Novo Citroën C3
Bom sinal de sucesso em vendas um dia após o
lançamento revendas Citroën praticavam preços superiores à tabela sugerida. Boa
evolução do modelo de origem, o primeiro Premium feito no Brasil, vendedor de
significativas 240 mil unidades, detentor de recordista taxa de fidelidade,
40%.
A Citroën não quis revolucionar, mas evoluir sobre as informações transmitidas
pelos compradores do C3, dando-lhe tratamento diferenciativo em plataforma
maior em comprimento, entre eixos e largura.
Preservou o DNA de atrevimento
estético como a harmonia entre os enormes elementos ópticos, o monumental para
brisas chamado Zenith, o comportamento dinâmico, e arrematou inovando na
categoria, com lanternas dianteiras em LEDs. Manteve a espartana disposição de
nada ter em excesso – ao contrário, suprimiu demais: tem apenas uma lâmpada de
ré, acabou com o marcador de temperatura do motor, substituindo-a por temerária
luzinha.
Cuidou da segurança estendendo os freios a disco ás
4 rodas com ABS e seu gestor. E fechou o ciclo com desenvolvimento sobre os
motores, dando mais curso ao 1.400 passando-o a 1.450 cm3, obtendo a Etiqueta Verde,
atestado do Inmetro sobre baixo consumo e emissões.
Tem fé no produto e na sua capacidade de alavancar
vendas, suprindo os lucros em descendo na Europa. Neste ano prevendo
comercialização de 3,6M de unidades, quer vender 82.000 unidades, vendo no C3 o
inicio de uma renovação total da linha de produtos.
Em estilo, proposta, conteúdo, segurança e preços
não discrepantes relativamente á linha anterior, parece ter mantido acesos os
faróis na estrada do sucesso.
Os preços
Versão R$
|
Origine
1.5 39.990 (sem o para brisas Zenith)
|
Tendance
1.5 43.990
|
Exclusive
2.0 49.990
|
Exclusive
2.0 Auto 53.990
|
Novo C3, no bom caminho |
Enfim, o EcoSport
Demorou oito
meses, desde o 3 de janeiro quando exposto com portas fechadas, e posteriores
exibições igualmente pontuais, ate ser dito como lançado, e o Ford EcoSport,
importante lançamento para suceder um ícone da marca, aparece para recuperar
espaço conquistado pelo Renault Duster.
Tem o rótulo de Premium – no dicionário
comercial significa custar mais que deveria – com cuidados construtivos
como a direção elétrica para poupar combustível; equipamentos, como seis
almofadas de ar, freios ABS; por motorização nova e atualizada, em alumínio;
mimos eletrônicos como o ar condicional digital, a bobagem atual de ligar sem
chave, sensor de estacionamento; melhor vedação termo acústica, tudo adequado a
sua postura elegante.
Mais comprido e com maior distancia entre eixos
relativamente ao Eco antigo, seu traço de estilo tem personalidade, exibindo o
ideal do design, a harmonia entre
forma e função. O time liderado por João Marcos Ramos tem reconhecimento
mundial em competência.
Conforto aos
usuários, pequena tela, circa 9 cm
integra o sistema SYNC com telefone, comandos por voz – porem sem câmera de ré.
Atrás, cintos de três apoios e apoio de cabeça a todos, quatro regulagens do encosto
e, sincronia com o uso típico do Brasil, 20 porta-objetos e bolsas na portas
dianteiras para garrafas de até 1,5 litro. Porta-malas pequeno, 362 litros,
ampliado a 705 l com o banco traseiro rebatido.
Versões
Quatro padrões de decoração – S, SE, FreeStyle e Titanium; duas motorizações, 1.6 e 2.0; e duas transmissões, mecânica 5 velocidades e automática. Tração em duas e quatro rodas. Nos 1.6 da família Sigma, faz 115 cv a álcool, 110 cv gasalcool, potencia contida.
Em economia e emissões esta na classificação A da tabela do Inmetro. A álcool vai de 0 a 100 km/h em 12,4s e final cortada aos 180 km/h. O conjunto mecânico 1.6 + caixa mecânica é totalmente nacional. Motor 2.0, gerando 147 cv a álcool e 141 cv a gasolina + caixa automática, disponível apenas ao final do ano, importados.
Não há comparação com o Eco conhecido e em vendas finais, pois mais leve, 11% mais aerodinâmico, cuidados como defletores de ar no para-choque dianteiro, capo, Coluna A, teto formando aerofólio na traseira. Somando direção elétrica reduz o consumo, otimiza sensações.
Versão 4x4 em dezembro. A automática, em outubro, com mais equipamentos para festejar a novidade da transmissão DSG, dupla embreagem automatizada, com seis velocidades. Caminho forçosamente natural nestes dias de amadurecimento do comprador com melhor operação do motor, a transmissão com dupla embreagem funciona como automática, porem sem perdas de energia ou aumento de consumo.
Recém chegado, entusiasmado, Steven Armstrong, novo presidente da Ford Brasil, diz “estar o novo Eco entre os melhores do mundo”.
Não há comparação com o Eco conhecido e em vendas finais, pois mais leve, 11% mais aerodinâmico, cuidados como defletores de ar no para-choque dianteiro, capo, Coluna A, teto formando aerofólio na traseira. Somando direção elétrica reduz o consumo, otimiza sensações.
Versão 4x4 em dezembro. A automática, em outubro, com mais equipamentos para festejar a novidade da transmissão DSG, dupla embreagem automatizada, com seis velocidades. Caminho forçosamente natural nestes dias de amadurecimento do comprador com melhor operação do motor, a transmissão com dupla embreagem funciona como automática, porem sem perdas de energia ou aumento de consumo.
Recém chegado, entusiasmado, Steven Armstrong, novo presidente da Ford Brasil, diz “estar o novo Eco entre os melhores do mundo”.
Duvida
Há algum engano
em processo ou procedimento na Ford Mercosul: descompasso entre o fazer e o
vender os esperados novos lançamentos. O caso do picape Ranger exemplifica bem.
A produção foi suspensa para adequar a estrutura industrial á novidade.
Na
hora, adiou-se o lançamento em um mês. No caso do Eco, o postergar puniu a Ford
e, sem data, fez a apresentação num domingo, pecado profissional. Domingo e dia
de descanso e apenas jornalistas de plantão cumprem o rodízio do sacrifício.
A entrega do
Ranger é deficiente, e um distribuidor Ford comentou com a Coluna que, entre acabar o estoque antigo e vender o novo,
decorrerão dois meses – preenchidos pela concorrência. No caso do Eco, a falta
da versão automática fará perder vendas.
Quanto custa ?
As versões são bem compostas em
conforto e segurança. Melhor equilíbrio entre conteúdo e preço está na
FreeStyle.
Versão R$
|
S 53.490;
|
SE 56.490;
|
FreeStyle 59.990;
|
+ almofadas de ar laterais, de cortina, bancos em
couro 63.990;
|
+ motor 2.0 66.190;
|
Titanium 70.190.
|
Novo Eco. Atrasado. |
Etios,
é um Toyota ?
A Toyota iniciou apresentar seu novo produto Etios em shopping centers de 10 cidades – veja http://www.etiostoyota.com.br/connection/.
Feito em nova planta, Sorocaba, 100 km da capital
paulista, vendas em setembro.
É coerente porÉm simplório. Motores pequenos, embora sem
opção 1.0, 45% das vendas, apresentado por seu concorrente maior, o coreano
Hyundai HB20. Flex, 4 cilindros, bloco e cabeçote em alumínio, 16 válvulas.
1.329 cm3, gasalcool, 84 cv, torque de 11,9 mkgf. Etanol, 90 cv e 12,7 mkgf de
torque a 3.100 rpm. Motor 1.5, 92 cv a 5.600 rpm, torque 13,9 mkgf a 3.100 rpm.
A etanol 96,5 cv, torque idêntico.
Motores de longo curso, típico a usuários
pouco exigentes em condução e sem maiores luzes, a economia chega ás quatro
válvulas por cilindro, acionadas por apenas um eixo de ressaltos, e no manter o
tanque do projeto indiano, 45 litros, de pequena autonomia ao uso do etanol.
Para os dias atuais é vazio em conteúdo de segurança, e o
sitio do lançamento sequer informa quais versões terão o mínimo de duas
almofadas de ar e freios ABS. Obrigatórios a partir de janeiro de 2014,
equivale dizer, alem de perigosos para danos a ocupantes, para revender terão
menor valor na comparação com outros modelos com tais itens, a cada dia mais
exigidos.
Outra economia injustificável está no adaptar o original volante
à direita para a esquerda: mudou-se a coluna de direção, sem mudar as saídas de
ar projetadas para países com volante ao lado direito. Na prática, ventilam
mais o passageiro que o motorista. Um atestado de descompromisso.
Lambança. Não transferir as saídas de ar para o lado do motorista |
Roda-a-Roda
Ação – A holandesa Spyker, adquirente da sueca Saab, negócio perdido para fundo chinês de investimentos, processa a GM em US$ 3 bilhões. Alega, a empresa atropelou a avença, trazendo os chineses.
Sócios
– Em Brasília, Argentina e Brasil, reunião do Mercosul, acertou baixar
regras definindo conteúdos locais dos veículos e partes que intercambiam.
Motivo, preocupantes US$ 37 bilhões em autopeças importadas para fazer veículos nos
dois países.
Tempo
– Rodadas técnicas em
agosto; setembro, de ministros de lá e cá, de olho no Novo Protocolo Automotriz
Bilateral a vencer em junho de 2013.
Jogo
duro – Caminho natural,
endurecer regras para importar conteúdos que, mascarados com pequenas
intervenções, se tornam nacionais, e fomentar desenvolver tecnologia. Ou seja,
que os nacionais de lá e de cá sejam menos chineses e mais Mercosul.
Caminho? – As regras para a nossa indústria
automobilística acabaram com a nacionalização de produtos, trocando o
desenvolver e o fazer por simplório montar projetos estrangeiros com pecas
importadas. Um retrocesso caro.
Corrida – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comercio corre para traçar as regras de percentual de IPI versus investimento e nacionalização
para veículos importados por empresas instalando novas montadoras. Isto
definirá a continuidade do projeto da JAC, e instalação de BMW e Land Rover.
Prazo – Texto de lei aprovada pelo Senado
está com a presidente Dilma. Após, regulamentação que se redige.
IPI – A
redução do IPI, com fim previsto para o final de mês será prorrogada? Ninguém sabe, apesar de o Ministro Guido
Mantega, da Fazenda, dizer que não.
Outro – Para ir ao lançamento do Citroen C3,
em Brasília, o ministro Fernando Pimentel fez exigências madonnisticas: entrada privativa, sala para descanso, frutas finas,
atendentes, cerimonial e dedicação especiais. Tudo pronto, não foi.
Preparação - A Renault ampliou em 25% a capacidade
de produzir motores, e inaugurou nova linha de estamparia. Prepara-se para
suprir o declínio do mercado europeu expandindo presença na America Latina. O
Brasil, 4º. mercado mundial, e o 2º. para a Renault, seguindo a Franca.
Negócio – De Caxias do Sul, RS, a Volare vendeu
167 mini ônibus ao sistema BRT – Bus
Rapid Transit – faixas privativas em Santiago, Chile. Usa motor diesel
Maxx, 4.8, 165 cv, transmissão automática Allison.
Complemento – Uma das características dos Nissans é
a falta de conteúdo em seus produtos, de construção econômica. Percebendo a
ausência e para suprir os mexicanos March e Versa, a brasileira Quantum
desenvolveu alarme, kits de faróis de neblina e automatizadores elétricos para
vidros. Aprovados pela montadora serão vendidos nos concessionárias da marca.
Enlace – Misto de exposição, diversão e
atualização técnica, a Expomecanico 2012
volta ao Autódromo de Interlagos, SP, neste final de semana, reunindo
profissionais da reparação, balconistas de lojas de pecas e famílias. Na
primeira edição, 7 mil visitantes. Afim? www.expomecanico.com.br
Leitoras – A Sym
apresenta latinhas em quatro versões para guardar as inquantificadas versões de
absorventes também vendidos pela empresa: www.sym.com.br.
Ecologia – Para aumentar o conteúdo ecológico no
novo C3, a Citroën definiu aplicar 15 kg/unidade em itens recicláveis.
Conseguiu embutir 33 kg – tapetes, caixas de ar, base de apoio para braços,
muitos em madeira, fibra e plástico de garrafas PET recicladas.
Gente – Fernando Menezes, mestre em administração e especialidades em comunicação e marketing, de volta. OOOO Era diretor de Comunicação da Nissan Europa. OOOOO Crescimento local da Nissan e a percepção de má imagem, pela falta de conteúdo trocadas por anúncios apenas agressivos, motivaram retorno ao Brasil em cargo idêntico. OOOO Marc Hogan, 58, executivo, reapareceu. OOOO Ex-presidente da GM no Brasil, ex-vice da matriz, dirigiu a Magna Steyr, e agora consultor da Toyota mundial. OOOO
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