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| MINI continua a liderar o Sertões deste ano. |
Depois do breve "aquecimento" da véspera, a 21ª edição do Rally dos Sertões começou para valer hoje, quando os competidores percorreram 414 km, dos quais 287 cronometrados. Saíram de Pirenópolis rumo a Uruaçu, cidade do interior de Goias que pela primeira vez recebe a prova, conhecida por ter um dos maiores lagos artificiais de usina hidrelétrica do mundo, o Lago de Serra da Mesa com 1,7 mil km².
A especial foi bastante técnica e dura, com muitas pedras e poeira. Mas para os franceses e atuais campeões Stephane Peterhansel e Jean-Paul Cotret (Mini All4) a passagem foi tranquila e a dupla conquistou a segunda vitória em três etapas. Klever Kolberg/Flavio França (T-Rex) ficou em segundo na geral e venceu na sua categoria a PT1, seguido por João Cardoso/Sidnei Broering (Evoque) em terceiro.
"Dia muito técnico, inicio travado, meio bem rápido. Depois era bem técnico e escorregadio. Na parte rápida, chegamos a 170 km/h. Pegamos muita poeira dos UTVs, eles levantam mais pó do que os carros", comentou Peterhansel. O veterano Klever Kolberg/Flavio França (MEM Motorsport), ao volante do protótipo T-Rex, andou forte, sofreu bastante, mas com o resultado assumiu a vice-liderança na classificação geral.
"Dia muito puxado, extremamente ondulado, esburacado, com erosões e mais dez adjetivos para obstáculos. Tinha valeta, valeta com pedra, valeta com erosão, valeta mortal... Foi um dia de rali mesmo. Fisicamente, sofremos bastante por causa da suspensão traseira que está muito macia e dava final de curso. Isso acabou com a nossa coluna. De qualquer forma, não tivemos que parar nenhuma vez e isso foi muito bom", disse Kolberg.
Já os principais rivais dos franceses, o tetracampeão Guilherme Spinelli e seu navegador Youssef Haddad, com Mitsubishi ASX, enfrentaram muitos problemas, terminaram em 18º no dia e despencaram da segunda para a 16ª posição na geral a 56 minutos dos líderes. "Hoje foi um dia bem complicado. Logo no quilômetro 7 da especial tivemos uma pane elétrica e ficamos mais de 20 minutos para ajustar. Ao longo da prova foram três pneus furados e fizemos os últimos 30 quilômetros da especial fazendo rodízio quando começava a chegar na roda. Vamos fazer o possível para ganhar posições nas próximas etapas. Ainda tem muito chão pela frente", comentou Guiga.
Na categoria Protótipo T1, a disputa está equilibrada, com Kolberg/França em primeiro, seguido por Cardoso/Broering em segundo a 6min50; e Sylvio Barros/Eduardo Bampi em terceiro, 6min23 atrás.
Na Pro Brasil, a vitória do dia ficou com Jorge Wagenfuhr/Marcos Pastein (L200 Triton Evo), que lidera. Marcos Cassol/Luis Eckel (Mitsubishi Triton R) estão em segundo a menos de dois minutos dos líderes; seguidos muito de perto por Luis Facco/Humberto Ribeiro (Triton SR), 24 segundos atrás.
Na Super Production, vitória de Rafael Cassol/Lelio Carneiro (Triton R), que lidera a categoria com seis minutos de vantagem para Glauber Martins/Minae Miyauti (Triton R), em segundo; e a dupla Marcelo Damini/Elson Oliveira (Mitsubishi L200RS) ocupa a terceira posição,14 minutos atrás.
Na Protótipo T2, vitória de Kenner Garcia/Rafael Dal Belo (Chevrolet S10) que lidera com menos de quatro minutos sobre Ulysses Marinzeck/João Ribeiro (Troller). Em terceiro está Rodrigo Leis/Ronald Leis (Mitsubishi TR4), 14 minutos atrás.
Caminhões
Na disputa dos caminhões pesados, que teve especial mais curta (183 km), vitória do trio Edu Piano/Solon Mendes/Antonio Sales (Ford Racing Trucks), mas Guido SalvinFlavio Bisi/ Fernado Chwaigert (Mercedes Bens) se mantêm na liderança, com vantagem de 10min07. "Apesar de ter sido uma especial extremamente dura, foi muito prazerosa de andar. Um trecho que precisamos de um cuidado especial foi na parte mais veloz na região dos canaviais, em que atingimos 143 km/h com o caminhão. Como havia muitas lombas, é preciso cuidado; não fosse isso, era um local para chegarmos aos 200 km/h. Foi um dia bem divertido de se andar. O rali vem mantendo o nível de dificuldade e acho que se mantiver este ritmo o Sertões deste ano tem tudo para ser o mais difícil da história, porque a cada dia os trechos são mais e mais puxados", comentou Piano.
Guido Salvini ressaltou que tiveram problemas mecânicos. "Tivemos um problema de perda de potência que já havia aparecido ontem e a equipe trabalha para encontrar a origem. Por isso não pudemos usar a potência que desejávamos, mas esta foi apenas a segunda especial do rali. Tem muita coisa pela frente, não tem ninguém disparado na frente e tudo está muito equilibrado e muito no início. Vão acontecer várias coisas até o Jalapão, e inclusive temos uma etapa maratona depois de amanhã. Espero ter tudo resolvido, porque a gente só quer acelerar".
Amanhã, uma etapa com quilometragem baixa, mas o ritmo continua a crescer. A especial começa com piso bom, velocidade média e alta, variando trechos de piçarra com estradas cascalhadas. Entra num trecho com longas retas, porém o piso não ajuda muito. Na última parte da especial, a prova fica travada e a 20 km do final entra novamente um trecho de retas maiores, mas com muitas depressões e erosões.
4a. Etapa - 28/07 - domingo
URUAÇU (GO) - PORANGATU (GO)
Deslocamento inicial: 31 km
Trecho de Especial: 233,27 km
Deslocamento final: 25 km
TOTAL: 289 km
Resultado 3ª etapa Carros (extra-oficial):
Geral
1. STEPHANE PETERHANSEL / JEAN-PAUL COTTRET 03:34:17
2. KLEVER KOLBERG / FLAVIO FRANCA 03:53:39
3. JOAO CARDOSO / SIDINEI BROERING 03:55:03
4. JORGE WAGENFUHR / MARCOS PANSTEIN 04:02:03
5. SYLVIO BARROS NETTO / EDUARDO BAMPI l 04:02:37
6. RAFAEL CASSOL /LELIO CARNEIRO JR. 04:04:47
7. JOSE AMARAL JR. / MAYKEL JUSTO 04:07:08
8. CRISTIAN BAUMGART / BECO ANDREOTTI 04:07:36
9. MARCOS BAUMGART /KLEBER CINCEA 04:08:46
10. LUIZ FACCO / HUMBERTO RIBEIRO 04:09:
A especial foi bastante técnica e dura, com muitas pedras e poeira. Mas para os franceses e atuais campeões Stephane Peterhansel e Jean-Paul Cotret (Mini All4) a passagem foi tranquila e a dupla conquistou a segunda vitória em três etapas. Klever Kolberg/Flavio França (T-Rex) ficou em segundo na geral e venceu na sua categoria a PT1, seguido por João Cardoso/Sidnei Broering (Evoque) em terceiro.
"Dia muito técnico, inicio travado, meio bem rápido. Depois era bem técnico e escorregadio. Na parte rápida, chegamos a 170 km/h. Pegamos muita poeira dos UTVs, eles levantam mais pó do que os carros", comentou Peterhansel. O veterano Klever Kolberg/Flavio França (MEM Motorsport), ao volante do protótipo T-Rex, andou forte, sofreu bastante, mas com o resultado assumiu a vice-liderança na classificação geral.
"Dia muito puxado, extremamente ondulado, esburacado, com erosões e mais dez adjetivos para obstáculos. Tinha valeta, valeta com pedra, valeta com erosão, valeta mortal... Foi um dia de rali mesmo. Fisicamente, sofremos bastante por causa da suspensão traseira que está muito macia e dava final de curso. Isso acabou com a nossa coluna. De qualquer forma, não tivemos que parar nenhuma vez e isso foi muito bom", disse Kolberg.
Já os principais rivais dos franceses, o tetracampeão Guilherme Spinelli e seu navegador Youssef Haddad, com Mitsubishi ASX, enfrentaram muitos problemas, terminaram em 18º no dia e despencaram da segunda para a 16ª posição na geral a 56 minutos dos líderes. "Hoje foi um dia bem complicado. Logo no quilômetro 7 da especial tivemos uma pane elétrica e ficamos mais de 20 minutos para ajustar. Ao longo da prova foram três pneus furados e fizemos os últimos 30 quilômetros da especial fazendo rodízio quando começava a chegar na roda. Vamos fazer o possível para ganhar posições nas próximas etapas. Ainda tem muito chão pela frente", comentou Guiga.
Na categoria Protótipo T1, a disputa está equilibrada, com Kolberg/França em primeiro, seguido por Cardoso/Broering em segundo a 6min50; e Sylvio Barros/Eduardo Bampi em terceiro, 6min23 atrás.
Na Pro Brasil, a vitória do dia ficou com Jorge Wagenfuhr/Marcos Pastein (L200 Triton Evo), que lidera. Marcos Cassol/Luis Eckel (Mitsubishi Triton R) estão em segundo a menos de dois minutos dos líderes; seguidos muito de perto por Luis Facco/Humberto Ribeiro (Triton SR), 24 segundos atrás.
Na Super Production, vitória de Rafael Cassol/Lelio Carneiro (Triton R), que lidera a categoria com seis minutos de vantagem para Glauber Martins/Minae Miyauti (Triton R), em segundo; e a dupla Marcelo Damini/Elson Oliveira (Mitsubishi L200RS) ocupa a terceira posição,14 minutos atrás.
Na Protótipo T2, vitória de Kenner Garcia/Rafael Dal Belo (Chevrolet S10) que lidera com menos de quatro minutos sobre Ulysses Marinzeck/João Ribeiro (Troller). Em terceiro está Rodrigo Leis/Ronald Leis (Mitsubishi TR4), 14 minutos atrás.
Caminhões
Na disputa dos caminhões pesados, que teve especial mais curta (183 km), vitória do trio Edu Piano/Solon Mendes/Antonio Sales (Ford Racing Trucks), mas Guido SalvinFlavio Bisi/ Fernado Chwaigert (Mercedes Bens) se mantêm na liderança, com vantagem de 10min07. "Apesar de ter sido uma especial extremamente dura, foi muito prazerosa de andar. Um trecho que precisamos de um cuidado especial foi na parte mais veloz na região dos canaviais, em que atingimos 143 km/h com o caminhão. Como havia muitas lombas, é preciso cuidado; não fosse isso, era um local para chegarmos aos 200 km/h. Foi um dia bem divertido de se andar. O rali vem mantendo o nível de dificuldade e acho que se mantiver este ritmo o Sertões deste ano tem tudo para ser o mais difícil da história, porque a cada dia os trechos são mais e mais puxados", comentou Piano.
Guido Salvini ressaltou que tiveram problemas mecânicos. "Tivemos um problema de perda de potência que já havia aparecido ontem e a equipe trabalha para encontrar a origem. Por isso não pudemos usar a potência que desejávamos, mas esta foi apenas a segunda especial do rali. Tem muita coisa pela frente, não tem ninguém disparado na frente e tudo está muito equilibrado e muito no início. Vão acontecer várias coisas até o Jalapão, e inclusive temos uma etapa maratona depois de amanhã. Espero ter tudo resolvido, porque a gente só quer acelerar".
Amanhã, uma etapa com quilometragem baixa, mas o ritmo continua a crescer. A especial começa com piso bom, velocidade média e alta, variando trechos de piçarra com estradas cascalhadas. Entra num trecho com longas retas, porém o piso não ajuda muito. Na última parte da especial, a prova fica travada e a 20 km do final entra novamente um trecho de retas maiores, mas com muitas depressões e erosões.
4a. Etapa - 28/07 - domingo
URUAÇU (GO) - PORANGATU (GO)
Deslocamento inicial: 31 km
Trecho de Especial: 233,27 km
Deslocamento final: 25 km
TOTAL: 289 km
Resultado 3ª etapa Carros (extra-oficial):
Geral
1. STEPHANE PETERHANSEL / JEAN-PAUL COTTRET 03:34:17
2. KLEVER KOLBERG / FLAVIO FRANCA 03:53:39
3. JOAO CARDOSO / SIDINEI BROERING 03:55:03
4. JORGE WAGENFUHR / MARCOS PANSTEIN 04:02:03
5. SYLVIO BARROS NETTO / EDUARDO BAMPI l 04:02:37
6. RAFAEL CASSOL /LELIO CARNEIRO JR. 04:04:47
7. JOSE AMARAL JR. / MAYKEL JUSTO 04:07:08
8. CRISTIAN BAUMGART / BECO ANDREOTTI 04:07:36
9. MARCOS BAUMGART /KLEBER CINCEA 04:08:46
10. LUIZ FACCO / HUMBERTO RIBEIRO 04:09:
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