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sexta-feira, 11 de abril de 2014

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DÁ UMA AJUDA NA VENDA DE CARROS PARADOS NOS PÁTIOS DAS MONTADORAS, FINANCIANDO COM UMA CERTA FACILIDADE CLIENTES. O PROBLEMA NÃO SE RESOLVE DESSA FORMA, MAS EM ANO ELEITORAL COSTUMA VALER TUDO. PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO NO BRASIL NÃO EXISTE NO BRASIL, TUDO É FEITO NAS COXAS. ESTÁ NA HORA DE MUDAR ESSA PRÁTICA TÃO NOCIVA E CORRUPTA NO PAÍS. FORD APOSTA NO SEU NOVO MOTOR DE TRÊS CILINDROS, O MAIS POTENTE DOS 1.000 CM3 E A HONDA SAI COM NOVO FIT . TUDO ISSO E MAIS NA COLUNA DO NASSER.



Coluna Nº 1514 - 10 de Abril de 2014 
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Carro O Km? Cliente da Caixa? É contigo!

A indústria automobilística pegará carona com a Caixa Econômica Federal tentando vender carros novos, mexer com o mercado – e reduzir o estoque de 50 dias de produção, hoje, nos pátios dos fabricantes e seus revendedores. 

Não é espaço especial, mas todas as revendas aderentes. O banco estatal intenta aumentar sua participação na carteira de financiamento de veículos após ter-se envolvido e assumido o Banco Pan Americano. 

Na promoção executivos da Caixa auxiliarão rápido curso e seus clientes terão crédito pré-aprovado.

É apenas notícia, registro, evento. Em nada resolverá a conta enfrentada pela indústria automobilística e seus desdobramentos econômicos, do fabricante de arruelas ao motorista do caminhão cegonha: produção descombinada com vendas, estoques de quase dois meses, demissões, pequenos fornecedores. 

Não terá conserto rápido e as causas são conjunturais, psicológicas, econômicas, físicas. 

Do medo sobre o futuro da economia, incerteza da veracidade dos dados oficiais, dúvidas quanto aos próximos meses, receio em contrair compromissos, dúvida no aplicar verbas grandes e mal administradas para fazer a Copa do Mundo. 

Para completar, a peneira mais fina dos bancos para conceder financiamentos a clientes já endividados por outras aquisições de consumo.

Rogélio Golfarb, vice-presidente da Ford conclui: boa parte dos estoques foi gerada pela ampliação da capacidade produtiva dos fabricantes de veículos. 

Todos investiram para construir maiores volumes, atender ao mercado de vendas ascendentes e agora se surpreendem com a falta de demanda. 

Golfarb projeta haja 1/3 de capacidade ociosa atual e estoque superior a mês e meio. 

Em sua marca, diz, não há tal crise, pois desde o ano passado a produção foi reduzida e chegou a parar a linha de produção de caminhões em uma semana no adequar a boca do forno ao tamanho do balcão. 

No setor, a Volkswagen deu férias não previstas, Mercedes diminuiu dias de trabalho e incentiva demissões.

No global, o mercado está contraído e seus números exatos discrepam nas comparações entre a queda de fabricação, de vendas e de licenciamentos.

Como planejamento no Brasil se faz para resolver problemas já ocorridos, não se fala em fórmula para socorro oficial, mas deve ocorrer, turbinado pelos sinais da pré-crise em período eleitoral. 

Em nome de eleger correligionários, arrepiam-se com a redução econômica, expor a crise e desemprego, em especial no reduto original do ex-presidente Lula e da base sindical do ABC paulista. No usual, socorro oficial é sem criatividade. 

Para atender a dois segmentos pontuais, opostos como capital e trabalho, a solução é, sempre, reduzir impostos para baixar preço final e fomentar vendas. 

Na prática, desassistir a população em geral, abrindo mão de volume de dinheiro tão necessário a ser aplicado em segurança e saúde, relegados neste período onde a prioridade dos governantes é o futebol e sua Copa.

A discussão supera simples fomentar vendas para livrar os estacionamentos das fábricas e seus revendedores. 

O País, com suas principais cidades quase imobilizadas por falta de planejamento e investimentos no ampliar a rede viária, quer receber mais veículos novos? Ou está na hora de sentar, desenhar e cuidar do futuro?

Outro 1.0 de três cilindros, o Ford


A Ford é a segunda indústria de automóveis no Brasil a produzir motores com base em 1.000 cm3 de cilindrada deslocados em três cilindros. 

É caminho mundial para reduzir peso e otimizar rendimento. Aqui são disponíveis no Hyundai B20, importado, e no VW up!, produzido em São Carlos, SP. 

Caso Ford, fábrica especial em seu complexo industrial em Camaçari, BA. Moderno, laureado em 2013 como International Engine of the Year – tipo melhor motor na cilindrada. 

Tais, com três cilindros e 1.0 dão jogo. Podem ser reduzidos ou ampliados em cilindrada, assim como receber turbo alimentador e serem unidade de força de veículos diversos.

O motor Ford tem peculiaridades, agregando o pico da tecnologia para a cilindrada. Do balanceamento realizado pelo preciso desbalanceamento do volante do motor – forma de dispensar os contrapesos no virabrequim e reduzir peso -, duplo comando, quatro válvulas por cilindro; sistema de abertura variável em todas; truques para rápido aquecimento do motor; coletor de escapamento fundido direto no cabeçote.

(Deve haver melhor jeito de fazer, os dutos se juntam num só, há aspereza interna e é perceptível o relevo do encontro das formas de fundição. Fossem tubos individualizados e mais lisos geraria, pelo menos, mais um potrinho). 

Injeção multiponto, solução de custos contidos relativamente ao modelo europeu, que é direta. 

O bloco não é de alumínio, mas em liga de ferro, pequeno, abrigando peça unindo as três camisas dos cilindros. 

Explicação da Ford, ser de ferro permite utilizar o turbo alimentador. Blocos pequenos em alumínio não o suportam. 

Inicialmente irá ao novo Ka, produto pós-Copa. Depois, com turbo, para veículos maiores, como o New Fiesta e o EcoSport.

Será o 1.0 mais potente do mundo: faz, diz a Ford, 85 cv usando álcool e produz 105 Nm, uns 10 e picos quilos de torque, também maior da categoria. HB20 com 80 cv e up! com 82.




Fim do mês, novo Fit
Produto rentável, meio milhão produzido no Brasil, a Honda deu gás, atualizou Fit, seu veículo de entrada no mercado, e venderá, ao final do mês, a edição 2 e 1/2. 

Reformulação inteligente, alterou a estética, manteve as dimensões externas, mas aumentou a distância entre eixos em 5 cm – bom ganho incrementa conforto interno, maior argumento de vendas junto às mágicas capazes com o arranjo dos bancos.

O Fit traz ao Brasil a nova assinatura familiar Honda, dita Solid Wing Face. Mecanicamente não se marcará, como imaginado, pelo motor com injeção direta de combustível sobre os pistões. 

Aprimorou o engenho quatro cilindros em linha, colocado transversalmente na dianteira, 1.500 cm3 com 16 válvulas de abertura variável, reduziu atrito entre partes e, com isto, ganhou em dirigibilidade e impressão de potência superior aos oferecidos 116 cv e 15,3 kgf.m de torque.

Transmissão mecânica, cinco velocidades e opção com CVT – de polias variáveis, sem consumo de energia – e que se dirige como automático.

Derivados do Fit: sedã City no segundo semestre e, ao Salão do Automóvel, outubro, vendas em 2015, um utilitário esportivo com nome em pesquisas. 

A julgar pelos preços de Fit e City, com certeza a nova variante terá nome japonês – Takaro.


Nova assinatura familiar diz ressaltar o “H”, mas parece chifres


Roda-a-Roda

Plus – Quer mais de um automóvel Mercedes? Há no mercado possibilidades em performance: versões AMG acessíveis nas revendas da marca. E os Brabus.

História – Empresa alemã, fundada em 1977, especialista em bons trabalhos em melhorar Mercedes e iates com responsabilidade e garantia – as peças Mercedes aguentam desaforos.

Representante no Brasil, Strasse inicia vender através da Europa Motors, logo permeando a Rio, Brasília, Curitiba e Salvador.

Que e quanto – Inicia com C 180, motor 1.6 turbo, potência elevada a 182 cv, preço R$ 149 mil. 

Últimas unidades – Nova linha no segundo semestre encontráveis a médios R$ 105 mil. C 200, 1.8 turbo e 224 cv aos R$ 175 mil.

Topo de linha, CSL 63. Motor V8 bi turbo, 620 cv a US$ 310 mil. Assemelhado, o AMG 63 custa US$ 321 mil.

Mais - Detalhes aditivando aparência, funcionamento e segurança – aumentar velocidade e aceleração exige aprimorar direção, suspensão e freios. E garantia. Motores, dois anos ou 100.000 km – o ultimo a ser atingido.

Parte – Peças e acessórios para Mercedes normais. De pinos para travar portas, a manetes para troca de marchas sob o volante, os pomposos paddle shifts.

Mais – Marca existe no Brasil, registro do grupo Souza Ramos. André Novis, diretor, informa ter feito acordo com a chegante, permitindo uso se precedido pelo termo Germany, o que não ocorre. 

Vai aos tribunais. Diria Romário, filósofo e bom deputado federal, a nova Brabus mal entrou no ônibus e já quer a janela.

Caminho – General Motors anuncia nova família de motores três cilindros, 12 válvulas de acionamento variável, injeção direta, turbo. Mudando cilindrada e
aplicando turbo equipará veículos compactos e pequenos, incluindo o Cruze.

E mais – Diz, de operação mais suave que os VW EA 211 e os Ford de três cilindros. Será aplicado em cinco marcas GM e 27 modelos até 2017.


Esqueça – Mas não será produzido aqui, exceto se a filial local se impuser à administração superior, mas nos EUA, China, Hungria, México e Coréia do Sul.

Sintonia – Mitsubishi tem série especial Savana da picape Triton. Restritas 200 unidades, plaqueta numerada no painel, emblema do Mitsubishi Motorsports 20 anos, sobrecapas do revestimento interno em neoprene, adesivos.

Detalhes - Cor especial, bege Jisan - Al Jisan é a Pirâmide de Gisé, uma das sete maravilhas do mundo - e informa Renato Muratori, diretor da empresa, é mistura de lama, terra e areia.

Do ramo – Japoneses com os olhos menos puxados – a empresa aqui é 100% nacional - foge das liquidações. É especial até como série especial, não está em estoque, mas feito sob encomenda:
www.l200savana20anos.com.br


Preferência – Má a informação: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso, ganhou Ranger Roger Evoque de doleiro por consultoria. 

Cliente e patrão estão presos e o doleiro do caso André Vargas. Antes, outro periférico do poder, o Silvinho Land Rover, havia ganho um Defender em mau feito. 

A marca se arrepia com a possibilidade de ser identificada com tais clientes.

Design – Lexus, marca luxuosa Toyota promove exposição na Semana do Design, em Milão e, nele, concurso mundial Lexus Design Award.

Conserto – Citroën protocolou chamada de recall no Ministério da Justiça. Coisa
ampla, quase 89.000 modelos C4 Pallas, Hatch e VTR, produzidos entre dezembro de 2006 e novembro de 2012.

Desinteresse - Razão prosaica não fosse o risco de incêndio: remoção parcial ou má recolocação da manta de isolamento acústico, que pode cair sobre a tubulação do escapamento do motor, causando chama.


Onde – Tens? Confere: 0800 011 88, sítio www.citroen.com.br, e Ministério da Justiça, http://portal.mj.gov.br/recall.

Porrete – Vamos combinar, mecânico de revenda autorizada, ao remover partes do carro e, por simplificação do serviço, não as repõe nas especificações originais, é caso para Citroën dar um aperto - no dono das revendas.

Ocasião – Bons negócios no mercado a apreciadores de descontos: Honda Fit nas últimas unidades antes do lançamento de modelo novo – muda muito -, final do mês. 

Outro, Renault Sandero, ora em série despedida. Se você gosta de argumentar para fazer economia, hora é esta.

Promoção – Mercado parado, exigindo vender, terá série de promoções: descontos ou financiamento a juros zero – pré-pagos no desconto não concedido; feirão de fábrica, vendas diretas, ingressos para a Copa, TVs de plasma...

Tecnologia – Fabricante de GPS, a Garmin tem novidade no mercado: o HUD – head up display, no programa Navigon, recebido em Smartphones e dele projetado no para brisas do veículo. 

Dispensa mudar o olhar, mantendo-o à frente. Dados incluem velocidade, tempo para chegar, radares. R$ 699.

Ciclo – O Inmetro, instituto oficial de metrologia baixou Portaria 123/2014 obrigando certificação de peças de reposição para motocicletas. 



Ciclo – Transportadora TNT aposta fichas ecológicas em mudança de logística: nas cidades, para a coleta e entrega final de encomendas, mensageiros, a pé.

Cala boca – Para quem não conhece e critica o maior encontro de antigos na América Latina, o argentino Autoclasica, programas sobre ele. 

no sítio do programa El Garaje:


DNA – Também no automobilismo – sorte nossa. Pedro Piquet, 15, mais novo do tricampeão mundial Nelson, estreou e venceu na abertura de temporada da Fórmula 3 Brasil: pole position com 55m71,2s, melhor tempo já marcado no
circuito de Tarumã, RS; carro morreu na largada; saiu em último; ultrapassou todos, venceu.


Pedro Piquet. Barba, cabelo e bigode...


Idem – Mesmo rastro genético no talento de Pietro, 17, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi, vencedor na abertura da Renault BARC, categoria de base na Europa. Ambos, esperança para o futuro.

Gente – Sérgio Ferreira, executivo, de volta. 

OOOO Era Chrysler, saiu para vice-presidente da Nissan, voltou. 

OOOO Convite pessoal de S´rrgio Marchionne, o capo de tutti capi na organização Fiat Chrysler. 

OOOO Missão, crescer a marca Jeep no Brasil, turbinada pela produção do jipinho Renegade em nova fábrica Fiat, Goiana, PE. 

OOOO Carlos Eugênio Dutra, engenheiro, feliz, deixa o acúmulo com a posição de diretor de Planejamento e Estratégia de Produto de Fiat e Chrysler. 

OOOO Mathias Carlbaum, novo diretor-geral para Vendas, na Scania. 

OOOO Substitui Roberto Leoncini, que foi para idêntica função, na Mercedes. 

OOOO Jensen Button, piloto de Fórmula 1, merchandising. 

OOOO Fora das pistas dirigirá modelos Rolls-Royce para promover a marca. 

OOOO No Brasil, Rolls é um dos carros de uso do tricampeão Nelson Piquet. 

OOOO Porém, a BMW, dona da marca, não capitaliza o fato.

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