A Stellantis avançou na conquista de mercado e encerrou o mês de abril com 31,6% de participação nas vendas totais de automóveis e comerciais no Brasil. Foram mais de 52 mil veículos vendidos no último mês. A marca Fiat manteve-se na liderança de vendas, com 36,4 mil unidades vendidas, o que representa 22,1% de participação de mercado. A picape Fiat Strada repetiu o bom desempenho de meses anteriores e manteve-se como o veículo mais vendido do Brasil. A marca Jeep também avançou, com 12,1 mil veículos vendidos e 7,4% da participação de mercado em abril.
Com este resultado, a Stellantis registra mais de 196 mil veículos vendidos no período de janeiro a abril, com 29,6% de participação de mercado. O desempenho assegura a liderança no mercado brasileiro, impulsionando também a liderança entre os fabricantes sul-americanos de veículos.
O presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, observou que todas as marcas que compõem o portfólio de Stellantis apresentam um bom desempenho. “Somos uma casa de marcas, uma house of brands. Para cada uma dessas marcas, temos um plano de crescimento”, afirmou. “Estamos desdobrando na região as estratégias globais e regionais de marcas, que preveem uma gama de produtos cada vez mais próxima do cliente e que cada vez mais represente o DNA de cada marca. E fazemos isso trabalhando intensamente com os concessionários e oferecendo produtos com as tecnologias que o cliente aprecia”.
A marca Fiat é a mais vendida no quadrimestre, com 138,8 mil unidades emplacadas e 20,9% de participação no mercado brasileiro. Em relação a igual período do ano passado, as vendas da Fiat cresceram 66%. Jeep acumula mais de 46 mil unidades vendidas desde janeiro, com 7% de participação de mercado. A expansão da Jeep em relação ao primeiro quadrimestre de 2020 é de 61%.
Entre os dez veículos mais vendidos no ano, cinco são produzidos pela Stellantis: a líder Fiat Strada, o Jeep Renegade, e os Fiat Mobi, Toro e Argo.
Falta de componentes limita a oferta
Antonio Filosa observou que o desempenho das vendas de veículos no país foi afetado pela escassez de componentes estratégicos. “A demanda no mercado brasileiro está forte e alinhada com as nossas previsões. Mas estamos enfrentando restrições no lado da oferta: há uma falta de componentes severa em todo o mundo. Estamos monitorando e trabalhando 24 horas por dia mitigar a maioria dos impactos negativos”, explicou.
A Stellantis tem um forte índice de localização, que ajuda a reduzir os impactos da escassez de componentes importados. “Sempre foi um valor para nós desenvolver junto com fornecedores tecnologias locais, componentes locais, sistemas locais. Neste momento, esta característica nos ajuda, porque temos menor dependência de fornecedores globais”, acrescentou. Além disto, as equipes de Supply Chain, de Logística, de Compras e de Manufatura têm-se desdobrado para ajudar aos fornecedores a mitigar os impactos. “É um trabalho de gerenciar a escassez”, destacou Filosa.
O presidente da Stellantis para a América do Sul destacou que, ao lado do avanço na eletrificação, a Stellantis continuará apostando no etanol, combustível com o qual podem ser atendidas limitações muito rigorosas de emissões. “O Brasil tem uma tecnologia muito avançada e uma cadeia de produção muito bem estruturada no etanol, que constituem uma vantagem competitiva relevante”, assinalou.
Filosa enfatizou ainda a importância para a Stellantis de reunir em seus quadros 27 mil pessoas na América do Sul. "Estes colegas trazem das duas antigas empresas, PSA e FCA, um volume enorme de conhecimentos, competências, além de inúmeras oportunidades de sinergias, que representam um capital gigantesco para a Stellantis. Isto é tão grande e valioso como as marcas que a Stellantis reúne. Pessoas, produtos, marcas e parceiros são a receita, espero ganhadora, de todas as marcas”, concluiu.
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