Rio de Janeiro, Maio de 2021 - Os barraqueiros das praias do Rio de Janeiro poderão ser considerados Patrimônio Cultural e de Natureza Imaterial dos cariocas se a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovar o projeto de lei 257/2021, do vereador Márcio Ribeiro, do Avante e o prefeito Eduardo Paes o sancionar. Os barraqueiros de praia têm uma função social, que possui importância não só econômica, mas também cultural.
As restrições impostas na cidade como forma de combate ao covid-19 afastaram os cariocas das praias do Rio de Janeiro. A cena das praias vazias apertam não apenas o coração dos cariocas, mas principalmente, o bolso dos barraqueiros fixos que tiravam seu sustento diário das vendas na areia. Quem frequenta as praias do Rio de Janeiro sabe a importância dos barraqueiros, que estão integrados à população e realizam um trabalho que vai bem além do comércio informal.
“Os barraqueiros se tornaram uma tradição cultural, são importantes no relacionamento com os turistas e frequentadores da praia, além de serem utilizados como ponto de referência, como por exemplo a barraca do Uruguai, no posto 9 ou a barraca PQD, no posto 8 em Copacabana. Além disso, eles estimulam atividades de educação ambiental e de preservação do meio ambiente, conscientizando os banhistas a recolher seu lixo, disponibilizando lixeiras em suas barracas e incentivando práticas de reciclagem”, conclui Marcio Ribeiro.
A comercialização de bens e serviços é em muitas das vezes a única fonte de renda das famílias dos barraqueiros. Segundo dados da prefeitura, existem hoje 1.019 ambulantes em pontos fixos (barraqueiros) cadastrados.
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