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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

FIAT LANÇA UM NOVO UNO NOVO MESMO, REPLETO DE MUDANÇAS INCLUSIVE DE PLATAFORMA E COM TECNOLOGIA E CHARME DE FERRARI E ALFA C4, ALÉM DE SISTEMA START/STOP. OS PREÇOS COMEÇAM DE R$ 26.370, NO UNO E VÃO ATÉ R$ 36.650,00 NO NOVO UNO SPORTING. ENQUANTO ISSO, A CHINESA CHERY APRESENTA O MODELO CELER FABRICADO NO BRASIL, ENQUANTO A JAC MOTORS ANUNCIA A SAÍDA DO PRIMEIRO CARRO EM 2016 DA PLANTA DE CAMAÇARI, EM CONSTRUÇÃO.


Coluna nº 3.614 - 5 de Setembro de 2014 
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De novo, o Novo Uno

Fiat mostrou a versão atualizado do Novo Uno. Muitas, muitas mudanças: plataforma reforçada para reduzir torções; interior revisto em formas dos bancos, tecidos, decoração; volante e painel totalmente novos, incremento na aplicação de eletrônica, elevação de charme mecânico com aplicação do sistema Dualogic Plus. 

Agora este automatizador do câmbio é acionado por botões no console, e a troca de marchas é exclusivamente sob o volante. Charme veio da Ferrari e do Alfa 4C.

Quem os vê ou dirige, fica com a certeza da fabricante ter aviado novamente sua fórmula de resultados: prospectar mercado, consumidores, concessionários para saber quais as demandas dos compradores. E se aplicaram a isto. Bom serviço. 

O visual mudou e permite combinações de acordo com o espírito das versões. Por exemplo, a Sporting tem novo para choques traseiro, e sob ele avultam, unidas, na metade, as saídas do escapamento.

Há alguns itens diferenciativos, classificáveis em várias categorias. Dos que formam na fila dos eco motoristas, ou que intentam provocar inveja de vizinhos. 

Na primeira, há a versão Economy, dotada de pneus verdes - com menor arrasto e indutores de menor consumo de combustível e emissões poluentes e indicador para troca de marchas. 

Coroa o pacote com aparato que, parando em porto morto, desliga. Para sair, basta pisar na embreagem. 

É o Start Stop – nome errado, deveria se chamar Stop Start – e o conjunto de soluções, num transito picado de para e anda, é capaz de economizar 20% em combustível. 

Para o segundo departamento, o Dualogic Plus acionado por botões; o sistema Easy 4 You, equipamento ligado ao painel, recebendo smart phone aí utilizado como telefone, fonte de música, ou ainda GPS. 

Coisa a virar moda, a R$ 1.300, assim como o espelho retrovisor interno, com câmera de ré, por R$ 899. 

Mesma linha de acessórios, coisa para a qual Fiat Chrysler se dedicam, tem diretoria própria tocada por Noberto Klein, ex-VW.

O propósito mercadológico é o consumidor jovem, daí o slogan da campanha publicitária: "Descolado como Você".

A designação Novo Uno, idêntica ao do modelo anterior, desloca-o para sub-posição agora tratado por apenas Uno, em versão Vivace, duas e quatro portas.

O Novo Uno, o modelo 2015, será vendido em sete versões. Carlos Dutra, homem de produto da marca, acredita em crescer 30% das vendas, umas 3.000 unidades mensais. Do mais completo, com o inovador Start Stop, iniciais 10% das vendas.

Quantos R$

Uno
Vivace 2 portas
26.370
# 4 portas
28.500
Novo Uno ( apenas em 4 portas )
Attractive 1.0
 30.990
Way          1.0
31.490
#              1.4
34.990
Evolution 1.4  Start Stop
34.990
Sporting 1.4
36.650
Ar condicionado, para todas as versões, custa R$ 2.300.    
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Novo Uno, revisto, melhorado, para disputar liderança de vendas



Chega a chinesa Chery
Primeira chinesa a se implantar no Brasil, a Chery não é apenas mais uma montadora dentre as incontáveis aqui instaladas. Implantação representa muito mais. 


É o início de uma nova fase de convívio entre os costumes destes neo-industriais – a Chery tem apenas 15 anos – e as posturas estadunidenses, italianas, alemãs, francesas, japonesas que vigoram no Brasil e moldam técnicos e engenheiros.

É a primeira iniciativa internacional da marca, informando ter aplicado o equivalente a R$ 1 bilhão para implantar a fábrica capaz de produzir 150 mil unidades anuais, uma fábrica dos motores Acteco, de projeto austríaco e controle da Chery. Após, centro de pesquisa e desenvolvimento.

Produtos serão o Celer e o pequeno QQ em nova edição.



Produto símbolo do início, o Celer



Economia faz primeira vítima
Vendas significando perdas em relação ao exercício passado, mercado estremecido e perspectivas econômicas em baixa vibração até as eleições, fizeram a Volkswagen baixar pressa para a produção do Golf nas beiradas de Curitiba. Adiou ações por um ano, jogando fabricação para o final de 2016.

Enquanto isso, para alimentar o mercado importará os Golf produzidos no México. Quase iguais aos alemães atualmente à venda, exceto por simplificação.

Desaparece o revestimento amarronzado para os bancos: o freio de emergência, acionado eletricamente, volta ao secular sistema de alavanca e cabos de aço. 

E as versões por conteúdo serão incrementadas. Haverá um Golf de entrada e outro acima do Higline, todos com motor 1.4, além da versão superior, com motor 2.0 e 211 cv.

Alterações de preços não divulgadas.


Brasil, Golf, produção adiada.


Roda-a-Roda

Mercado – Em agosto, licenciamento de automóveis na Argentina caiu 26,6% em relação a agosto de 2013. 


Quanto aos números do mês anterior ascendeu 1,5%. Analistas creem, o fundo do poço ficou para baixo, iniciando recuperação. 

Previsão é fechar o ano com 650.000 unidades. Em 2013, 955.000. Mercado é liderado pelo Renault Clio, de menor preço.

Futuro – Jornalista Horácio Alonso, do jornal Ambito Financiero, preocupado ante incerteza em recuperação e medidas extremas tomadas por fabricantes e importadores. 

Para cortar custos vale tudo, até demissão de presidente; desinteresse em manter representações de carros importados, hiper taxados, e casos curiosos de ágio sobre alguns destes estocados, últimas unidades sem o impostazo e o cessar importações.

Mais – Dentre as medidas, relata mudanças de escritórios luxuosos para outros de menor áreas, luxo e custos, re exportação de importados não vendidos. 

Problemas locais, carros quase prontos, sem peças externas e de dificultada importação.

Largada – Novo acordo societário, como a Coluna antecipou, com entrada da JAC chinesa no capital da indústria, construção deve se iniciar em novembro, em Camaçari. 13 meses para operar; três modelos em avaliação; 75 mil veículos/ano.

Especial – Fiat monta outro pacote Itália, desta vez no Punto Attractive. Nome técnico do negócio é série branca, incentivo às compras pela agregação de equipamentos cujo custo superaria se fossem aplicados por particular.

Assim – Série Especial enfatiza conteúdo e valor: rádio Connect CD MP3; volante em couro com comandos do rádio; retrovisores externos elétricos; vidros traseiros elétricos; faróis e lanternas com máscara negra; spoiller na tampa traseira. R$ 45.460.

Caixa – Banco oficial chamado a fomentar vendas de automóveis novos e usados, Caixa promove edição de seu Salão Auto Caixa. 

4 a 6 de setembro, e 3.000 gerentes em mais de 1.100 concessionários para agilizar o processo.

Atrativo – Taxas, carência de três meses para iniciar pagar, um mês por ano de supressão do pagamento, brindes pelos concessionários. 

Em 2013, captou R$ 228,6 milhões em financiamento. Nesta edição quer financiar R$ 300 milhões. Lista das revendas com financiamento Caixa em www.salaoautocaixa.com.br.

Novidades – Mercedes lançará utilitário esportivo GLA, meio de setembro. É feito sobre a plataforma do Classe A, e será o mais caro da família; Honda - Mesmo período Honda exibirá novo City. 

Toyota versões do picape Hilux com SRV, de preço menor, motor flex, 2,7 litros, 163 cv, tração apenas dianteira, e transmissão automática antiga, de quatro velocidades. Vendas em novembro.

Como é – Diz consultoria Jato Dynamics, Brasil mantém quinta posição em vendas. Alemanha, crescendo, quarta; Japão, terceiro, caindo 2,6%; EUA vice-líder, em ascensão, marcou pouco mais de 1,4 milhão de vendas; e China, crescendo, mantém liderança ao arranhar 1,5M nos oito primeiros meses.

Posição – Apesar da queda em vendas, em agosto – 17,2% menos que agosto de 2013 e 7,6% inferior a julho –, 272,5 mil veículos contra 329,2 mil, em agosto de 2013 e 294,8 mil, o Brasil se mantém o quinto mercado mundial.

Doméstico – Fiat manteve a liderança, com 21,7%; VW 18,7 %ultrapassou a GM, 15% e Ford, 4a, 8,7%. Resultado surpreendeu. 

Esperava-se, a agressiva campanha da GM, vendendo com desconto igual ao IPI, arrancasse vendas.

Reposição – Maus indicativos e quedas – vendas, venda diária – estoques altos, entre 30 e 40 dias – apesar da redução de produção, transfere para setembro as esperanças de início de recuperação por novos modelos e medidas do Banco Central. 

Redução do mercado, aos olhos de Flávio Meneghetti, da Fenabrave, deverá ser de 8% relativamente a 2013.

Líder – Palio foi, pelo terceiro mês, o mais vendido, superando o Gol por margem mínima. Recém lançado, Renault Sandero é 10º da lista mais vendida.


No bolso – Apagar das luzes, atual governo usou maioria no Senado para aprovar aumento da adição de álcool à gasolina a 27,5%. Biodiesel a 6%. 

Do ponto de vista do consumidor e eleitor, é desperdício, pois o limite máximo de queima econômica é 25%. 

O aumento é para agradar os usineiros, em má situação pelo controle oficial do preço da gasolina.

Mudança – Nova estrutura de comunicação social da Honda mudou agências e métodos. Apresentação do novo City terá test-drive longo, trechos com orografia variada para aferir características do automóvel. 

Antes a marca havia cometido tais avaliações em cobertura e estacionamento de shoppings.

Base – Marcel Dellabarba, novo gestor da área, veio de VW e Mercedes, onde as avaliações de lançamento são extensas.

Chamado – General Motors faz chamada para substituir mecanismo de regular altura dos bancos em 1.821 Camaro modelo 2011. Súbita mudança de altura pode afetar o controle do veículo pelo motorista.

Bom começo – Ralliart Brasil, divisão de alta performance, negócio da Mitsubishi Motors, largou bem. L200 Triton SR por ela preparada chegou em 4º. com João Franciosi e Rafael Capoani, primeiro nacional no árduo Rally do Sertões.

De novo - Prova vencida pela equipe Mitsubishi Petrobras com protótipo ASX Racing, com Guilherme – Guga - Spinelli e Youssef – Turco - Haddad. É a quinta vitória de Guga na prova.

Idem – Menor fábrica nacional, Suzuki do Brasil foi de forma contida com os dois Jimny participantes do desafio 100 mil km em 100 dias, revisaram, equiparam, pintaram, trocaram pneus e partes de suspensão, e estrearam os pequenos goianos no Ralli. Na categoria Production 2, para carros iguais aos à venda, ficaram com 5ª e 10ª posição.

Alerta – Pela Internet conselhos em nome de uma certa Shell Oil: não fumar; não usar telefone celular enquanto abastece o veículo; não voltar a ele durante o abastecimento, tocando a lataria próximo ao bocal de combustível. 

Comportamentos podem ignitar o vapor do combustível durante abastecimento.

Voz da dona – Consultada, assessoria da Shell desconhece documento e origem, mas conselhos são válidos.

Socorro – A fim de empréstimo para quitar dívidas, implantar negócios, fazer capital de giro? 

O Chrysler Finance Group LLC, aparentemente empresa sob o guarda-chuva da Fiat Chrysler Automobiles, está oferecendo ao mercado brasileiro, entre US$ 10 mil e US$ 20M. A fim? info@chryslerfingrp.com


Chamada – Distância entre as metas de redução de consumo de combustíveis e emissões de poluentes estabelecidos para EUA, Europa e Brasil motiva protestos.

Comparação – Movimento internacional pró-ecologia Greenpeace protesta nas portas das fabricantes brasileiras, cobrando atingir as metas definidas nos países de origem. Por leniência oficial as metas brasileiras ficam muito distantes.


Na veia - Protesto é feito na porta das fábricas de Fiat, VW e GM para que as filiais cumpram, em nome do meio ambiente, as regras dos países de origem.

Protesto na porta da GM



Retífica RN - Coluna passada indicou, uso constante com pequena quantidade de combustível no tanque pode danificar a bomba de alimentação. Leitor Boris Feldman, engenheiro, contesta: bomba não queima por falta do combustível refrigerante. Adoto.

Procura-se – Roubaram o Opala Comodoro SL/E 4.1, 1992, azul escuro, sedã, placas TTJ 0749. Vendo, avise à Polícia e ao dono (
neygama@hotmail.com).

Agravante - Roubo ou furto de carro de coleção deveria ser crime qualificado, representando prejuízo à vítima e ao país, desfalcado em seu pobre acervo histórico automobilístico.

Miniaturas – Editora Planeta DeAgostini produz série de miniaturas Carros Inesquecíveis do Brasil. 

Folheto bem editado tecnicamente por Bob Sharp, acompanhado de miniatura, valor em torno de R$ 40. 

Recente exibe automóvel Simca Esplanada 1966. Problema? Não houve Esplanada ’66.

Como é – Parte é Simca, pelas calotas não utilizadas no Esplanada. Outro engano, a miniatura não é desta versão luxuosa, mas do contido Regente. 

Idem para a modelia é errônea, pois tal carroceria é versão 1969. E neste ano, como desde abril de 1967, a marca do veículo é Chrysler.

Retífica RN – Coluna passada falou da possível queima da bomba de combustível funcionando em ambiente de baixo nível no tanque. Leitor atento, jornalista e engenheiro, Boris Feldman, foi rápido: não queima. Acato.

Gente – Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, premiado. 

OOOO Personalidade Brasil Alemanha 2014, pela Câmara Brasil-Alemanha. 

OOOO Contribuição ao fortalecimento econômico dos dois países. OOOO
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