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sábado, 5 de julho de 2014

SANDERO RE INVENTADO ELEVA A ESPERANÇA DE VENDAS DA RENAULT. JÁ VENDEU MEIO MILHÃO DE E QUER VENDER MUITO MAIS, AGORA COM O CARRO CHEIO DE MIMOS. A GM TEM DE FAZER RECALL EM QUASE 5 MILHÕES DE VEÍCULOS ARCANDO COM PREJUÍZOS QUE NEM ELA SABE EXATAMENTE DE QUANTO SERÃO.



Coluna nº 2714 - 5 de Julho de 2014
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A re invenção do Sandero

Mudar tudo sem mudar o conceito. Este é da boa formulação, espaço interno, rodar agradável e de baixo custo e, sobretudo, manter o rótulo de derivado do Logan, e sua positiva fama de carro perto do inquebrável. 

O desafio é para o novo Sandero, imposto a engenheiros e designers da Renault no Brasil – onde surgiu -, repetir a fórmula sobre a nova plataforma do Logan – e manter o fluxo de caixa na Renault, com densa representação de 40% nas vendas da marca no país. 

A versão anterior do Sandero, ainda em remanescentes unidades nas revendas, vendeu 500 mil unidades.

O Novo seguiu o caminho aberto pelo Logan, ser montado sobre plataforma amplamente revista – estrutura; direção, freios, suspensões, e novas sensações aos usuários, no visual e pelo emprego de melhores materiais e texturas mais agradáveis ao contato. 

Implementou o conforto, com ar condicionado automático, mudança do sistema elétrico antigo para o uso do sistema multiplex, capaz de suportar todas as atuais exigências e frescuras eletrônicas, sensores, comandos, interligações – sistema tradicional exigiria fios aos quilômetros. 

Na parte relativa à evolução do sistema Media NAV, central multimedia, uma de suas funções é ser o controle do piloto automático. 

Não é boiolice tecnológica, pois demandada em 75% dos Logan. Nele, além, dois programas: um avalia os dados obtidos durante a condução. 

Outra aconselha posturas no dirigir buscando otimizar a economia. Muitas funções, mas não inclui uma, simplória, porém exigência do dia, a câmera de ré.

No geral, em relação à geração passada, em últimas unidades a preços induzidos, mudaram-se 80% das peças. Mantém a garantia total de três anos.

Visualmente tem o traço personalizante do novo designer chefe da marca, com o losango como logo dividindo o painel frontal e a linha lateral superior, do capô à traseira do carro.

Opções

Motores 4 cilindros, bloco em ferro, cabeçote em liga leve, 1.0, 16 v, 77/80 cv – nota A no Programa federal de redução de consumo -; e 1.6, 8V, 98/106 cv. 

Decoração em padrões Authentique, Expression e Dynamique. Motor 1.0 mandatório na Authentique, opcional na Expression, indisponível em Dynamique.

Transmissão mecânica por cinco velocidades, sem opção de automática.

Chegado na crise que contrai 15% das vendas, a Renault implementará vendas do Sandero com equipamentos extra, e instigará melhor relacionamento com os revendedores da marca. 

Aliás, no geral, esta crise fere em especial duas categorias: fornecedores de auto peças e revendedores.

O Novo Sandero mantém a regra adotada pelo Logan. Mudar, deixando de ser simplório instrumento de mobilidade, para ganhar equipamentos e confortos para elevar-se no mercado, incorporando mais cuidados construtivos e itens de conforto.




Quantos
R$
Authentique
    29.890
Expression 1.0
    34.990
Expression 1.6
    38.590
Dynamique
    42.390



Na prática a opção mais equilibrada, especialmente por itens de conforto e segurança, é a Expression 1.6.


Novo Sandero


Argentina permite os fora de série
Uma aragem de bom senso automobilístico perpassou a Argentina. Seu Congresso aprovou projeto dos deputados Paula Bertol e Eduardo Amadeo, autorizando a re fabricação de veículos antigos e a produção de esportivos.

A atividade, na qual os argentinos tem inegável talento, estava vedada pelo cartorialismo latino: para impedir que velhas estruturas mecânicas de ônibus recebessem carrocerias novas e fossem assim considerados, colocando em perigo usuários e terceiros pelo uso de mecânicas desgastadas, passaram o rodo de maneira ampla e irrestrita, barrando os carros de pequena produção ou, como lá dizem, AFF – armados fuera de fábrica.

Boa parte da talentosa mão de obra se dispersou, e a restante dedicava-se a executar bordados jurídicos-mecânicos, fazendo interpretação artesanal dos desvãos legais. 

Na prática, usar o martelo e o taço para ocupar a lacuna da lei. Outros aplicavam-se a apenas produzir para exportações, mercado factível a poucos, equilibrando-se no garrote legal que, embora não vedasse formal e legalmente a produção, impedia o licenciamento, situação responsável por praticamente inviabilizar os que não ousaram interpretar o texto legal.

Nova legislação para o setor exige cautelas técnicas – para réplicas, projetos e aprovações originais -; em criação, mesma base em técnica e responsabilidade.


A atividade, segundo associação dos fabricantes e os parlamentares que a defenderam, sustentava 1.000 famílias, tem seu píncaro nos Pur Sang, imbatíveis réplicas de Bugattis e Alfa Romeo, construídas em Paraná, a 400 km de Buenos Aires, fabricação manual de verdadeiros clássicos, incluindo motores e toda a estrutura mecânica !

Outra referência, vencedor ex piloto, Nestor Salerno, instalado nas beiradas do desativado aeródromo de San Torquato - 50 km da Capital -, produz réplicas de puros sangue, como Ferrari GTO – um destes alcançou ano passado, em leilão italiano, US$ 8,2M – 1/3 do valor venal de um dos 27 GTO originais. 

Mesmo Salerno tem credenciamento da Lotus, ao tempo do mítico fundador Colin Chapman, para produzir – não é réplica -, o lendário Lotus Seven.

A barreira legal inviabilizadora foi afastada e a produção pode ser retomada.

Você jura ser alsaciana Bugatti - mas é argentina Pur Sang


Roda-a-Roda

Negócios – No processo de juntar facilidades e sinergias, reduzir custos, garantir sobrevivência, a Daimler – entenda Mercedes – e a Aliança Renault-Nissan investirão 1 bilhão de  euros na fábrica Nissan de Águas Calientes, México.

Produtos – Efetivarão a fórmula imaginada – como contou a Coluna ao início de 2013 - da fábrica Nissan em Rezende, RJ: montar Mercedes. 

No caso, desenvolverão motor e plataforma comum para as duas marcas. Produção Nissan em 2017, Mercedes 2018, pico de capacidade 300 mil unidades em 2021.

O que - Infinity diferente dos conhecidos, mas veículo de menor porte, cupê, sedã e novo utilitário esportivo dividindo plataforma e motores com os sucessores dos Mercedes classes A, B, GLA e CLA.

México? – Mercados dos EUA e Canadá à mão, custos industriais menores, ausência de inimigos climáticos, e boa política comercial com o mundo. Dentre os latinos, os mexicanos detém as melhores condições.

Controle – Renault assumiu 67% das cotas da empresa que controla a AutoVAZ, maior fabricante russa – faz os Lada.

E? - Osamu Suzuki, 85, mais um ano à frente da Suzuki. Companhia familiar, sucessão pouco clara, maior percentual de lucro no setor ano passado. Tais condições podem auxiliar as negociações com a Fiat Chrysler.

Pânico – A GM chamou a recall mais 4,8 milhões de veículos. Não consegue saber a extensão dos problemas, acidentes, perdas e mortes pela economia sem higiene de diminuir componentes da fechadura de ignição. 

Seja qual for a extensão do problema, custar-lhe-à muito, e o governo estadunidense, após torrar US$ 10 bilhões dos contribuintes para salvá-la, não bisará o socorro.

Resultado – As falhas que motivam os recalls dão prejuízo, matam, fazem trocar presidentes. 

Desequilibram o caixa e, em tal volume, desestimulam os acionistas a aplicar poupança nas empresas para indenizar erros de engenharia ou omissão assumida. 

Os eventos com a Toyota e a GM devem mudar as regras mundiais de procedimento.

Mini Truck – É como se enfeita a denominação dos minipicapes chineses. A Lifan, com montagem no Uruguai, traz seu modelo Foison, com tentativa adequação às características brasileiras e às operações de manutenção.

E? – Difícil inventar em tais caminhõezinhos, mas o Foison tenta: motor 1.3, 85 cv, 11,3 kgf.m de torque -, contra demais motores 1.0; caçamba maior, 2,80mx1,52mx0,33m, para 800 kg. 

Duas versões: básica, R$ 34.900, e completa, com ar condicionado e direção assistida, R$ 37.990.


Foison, mini truck


De volta – Conhecida atualmente como fabricante do bem bolado esportivo Atom, a Ariel, marca sobrevivente e ativa quando produzia motocicletas com motores de quatro cilindros, entre 1930 e o fim da década de ’50s, voltou à atividade de fabricar motos. Faz a Ace.

Montando – Configura as motos sob encomenda, com variáveis em seu chassi exposto, em alumínio polido, suspensão, mantendo motor comum, o Honda V4 VFR 1200. 

Não tem rádio, aquecedor nas manoplas, para brisas... É pura performance e adrenalina. Seletiva, entre 100 e 150/ano, a US$ 34.000.


Ariel Ace


Preparativos – Grupo Chrysler iniciou veicular informações na Internet para instigar mercado e consumidores à novidade do novo Cherokee, e cadastro para informações. Totalmente novo, motor Pentastar 3.200 cm3 e 270 cv, transmissão com nove marchas. Outubro, pré Salão. 

Mais? www.jeep.com.br

Mais do mesmo – Como esperado Governo Federal manteve contido – e honesto - IPI sobre os veículos. 


Com eleições, sem certeza de êxito peto-lulista, e dispensa de mão de obra no setor, não é hora de fomentar preços.

E Mais – Ford marcou data para assinalar a nova operação de sua controlada Troller, fabricante de jipes no Ceará: fábrica arrumada e ampliada, novo produto já em fabricação: 15 julho.

Idem – Fiat idem para o novo Novo Uno. 1º de agosto.

Ecologia – Novo acessório para quem passa muitas horas no carro, o Casecar tem série de compartimentos para guardar objetos. 


Reciclado, feito em couro ecológico, mede 21 cm x 31 cm e custa R$ 29. 
Afim?
(www.amaterra.com.br/onde-comprar/)

Socorro – Utilidade pública trazida pelo grupo ARBR – a turma internética dos proprietários de Alfa Romeo. 


Se, na faina de manter antigos, você ingerir gasolina, não beba leite. A capacidade de absorção de pequena quantidade deste combustível, é baixa. Assim, deixe quieto, de repouso. 

Volume de 20 ou 30 ml, recomenda ida imediata – sem dirigir - ao Pronto Socorro para avaliar necessidade de lavagem estomacal.

Leite – É maléfico, no aumentar a capacidade de absorção pelo sistema digestivo e reduzir vômito espontâneo. Com gasolina, maior perigo é o inalação.

Prêmios – Usual em festivais de propaganda, como o de Cannes, são filmes de lançamento, campanhas de venda ou institucionais de produto ou marca. 


A Volkswagen mudou a escrita: na campanha pelo fim, o Deslançamento da Kombi, ganhou 7 prêmios. 

Criada pela marca com a AlmapBBDO, sua agência de propaganda. Para ver, www.vw.com.br/kombi

Vitória – O desafio auto imposto pela Mitsubishi, subir o Pikes Peak, corrida montanha acima, no Colorado, EUA, trouxe vitória à marca com seus dois carros elétricos, os MIEV III. 


A prova é de grande repercussão no mercado estadunidense. Os Miev utilizaram quatro motores elétricos, 603 cv, tração integral, e a marca tem pouca participação nas vendas de elétricos.
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Um comentário:

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