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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SEGUNDO DIA DO RALLY DOS SERTÕES - TRECHO DA 2ª ETAPA - BARREIRINHAS - BACABAL


 

Dario vence na categoria Motos em dia de novo incêndio em UTVs

Por Fanni Duarte / Webventure
O piloto Dário Júlio Souza venceu a etapa na categoria motos.
Foto: Theo Ribeiro 

A 2ª etapa do Rally dos Sertões começou na manhã desta segunda-feira (20), chamada "A Vida do Viajante", largando em Barreirinhas com destino a Bacabal, ambas no Maranhão. Com uma pista predominantemente de areia pesada, o percurso teve trechos com navegação por GPS e planilha, além da zona de radar. A especial, com 148 quilômetros.

As motos foram as primeiras a largar com Felipe Zanol na ponta. Ele enfrentou uma prova dura, na qual vários pilotos acabaram desistindo. Bruno de Paula sofreu uma queda, e devido a dor no pulso, voltou ao Parque de Apoio, abandonando a prova. André Cheron, Aleksey Stivanin, Thomas Hahn e Alcindo Bortoncello também não encerraram.

Enquanto isso, Dario Julio Souza acelerou e conseguiu ultrapassar Zanol (que continua líder na classificação geral com 04h57m), terminando a prova com a vitória por pouco mais de dois minutos a frente do segundo colocado.

Já nos quadris, que largaram logo depois, Tom Rosa venceu a etapa de hoje, 2h39m22s. Agora, ele busca a recuperação, com aproximadamente sete horas de diferença do primeiro colocado: Bento da Silva está com 6h19m29s na classificação geral.

Mais um dia de incêndio nos UTVs
Os veículos largaram após os quadris, e mais um incêndio aconteceu durante a prova. O carro de Carlinhos Ambrósio e Dionízio Silva Neto pegou fogo e a equipe técnica precisou controlar a situação. Ambos passam bem.

Jason Oliveira e Marcos Lara encerraram a especial com a primeira colocação e o melhor tempo, 2h46m9s, seguido dos pilotos Heronaldo Segundo e Guga Costa, com 2h47m3s.


Nahas e Nuno contam como escaparam do UTV em chamasPor Pedro Sibahi,

Nahas correndo do carro em chamas
Nahas correndo do carro em chamas
Foto: Marcelo Maragni
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Em uma corrida de quase cinco mil quilômetros, poucas coisas podem ser tão frustrantes quanto ser eliminado por causa de um carro quebrado. Porém, o alívio de escapar ileso após um acidente que poderia ter custado a própria vida, compensa qualquer troféu. Ou como definiu Robet Nahas após escapar de seu UTV em chamas, “essa foi nossa vitória no rali, vamos comemorar que estamos bem”.

Ele e Nuno Fojo mal haviam começado a especial da primeira etapa quando o veículo que pilotavam entrou em chamas. “Foi a experiência mais curta de navegador que se poderia ter”, afirmou Nuno. “O fogo começou depois de quatro quilômetros do início da especial. Eu estava sentindo que estávamos começando a se entrosar”, lamentou.

Com o carro ainda em movimento, Nahas percebeu que algo estava errado e avisou seu companheiro. “Eu não entendi, fiquei um segundo pensando o que era, quando de repente apareceu a labareda debaixo do banco, na frente dos instrumentos, ai me toquei e olhei para o lado”, contou Fojo.

O piloto rapidamente retirou o cinto de segurança e se jogou pela porta, enquanto Nuno voava pelo para-brisa. Após saírem do veículo, a dupla pegou dois extintores e esvaziaram tudo no UTV, mas só conseguiram diminuir a chama por menos de um minuto. “Ainda veio uma pessoa com um terceiro extintor e descarregou, mas mesmo assim não adiantou nada”, disse Nahas.

O veículo foi totalmente consumido pelo fogo, restando apenas a carcaça tubular e restos do motor. Segundo um funcionário da equipe Polaris, que produz o UTV, os restos serão abandonados porque agora não valem mais do que ferro velho. Robert Nahas e seu navegador Nuno Fojo saíram sem nenhum arranhão.

Causas. Segundo o piloto, que preparou o próprio veículo, o início do incêndio foi no tanque de combustível, porque começou embaixo dos bancos. “O tanque do UTV original é extremamente seguro, mas como a autonomia no rali precisa ser maior, nós trouxemos um tanque da Europa”, contou o piloto.

“Por mais bem feitos que sejam esses tanques, com selo de agência europeia, não é [homologado pela Federação Internacional de Automobilimo] FIA. Foi o melhor que conseguimos encontrar, mas não é original”, lamentou Nahas.

Contando com o patrocínio da Polaris e da Mobil, apenas os equipamentos como bancos, cintos e portas, que foram comprados para o veículo competir no Sertões, somavam quase o valor de um UTV novo (cerca de R$ 80 mil). Agora, piloto e navegador devem continuar acompanhando a equipe, que conta com quatro motos na prova.

Robert Nahas brincou que está se especializando em proporcionar imagens marcantes para as datas comemorativas do rali. “Nos 10 anos de Sertões eu tive um acidente feio de quadri, tenho que agradecer todo dia que estou aqui inteiro, e agora nos 20, de novo”, lembrou o piloto. “Ficamos naquele conflito de frustração, mas ficamos felizes que estamos inteiros”, completou.


Eduardo Sachs, diretor-técnico do Rally dos Sertões, comenta o percurso de hoje 
Por Da Redação

2ª etapa (20/08, segunda-feira)
Barreirinhas (MA) a Bacabal (MA)

Deslocamento inicial: 1 quilômetro
Trecho especial: 148 quilômetros
Deslocamento final: 365 quilômetros
Total: 514 quilômetros

“Essa prova acontecerá em uma região que é 100% de areia, porém muito bonita. Os pilotos andarão nos pequenos lençóis, na praia, em um trecho que é possível ter a visão da areia, do mar, das dunas e também dasdunetes, muito interessante.

Faremos a primeira navegação por GPS e os pilotos receberão os pontos do mapa. Eles precisam unir ponto a ponto. 

Continuam por vilas menores, mas com muita areia, subidas, descidas e alguns riachos, até terminarem o trecho especial próximo a uma estrada urbana, onde farão um deslocamento grande de 365 quilômetros até Bacabau (MA). O nome dessa especial é: a vida do viajante”.

Conheça um pouco da cidade de Bacabal Foto: Divulgação

A cidade recebe o rali pela segunda vez.
A cidade recebe o rali pla segunda vez.
Bacabal, que recebe o rali pela segunda vez, é um município do Estado do Maranhão localizado a cerca de 250 quilômetros da capital São Luís. Com uma população de 100 mil habitantes, a cidade é chamada carinhosamente por seus moradores de Bacaba's City.

O nome Bacabal vem da grande quantidade de palmeiras de bacaba que existiam no período de sua colonização. Onde hoje é a Praça Nossa Senhora da Conceição, em 1876 foi uma fazenda para cultivo de arroz, algodão e mandioca. Nessa época o coronel Lourenço Vieira Silva chegou à região em busca de terras para agricultura e fundou sua fazenda.

Em 17 de abril de 1920, Bacabal deixa de ser um distrito subordinado a São Luís Gonzaga e se torna oficialmente uma cidade. O clima da região é sempre quente e úmido. Em 2010, o município registrou a temperatura máxima de 38,8° e mínima de 27°C. Entre os meses de janeiro a junho é considerado a época normal de chuvas.

Pontos turísticos. Rio Meraim, Reserva Particular de Patrimônio Natural da Fazenda São Francisco, Igreja de Santa Teresinha, Igreja de São Francisco das Chagas e Igreja SantAna. 


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