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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O RESULTADO DO TESTE COLISÃO FRONTAL FEITO PELA RESPEITADA LatinNCAP, NOS MODELOS CLIO, DA RENAULT, E ÀGILE, DA CHEVROLET, DEIXOU MUITO MAL AS FABRICANTES. OS CARROS TESTADOS NÃO SÃO EQUIPADOS COM AIR BAGS, EQUIPAMENTO QUE, JUNTO COM O FREIO ABS, SÓ SERÁ OBRIGATÓRIO NO BRASIL EM 2014. A DENÚNCIA É DO NOSSO COLUNISTA ROBERTO NASSER QUE APRESENTA AINDA UMA SÉRIE DE NOVIDADES DO SETOR AUTOMOTIVO.

  

Coluna n° 3113 de 31 de Julho de 2013 
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Trombada em segurança: 

nota zero para Clio e Àgile

A divulgação da terceira rodada de provas de choque contra barreiras fixas pela LatinNCap, entidade supra nacional e supra oficial que analisa segurança de veículos, criou caso e motivou contestação de maneira cruzada. Pelos testes, Renault Clio e Chevrolet Ágile tiveram nota zero.

Em termos de estratégia de comunicação social a posição das montadoras é de omissão. 

Apenas no Brasil, Luiz Moan, presidente da Anfavea, a associação das montadoras, tomou iniciativa institucional, deu a cara a bater, contestando os conceitos. 

A Adefa, grêmio argentino, ignorou, apesar de os carros serem feitos no vizinho.

Na contestação a Anfavea questiona a metodologia própria da LatinNCap, discrepando das normas estadunidenses e europeias. 

Alega pontualmente, os carros testados não portavam bolsas de ar, apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos utiliza estes equipamentos e ABS.

Em números e conceitos, os testes da LatinNCap são de colisão frontal a 64 km/h contra barreira deformável descentrada em relação ao automóvel. 

Nos EUA, 48 km/h para colisão frontal contra barreira fixa não deformável, e na Europa o impacto se dá a 56 km/h contra colisão frontal descentrada, em barreira deformável. 

A metodologia europeia difere da adotada pelo LatiNCap em 8 km/h, uma enormidade em diferença e resultados.

Independentemente do pé firme da entidade brasileira, que marca posição mas não gerará mudanças, o desgaste deve ser imposto aos órgãos oficiais da Argentina e do Brasil pela leniência com que tratam o assunto segurança em automóveis e seus prejuízos à sociedade. 

As montadoras de lá e daqui seguem a lei – mas a lei é lenta, atrasada, e não acompanha a expansão da frota, da circulação, do aumento de velocidade. 

Aqui, os ministros da Previdência e da Fazenda deveriam ir ao Gabinete Civil da Presidência apresentando os dados das perdas de vidas, materiais, gastos com reparos e absenteísmo por acidentes, clamando por legislação para deter esta sangria – a imagem é válida.

Internet
Curiosidade no setor, como GM e Renault não se manifestaram, lá e cá, logo alguém aproveitou a oportunidade, criando falso Community Manager respondendo, como se fosse a GM, com direito a logomarca e aparência, as questões endereçadas à marca na Argentina. 

Coisa irônica, exibida pelo Autoblog.ar, onde o interessado pergunta e a falsa GM responde que segurança não importa pois as pessoas compram os carros com tecnologia superada em 20 anos ... ; que segurança não preocupa pois o importante é vender.



Agile, sem bolsas de ar, no teste do LatiNCap


Muita calma nesta hora

A Mercedes aliviou a pressão no acelerador em seu projeto de voltar a produzir automóveis no país. 

Grupo de trabalho entre Brasil e Alemanha definiu o produto, a nova família Classe A, iniciando pelo sedã, o CLA e permitindo expansão em versões como o utilitário esportivo GLA. 

A principal faina é tabular cidades, aferir facilidades de logística para fornecedores, comparar incentivos e apoios – do tipo a municipalidade escolhida doar o terreno, fazer toda a infra estrutura, ligações rodoviárias, eventuais obras de arte, terraplanagem, ligações, estação elétrica e de recuperação d’água, coisas caras, além da isenção de IPTU.

Implantar fábrica de automóveis é tecer com enorme quantidade de dados atuais e sua projeção para o futuro, uma aposta no país e no mercado.

Para a decisão de onde localizá-la, na listagem processada algumas possibilidades iniciais foram desconsideradas, a começar pelas soluções domésticas, com adaptações nas instalações que a empresa possui em São Bernardo do Campo, SP, ou aproveitamento da antiga e desativada fábrica de ônibus Mercedes em Campinas, SP, e também a criação de novos espaços na antiga fábrica onde fez os antigos Classe A e C em Juiz de Fora, MG. Esta planta foi recentemente modificada e transformada para a produção de caminhões, como faz.

Possibilidade industrial e comercial consequente à realização de acordo com a Renault-Nissan. 

Seria utilizar mão de obra da fábrica que erige em Rezende, RJ, onde a Nissan montará, a partir do ano próximo, o March, o Versa e o Go, e comprar os serviços para a montagem de um Mercedes sob teto Nissan. 

Outra vertente seria a locação de espaços para que a Mercedes fizesse seus carros na nova instalação franco-japonesa. Entretanto fonte ligada ao grupo descarta ambas as possibilidades.

A busca continua e tanto S. Paulo por sua magnitude, facilidades quanto a fornecedores, e fretes menores para distribuir os automóveis prontos aos dois maiores mercados do país – a Capital e o Estado -, quanto estados ao Sul, pelas facilidades portuárias e ligações com a Argentina maior parceiro no Mercosul, continuam considerados.

Não é novela, é projeto pessoal do presidente mundial, fazer da Mercedes a alemã líder em vendas de automóveis em todas as faixas. Decisão deve sair em 90 dias.


Pé na porta. Mercedes 
compra 5% da Aston Martin
Comunicado hígido, franciscano em dados, diz, a divisão AMG da Mercedes e a inglesa Aston Martin fizeram acordo tecnológico: estudarão motores V8, farão integração em eletrônica, e a alemã compra 5% das ações.

Palavras são apenas palavras. Na prática da porca e do parafuso significa, negócio expectativo: a Aston, conviverá com a AMG – 100% controlada pela Daimler, dona da marca Mercedes. 

Manterá, inicialmente, o uso da motorização Ford com quem recentemente assinou prorrogação de fornecimento pelos próximos cinco anos. 

Entretanto já deve ter enviado carros para a AMG em Affalterbach, pequeno burgo perto de Stuttgart, sede da matriz Mercedes. Lá, estudos de parte a parte. 

Os ingleses querendo conhecer mais dos motores, e os alemães a respeito da peculiar construção Aston, com elevada dose de manufatura.

A parte negocial pode ser projetada: a Aston, ajeitada e vendida pela Ford com largo prejuízo, quase quebrou após. 

A Dar, grupo investidor do Kwaitt, sem o T grande automobilístico, comprou-a. O italiano InvestIndustrial assumiu 37,5% de ações. 

Há grandes aditivos favoráveis à expansão da Mercedes a custo contido: a situação atual exibe sinal vermelho: declínio de vendas; de valor para a empresa. 

Situação que ultrapassou as cercas, e para efeitos mundiais é rotulada pelo agencia Moody’s como B3 de não-investimento.

Com este cenário, pelo fato de ser a última produtora de esportivos luxuosos não pertencente a marca poderosa, tudo indica a AMG botou o pé na porta. 

Além de querer entender o carro, usar os direitos dos 5% das ações para assistir às assembleias e reuniões de acionistas, abrir todos os armários da Aston para ver se há algum esqueleto escondido para, com a queda de valor e a falta de sangue automobilístico de seus controladores, assumi-la. 

A Daimler não tem marca esportiva de prestígio, e a dignidade dos Aston fará bem.

Quanto motorização, questão menor. O contrato com a Ford é negociável e a Mercedes tem três famílias de motor: 12, 8 e 4 cilindros. Esta permite, até, fazer um Aston menor e mais barato, de entrada.



Roda-a-Roda

Surpresa – Estudo divulgado pela JD Power, tradicional agência de pesquisa sobre automóveis, deu ao novo Land Rover Ranger Rover Vogue, título inédito para a marca, resultado de pesquisa entre 83 mil proprietários de marcas diversas para aferir o índice de desempenho, dirigibilidade e design. 

O Vogue foi lançado em outubro do ano passado e possui inovadora estrutura em alumínio para reduzir peso.



Range Rover Vogue. Prêmio.


Fora – Um recall de 114 mil veículos Chevrolet Tavera, na Índia, provocou demissão de 10 técnicos e de Sam Winegarden vice presidente mundial de motores na GM. 

Razão, emissões fora de padrão, provocando a suspensão de vendas de dois modelos populares da marca. 

Além da redução de faturamento, dos custos para as modificações em garantia, os lucros caíram 64%. 

A GM diz, fez as demissões por violação de políticas da empresa. Winegard foi engenheiro chefe da marca, supervisionando o desenvolvimento de motores desde 2004.

Base – A Fiat enfrenta nova dificuldade. Nada em produto, processos, faturamento e lucros, mas de caráter institucional-afetivo, pela possibilidade de deixar a sede e base histórica da Fiat, em Turim, registrando, na Holanda, a empresa produto de fusão com a Chrysler. Fez isto com a CNH Industrial, junção da Fiat Industrial com a de tratores CNH.

? - As dúvidas estão na emotiva reação dos italianos em perder a base da empresa. Quanto à Chrysler, sem problemas: já é italiana, seus operários querem o emprego, e a municipalidade de Detroit está mais preocupada em administrar sua falência.
Negócio – A Fiat detém 68,5% da Chrysler e precisa 75% para controlá-la. O restante está com o VEBA, fundo de seus operários e para a compra falta apenas a corte de Delaware arbitrar o valor das ações.

Onde? - Há outra vertente. Presidente e CEO da Fiat tem criação e formação acadêmica estadunidense. 

Daí a crença que, se é para comprar briga em Turim e na Itália, que a sede seja em Nova Iorque, com bolsa de valores referencial, exigência para quem ampliou sua base de negócios, e quer atuação mundial.

Demora – Embora constando da recente arrancada publicitária da GM, o mexicano Chevrolet Tracker, utilitário esportivo pequeno, sobre a base de Cobalt, Onix, Spin e Sonic, chegará ao mercado em outubro a projetados R$ 55 mil para a versão de entrada.

Outro - Nada a ver com o homônimo anteriormente vendido aqui, Suzuki Vitara argentinizado e com maiores habilidades, como tração nas quatro rodas. 

Será mais fashion, menos disposto – e menor, em torno de 4m, tamanho de um Fusca, quase 30 cm menor que o Ford EcoSport, líder do segmento.

Melhor – Chegam às revendas as versões do Fiat Freemont com implemento no uso, caixa de transmissão automática revista para seis velocidades. Há muito ganho operacional, melhores reações, menor consumo. R$ 95 mil.

Da vez – Seis velocidades em caixa de marchas automática é, final e atrasadamente no Brasil, a bola da vez. Além do Freemont, a Peugeot inicia aplicá-lo em seu modelo 408. Última semana de agosto.

Cultura – Números preocupam a indústria automobilística dos EUA: 40% dos jovens com 18 anos não têm carteira de motorista: 20% entre os 20 e os 24 anos, idem, o dobro do registrado em 30 anos. 

A quilometragem média anual também caiu e equipamentos tecnológicos substituíram os carros como objetos de desejo.

Causas – Tempo e dificuldade de deslocamento, ausência ou falta de colaboração das montadoras com as autoridades para viabilizar projetos de mobilidade a quem não tem ou não quer usar automóvel, perda de identidade dos carros, hoje quase todos iguais, são parte das causas do desinteresse.

Muda? - Quererá a indústria participar deste novo ciclo? Fará carros elétricos? Auxiliará governos em projetos de mobilidade? Fará carros para uso compartido? 

Difícil mudar as cabeças, mas há tempo para instigar as discussões. 

Ainda há muita gente, como maciças quantidades de chineses, indianos, querendo iniciar conviver com o automóvel. Nos EUA tal convívio está na quarta geração.

Interessante – Campanha do JAC J3 nas redes sociais. Gira em torno do tema Só falta voar, e é curioso, lúdico, bem feito, sobre a idéia de aplicar uma turbina no teto do carro.

Veja em http://www.jacmotorsbrasil.com.br/promocaoj3

Já vimos – Anúncio na TV tipo Rubinho Barrichello contra os alemães. Usa o novo Volvo S40 e disputa no autódromo gaúcho de Velopark com pilotos em carros alemães sem caracterização. 

Bem feito pelo clima de boxes e disputa, mas não explica o porquê da indigestão alemã de Rubinho. Inspira-se em edição recente, lançando o Ford Fusion, no mesmo autódromo, na disputa, para valer, reeditando rusga antiga e conhecida, entre Nigel Mansell e Nelson Piquet. Desgastante para o Rubinho, camarada da melhor qualidade.

Aliás – Oswaldo Ramos, da Ford, não quer mandar consertar nem destruir os Fusion empregados no filme com Piquet e Mansell. Pensa leiloá-los revertendo fundos a entidades pias. Mais útil.

Tradição – Castrol botou pilha em sua linha GTX, talvez a mais lembrada pelo pioneirismo, na década de 60, 70, por informar conter tungstênio líquido, garantindo maior lubrificação. 

Constatando que as frotas usadas de Fiat e GM são metade do mercado, implementou a linha oferecendo na gradação 15W-40 API da classificação SL. Incluiu na fórmula um antiborra. 

Para motores mais usados, ou de projetos mais antigos, com maiores folgas entre componentes, a 25W-60, mais espesso, vedando melhor, reduzindo o consumo de lubrificante.

Enfim – Demorou, mas surgiu um curso de direção segura para motoristas de carro blindado. 

Não apenas entender a mudança de comportamento pela adição de equipamentos, saber mantê-lo e, principalmente, conduzir de maneira a proteger os passageiros, incluindo conduzir o automóvel para fuga. Mais? Escola de Pilotagem Interlagos (11) 5667-5233.

Homenagem – Revista Autosport listou dos 50 mais importantes pilotos do mundo que não se motivaram a ir para a Fórmula 1. 

No Brasil, Bird Clemente, ex piloto das equipes Vemag e Willys, primeiro piloto profissional do país, está na relação. Merecido. 

Como outros estelares com A J Foyt, várias vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis ou Valentino Rossi, oito vezes campeão mundial, em motos.

Antigos – Prefeitura de Caçapava – Via Dutra, a 110 km de S Paulo -, fará, de 2 a 4 de agosto, a Expo Roberto Lee Classic. 

Mais que evento para mostrar a quantas anda o processo de salvação do acervo de carros antes integrando o Museu fundado por este colecionador, será uma homenagem, ocorrendo em torno da data de seu nascimento.

... 2 - A Prefeitura recebeu da herdeira o fundo do Museu, coleção subtraída em unidades, outras saqueadas, toda a decoração furtada. 

Tenta, na medida do possível da municipalidade e com os esforços de Marcelo Belatto, funcionário da Prefeitura, deter o processo de degradação, funcionar os carros, mantê-los como base a iniciante museu.

Programação em www.cacapava.sp.gov.br.

História – A Dana, fabricante de auto peças, deu belo passo institucional. Em vez de patrocinar atividades distantes de seu objeto, como usual e inexplicavelmente ocorre, focou na recuperação de 23 documentários feitos pelo articulado francês Jean Manzon.

..... 2 
– Relatam cenas memoráveis da implantação da indústria automobilística no Brasil, indo de 1952, sobre a Cidade FNM – a transformação de pântano carioca na pioneira fábrica de caminhões -, até 1974 com reformulação industrial da velha fábrica de Taubaté, SP, onde a Willys vazou o primeiro motor a gasolina, para fazer os novos 2.3 OHC, para Mavericks, Rural, Jeep e exportações. Vai projetá-los durante o evento. Podendo, vá. 

Ou veja-os em www.dana.com.br/historia.

Picape Fiat, pioneirismo com resultado
Insólito, curioso e até de sucesso improvável. Assim era o picape Fiat construído sobre a plataforma do pioneiro 147 nos fins de 1978. 

Na prática, a versão furgão seccionada e, por isto, ficava patente ser balão de ensaio pela pequena plataforma de carga e sua tampa, uma porta com abertura lateral. 

Era o primeiro dos picapes construídos no Brasil sobre a plataforma de automóveis de passeio. 

O Fiat, como menor dos nacionais, parecia inteiramente inadequado à nova função, e a Fiat com dois anos de Brasil parecia nada conhecer do país e seu mercado.

Ironizado ou não, as vendas começaram a ascender e logo apareceu a versão City, com maior caçamba e tampa traseira basculante, com melhor retorno ao trabalho. 

Fazer picapes sobre automóveis pequenos não era criatividade nacional, nesta época à solta na Fiat, criando soluções pioneiras – de motores que funcionavam alimentados por biogás até o pioneirismo no uso do etanol. Coisa antiga, a própria Fiat no pós-guerra criou picapes sobre seu modelo 1100.

Ficou solta no mercado e somente apenas em 1982 outras montadoras seguiram o caminho. 

Enquanto isto, adequava o veículo, com reforços estruturais e a mudança da suspensão traseira para enfrentar trabalho, com um eixo dito Omega, com elevação no centro, permitindo maior área livre e o feixe de molas deixando de ser transversal, passando a ser duas mono folhas longitudinais.

Restante da história é conhecido. Melhorá-lo em estética e comportamento, dar-lhe o nome de Strada e trato de automóvel em decoração, pintura metálica, desenvolvimento de suspensão para manter a estabilidade mesmo com maior altura alavancou as vendas. 

Logo, o oferecimento de cabine alongada fez decolar, aumentando a distância para os concorrentes. 

O desdobramento chegou à cabine dupla, à colocação do sistema de bloqueio elétrico na tração, aumentando sua valentia, e redecoração externa, aumento de bitolas, oferecendo noção de maior tamanho, variedade de motores e a transmissão Dualogic para conforto em trânsito das cidades.

Parecia encerrada a capacidade de criar novidades, mas a Fiat terá outra opção: Cabine Dupla com três portas, facilitando entrada e saída.

Até o momento a Fiat produziu mais de 1 milhão e 250 mil unidades da insólita e curiosa proposta que deu certo. Muito certo e líder no segmento.


Fiat 147 picape. Tudo para dar errado, deu certo.



End eletrônico: edita@rnasser.com.br 
Fax: 55.61.3225.5511 

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