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terça-feira, 9 de julho de 2013

A FIAT MARCA O ANIVERSÁRIO DE 37 ANOS NO BRASIL COM MUITO A COMEMORAR. ORIUNDA DA ITÁLIA ONDE A FEB BRILHOU E OS SOLDADOS BRASILEIROS COM UM SIMPLES GESTO, CRIARAM UM VÍNCULO DE AMIZADE COM OS ITALIANOS, A MARCA QUE É DONA DA FAMOSA FERRARI, TEM SUA MAIOR FÁBRICA EM MINAS GERAIS E CONSTRÓI A MAIS MODERNA, EM PERNAMBUCO, LEVANDO MAIS EMPREGO E RECEITA AO NORTE DO NORDESTE. HOJE, DIA 9/7 A FÁBRICA DE BETIM ESTÁ MAIS EXPERIENTE E EFICIENTE E A FIAT MAIS BRASILEIRA.


A Fiat comemora, hoje, 9 de julho, o 37º aniversário de construção de sua fábrica, em Betim. No zodíaco este mês é dos cancerianos, gente de forte apego a tudo o que diz respeito às suas raízes, tradição, família, ao passado e é sobejamente determinada quando trata de suas metas de vida. Essas características têm tudo a ver com a vida, a escalada de sucesso da Fiat no Brasil.



"Lançamos o primeiro carro com motor transversal do País, o Fiat 147, e daí por diante apresentamos inúmeras inovações, como o primeiro veículo a álcool produzido em série, o Fiat 147, a primeira pick-up derivada de um veículo de passeio, passando pelos primeiros veículo dotados de motores turbo e airbags, o primeiro automóvel com motor 1.0 e, mais recentemente, a adoção do diferencial locker em nossa linha Adventure”, historia o presidente da Fiat Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini.


A Itália, onde o Brasil lutou com bravura na II Guerra Mundial, derrotando os nazi-fascistas, em Monte Castelo, criou um carinho especial pelo nosso País por causa de um simples gesto dos soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) que no regresso à pátria mãe gentil, foram os únicos a oferecer aos italianos, que a guerra deixara em sérias dificuldades, de toda a ordem, tudo o que não precisam trazer para o Brasil, mantimentos, roupas, enfim, e foi em solo brasileiro que a Fiat instalou a sua maior fábrica e é líder de mercado.

Desde sua inauguração, Betim já produziu e mais de 13 milhões de automóveis e comerciais leves, dos quais mais de cinco milhões flexfuel, e continua a ampliar sua capacidade de produção que será elevada das atuais 800 mil unidades ao ano para 950 mil veículos ato final de 2014.


Entre os maiores sucessos produzidos na fábrica mineira destacam-se o Uno, com quase quatro milhões de unidades, e o Palio, que supera a marca de três milhões de carros vendidos.

Como canceriana, a Fiat-Chrysler segue avançando no cumprimento de suas metas e investirá no Brasil R$ 15 bilhões até 2016, ampliando sua capacidade de produção,  desenvolvendo novos produtos e procedendo à inovação tecnológica e de processos para oferecer aos brasileiros veículos de qualidade, seguros, confortáveis e eficientes.

Cledorvino Beline, presidente da companhia para o continente latino-americano revela que a necessidade de inovação da Fiat brasileira está em seu DNA, desde o nascimento há 37 anos, "quando decidimos montar a fábrica em Betim, contribuindo para descentralizar o desenvolvimento industrial do País".




Pernambucando-se
Novamente, a Fiat, agora mais poderosa, junto com a Chrysler, volta a fazer história na economia brasileira, ao instalar a primeira fábrica de automóveis na região norte do Nordeste, em Goiana, no Estado de Pernambuco.

Essa será a mais moderna planta do Grupo Fiat Chrysler no mundo, reunindo as melhores práticas de produção, organização, logística e as mais avançadas soluções tecnológicas adotadas globalmente. 

A nova unidade, ficará concluída em 2014 e terá capacidade de produção de 250 mil veículos ao ano.

Os investimentos em produtos, tecnologia e processos abrangem também as unidades de produção de motores e transmissões. 

A divisão de Powertrain da Fiat Automóveis conta com três fábricas em Betim, sendo duas de motores (Fire e Fire EVO) e uma de transmissões. 




No Paraná, motores
A Fiat também é abastecida pela planta de motores de Campo Largo, Paraná, considerada a mais moderna unidade produtora de motores midsize da América Latina. 

A fábrica é responsável pela produção da família de propulsores E.torQ, nas versões 1.6l 16v e 1.8l 16v, flex e a gasolina.
Para inovar sempre, a empresa conta hoje com um grupo de mais de mil engenheiros dedicados ao desenvolvimento de produtos – automóveis, motores e transmissões –, além de estender estas atividades a toda sua cadeia de fornecedores. 

O sucesso dessa estratégica resulta do investimento contínuo da Fiat no centro de desenvolvimento de produtos denominado Polo de Desenvolvimento Giovanni Agnelli, que conta com centros de computação para CAD/CAE, laboratórios de engenharia experimental, centros para desenvolvimento de protótipos e o Centro Estilo, que é o único da empresa fora da Europa.


Tal investimento em engenharia e design está presente nos 16 modelos e mais de 200 versões que a Fiat produz para atender aos mercados do Brasil e de exportação. 

Essa ampla gama de produtos e capacidade industrial fizeram da Fiat a empresa líder no mercado brasileiro pelo 11° ano.

O espírito da inovação também movimenta o time da Fiat na busca das melhores soluções para o desafio representado pelo Inovar-Auto, o novo regime automotivo que estabelece metas de eficiência energética que, para serem atingidas, envolvem a evolução tecnológica de praticamente todos os sistema de um veículo – constituição e desempenho do motor, redução do peso e do atrito, dentre outros aspectos.


Desenvolvendo Minas
A Fiat foi a primeira fabricante de automóveis a instalar-se fora do cinturão industrial paulista, inaugurando sua fábrica em Betim, em 1976. 

Nos primeiros anos de operação, a empresa pagava o preço por esse pioneirismo. Cerca de 80% dos fornecedores estavam localizados em São Paulo. 

A estimativa é de que cerca de US$ 200 por carro eram consumidos só na logística dos componentes. 

Além da questão do preço, a grande dispersão de fornecedores fazia com que qualquer problema na entrega de uma peça ou componente afetasse o fluxo de produção dos automóveis. O desafio era racionalizar a rede de fornecedores e melhorar a logística.


Nos anos 1990, foi implementada uma estratégia de atração de fornecedores para o entorno da fábrica, em processo denominado de mineirização.

A chave do sucesso desse processo foi a mútua confiança de que um relacionamento mais estreito seria proveitoso para ambos os lados. 

Os fornecedores precisavam produzir mais, para viabilizar as unidades produtivas instaladas em Minas Gerais. E com os fornecedores mais próximos, a Fiat elevaria a produção e a eficiência.

Eficiência
Com a instalação dos fornecedores no entorno da fábrica, a Fiat ganhou agilidade e competitividade, possibilitando tornar-se uma das mais eficientes empresas no sistema de suprimentos just in time (JIT) e just in sequence (JIS), com ganhos significativos com a redução dos estoques, liberação de áreas para a operação industrial e menores custos de transporte,entre outros benefícios logísticos.

Combinada com investimentos para eliminação de gargalos e implantação de ativos estratégicos, a capacidade produtiva no mesmo parque industrial saltou de 500 para os atuais 3,2 mil veículos, diários. A mesma fábrica produziu 190 mil veículos, em 1990, e mais de 800 mil, em 2012.



Atualmente, cerca de 70% dos itens comprados pela Fiat proveem de fornecedores instalados num raio de até 150 quilômetros da fábrica. 

Também a economia de Minas Gerais ganhou com esse processo, pois as novas empresas instaladas no Estado diversificaram o parque industrial mineiro, com maior geração de empregos e de tributos.

Sustentabilidade
Primeira fábrica de automóveis do Brasil a conquistar a ISO 14001, a Fiat Automóveis completou 15 anos de certificação com números que sinalizam a consolidação da política de gestão ambiental voltada para a prevenção de impactos e uso racional dos recursos naturais. 


Desde 1994, a planta de Betim (MG) registra queda contínua dos indicadores de geração de resíduos, consumo de água e de energia. No período, para cada veículo produzido, o consumo de energia elétrica caiu 57%. 

Já o consumo de água teve queda de 70%. A redução da geração de resíduos chegou a 48%. Somente a reciclagem de papel e papelão, no período, foi equivalente à preservação de mais de 1 milhão de árvores.

Nos últimos cinco anos, os investimentos em gestão ambiental ultrapassaram R$ 30 milhões – recursos que sinalizam a aposta da Fiat em tecnologias mais eficientes e eficazes para prevenir e reduzir os impactos ambientais. 


Um exemplo é o Complexo de Tratamento de Efluentes Líquidos, em atividade desde 2010 e um dos mais modernos da América Latina, trazendo como diferencial os sistemas de membrana (MBR) e de osmose reversa (OR). 

Com a instalação dos novos equipamentos, o índice de recirculação de água elevou-se de 92% para 99%. Na prática, significa a quase eliminação da captação da água potável da rede pública para o uso industrial.


Inclusão social
A decisão estratégica de buscar a competitividade aliada à sustentabilidade tem conduzido a Fiat a percorrer uma trajetória marcada pelo pioneirismo.

Desde 2011, todos os resíduos gerados são encaminhados para a reciclagem e o reaproveitamento. 

A conquista desse índice é resultado do Aterro Zero – projeto que posicionou a Fiat como a primeira fábrica de automóveis do País a conquistar essa meta. 


Os materiais anteriormente enviados para os aterros licenciados foram alvo de pesquisas e estudos, na busca por novas destinações.

A gestão de resíduos também é oportunidade de inclusão social. Os materiais considerados refugos da produção de veículos, tais como aparas de cinto de segurança, tecido automotivo e pequenas peças descaracterizadas, passam para as mãos das pessoas que integram a Cooperárvore, cooperativa do programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis. 

Com criatividade, transformam-se em matéria-prima para a produção de ecobags, bolsas, mochilas, pastas, nécessaires, carteiras, chaveiros, dentre outros acessórios.

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