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terça-feira, 21 de agosto de 2012

EQUIPES DO RALLY DOS SERTÕES RECLAMAM COM DIREÇÃO DA PROVA DO PERCURSO TRAÇADO PARA OS CAMINHÕES



Por Pedro Sibahi, de Bacabal (MA) | 21/08/2012 - Atualizada às 02:59

Piloto André Azevedo criticou organização por conta das pontes
Piloto André Azevedo criticou organização por conta das pontes
Foto: Ricardo Leizer
O início do Rally dos Sertões não está fácil para ninguém, mas os caminhões estão precisando contornar mais dificuldades que a média. Depois de não largar na primeira etapa, os veículos pesados precisaram parar no meio da segunda especial por conta das pontes que não foram bem dimensionadas.

"No quilômetro 85 tinha uma ponte que não passava caminhão pesado, por isso a organizaçãoeles terminou a especial naquele momento", contou Guido Salvini. "Orientaram para voltarmos pelo asfalto".

A equipe precisou retornar demais e acabou chegando próximo ao local de largada. "Eram 15h30 e estávamos em Barreirinhas para começar o deslocamento para Bacabal", contou Guido - um dos primeiros a chegar na cidade, em torno das 22 horas.

"No final da especial um competidor bateu em um cajueiro, trancou a pista e depois uma ponte caiu. A organização encerrou o trecho cronometrado antes do fim", contou João Vitor, navegador de Fábio Freire. A dupla tem um caminhão leve e foi a única que terminou o percurso. 

"O rali está bem complicado para os caminhões. Não conseguimos andar ontem e hoje tívemos problemas novamente. Vamos ver se amanhã completamos a especial e chegamos na maratona", disse Vitor.

O piloto mais insatisfeito era André Azevedo. "Acho descaso da organização em relação aos caminhões grandes". Ele chegou nos boxes às 22h45. "Ontem não andamos devido ao tipo de terreno e hoje não mediram as pontes em relação a nossa bitola, que é largura entre as rodas do eixo do veículo".

Quando as vigas de sustentação de uma ligação entre dois pontos são mais próximas que a bitola do veículo, há grandes chances das tábuas quebrarem nas laterais e o veículo ficar preso. Por esse motivo, Azevedo contou que em duas pontes ele não pode passar e uma terceira quebrou. "Estou descontente com a organização em relação a categoria caminhões pesados."

Voltar para trás foi a solução que encontramos. O regulamento prevê que terminem a prova para vermos o rastro do GPS e é a partir daí que vale a classificação, que contará só até à ponte", revelou Jaime Santos, diretor de prova da categoria.

"A organização abriu inscrição para caminhões pesados, então deveriam fazer uma prova na qual os veículos andem, não importa se terá 70 ou 100 quilômetros a menos na especial. Hoje, a etapa foi muito boa nas dunas, mas deveria ter acabado em Paulino Neves, assim teríamos ido para Bacabal", conclui Azevedo. 

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