do seu Centro de Pesquisas. No dia seguinte à apresentação, o Jornal da Tarde, de São Paulo publicou uma reportagem intitulada "O Primeiro Passeio no Maverick --- o repórter Luis Carlos Secco dirigiu o Maverick na pista de teste da Ford, em São Bernardo do Campo". Os comentários foram de que o carro era silencioso, confortável e ágil.

O primeiro Maverick nacional de produção deixou a linha de montagem em 4 de junho de 1973. O público já começava a interessar-se pelo modelo desde o Salão do Automóvel de São Paulo de 1972, quando o carro foi apresentado. O que seguiu foi uma das maiores campanhas de marketing da indústria automobilística nacional, contando inclusive com filmagens nos Andes e na Bolívia.

A apresentação oficial à imprensa ocorreu no dia 20 de junho de 1973, no Rio de Janeiro. Como parte da campanha de publicidade do novo carro, o primeiro exemplar foi sorteado. No Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, foi realizado um test-drive, onde os jornalistas convidados puderam dirigir nove Mavericks, seis deles com motor de 6 cilindros e três com o V8 302, importado.

O carro apresentava inicialmente três versões: Super (modelo standard), Super Luxo (SL) e o GT . Os Super e Super Luxo apresentavam-se tanto na opção sedã (quatro portas - lançado alguns meses após o lançamento do Maverick) como cupê (duas portas), sendo sua motorização seis cilindros em linha ou, opcionalmente, V8, todos com opção de câmbio manual de quatro marchas no assoalho ou automático de três marchas na coluna de direção. Já o Maverick GT era o top de linha. Com produção limitada, ele se destacava externamente pelas faixas laterais adesivas na cor preta, capô e painel traseiro com grafismos pintados em preto fosco, rodas mais largas, um par de presilhas em alumínio no capô e, internamente, um conta-giros sobreposto à coluna de direção do volante. O Maverick GT vinha equipado com motor de 8 cilindros em V de 302 polegadas cúbicas, potência de 178 hp (potência bruta, 135 hp líquido), e 4.950 cm3 de cilindrada oferecido somente com câmbio manual de quatro marchas com acionamento no assoalho. O Maverick equipado com motor V8 podia acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de dez segundos.

Porém, após sucessivos testes realizados por revistas especializadas, os defeitos do novo carro da Ford foram se evidenciando. As revistas criticavam a falta de espaço traseiro nos bancos, bem como a má visibilidade traseira, devido ao formato Fastback do carro. A versão de quatro portas não tinha nenhum desses dois problemas, mas o público brasileiro, à época, tinha preferência por carros de duas portas e o modelo com quatro portas não foi bem aceito. Mas a principal fonte de críticas do Maverick no Brasil foi o motor de seis cilindros herdado do Willys / Itamaraty. Pouco potente, ele acelerava de 0 a 100 km/h em mais de 20 segundos e seu consumo era injustificavelmente elevado, o que deu ao Maverick a fama de 'beberrão' que muito pesou nos anos da crise do petróleo. Era um motor que "andava como um quatro cilindros e bebia como um oito",como afirmava a opinião pública na época. Na verdade esse motor, em algumas faixas de velocidade, consumia até mais do que o motor de oito cilindros.


Em 1975, com a conclusão da fábrica de motores da Ford em Taubaté, São Paulo, ele foi abandonado e substituído por um moderno motor de 2,3 litros e quatro cilindros em linha, com comando de válvulas no cabeçote e correia dentada. Era o famoso propulsor Georgia 2.3 OHC. Esse motor, que deu ao veículo um desempenho mais satisfatório, tinha uma aceleração melhor do que o antigo 6 cilindros (0 - 100 Km/h em pouco mais de 16 segundos) e um consumo bem menos elevado (média de 7,5 km por litro de gasolina). Infelizmente o motor 4 cilindros, injustamente, herdou parte da má fama do seis cilindros, pois muitos se perguntavam: se o motor de seis cilindros é tão fraco como pode a Ford oferecer um motor ainda menor? As críticas, ainda que infundadas se tratando do novo motor, e somadas ao fato de o modelo 4 cilindros ter potência alegada de 99 cv brutos,(80 cv líquidos) devido a uma estratégia da Ford para pagar menos taxas na fabricação (para o 6 cilindros a Ford declarava 112 cv brutos), contribuiu para o rápido declínio do Ford Maverick.

Ainda no ano de 1975, com o objetivo de homologar o Kit Quadrijet para as pistas na extinta Divisão I (leia mais abaixo), a Ford lançou no Brasil o famoso Maverick Quadrijet. Verdadeira lenda entre os antigomobilistas e amantes de velocidade, o Maverick Quadrijet era um Maverick 8cc cujo motor era equipado com um Carburador de corpo Quádruplo (daí o nome "Quadrijet"), coletor de admissão apropriado, comando de válvulas de 282º (mais brabo) e Taxa de Compressão do motor elevada para 8:5:1 (a dos motores normais era de 7:3:1), aumentando a potência do carro de 135 cv para 185 cv (potência líquida) a 5.600 RPM. Com essas modificações, de acordo com o teste realizado pela Revista Auto Esporte de setembro de 1974, o Ford Maverick acelerou de 0 a 100 km/H em incríveis 6,5 segundos e atingiu a Velicidade Máxima de 205 km/h. Mas devido ao alto custo, na época, das peças de preparação importadas que compunham o Kit Quadrijet (que também podia ser comprado nas revendedoras autorizadas Ford e instalado no motor), pouquíssimos Mavericks saíram de fábrica com essa especificação.

No final de 1976, já como modelo 77, foi apresentada a denominada Fase 2 do Maverick. Além de algumas alterações estéticas, como um novo interior, grade dianteira e novas lanternas traseiras, maiores, também trazia algumas melhorias mecânicas como sistema de freios mais eficiente, eixo traseiro com bitola mais larga (melhorando o espaço no banco traseiro, que também foi redesenhado) e suspensão revista para o uso de pneus radiais.

Nesta fase foi introduzida a versão LDO ("luxuosa decoração opcional"), que passou a ser a versão mais cara do Maverick, com acabamento mais refinado e interior monocromático combinando tonalidades de marrom (a maioria) ou azul. Para essa versão foi lançado, como equipamento opcional, um câmbio automático de 4 marchas com acionamento no assoalho, somente para os Mavericks LDO's equipados com o motor 2,3 litros. As versões Super e Super Luxo continuaram a ser produzidas, todas com o motor 2.3 OHC de série.

O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para todos os modelos. Houve mudanças também nas faixas laterais, no grafismo traseiro e o capô ganhou duas falsas entradas de ar.


O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.

Durante as décadas de 80 e 90, com a inflação e a alta constante dos preços de combustível, o Ford Maverick foi relegado ao posto de carro ultrapassado, obsoleto e beberrão e, durante esse período, a grande maioria deles foi parar nos subúrbios das grandes cidades ou nos ferros-velhos. Mas essa triste realidade começou a mudar no início do século XXI. Atualmente, em uma época onde reinam os pequenos e frágeis carros feitos quase inteiramente de plástico e chapas de aço finíssimas, o Maverick chama a atenção por onde passa, sendo considerado um dos poucos verdadeiros Muscle Car brasileiros (apesar de ter nascido como um Pony Car).

O Maverick com motor V8 é na atualidade um objeto de desejo dos admiradores de carros antigos nacionais. Um modelo GT ou LDO (este raríssimo com motor V8) bem conservado e com as características originais é item de coleção.

O Maverick com motor 4 cilindros atualmente é o mais comum dentre os apreciadores, devido ao maior número produzido (com relação ao modelo V8),e seu baixo custo, apesar da dificuldade de reposição de peças, sua durabilidade e as grandes possibilidades de preparação ainda o tornam um item de desejo.

Sucesso nas pistas
Os Maverick equipados com o potente motor V8 fizeram algum sucesso nas pistas brasileiras, de 1973 a 1977 das quais participou, como o Campeonato Brasileiro de Turismo, provas de Endurance e a antiga Divisão 3.

Devido à grande capacidade cúbica do motor 302 V8, alguns Maverick 8 cilindros receberam extensas modificações, como por exemplo o modelo construído pela Ford especialmente para a Divisão 3, por intermédio do preparador Luiz Antonio Greco. O motor recebeu, entre outros itens, cabeçotes de alumínio Gurney-Weslake, iguais aos usados no lendário Ford GT-40, comando de válvulas especial e 4 carburadores de corpo duplo Weber 48 IDA. Segundo relatos, com esta modificação o motor atingiu a potência de 350cv líquidos, cerca de 3 vezes a potência original.

No Campeonato Brasileiro de Turismo o maior rival do Maverick era o Chevrolet Opala, um carro bastante potente, um pouco mais leve e econômico com seu motor de 6 cilindros e 4,1 litros. Tal disputa durou até a retirada do apoio oficial da Ford do Brasil a esta competição, por causa dos resultados pouco expressivos do Maverick nas pistas o que acabou originando o Campeonato Brasileiro de Stock Car, uma categoria que por anos foi monomarca e só teve Opalas.

Grandes pilotos tiveram o Maverick sob seu comando nas competições, entre eles José Carlos Pace, Bob Sharp, Edgar Mello Filho e Paulo Gomes, o "Paulão" e o argentino Luís Ruben Di Palma.


OS MODELOS FORD EDGE E FUSION PASSAM A CONTAR COM COMANDOS DE VOZ EM PORTUGUÊS E GPS COM MAPAS DO BRASIL, A PARTIR DESTE MÊS

A notícia é do assessor de Imprensa da Ford do Brasil, Célio Galvão, e dá conta da decisão da companhia de fazer, a partir deste mês, a atualização do sistema SYNC para versões específicas dos modelos Edge e Fusion que não contavam com a opção de comandos de voz em português e GPS com mapas do Brasil.

A atualização será gratuita para todos os proprietários dos seguintes modelos: Fusion V6 (2010, 2011 e 2012), Fusion Hybrid (2011 e 2012), Edge SEL 2009, Edge Limited 2010 e Edge Limited 2011. 

A ação consiste na alteração da opção do idioma francês pelo português do Brasil e na disponibilização de mapas do Brasil nas versões equipadas originalmente com GPS.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A CHRYSLER ANUNCIOU HOJE A REALIZAÇÃO DE UM RECALL NO SEU MODELO TOWN & COUNTRY AO CONSTATAR UM DEFEITO NO DRENO DO RADIADOR DO AR CONDICIONADO QUE ALÉM DE VAZAR NO CARPETE DO CARRO PODE ACIONAR INESPERADAMENTE O AIR BAG


Depois de constatar que o dreno do radiador de água do sistema do ar-condicionado (HVAC) do modelo Town & Country, 2008, pode vazar água no carpete do lado do passageiro e/ou sobre o módulo de Retenção Complementar do Passageiro (ORC), contaminando o módulo de controle de ocupação de assento e até acionar inesperadamente o air bag, a Chrysler Group do Brasil convocou, hoje, terça-feira, 26 de junho, os proprietários do carro a comparecerem às concessionárias da marca para proceder ao conserto.

De acordo com a Chrysler, a avaria pode causar uma mensagem de advertência no painel  de instrumentos, acendendo a luz do air bag e mesmo provocar o acionamento inesperado equipamento.

Os proprietário dos Chrysler Town & Country devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente pelo telefone 0800 703 7130 ou por meio do site: www.chrysler.com.br e informar o número do chassi e assim verificar se o seu carro consta da relação dos arrolados para passar pelo devido conserto, que não acarretará nenhuma despesa para o dono do carro.

O tempo estimado para a realização do serviço é de aproximadamente 1,30 h. No Brasil, a ação envolve um total de 292 veículos. 
O Town & Country é um dos modelos mais confortáveis do mercado
O que diz a lei
O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 10º, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários".

Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se à exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que para sua segurança deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.

Conforme determina a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo 'observações' do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.

Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.


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