Segurança, atração do Palio
2013
A
linha 2013 entrou em vendas, enriquecida por versões, em especial pela incorporação
de itens de segurança. As versões Attractive 1.4, Essence 1.6 16V e Essence
Dualogic 1.6 16V portam o dito kit HSD –
High Safety Drive: duas almofadas de ar frontais, freios com ABS e gestor
eletrônico EBD., ANUNCIA MUDANÇAS DO MITSUBISHI ASX
Bem
acertado, espaçoso, condução agradável, tem seis versões.
Versão R$
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Attractive
1.0 31.290
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Attractive
1.4 35.590
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Essence 1.6 16V 39.350
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Essence
Dualogic 1.6 16V 41.880
|
Sporting
1.6 16V 41.310
|
Sporting Dualogic 1.6 16V 43.830
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Mitsubishi muda e fará o ASX
Sempre
com a bandeira do utilitário com tração nas 4 rodas, a MMCB, montadora nacional
dos produtos Mitsubishi confirmou sua mudança de postura ao nacionalizar o ASX,
monovolume com tração dianteira a partir do próximo ano. No mesmo projeto de
ampliação física da fábrica em Catalão, Go, está a produção em 2014 do sedã
Lancer.
Foi-se Butzi, pai do Porche
911
Ferdinand
Alexander Porsche faleceu aos 76 anos, neto do homônimo, filho mais velho do
fundador Ferry Porsche, e autor do estilo de modelos como o 911, o protótipo de
competição 904 e o monoposto 804 de Fórmula 1.
Doktor para muitos, FA
para poucos e Butzi para os da
intimidade com reverência, era bom de serviço, além dos automóveis criou
empresa de desenho industrial, a Porsche Design, onde deu rédea solta à sua
capacidade inventiva, definindo o DNA da cultura Porsche em desenho.
Os traços
do 911, seu primeiro trabalho como titular da área de design da fábrica familiar, materializaram-se em 1963, substituindo
o 356, cujas linhas mostravam intimidade com Volkswagen. O 911, ícone, passados
50 anos sobrevive e inspira veículos atuais, como o sedã Panamera. De sua lavra, o 904 Carreta GTS é visto como um dos mais belos carros de corrida já criados.
Na
reformulação profissional da empresa familiar, deixou-a para criar o prolífico
e extremamente rentável Porsche Design Studio, autor de relógios, óculos,
canetas e artigos do universo masculino, além de utilidades domésticas,
ferramentas e bem duráveis, sob lema da óbvia clareza: design deve ser funcional; a funcionalidade deve ser traduzida em
estética. Ou, o bom design deve ser
honesto.
Início
dos anos´90, a Porsche maior entrou em crise, quase quebrou, e a família
resgatou F.A. entronizando-o no Conselho Superior. Fez o milagre, a reviravolta
que deu à companhia a sólida base expansionista extremamente lucrativa, que
permite discutir atualmente se compra ou não a Volkswagen.
Há
poucos dias, no Salão de Nova Iorque, 64 jornalistas de 25 países, sem a menor
suspeita do próximo passamento de Butzi,
relacionaram 19 lançamentos e deram ao 911, recém apresentado em 7ª. série, aos
49 anos, o título de “2012 World
Performance Car”. Foi a última láurea de uma vida dedicada ao automóvel.
F.A. Butzi e o 911, 1963, início do mito |
7a. geração, 2011. O espírito continua. |
Roda-a-Roda
No meio – A Mercedes agiu rápido para a incidência brutal de impostos sobre os importados. No caso dos esportivos desprezou os extremos da linha e focou no equilíbrio, o SLK 250. Conversível, rapidamente arma o teto rígido, performático – 0 a 100 em 6,6s – 224 km/h, 1.800 cm3, 204 cv, 16 válvulas, injeção direta, turbo, câmbio automático de 7 velocidades, custo contido relativamente aos de maior cilindrada. A R$ 249.900.
Lada – E Renault e Nissan. As três marcas serão produzidas pela agora reinaugurada fábrica da Autovaz, em Togliatti, Rússia. Maior usina de automóveis sob o mesmo teto – 250.000 m2, algo como 500 m de frente por 500 de profundidade – produzirá anuais 350 000 mil carros das três marcas.
Futuro – A fábrica foi montada pela Fiat – daí o nome, de líder comunista Italiano – e a desunião soviética viu-a na mão de um conglomerado. Este fez acordo com a GM, autora de acertada industrial e de produtos.
Renault - Há três anos, em meio à crise apequenadora da GM, a Renault comprou 25% das ações, assumiu a gestão industrial. Duster e Sandero serão feitos lá. O Lodgy também. Todos usam a plataforma do Logan, jogo-duro para as ásperas condições dos países do grupo BRICS.
O Lada revive com o Largus – o Dacia, lá chamado Renault Lodgy
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Nacionalização – Para atingir os 65% de nacionalização que a isentará de pagar impostos de importação, a chinesa Chery aproveitou o III Fórum da Indústria Automobilística, promovido pela revista Automotive Business para apresentar-se e contatar possíveis fornecedores.
Processo – A Citroën acerta o finalmente do novo C3. Carroceria nova, projeto francês, com a evolução do motor 1.6 acertado pela PSA e que gera a boa potência de 122 cv. Antes do Salão do Automóvel, em outubro.
Foco – Dacializar-se, tomar o rumo da Dacia, marca inferior da Renault, deu rumo, acertos e lucros à marca no Brasil: fatia de 6,8% no bolo doméstico no primeiro trimestre, a de maior crescimento – 1,84% relativamente a 2011. É seu melhor primeiro trimestre. Sua base de vendas são os produtos sobre a plataforma antiga – Logan, Sandero, Duster. Fluence, refinado, é argentino.
Negócio – Mitsubishi no Brasil encerrou ligação técnico-comercial com a Castrol e acertou com a Petrobrás. A partir de agora, recomenda lubrificante da estatalmente controlada, integrando interesses da Equipe Mitsubishi-Petrobrás de previstas participações em duras provas Off Road, como rallyes Dakar e Sertões.
Homeopatia – Ford fará 2º. evento para mostrar parte do novo EcoSport. Desta vez o interior. Convida imprensa para ver mudanças na fábrica, Camaçari, Ba.
Fim – Com receio das exigências do Euro 5, que modificou motores e o diesel que consomem? Ainda dá para comprar caminhão diesel funcionando com o óleo antigo. Cofipe, revenda Iveco do grupo Comolatti anuncia condições especiais para liquidar o estoque.
Antigos – Para sonho superior, o Museu da Marcenaria Automotiva, os Rufino, da Celeiro, mais correta das restauradoras de automóveis com madeira estrutural ou decorativa, vendem referenciais automóveis dos anos ´30 e ´40: Buick, Chevrolet, Ford, Mercury, Nash, Pontiac, Oldsmobile, outros, como raro Franklin Tourer 1926. Mais?
Do Ramo – Profissionais do ramo, lazer de advogados aposentados, cultos, os Rufino recomendam: Quanto mais antigo, mais raro e precioso.
Parece o óbvio na atividade que deve preservar a história, mas não é o que vigora por aí, com volumosa importação de anônimos Mustangs, Camaros e Cadillacs, num antigomobilismo tratado como brinquedo e que nada acrescenta ao cenário histórico nacional.
Gente – Marinete Veloso, jornalista, descanso. OOOO 16 anos implantando a área de comunicação da Renault, cuidar dos netos, ampliar saisons francesas. OOOO Diretoria de Comunicação assumida por Carlos Henrique Ferreira, o Caíque, 42, engenheiro de relações públicas, ex-Fiat e há um ano tomando pé na cultura empresarial francesa. OOOO Ed Gilbertson, presidente do juri do referencial Pebble Beach Concours d´Elegance, aposentadoria. OOOO Sucessão pós-concurso, 19 de agosto, por Chris Bock, há 50 anos na organização do evento. OOOO Horst Seehofer, primeiro ministro da alemã Baviera, visita. OOOO À Audi, em S Paulo. Entender a expansão do mercado Premium no Brasil e o crescimento da marca. OOOO
Antes de Minas, Fiat tentou duas vezes
Pré 1976, quando iniciou fazer automóveis no Brasil associada ao Estado de Minas Gerais, a Fiat fez duas tentativas pouco conhecidas: em 1965 quase assumiu a Vemag, então valente produtora dos Auto Union DKW; três anos após tentou com a IBAP, a Indústria Brasileira de Automóveis Presidente. Sem êxito.
À época a mão dura do governo militar por razões desconhecidas vedava a instalação de novas montadoras no País e assim, para vir sem o desgaste da discussão, caminho mais prático era adquirir montadora já instalada.
A Vemag era pioneira, de capital aberto, controlada por grupo incorporador e banqueiro que, ao início da década de ´60 resolveu passar o controle acionário. Lélio Toledo Piza, vice-presidente da Vemag, ex-presidente da Anfavea, conta em sua biografia que o engatado negócio com a Fiat foi perdido em Turim na suntuosa sala do professor Valetta, condutor da empresa, após telefonema de um brasileiro. Educado, Piza não o nomina.
O livro “Democrata, o carro certo no tempo errado” conta, outro esforço do mesmo interlocutor, o hábil Élio Peccei, facilitador da vinda da Simca, e diretor da Fiat Tratores, foi com a IBAP, do empreendedor Nelson Fernandes, que montaria os Fiat 600 com motorização 850, encorpados para resistir às agruras nacionais. Mas a IBAP não era palatável ao governo central e ao apresentar a ideia da associação ao general Macedo Soares, ministro da Indústria e Comércio, não tiveram resposta – nunca.
A Fiat entendeu as dificuldades do processo e se preparou com outra fórmula, a da associação com um estado. Foi assim que deu certo.
Fiat 600, reforçado, com motor 850 seria o primeiro da marca no Brasil. Era quase mundial. Na Alemanha o da foto era montado pela NSU. |
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