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quarta-feira, 7 de maio de 2014

RECEITAS DO GRUPO FIAT CHRYSLER CRESCEM 12% NO PRIMEIRO TRIMESTRE

O Grupo Fiat Chrysler fechou o primeiro trimestre do ano com receitas em alta de 12%, alcançando 22,1 bilhões de euros. 

As vendas globais alcançaram 1,1 milhão de veículos, avançando 9% em relação a igual período de 2013.

O crescimento das vendas na América do Norte (Nafta), Ásia e Pacífico (Apac) e Europa, Oriente Médio e África (Emea) e das marcas de luxo (Ferrari e Maserati) compensou a queda de vendas na América Latina, afetada pela retração do mercado brasileiro no primeiro trimestre do ano.

As receitas, de 22,1 bilhões de euros, cresceram 12% em termos nominais e 17% se considerado o câmbio constante. 

As vendas na Europa estiveram em linha com as registradas no primeiro trimestre de 2013, o que indica estabilização de mercado após longo período de retração. 

Outro destaque é que as marcas de luxo quase dobraram as vendas, sendo que Maserati conseguiu quadruplicar seu resultado.

O resultado operacional foi de 622 milhões de euros, que representa uma queda de 1% em relação aos 631 milhões de euros do primeiro trimestre de 2013. No entanto, a câmbio constante, o resultado avançou 6%. 

Deste resultado, 380 milhões de euros foram gerados no Nafta e 146 milhões de euro na Apac, 139 milhões de euros provêm das marcas de luxo, enquanto a América Latina apresentou resultado positivo de 44 milhões de euros. A região Emea reduziu suas perdas para 110 milhões de euros no período.

O trimestre registrou prejuízo líquido de 319 milhões de euros, frente a lucro líquido de 31 milhões de euros no primeiro trimestre de 2013. 

Excluindo despesas extraordinárias, principalmente relacionadas à execução do Memorando de Entendimento com o sindicato dos funcionários da Chrysler em 21 de janeiro (315 milhões de euros líquidos de impostos) e o efeito da desvalorização do Bolivar Venezuelano, houve lucro líquido de 71 milhões de euros, alinhado ao ano anterior.

A dívida líquida industrial em 31 de março fechou em 10 bilhões de euros, aumentando 300 milhões de euros em relação ao final de 2013, excluindo-se os efeitos da aquisição dos 41,5% restantes da participação do fundo VEBA na Chrysler (2,7 bilhões de euros).

A liquidez total disponível foi de 20,8 bilhões de euros (incluindo 3 bilhões de euros de crédito não utilizado) comparado com 22,7 bilhões de euros no final de 2013, refletindo a mudança da dívida líquida, principalmente como resultado da aquisição do restante da Chrysler e a nova emissão de 1 bilhão de euros em títulos durante o trimestre.

Os objetivos do grupo para o ano estão confirmados:
Receitas: 93 bilhões de euros
Resultado operacional: de 3,6 a 4,0 bilhões de euros
Resultado líquido: de 0,6 a 0,8 bilhão de euros
Endividamento industrial líquido: de 9,8 a 10,3 bilhões de euros.

Os resultados foram anunciados pela direção do grupo Fiat Chrysler nesta terça-feira, 6 de maio, durante a apresentação da FCA – Fiat Chrysler Automobiles, empresa que será gerada com a fusão dos dois grupos.

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