A marca Abarth celebra 70 anos. Este marco importante no automobilismo é outro recorde da italiana, que ainda alimenta os sonhos de seus fãs em todo o mundo e mais do que nunca nos dias de hoje.
Celebrar esta data significa recordar as pessoas sobre o valor inestimável das conquistas esportivas e do patrimônio tecnológico da Abarth, bem como consolidar a ligação indissolúvel que une várias gerações de clientes por meio da visão do seu fundador em atingir um desempenho e design superiores, além do constante refinamento técnico.
"Relembrar as principais etapas da Abarth é uma oportunidade para redescobrir a história de carros recordistas, os revolucionários kits de tuning, as corridas lendárias que marcaram o progresso tecnológico e as conquistas automobilísticas da marca", explica Luca Napolitano, chefe das marcas Fiat e Abarth para a região EMEA (Europa, Oriente Médio e África).
"Tudo isso pertence ao passado e ao presente da marca Abarth, junto com o comprometimento e o orgulho de profissionais que, com o tempo, trabalharam nas fábricas, nos escritórios e nas pistas de corrida. Além da satisfação esportiva, para os engenheiros e técnicos da marca, as corridas Scorpion são consideradas as provas mais difíceis, em que as soluções tecnológicas mais inovadoras podem ser testadas, nas condições mais adversas antes de serem implementadas nos modelos Abarth. Dessa forma, podemos alcançar o melhor em termos de desempenho, segurança e confiabilidade e oferecer o mesmo aos nossos clientes", afirma Napolitano.
Esse é um dos segredos da vitalidade da marca, que continua a fascinar, como confirmam suas vendas recorde na Europa, desde o ano passado, com quase 23.500 unidades e um crescimento de 36,5% em 2017. Os resultados foram particularmente notáveis em alguns mercados.
Por exemplo, a Abarth bateu o recorde nacional no Reino Unido com 5.600 unidades vendidas e um crescimento de 27%. Só na Espanha vendeu 1.450 unidades, representando também um crescimento de 27%.
Além disso, a base de fãs da marca vem se expandindo em um ritmo vertiginoso por toda a Europa, com quase 110 mil membros registrados na comunidade Abarth Scorpionship.
O entusiasmo entre os fãs também está em alta após as conquistas extraordinárias do Abarth 124 Rally que, após uma temporada repleta de sucessos em todos os campeonatos nacionais e internacionais de rali, foi renovado este ano (siga o link para mais informações) capitalizando na experiência das duas primeiras temporadas de corrida e no trabalho de desenvolvimento contínuo da equipe Abarth. O objetivo é simples: continuar sendo o carro a ser superado na classe R-GT.
Os modelos comemorativos do "70° Aniversário" do Abarth 595 e Abarth 124, todos identificados no exterior por um emblema especial para tornar os carros de 2019 ainda mais únicos e exclusivos, foram lançados para celebrar o importante marco e as conquistas no mercado automobilístico.
As celebrações continuaram no recente Salão do Automóvel de Genebra, com a apresentação do novo 595 esseesse, também com o distintivo comemorativo e com a edição limitada do 124 Rally Tribute, dos quais apenas 124 serão feitos.
Resumindo, celebrar os primeiros 70 anos da Abarth será uma genuína jornada em busca das raízes de uma verdadeira lenda, para entender de onde surgiu e como a personalidade inimitável, que torna os carros Scorpion imediatamente reconhecíveis, foi construída.
1949-2019: os primeiros 70 anos do emblema Scorpion
A lenda da marca com o emblema Scorpion começou em 31 de março de 1949, quando Carlo Abarth (1908-1979) fundou a Abarth & C. junto com o piloto Guido Scagliarini.
Seu primeiro carro foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. Ele foi o centro das atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o dirigiu em busca da vitória em sua última corrida, no Palermo-Monte Pellegrino.
Desde então, a história da Abarth tem sido repleta de recordes em corridas e na indústria automobilística, sempre levando a essência do fundador para combinar o máximo desempenho, design e constante aprimoramento técnico.
Na verdade, a interessante carreira de Carlo Abarth iniciou-se com motocicletas e não com carros. Infelizmente, durante uma competição em Linz, um acidente o forçou a abandonar as motos.
Um segundo acidente mais grave o obrigou a abandonar completamente as corridas e marcou um novo começo para Carlo Abarth.
Em 1945, ele se mudou para Merano e se tornou oficialmente um cidadão italiano. Então Carlo fundou a Abarth & C. em 1949 e teve a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de seus famosos kits de tuning para carros de produção em massa e com o objetivo de aumentar a potência, velocidade e aceleração dos veículos.
Destacam-se os componentes do escapamento, que ao longo dos anos se tornaram um verdadeiro ícone do "estilo Abarth". No espaço de apenas alguns anos a Abarth & C. se tornaria global. Em 1962, a Abarth produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.
O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone em 1956, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade.
Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h.
Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e também as 48 e 72 horas.
O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).
O rugido do carro chegou aos ouvidos de Franklin Delano Roosevelt Jr., filho do presidente dos EUA, que correu para a Itália para assinar pessoalmente um contrato de exclusividade para a distribuição desses veículos com a Abarth.
Em 1958, Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais.
No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, já que a mesma se comprometeu a dar prêmios em com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse.
Um evento que formou a base da impressionante sequência de vitórias que estava por vir: dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais, mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.
A lenda continuou a crescer mais e mais, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth. "Abarth" tornou-se sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento.
E a lista de veículos que gravou o nome de Abarth na história do automobilismo é longa: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, incluindo o Nürburgring, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e a 2300 S que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza, apesar das duras condições climáticas.
Em 1971 a Abarth foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat e a lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo de Escorpião, o mesmo de seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado em seus carros.
O glorioso passado da marca foi atualizado novamente em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro.
Também as versões de corrida do Abarth Grande Punto Rally Super 2000 e do Abarth 500 Assetto Corse. Desde então, novos modelos foram lançados de forma sequencial e rápida: o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (lançado em 2016), o Abarth 124 GT e o novo Abarth 595 (ambos lançados em 2018). E hoje, a lenda do Scorpion continua celebrando o "70° Aniversário" com o Abarth 595 e Abarth 124, além do novíssimo Abarth esseesse 595 e o Abarth 124 Rally Tribute.
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