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segunda-feira, 21 de abril de 2014

DUQUE DE CAXIAS, NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO, FOI ESCOLHIDA PELA ROLLS-ROYCE PARA ALI INSTALAR UMA FÁBRICA DE MONTAGEM E TESTE DE MOTORES MARÍTIMOS E OUTROS EQUIPAMENTOS PARA A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO


A britânica Rolls-Royce inicia, no próximo mês, a construção de uma fábrica em Duque de Caxias (RJ). Com investimentos de R$ 80 milhões, a unidade vai montar e testar propulsores e outros equipamentos marítimos que serão usados em plataformas de produção de petróleo, navios de perfuração e outras embarcações.

A primeira encomenda partiu do contrato de US$ 100 milhões com a Sete Brasil para a entrega de equipamentos que serão instalados em sete sondas de perfuração. 


Essas sondas fazem parte do pacote de 28 unidades encomendadas pela Petrobras à Sete Brasil.

Francisco Itzaina, presidente da Rolls Royce, afirmou que os equipamentos encomendados pela Sete Brasil começam a ser entregues em julho do próximo ano. 


O complexo industrial ficará na área do Arco Metropolitano.
A fábrica ficará em um terreno de 27 mil metros quadrados e, por isso, terá espaço para maior capacidade instalada conforme necessário.

A empresa anunciou aportes de R$ 100 milhões na construção da fábrica, mas o valor foi corrigido devido a mudanças de cotação em libras. Houve também redução de custos devido ao local escolhido.

É o segundo investimento na divisão marítima anunciado pela Rolls-Royce neste ano. Em março, foi inaugurado um Centro de Treinamento Marítimo, em Niterói, com aportes de R$ 8,4 milhões. 


O centro, que conta com simuladores, é voltado para a qualificação de engenheiros e técnicos para o trabalho a bordo de embarcações e plataformas em campos marítimos de petróleo e gás. A expectativa da Rolls-Royce é que sejam treinados 700 profissionais por ano.

"Existe potencial para triplicar e até mesmo quadruplicar o número de profissionais por ano", afirmou Itzaina. 


O presidente também comentou a política de conteúdo local brasileira. Segundo o executivo, a empresa está comprometida com as leis brasileiras, mas o país está muito atrás em questões de produtividade.

Ele afirmou que se as empresas trabalharem com foco em inovação e com comprometimento em desenvolver a indústria nacional os objetivos serão atingidos. 


O presidente destacou que, assim como toda a indústria, ele se preocupa com o custo Brasil. "Se conseguirmos aumentar a produtividade, esse custo vai cair."

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