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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Coluna Minas Turismo Gerais


Coluna Minas Turismo Gerais
  


Jornalista Sérgio Moreira



Histórico vapor Benjamim Guimarães

O Vapor Benjamim Guimarães é um dos últimos no mundo e tem sua história relacionada diretamente com o processo de implantação da navegação comercial no Rio São Francisco entre a segunda metade do século 19 e meados do século 20, participando como referência fundamental na paisagem do rio e na memória cultural coletiva local, regional e nacional. Por recomendação da Capitania dos Portos teve suas atividades interrompidas em 2015, desde então aguarda recuperação de sua estrutura para retomar a atividade.

O vapor Benjamim Guimarães é um marco pelas viagens no São Francisco


Patrimônio de Minas Gerais desde 1985, o Vapor Benjamim Guimarães, de Pirapora, no Norte de Minas, está passando por um processo de restauração que, em breve, permitirá o retorno da embarcação ao Rio São Francisco. A licitação foi concluída em outubro de 2020, e a restauração do Vapor está sendo feito por meio de um criterioso processo, que levará de seis a oito meses para ser concluído.

Com a proposta de tornar todo o processo transparente para os mineiros, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), está publicando, periodicamente, a respeito das etapas de restauração do Vapor. A primeira, divulgada em novembro, trata do início dos trabalhos, com a docagem da embarcação das águas do São Francisco.

Publicadas de forma periódica no site do Iepha-MG, as Notas Técnicas sobre o restauro do Vapor Benjamim Guimarães vão destrinchar todo o processo pelo qual a embarcação será condicionada ao longo dos próximos meses. A primeira edição, que foi divulgada em novembro, descreve o processo de docagem do Vapor. A docagem consiste na retirada da embarcação da água para um local, conhecido como doca, onde serão feitos os procedimentos de manutenção e reparos geralmente de ordem maior, que não podem ser feitos com o barco em operação.

A docagem da embarcação, primeira e mais complexa etapa da obra, foi concluída. A operação foi dificultada pelo baixo nível da água do Rio São Francisco e da fragilidade em que se encontra a embarcação, razão pela qual está impedida de navegar há alguns anos. A última obra de restauração foi em 1986 e, ao longo destes trinta e quatro anos, ocorreram intervenções pontuais.

Durante o processo, conforme cronograma da obra, a embarcação sofreu uma flexão na parte posterior, que será sanada e não implicará em serviços extras aos já previstos na obra em curso, que contemplará as intervenções necessárias para a conformidade da embarcação às normas vigentes, condição indispensável para sua navegabilidade.

Benjamim Guimarães saiu das águas para a reforma


O valor total que será investido na recuperação do Benjamim Guimarães é de R$ 3,7 milhões dos quais R$ 74 mil devem ser aportados pelo Iepha-MG a título de contrapartida. As obras estão sendo executadas pela empresa INC Indústria Naval Catarinense, vencedora da licitação.

A embarcação foi construída em 1913, pelo estaleiro norte-americano James Rees e Sons e navegou alguns anos no Rio Amazonas sendo transferido para o Rio São Francisco a partir de 1920. Transportou turistas pelo rio, sendo o único em funcionamento. Com capacidade para transportar até 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros, ao vapor é permitido navegar em rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes. O tombamento estadual foi aprovado em 1985 com inscrição no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

Como características construtivas, o bem cultural é uma embarcação fluvial de popa quadrada, com máquina à vapor de 60 cavalos de potência alimentada por lenha, e com uma capacidade máxima de estocagem de 28 toneladas de combustível. O sistema de propulsão é o de roda de pás localizado na popa, capaz de atingir até 6,5 nós de velocidade máxima. O peso descarregado é de 243,42 toneladas, podendo ainda ser acrescido de mais de 66 toneladas, possui 43,85 metros de comprimento total e 7,96 metros de largura.

Depois de mais de 30 anos passados de sua última reforma integral, o Vapor Benjamim Guimarães tem a oportunidade de passar por uma nova restauração. A comunidade de Pirapora, do Estado e do Brasil possam usufruir e voltar a contar histórias pelo Rio São Francisco, com as viagens pelo velho Chico.

Cadastramento de propostas de execução a obras de infraestrutura turística


Os gestores estaduais e municipais de todo o país terão até 6 de junho para cadastrarem suas propostas de execução de emendas parlamentares individuais (com finalidade definida) para obras de infraestrutura turística. Os projetos deverão ser incluídos na plataforma Mais Brasil, do Governo Federal, e serão analisados pela Pasta até o dia 23 de agosto, data limite para a avaliação final.

“Chegou a hora de estados e municípios inscreverem os seus projetos para que possamos retomar o turismo no nosso país com uma infraestrutura turística qualificada e que proporcione conforto aos nossos visitantes. Além disso, não podemos deixar de observar que esses projetos são importantes geradores de emprego e renda para a nossa população, que é a grande vocação do nosso setor”, pontuou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

O Programa de Infraestrutura Turística visa o desenvolvimento do turismo nos municípios brasileiros, principalmente por meio de adequação da infraestrutura, de forma que permita a expansão das atividades turísticas e a melhoria da qualidade do produto para o turista, bem como a obtenção dos objetivos previstos no Plano Nacional de Turismo.

Desde a criação do Ministério do Turismo, em 2003, a pasta já destinou aproximadamente R$ 14 bilhões para obras de infraestrutura, beneficiando 4.937 municípios. Os projetos vão desde intervenções pontuais em praças e outros atrativos turísticos até obras de grande porte como pontes e melhorias em rodovias que dão acesso a destinos nacionais.

AEROPORTO INTERNACIONAL DE BH ASSOCIA-SE À CÂMARA CHINESA DE COMÉRCIO DO BRASIL

O Aeroporto Internacional de BH agora é associado à Câmara Chinesa de Comércio do Brasil. A parceria comercial é um passo importante em direção à internacionalização dos negócios e da consolidação do aeroporto como um hub logístico que conecta o Brasil ao mundo.


“Essa parceria é vital para que consigamos nos aproximar das empresas chinesas. A China encontra-se em franca expansão de seus investimentos comerciais e industriais e possui um enorme mercado consumidor, fatores que os tornam parceiros estratégicos e vitais na iniciativa de nos consolidarmos como um Hub de negócios e logística em Minas Gerais e no Brasil. Com o auxílio da Câmara Chinesa, poderemos compreender melhor a cultura do país, termos uma comunicação mais assertiva, segmentarmos os nichos de mercado com as propostas de valor do aeroporto e, com isso, aumentarmos nossas chances de concretizarmos bons negócios.” Aponta Vinícius Silva, Coordenador de Inteligência de Mercado.
  Além da Câmara Chinesa, o Aeroporto Internacional de BH também possui parcerias com as Câmaras da Índia, da Itália e de Portugal.

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  @sergiomoreira63

sergio51moreira@bol.com.br

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