Novo Golf, Audi A3 e A4,
Tiguan e Q3 feitos, em
Curitiba
O Audi A3, agora em modelo atualizado, voltará a
ser feito na fábrica da Volkswagen nas beiradas de Curitiba – onde, aliás, a
geração anterior foi produzida. Junto, à nova geração do Golf, a sétima.
Coluna e jornais têm feito circular informações e
dúvidas quanto à volta do convívio industrial entre Golf e Audi na fábrica
paranaense. Ociosas especulações.
Não existem dúvidas a respeito, e o processo
está em andamento e no varejo dos detalhes de pré conformação industrial, com
os entendimentos com fornecedores.
Coisa clara, sem dúvidas, e comportamento
consequente à adoção de nova filosofia anunciada pela diretoria da empresa mãe:
incluir o Brasil na linha de produtos atualizados.
Então
Leitor da Coluna sabe, a atual
gestão da Volkswagen no Brasil, liderada pelo não engenheiro Thomas Schmall,
tanto por resultados internos quanto de condições gerais, surfa na onda que
empurra o Brasil como grande e lucrativo mercado, assim como base industrial de
grande futuro nos próximos anos relativamente à crise econômica surgida nos EUA
permeando para a Europa.
Assim, a decisão é de total renovação de produtos,
incluindo os competitivos para consumo mundial. Isto definiu a atualização do
Golf.
E Audi ?
Porque a marca aparentada com os nossos antigos
DKW Vemag?
Para explicar a aparente curiosidade, há quase um
século a Alemanha juntou quatro fabricantes sob a frondosa árvore da DKW, líder
em produção de motocicletas e automóveis, uma holding para
proteger marcas, produtos e fábricas com diferentes marcas, conformação e
segmentação de produtos: Audi, Horsch – ambas com origem no brilho do dr August
Horsch -, Wanderer e a compradora DKW. A junção foi chamada Auto Union, com a
marca das quatro argolas, cada um representando marca diferente.
Mesclar Golf com Audi não é curiosidade industrial,
mas compatibilidade entre plataformas e órgãos mecânicos. Um Audi é um
Volkswagen evoluído.
O governo federal enzimatizou esta sopa de
interesses ao impor 30 pontos percentuais sobre a elevada tarifa do Imposto
sobre Produtos Industrializados.
A soma da logística, com 35% do Imposto de
Importação, o IPI implementado, mais ICMS caro define quem será competitivo no
Brasil, com enorme diferença e resultados entre os estrangeiros que apenas
bordejarão o mercado, e os produtos nacionais, isentos destas barreiras.
Assim, com a decisão das outras alemãs Mercedes e
BMW em ter fábrica no Brasil para atingir competitividade, a Volkswagen não
poderia deixar o flanco aberto pois, como se sabe, a marca trabalha
esforçadamente em seu projeto Mach 18, para ser líder mundial em 2018, e não pode excluir a
associada que mais cresce fora de um dos mercados em grande expansão e
perspectivas de futuro.
Audi A3 ... |
... e versões, Golf VII, made in Curitiba. |
Assim,
A plataforma do novo Golf, a 7ª geração, virá para
a fábrica paranaense, e sobre ela surgirão os produtos Audi A3 e A4, permitindo
projetar também Tiguan e Q3. Em 2014.
E
tem mais
Prevendo um primeiro semestre de menores vendas
pela volta do IPI cheio e pela agregação de almofadas de ar nos automóveis,
elevará seu preço, diminuindo a quantidade de compradores, Thomas Schmall
acredita que ao final do exercício haverá um ganho de 2% relativamente aos
resultados deste ano.
E anunciou importantes medidas que renovarão a
marca no Brasil:
UP!, o pequeno automóvel europeu, como produto de
entrada;
Taigun, o pequeno utilitário esportivo sobre o UP!;
Um substituto para a Kombi;
Início da mudança de todos os motores da marca;
Grande ampliação da capacidade industrial da
fábrica de Taubaté, SP, para sediar a fabricação do UP!.
Para distanciar-se da imagem de utilitário apenas
urbano, valente nas rampas dos shoppings, e marcar presença como
carro de resistência e habilidades fora de estrada, a Renault Argentina
participará da prova considerada mais exigente do mundo, o Rallye
Paris-Dakar.
O nome é mantido em homenagem e identificação à
criação por Thierry Sabine, e a prova saiu da África por falta de segurança
para competidores, migrou para a América do Sul, e em 2013 largará aos 5 de
janeiro em Lima, Peru, passará pela Argentina, e terminará em Santiago do
Chile, quinze dias após.
A Renault quer aproveitar o bilhão de
telespectadores, pois, vende o Duster em quase todo o mundo. Preparação por
Barattero e motorização por Oreste Berta, o Mago de Alta Gracia –
mago pelas mágicas em preparação de motores. O local é a cidadezinha onde mora,
próxima a Córdoba, Argentina. Coisa séria.
Roda-a-Roda
Enfim – Após a crise da Effa, que a representava, a
chinesa Lifan retomou sua marca, assumiu, o negócio e começa agindo para dar
confiabilidade à pequena rede de distribuição. Nesta semana Mark Timber, vice
presidente do grupo e responsável pelas exportações da empresa estará no
Brasil.
Negócios – Apresentação à rede, injeção de ânimo,
perspectivas com a dinamização de fábrica que possui no Uruguai, e novos
produtos. Dentre eles, o prometido SUV X 60 – apesar de X e 60, não é Volvo,
com produto com a mesma denominação. Já andou em testes por aqui, lançamento
ameaçado, contido mas agora, dizem, surgirá.
Tipo ... – Não há mágica e são todos parecidos. No
caso, concorrentes de EcoSport, de Renault Duster, mas principalmente de Tiggo,
da Chery. Motor que é o menor da categoria.
Mais um – Agora é a vez do monovolume. A JAC importou
já testa o seu. Sete lugares, motor 2.0.
Velocidade – As montadoras chinesas estão acelerando
mais que seus representantes.
Nacional – Dentro de seu projeto de aumentar o conteúdo local
– e gastar menos divisas para importar conteúdo – o governo argentino assinou
termo com a indústria montadora e os fornecedores de auto peças. Quer saber
onde se pode trocar o item exportado pelo fabricado localmente.
Futuro – Por legislação, pressão ecológica e causas
econômicas, a Ford corre para lançar nos EUA, ainda em 2012, oito produtos
entre híbridos e elétricos, capazes de 17 km/litro. E fez acordo com a GE no
criar infraestrutura para reabastecer os veículos elétricos. Um de seus
produtos, o C-Max Energi é o híbrido mais econômico, em consumo combinado de
42,5 km/l.
Hábitos – Fez a maior venda setorial, 2.000 C-Max para
o governo. E com a GE estudarão hábitos de direção e recarga para aperfeiçoar o
método.
Razões- Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan
explicou investimentos para aumentar capacidade da fábrica Renault de Curitiba,
Pr, a 380 mil unidades/ano – uma por minuto; da fábrica de motores de 400 mil
para 500 mil unidades anuais, e fazer fábrica Nissan em Resende, RJ:
crescimento.
... II - A Renault no Brasil parou de cair e iniciou
levantar há três anos, e o mercado brasileiro auxiliou a fazer 55% das vendas
da marca fora da Europa. Somos o segundo mercado mundial da Renault. Há que
aproveitar. Investimentos da Renault no Brasil geram sorrisos na França.
Outra – Após anunciar produzir suas motos em
Manaus, a inglesa Triumph avisou fará a Daytona 675, mostrada este mês no Salão
de Milão, Itália. Modelo remodelado em chassi, visual e motor: três cilindros,
675 cm3 e 128 cv de potência. Parece, o Brasil também é a bola da vez em motos
grandes e caras.
Tecnologia – A Ford festeja seu motor EcoBoost 500 mil.
Cilindrada reduzida, 4 válvulas por cilindro, comandos variáveis, injeção
direta de combustível e turbo. Melhores em rendimento e economia que motores
maiores. O primeiro no Brasil chega com o Fusion 2.0 EcoBoost. No
desenvolvimento a Ford registrou 125 patentes.
Furo – Pesquisa do agencia JD Power na China indicou, um em cada cinco motoristas chineses reclamam de furos nos pneus entre 12 e 24 meses
de uso. Mensurou aparência, durabilidade, tração, dirigibilidade e andadura.
Levou-a a autoridades chinesas como alarme. Afinal, num universo com 22% dos
veículos tendo pneus furados significa muitos acidentes. A japonesa Yokohama é
a melhor na foto entre 19 marcas de pneus pesquisadas.
Duas em uma – A Hertz comprou a Dollar Thrifty,
sua concorrente nos negócios de locação de automóveis: US$ 2,3B. Será o maior
grupo do mundo, em negócios que se espraiam da locação de frotas à de
cadeirinhas para bebê.
Década – 10 anos comemora a PSA Peugeot Citroën da
realidade de sua fábrica de motores no Brasil, anexo à fábrica das duas marcas
em Porto Real, RJ. Fornece para os produtos da marca na América Latina –
motores 1.5 e 1.6. Fabricar motores é o que separa homens e meninos nesta
atividade.
Futuro – Mexicana Metalsa comprou a ISE, alemã de auto
peças. Atuação mundial, a Metalsa há algum tempo assumiu os ativos da Dana,
incluindo duas fábricas no Brasil. Faz carrocerias, chassi, transmissões,
sistemas de segurança.
Na mão – Inicialmente em S. Paulo e seus 33 mil taxis,
empresa Mobinov criou o aplicativo Taxijá. Por ele e dois toques
num Smartphone, chama-se um taxi. O sistema utiliza GPS e geo referenciamento,
localiza o mais próximo da chamada e, com facilidade, acompanha sua chegada. A
motoristas, pequena taxa. A passageiros, grátis. Parece o fim do rádio taxi.
Negócio profissional, além da turma de vender
caminhões, representante do Bradesco fala sobre economia, incentivando vendas.
Cegonha – Pesquisa da Scania indica, veículos
brasileiros crescerão nos próximos anos, exigindo cegonhas mais fortes para
suportar o aumento de peso. Criou versão de seu caminhão P e 360 cv, com eixo
dianteiro e outro traseiro, ambos direcionais, e um eixo de tração, todos com
rodado simples. A reformulação permite ganho de carga útil.
Retífica RN – Retificadora ativa. Coluna passada
informou, o Trailblazer Chevrolet, o camburão fashion da GM,
teria transmissão mecânica. Por enquanto apenas automática, período no qual a
marca se orgulha te-lo como o mais caro dos nacionais – e, inexplicavelmente,
que alguns importados com barreiras e custos excepcionais de importação.
Transmissão mecânica no surgir versão menos enfeitada e dirigida a trabalho.
Outro, o camarada que atrapalhou o Nelson Piquet Jr., na Renault, provocando-a fechar sua equipe de Fórmula 1, transformando-se em
fornecedor de motores, não é Fabio, mas Flavio Briattore.
Fórmula 1 – Sempre a prova final da temporada de
Fórmula 1, em Interlagos, tem sabor de marmelo, com resultado adiado para não
diminuir atenções, mídia, patrocínios, anúncios na TV. Mas este ano por razões
várias se transformou numa das provas mais vivas e emocionantes, com acidentes
e Sebastian Vettel, sexto colocado, sendo o tri campeão mais novo da F1.
Gente – Carlos Gomes, português, número um
da operação da PSA na América Latina, premiado. OOOO É, pela
publicação AutoData, “Personalidade do Ano”. OOOO Gajo porreiro,
dizem-no em Portugal. OOOO Brasileiro, bem sucedido condutor de
montadora, pensa mudar de atividade. OOOO Quer mandato eletivo. OOOO
Sossega, leão. OOOO
End. eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: 55.61.3225.5511
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