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sábado, 27 de julho de 2013

AS RUAS DE RIBEIRÃO PRETO ESTARÃO TOMADAS PELO RONCO DOS MOTORES DOS CARROS MAIS RÁPIDOS DO ESPORTE MOTOR BRASILEIRO, OS VELOZES STOCK CAR


No próximo dia 18 de agosto, os carros da Stock Car estarão roncando nas ruas de Ribeirão Preto (SP), para mais uma prova da categoria, mas o trabalho nas oficinas das equipes será árduo até lá. 

Mesmo depois de um mês da última prova, os mecânicos continuam com a revisão e remontagem minuciosa dos equipamentos. 

Mas tem outra atividade que os times estão constantemente atentos e treinam quase diariamente em suas bases: o pit stop.


Artifício criado para dar mais emoção durante as corridas e aumentar a exposição do trabalho em equipe, na maioria das etapas de Stock é criada uma janela de voltas em que os carros são obrigados a entrar para a área dos boxes para reabastecer e, se necessário, trocar pneus.

Esta atividade pode ser determinante para o resultado final da competição. Caso algum mecânico se atrapalhe, a perda de tempo pode jogar o piloto para trás, ao mesmo tempo em que o time que for mais rápido pode aumentar a sua vantagem na pista ou mesmo ganhar posições.

"Este trabalho com a opção de troca de quatro pneus dura menos de 20 segundos, por causa das restrições regulamentares que temos. Isto exige muito treinamento, que tem que ser constante na oficina e também durante os treinos oficiais, com situação mais próxima do real, quando entra o componente do stress nervoso", comenta o engenheiro Eduardo Bassani, chefe da equipe RC3 Bassani/Petronas/Chocolates Garoto.

Pelo regulamento, apenas cinco pessoas podem se envolver na operação durante o pit stop e um sexto elemento pode atuar na frente do carro como ‘plaqueiro’, sinalizando aonde o piloto deve parar e o momento que ele está liberado para partir.


"É um momento muito tenso em que o piloto tem que confiar muito no trabalho dos mecânicos e no sinalizador. Na pressa um mecânico pode deixar uma roda sem o torque adequado e posso perdê-la e sofrer um acidente. E o sinalizador tem que estar extremamente atento, para liberar-me rapidamente, mas com a certeza que o serviço foi completo e de que posso retornar para a pista sem bater com algum concorrente que está entrando em seu box, pois nossa visão lateral é mínima", explica o piloto Diego Nunes (Petronas/Chocolates Garoto).

No pit stop é permitida a utilização de apenas dois tipos de pistola para torquear a porca da roda e apenas uma pessoa por vez pode portá-la. 

Ou seja, normalmente apenas um mecânico faz esta atividade. "Outros dois mecânicos fazem o serviço de entrega do novo pneu e retirada do que está saindo do bólido. Outro fica responsável por levantar hidraulicamente o carro e outro só pelo abastecimento, que é a primeira atividade a ser realizada independentemente", afirma Bassani.

Outro detalhe para a segurança dos membros do time é que nenhum deles pode cruzar a frente do carro e só podem passar por trás. 

E os pneus que irão entrar no carro não podem ficar previamente em suas posições, têm que ficar atrás da linha de pit stop e são levados na hora de sua troca.

"Tem que ser tudo feito extremamente rápido, mas com muita segurança, confiança e coordenação. Por isto treinamos continuamente na oficina, para que este balé todo dê certo na hora da corrida", encerra o titular da RC3 Bassani/Petronas/Chocolates Garoto.

A próxima etapa da Stock Car será no dia 18 de agosto, nas ruas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.



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