“Hart to Hart´s Fleet”
Por Ricardo Caffarelli
O Mercedes Touring mais um carro do seriado "Casal 20", um 250 T - 1980
Aproveitando o embalo do seriado Casal 20, resolvi falar sobre outro carro da frota dos Hart que aparece muito na série, muitas vezes guiado pelo personagem carismático Max, o empregado dos sonhos (mordomo, motorista, jardineiro, cozinheiro, segurança e muitas outras funções que não me recordo agora).
Brincadeiras à parte, o ator Lionel Stander (1908-1994) é merecedor do sucesso alcançado, tendo ganhado diversos prêmios na tv americana, não esquecendo é claro dos protagonistas Robert Wagner e Stephanie Powers.
Mas vamos ao automóvel, um 250 T série W123, que tivemos durante um período, foi produzido entre 1976 e 1985 e atingiu a expressiva quantidade de 2,7 milhões de unidades (199. nos diversos modelos (coupé, sedan e touring) e possuía diversas motorizações a gasolina e a diesel.
Mas vamos ao automóvel, um 250 T série W123, que tivemos durante um período, foi produzido entre 1976 e 1985 e atingiu a expressiva quantidade de 2,7 milhões de unidades (199. nos diversos modelos (coupé, sedan e touring) e possuía diversas motorizações a gasolina e a diesel.
Foi um dos maiores sucessos da Mercedes-Benz. Os modelos a diesel merecem um capítulo posterior, pois foram os melhores automóveis de passeio a diesel que o mundo conheceu na época.
Tivemos um 300 D (Sedan, quatro portas), chegamos a andar em um 240 D automático muito novo, mas mais lento que uma tartaruga manca, e sonhamos mas não realizamos o sonho de ter um 300 SD Turbo Diesel (com 125 cv).
Não sei se era tão rápido assim, mas a expressão turbo escrita na tampa da mala impressionava naquela época.
O nosso era um 250 T bege, ano 1980. Seu interior era confeccionado com o famoso MB-Tex (tipo de tecido exclusivo da Mercedes-Benz) na cor que apelidamos de verde “caquinha”.
O nosso era um 250 T bege, ano 1980. Seu interior era confeccionado com o famoso MB-Tex (tipo de tecido exclusivo da Mercedes-Benz) na cor que apelidamos de verde “caquinha”.
Falando assim parece que estamos desmerecendo, era esquisito ao primeiro olhar, mas depois acabamos nos acostumando e achando até bonito.
Reparem por exemplo no rack superior. Fino, elegante, procurando não comprometer muito a aerodinâmica.
A suspensão não ficou de lado na hora do projeto. Além de ter a suspensão independente nas quatro rodas a traseira era auto-nivelante. Botou peso, ela compensava a altura mantendo o carro ainda mais estável nas viagens.
O bom torque de 20.3 kg/f a 3.500 rpm associado ao bom câmbio mecânico conferia alguma agilidade ao modelo familiar.
Não encontrei muitos dados sobre o desempenho, mas a velocidade máxima era de 185 km/h e ia de 0 a 100 km/h, acredito que em algo em torno de 12 segundos.
Equipamentos como ar condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, travas pneumáticas, freios a disco nas quatro rodas, regulagem de altura dos faróis e até um grande teto solar elétrico estavam presente.
Não o nosso modelo, mas modelos um pouco mais recentes já tinham como opcionais freios ABS e air-bag para o motorista, a partir de 1982.
Com aspecto bem robusto, ela tinha, quando a compramos, algo próximo de 80.000 km e rodamos uns 30.000 km pelo menos, mas a impressão é de que rodaria fácil 500.000 km, sem maiores problemas.
Tanto que vendemos para um amigo que usou-a por mais um tempo e gostou tanto que trocou por outra, modelo mais novo W124.
Até hoje não sei porque meu pai na época se desfez desse Mercedes, tenho a impressão que foi mais aquele pedido de compra do que desejo de vendê-la. Nunca mais a vi. Por onde será que anda esta bela senhora?
Espero que tenham gostado e até à próxima.
Até hoje não sei porque meu pai na época se desfez desse Mercedes, tenho a impressão que foi mais aquele pedido de compra do que desejo de vendê-la. Nunca mais a vi. Por onde será que anda esta bela senhora?
Espero que tenham gostado e até à próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário