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segunda-feira, 1 de julho de 2013

ESTA NOTÍCIA É DO TIPO QUE INTERESSA A QUEM TEM CARRO, PRETENDE TROCÁ-LO POR UM NOVO OU COMPRAR UM PELA PRIMEIRA VEZ: UM DOS PROBLEMAS DURANTE ANOS DOS CARROS PRODUZIDOS NO BRASIL ERAM DE DURABILIDADE E CONFIABILIDADE. AS CARROCERIAS ENFERRUJAVAM FACILMENTE, OS DEMAIS ELEMENTOS SOFRIAM DESGASTES PRECOCES, MAS FELIZMENTE, HOJE, ESSAS PREOCUPAÇÕES REDUZIRAM-SE MUITO E A TENDÊNCIA É TERMOS CARROS FABRICADOS NO BRASIL CADA VEZ DE MELHOR QUALIDADE. A FORD, VISANDO, EXATAMENTE, OBTER ALTOS PADRÕES DE QUALIDADE DE SEUS CARROS, CRIOU ROBÔS PARA TESTES AVANÇADOS DE DURABILIDADE DOS VEÍCULOS. E POR ISSO ESTÁ DE PARABÉNS, MAS, POR ENQUANTO, ESSES TESTES SÃO FEITOS APENAS NOS ESTADOS UNIDOS E PRECISAM CHEGAR AO BRASIL, RAPIDAMENTE.


A Ford criou o primeiro programa da indústria de direção de veículos por robôs para a realização de testes acelerados de durabilidade. 

A tecnologia já é usada no Campo de Provas da Ford, em Romeo, nos Estados Unidos, para o desenvolvimento de veículos comerciais. 

A fase piloto do programa serviu, recentemente, para os testes de durabilidade da futura Transit, que será lançada nos Estados Unidos em 2014.


"Alguns testes que fazemos nos nossos veículos comerciais são tão rigorosos que limitamos a participação de motoristas humanos", diz Dave Payne, gerente de desenvolvimento de veículos. 

"O desafio é completar os testes dentro dos prazos mantendo o conforto dos nossos motoristas e os testes com robôs permitem fazer as duas coisas. Aceleramos os testes de durabilidade e aumentamos a produtividade de outros programas, deslocando os motoristas para áreas como testes de ruído e dinâmica veicular."

O módulo robótico instalado no veículo permite controlar a direção, aceleração e frenagem, como mostra o vídeo disponível neste link. 


Ele é programado para seguir um curso predeterminado, enquanto a posição do veículo é monitorada por câmeras e GPS em uma sala central. 

Se o carro sai da rota programada, os engenheiros podem pará-lo, fazer as correções e reiniciar o teste. 

Os sensores a bordo também podem parar totalmente o veículo caso um pedestre ou outro veículo cruze o seu caminho.


Durante os testes, os veículos dirigidos por robôs passam repetidamente por pistas com vários tipos de traçado e obstáculos. 

Eles são capazes de reproduzir 10 anos de uso severo diário em percursos de algumas centenas de quilômetros, que incluem concreto quebrado, guias, grades de metal, cascalho, poças de lama e grandes lombadas.

Todos os veículos comerciais da Ford precisam passar por essa bateria de testes de durabilidade antes de serem certificados para venda. 


Até agora, a velocidade e a repetibilidade dos testes em determinados cenários era limitada pelas restrições dos motoristas humanos, que só podem dirigir nesses percursos rigorosos uma vez por dia.

O uso de robôs permite acelerar os testes e realizar um número ilimitado de repetições até que os engenheiros estejam satisfeitos com os resultados. 

Além disso, possibilita o desenvolvimento de testes de durabilidade ainda mais rigorosos. Os robôs foram desenvolvidos pelos engenheiros da Ford em parceria com a empresa Autonomous Solutions.

"Estamos empolgados em trabalhar com a Ford no teste autônomo de veículos", diz Mel Torrie, presidente da Autonomous Solutions. 

"Além de contribuir para as metas de segurança e qualidade dos veículos, os avanços de confiabilidade, durabilidade e desempenho que conseguimos com a Ford também vão melhorar a automação veicular em outras áreas, como mineração, agricultura e uso militar", completou.

Os engenheiros da Ford projetaram e desenvolveram a tecnologia robótica com dois objetivos em mente: proteger os motoristas humanos e tornar os seus veículos comerciais ainda mais fortes.

"A meta não foi desenvolver um veículo realmente autônomo capaz de dirigir sozinho nas ruas", duz Payne. 

"Nosso objetivo foi criar uma solução para a realização de testes intensos que levam os veículos aos limites mais extremos, garantindo a segurança de todos os envolvidos", explicou.


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