Naquela época, o mercado brasileiro desconhecia um sistema de transmissão projetado exclusivamente para trocas automatizadas de marchas em caminhões.
A I-Shift foi recebida com grande cautela e muita gente considerava este componente apenas um luxo, uma sofisticação, até um exagero. O tempo mostrou que a aposta da Volvo estava correta.
A partir daí, as vendas aumentaram muito, numa evolução espetacular, justamente por causa dos benefícios que traz: até 5% de redução no consumo de combustível, significativa diminuição do custo de manutenção, mais segurança e conforto para o motorista”, declara Sérgio Gomes, diretor de estratégia de caminhões da Volvo Latin America.
Em 2007, 8% dos caminhões FH já tinham este sistema e, no ano seguinte, a taxa já havia dobrado para 16%. “O transportador sabe fazer contas muito bem e percebeu que a I-Shift proporciona uma série de benefícios, entre eles a redução do consumo de combustível, o maior item na planilha de custos de uma operação de transporte”, declara Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo do Brasil.
Baixo consumo
O sucesso da caixa eletrônica da Volvo era evidente. Os transportadores continuaram a mostrar grande interesse pela nova caixa. Em 2009, as vendas novamente dobraram no espaço de 12 meses, alcançando a taxa de 40% dos veículos da marca. No final de 2010, os números eram surpreendentes: a I-Shift representava 56% da produção da linha F.
No ano passado, a curva de vendas continuou ascendente alcançando praticamente três quartos da produção - 74%. “Estamos muito contentes em saber que o transportador brasileiro adotou a caixa de câmbio eletrônica da Volvo. Ela é a principal mudança no comportamento do transportador brasileiro no que se refere à tecnologia na última década”, declara Gomes, orgulhando-se dos atuais 91% de penetração da I-Shift na linha FH.
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