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segunda-feira, 5 de maio de 2014

POSTURA DE QUEM SE SENTA AO VOLANTE DE UM CARRO É ALGO MUITO IMPORTANTE. NOVAS TECNOLOGIAS AUTOMOTIVAS SE PREOCUPAM COM ESSA QUESTÃO QUE PODE GERAR LESÕES QUANDO O MOTORISTA NÃO FICA CORRETAMENTE ACOMODADO NO BANCO PARA DIRIGIR UM VEÍCULO.




BANCO PENSADOR


Por Fernando Calmon




Sentar-se de maneira correta ao volante é uma das premissas para direção segura. Infelizmente, alguns vícios se formaram ao longo do tempo e o principal deles tornou-se modismo. 


Algumas pessoas até acham que dirigir com os braços esticados demonstra capacidade de guiar melhor que os outros. Ledo engano. 

Esse é, de fato, o posicionamento menos adequado e a maneira mais fácil de perder o controle do carro numa manobra. 

Também pode levar o motorista a sentir dores nas costas e dormência nas pernas, em especial durante longas jornadas.

Existe um método simples para conseguir o melhor posicionamento. A perna esquerda esticada tem que acionar todo o curso do pedal da embreagem e o punho tocar o ponto mais alto do volante. 

Automaticamente os braços ficarão arqueados, formando ângulo um pouco menor que 90 graus com os antebraços. 

Altura do cinto de segurança, nos carros que possuem regulagem, deve permitir que a fita superior passe no meio do ombro. E, por fim, ajustar a altura do apoio de cabeça no mesmo nível dos olhos.

Assim se encontra a forma confortável de dirigir e, em caso de acidente, garante a interatividade máxima entre cinto de segurança e bolsa inflável.


Quem pode comprar um automóvel com banco de comando elétrico terá, em breve, uma nova tecnologia de pré-ajuste automático que permite determinar a posição baseada no porte físico do motorista.

Especialistas em ergonomia da Johnson Controls desenvolveram um algoritmo capaz de comandar os motores elétricos e mover assento/encosto para a posição confortável e segura.

Pesquisas apontaram que as regulagens exatas de distância e altura podem exigir algo mais do que se adaptar ao comprimento das pernas e torso do motorista, em razão das diferenças do complexo esqueleto humano.

Mudar um parâmetro pode impactar outras variáveis. Mas foi possível habilitar um programa capaz de “pensar” critérios de ajustes, depois de mais de 100 testes com diferentes biotipos.

Participantes do desenvolvimento classificaram a posição regulada automaticamente como boa. 

Aqueles mais exigentes executaram pequenas intervenções suplementares, a fim de atender a preferências pessoais e melhorar a sua nota para muito boa.

Foi criado, ainda, um aplicativo que permite ao condutor registrar a sua altura em um telefone inteligente e transmitir ao comando do banco. 

Alternativamente, as informações podem se inserir no console central do veículo. 

Também é possível uma câmera de bordo medir o tamanho do motorista, antes mesmo de ele entrar no carro, e assim o banco se autoajustar. 

Outra facilidade é armazenar os dados do cliente de locadora ou de uma frota de serviços e enviar um sinal para o posicionamento correto. 

Pessoas de estaturas diferentes que utilizam o carro da família também apreciarão esse conforto adicional, sem a habitual perda de tempo para mudar regulagens.



“Conectividade nos veículos significa mais que acessar a internet ou informações de rota. Conforto e segurança também podem ser aumentados. Banco com pré-ajuste automático é um bom exemplo de interface inteligente homem-máquina”, resume Andreas Eppinger, vice-presidente da empresa.

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