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domingo, 10 de junho de 2012

ROBERTO NASSER CONTA TUDO SOBRE O QUE ACHOU DO PEGEOUT 508, ANUNCIA A CHEGADA DA PERUA FLUENCE GRAND TOUR E AINDA GARANTE A SUSPENSÃO DA CONSTRUÇÃO DAS FÁBRICAS DA BMW E DA LAND ROVER, ENTRE OUTRAS NOTÍCIAS



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Coluna Nº 2312 - 10 de junho de 2012

Elegância, atmosfera, 
conteúdo
preço, as armas do Peugeot 508 

Esqueça o que você leu na Coluna 1011 quanto à postura mercadologia do Peugeot 508 anunciado no seu lançamento. Dirigido na ilha de Alicante, na Espanha, motor diesel, mostrava as garras do leão para arranhar a estrela da Mercedes. Queria concorrer como carro destinado por empresas a seus executivos, para serviços qualificados, frota para locação elegante.

Aqui chegado, o foco é outro. Mantém a pontaria anti Mercedes e a amplia para outros concorrentes na faixa rotulada de sedã-médio-grande-luxo. Um e outra, estão no mesmo segmento, a dos carros de trabalho na Europa e carro-de-rico – de acordo com a tabela de renda do IBGE – no Brasil, progressão forçada por conta dos custos internos. Diferença, nenhum dos dois utiliza motores diesel, como o fazem 90% da frota do segmento na origem e pelos preços se destinam a outros segmentos de público.

Com a missão de substituir o maior da marca, então o 607, é imponente em seus 4,79m de comprimento, montado sobre a plataforma que serve ao Citroën C5, estilo agradável e à altura de seu público, deixou de lado a frente agressiva com a enorme boca e os faróis longos. 



Construtivamente é bem composto com motor de origem alemã seguindo a tendência tecnológica atual: baixa cilindrada (1.6 litro); duplo comando de válvulas, injeção direta de gasolina e turbo alimentador, 165 cv. Muito torque -24,5 mkgf - em baixas 1400 rpm; transmissão automática de seis velocidades com acionamento pela alavanca ou pequenas aletas sob o volante. Motor e tração dianteiros, suspensão independente nas 4 rodas, grandes discos de freio, pneus com aro 18”, 235x45, dão-lhe grande agrado de condução, precisão nas manobras, bons freios e direção eletro-hidráulica precisa. Da arrancada aos 100 km/h em 9,2s e final acima de 220 km/h. Consumo presumido, uns 10 km/l.

Interior confortável, revestimento em couro, som JBL de primeira qualidade, tela com serviços e GPS, multi media, ar condicionado eletrônico com quatro zonas, display para o motorista sob o para-brisas indicando velocidade e consumo, faróis bixênon direcionais, e, em segurança passiva, sete almofadas de ar, freios ABS com agregados gerenciadores. Bem recebe os passageiros, exceto se os dois traseiros forem de pernas compridas. Porta-malas com dobradiças, furtando espaço. Pneu estepe de emergência, para tomar pouco espaço.

A R$ 119 mil, com opcional para o som. Diz, modestamente, pretender concorrer com Mercedes Classe C – R$ 123,000; VW Passat 2.0 DSG, R$ 112.000; e novo Hyundai Azera, R$ 130.000, mas trai-se pelo volume projetado: 200 unidades, em 2012, e, 400, no próximo ano. Os concorrentes, se o forem, vendem bem mais. E se a rede de concessionários Peugeot, com mais de 150 pontos, vender apenas menos de três carros ponto/ano, está na hora de mudar de atividade.

 Peugeot 508, bonito, elegante, agradável 


Renault Lodgy ? Esqueça.
Vem aí a perua Fluence Grand Tour

Esquentam os satélites autores de ligações entre a Coreia do Sul e S. Paulo, no Centro de Estilo Mercosul, da Renault. Razão, a disposição em fazer versão camioneta do Fluence, originalmente um projeto da Samsung, associada da Renault. 



O caso é que na Coreia não há a versão Break, como dizem os franceses, ou station-wagon, como se identificam por aqui os utilitários derivados de automóveis. 


Autores, os coreanos acertam tecnicamente o produto levando em conta os requerimentos, sugestões e palpites deste lado do mundo para acertar o aspecto estrutural e funcional, somando-os com as peculiaridades do mercado brasileiro, maior do Continente. Afinal, lá o Fluence é apenas um a mais no mar de veículos e aqui, como os demais médios, de preço disparado e maior conteúdo, é carro de doutor. 

A informação, credenciada, adensa a que a Coluna veiculou em abril, dando conta que o Lodgy, monovolume apresentado no Salão de Genebra, não viria para o Brasil apesar das promessas de noticiário.

Anote aí, furo nacional.

Roda-a-Roda
De entrada – A Renault apresentará no salão e venderá em janeiro o novo projeto Mercosul baseado na plataforma do Clio. Não mudará muito, um tapa no estilo. Manter-se-á como inicial da marca, com motor 1.0. Na Argentina, outro enfoque, motor 1.2 priorizando acertos de eletrônica para boa dosagem de torque para agradável uso.

Preparação – A Suzuki do Brasil fechou a equação industrial para fazer o Jimny 4x4 nacional em 65%. Luis Rosenfeld, presidente da empresa, explicou à Coluna, contado aqui, sinergia com processos da produção de Mitsubishis, do mesmo grupo Souza Ramos. Fornecedora desta, serão da MVC revestimento de teto, para choques, arremates, saias, beiradas de para lamas, protetor frontal. 



Suzuki Jimny, em Goiás, 2º. Semestre
Conjuntura – Baixou o preço do Jeep Compass. De R$ 99.500 a R$ 94.990. Pouco. As reduções praticadas por indústria e importadores tèm sido da ordem de 10% para veículos com motor até 2.000 cm3 de cilindrada, como o caso. A Chrysler ainda tem estoque 2011.

Compass, desconto
Resultado – O aumento de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos importados travou a Chrysler no projeto de expansão de rede e desvinculação com os negócios Mercedes-Benz. O aumento de preços não permite projeção do mercado e sem este dado ninguém investirá.

Aliás – Os projetos do governo federal para o setor automobilístico tiveram resultado imediato e imensurável – embora prejudicial: a imagem do País aos estrangeiros é de insegurança jurídica. Daí, a suspensão do projeto da BMW e da Land Rover em fazer fábrica aqui.

Fim – Acabou o Citroën C3. Últimas unidades baixaram de preço e o início da discUssão está em R$ 34.990. Para limpar o pátio.

Negócio – Focus europeus terão coração brasileiro, o motor 1.6 Sigma feito em Taubaté, SP. Em alumínio, 16 válvulas, acelerador eletrônico e correia elástica em lugar da corrente. Mais leve e econômico que o atual Zetec 1.600.

Arguto leitor perguntará: se é tão bom, porque não está no Fiesta, picape Courier e Ka ?

Salão – Já tem data o Salão de Buenos Aires em 2013: 20 a 30 de junho. A mostra, que andou meio capenga, engatou para realizar-se nos anos ímpares.

Estrangeiros – O Salão platino será organizado pela AMC, autora do Salão de Paris e, recentemente, o de Santiago. Na prática, é o seguinte: as empresas sul-americanas promotoras de grandes feiras foram assumidas pelos estrangeiros. No Brasil, a norte-americana Reed Exibitions controla a pioneira Alcântara Machado, e a alemã Frankfurtmesse realiza outras festas. Na Argentina e Chile, sob controle francês.

Nordeste – A Reed quer ampliar sua rede e iniciou negociações com o Nordeste Auto Show, realizado nos anos ímpares. Fecha o círculo.

Turismo – A fim de ver novidades mundiais e fazer turismo charmoso e barato? Salão do Automóvel de Santiago, na capital chilena, de 23 de outubro a 02 de novembro. O Salão de Santiago é o mais variado do Cone Sul. Apesar de mercado pequeno, o Chile não inventa barreiras e importa tudo de todos.

Promessa – A associação Proteste pediu e a importadora local solicitou á fabricante Hyundai nova tradução do coreano para o português praticado no Brasil. O Manual do Proprietário do Veloster contém expressões no idioma falado em Portugal, e outros em espanhol, descumprindo sua função básica – tirar dúvidas sobre a utilização.

Ecologia – O Rio de Janeiro quer liderar o uso de combustível de trabalho menos poluente e antecipará para 2016 a adição de 20% de óleo vegetal ao diesel. Hoje 10%.

Registro – Como andam, qual a representatividade das estações ferroviárias do Brasil após tanto abandono ? Marcelo Tomaz, publicitário, resolveu ir atrás das listadas 5.000 que já existiram e remanescem no país. Terá canal no YouTube e banco de dados. Quer acompanhar, dar dicas ou patrocinar a inicativa? http://www.estacoesbrasileiras.com.br;

Facebook https://www.facebook.com/estacoesbrasileiras;

Youtube http://www.youtube.com/ESTACOESBRASILEIRAS.

Gente – Steven Armstrong, 48, inglês, aprendizado. OOOO Um mês para entender a amplitude, os detalhes, a arquitetura fiscal e de incentivos da Ford Brasil, da qual é novo presidente. OOOO Marcos Oliveira, ex, dará 30 dias de explicação e conselhos de como manter a empresa rentável no 4º. lugar no mercado.OOOO

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