Novo C3, maior e melhor
Trabalho a sério, a Citroën mudou quase
todo o novo C3: plataforma, linhas, nome das versões de decoração, agora Origine, Tendance e Exclusive, adotou os
motores modificados por sua controladora PSA. O 1.4 evoluiu para 1.45 e o 1.6
mantendo a cilindrada mas ganhando operação mais solta, disposta e econômica.
Bom trabalho nestes tempos em que
legisladores e computador criam os parâmetros definidores dos automóveis e, ao
final, quase todos se parecem e se confundem. Não é o caso. Apesar de utilizar
a base mecânica comum com os Peugeot, o C3 mantém individualização e
personalidade, e a clara empatia com o público feminino – importantíssima fatia
do mercado.
Estilo desenvolvido no Brasil,
responsabilidade para manter ascendente a curva de vendas como produto mais
demandado da marca, as novas características de tamanho, forma, conteúdo e
aprimoramento mecânico devem manter a individualidade e bons resultados.
O casamento entre as novas características
resultou em produto evoluído. A plataforma maior permite mais conforto interno
e habitabilidade, o desenvolvimento dos motores 1.45 enfatizou a redução de
atritos internos, oferece mais torque em rotações menores, aumentou a potência
a 93 cv quando operando com etanol.
O 1.6 passou por ganhos assemelhados,
agregou sistema de abertura variável das válvulas, evolução gerando resultados
idênticos em queda de consumo e gerando maior disposição, produzindo 122 cv com
etanol. Exibe o sistema de partida Bosch, com pré aquecedor, dispensando o
anacrônico tanquinho de gasolina para partida a frio – em engenharia é a
vanguarda do atraso!
Charme, atrevimento estético, conforto no
rolar, características de décadas nos Citroën estão presentes nos novos C3.
Visual e operacional das versões intermediária Tendance e superior Exclusive,
chamam atenção pela iluminação frontal em LED e pelo teto Zenith. É longo para
brisas curvado no teto. Dentro, revestimento com comando manual e, sendo
recuado, faz entrar a paisagem.
As sensações de direção macia e precisa, melhor
atuação dos freios, o ânimo dos motores com o câmbio mecânico de 5 velocidades
– há automático revisto, 4 marchas, comando no volante –, e o bom entendimento
do corpo com o veículo respondem às demandas do comprador e cumprem o buscado
pela Citroën, fazer um veículo agradável, evoluído, sem perder o charme.
Em resumo, tudo para cumprir sua missão de
vender bem, mais, salvar a matriz em crise.
Novo Citroën C3, sem perder a tradição |
Furo:
Alfa voltará ao Brasil, de Giulietta, nas revendas Chrysler
Carro
rápido, processo lento. Mas a Fiat ligou o motor para o retorno da marca Alfa
ao Brasil: acerta, adequa, - tropicaliza,
como disse um dos responsáveis pelo projeto de homologar a Giulietta no Brasil.
É
primeiro passo preparar o produto enquanto acerta os detalhes para mesclar a
rede de revendedores com a Chrysler, seguindo experiência mundial. A Fiat
entende haver mais identidade com produto, clientela, vendedores Chrysler. Mas a
rede ainda não começou a ser formada, explicou Luiz Tambor, diretor comercial
da Chrysler no Brasil.
Parece
certa a produção em 2014 de um Alfa nacional, nas novas instalações industriais
que a Fiat implanta em Pernambuco. Será produto com estrutura mecânica
idêntica, dividindo a linha de montagem e a rede de distribuição. Não é sonho e
já existe. Nos EUA foi chamado Dodge Dart. Na China, Fiat Viaggio. Para ser
Alfa, mudanças estéticas e afinamento para sensações de conduzir, como gostam
os usuários da marca, os Alfistas.
Giulietta, primeiro Alfa a ser homologado |
Novidades Renault, o Sandero
GT Line e motor revisto
Nada
de mexer no Duster, mas apenas retocar o resto da linha sobre a mesma
plataforma, o Logan e o Sandero. Intervenções superficiais, estéticas,
maquiagem nova. Dentro, atualização fina dos motores 1.6 e 8 válvulas. Para o
consumidor, versão adicional do Sandero, a GT Line. Fim do ano, o Clio revisto,
em produção na Argentina, e lá chamado Live.
As
alterações do motor foram acertos mecânicos – nada de eletrônica, como comandos
variáveis. Alívio de dimensões e peso nos pistões, válvulas, itens para reduzir
atrito. Com o trabalho, ganho de potência para atingir 100 cv e torque da ordem
de 10% este ocorrendo em rotações inferiores, oferecendo andar mais agradável,
sem necessidade de mudar marchas, especialmente na cidade, redução de consumo e
emissões. Fim do mês.
Roda-a-Roda
Mercosul - A
entrada da Venezuela no Mercosul, sagrada em Brasília com presidentes dos países
do grupo, forma bloco econômico com 2/3 do PIB da América do Sul. Grande
abertura comercial a produtos brasileiros e argentinos, pois o modelo
industrial do cel. Chavez baseia-se apenas em petróleo.
Nada - De veículos, nada. Os de lá, como a Coluna mostrou,
são antigos e não competitivos. Os da Argentina e Brasil, mais atuais, lá não
são bem vindos.
País - A
apreciação das acusações aos réus do Mensalão promete agitar o país, com
protestos para defender o indefensável, e a divisão entre mocinhos e bandidos. Qual é o seu lado? O que paga a conta? Ou
o que usufrui e nisto, por advogados caros e de nomeada, não vê crime no
recebimento, independentemente da origem dos recursos?
Por pensar - Qual
é o limite para a atuação do advogado criminal? Defender o cliente de eventual
injustiça? E se o perdão ao réu ameaça a sociedade? Será zeloso defensor da
liberdade, ou tão nocivo quanto os réus que defende?
Freio – A JAC Motors, joint
venture baiana entre a chinesa e o empresário Sérgio Habib, sustou projeto
e ampliação da rede de revendedores. O governo federal prometeu baixar regra de
IPI para as empresas com planos de instalação no Brasil, mas nada decidiu. A
Land Rover e a BMW pararam os projetos pela mesma ausência.
Argumento – A JAC, ao contrário dos importadores com quem o
governo federal sequer dialoga, tem como aliado o governador da Bahia, Jacques
Wagner, que não quer perder a fábrica, e tem peso ponderável junto ao poder.
Origem – A marca finlandesa Valmet, conhecida no Brasil pelos
tratores, montará, entre 2013 e 2016, 100.000 dos novos Mercedes-Benz Classe A,
no projeto de ser a marca Premium mais vendida até 2020.
Estranho? – Curioso a
finlandesa de tratores e máquinas agrícolas montar automóveis Mercedes ?
Coisa antiga, já montou Porsches permitindo à empresa poupasse investimentos
fixos e aplicasse em produto e produção.
Situação – Projeções da Renault: mercado automobilístico
mundial crescerá 5%; Europa reduzirá 6 a 7%; França, pior, 10 a 11%. Aposta nos
mercados extra-europa, Mercosul em especial, para contornar a queda de
faturamento. A margem operacional, 3% sobre faturamento em 2011, caiu a 2,3%.
Smart 2013 - Mantendo carimbo de ícone urbano em tecnologia,
operação, ecologia e charme, o Smart 2013 tem pequenas mudanças – grade, rodas,
pneus mais largos. Mantém bom pacote de segurança, incluindo corte do motor a
145 km/h.
Ícone – Junto ao Mini e Fiat 500 forma a categoria de charme, em versões com
aspiração normal e turbo, potência entre 71 e 84 cv. Transmissão automatizada
de 5 velocidades, personalidade e habilidades urbanas. De R$ 52.500 a R$ 72.900
conversível, turbo. Já vendeu 4.000 unidades no Brasil.
Para download de fotos do novo
smart 2013, acesse o site www.malagrine.com.br. Clicar em Banco de Imagens.
Login: smart2013 / senha: smart2013
Mercosul – A Socma, do argentino Grupo Macri, associado à
chinesa Chery no Uruguai, quer mudar-se
para a Argentina. Entende melhores condições para ser atividade complementar à
fábrica em instalação pela Chery no Brasil.
Hermano – O Paraguai também consome
carros flex.
Definição – Contado pelo presidente da VW Argentina: o VW UP! a ser produzido no Brasil em 2014
terá adequações ao uso local: caber três pessoas no banco traseiro; levar mais
carga; tanque de combustível para 50 litros.
Mais – Ferramenta para maiores vendas do novo picape Ranger, o motor 4
cilindros, 2.5, 16V a etanol, gasolina, flex e álcool, é o mais potente da
categoria: 168 cv com gasálcool e 173 cv a etanol. Cabine simples, com ar,
direção, almofadas de ar, ABS e EBD, alarme, rodas 17” liga leve, R$ 61.900.
Negócio – Ainda sem produto, o HB20, concessionários nomeados
pela Hyundai participaram semana passada da primeira convenção da marca.
Iniciam vendas em outubro e ouviram promessa de rápido lançamento de versões
para fomentar negócios e viabilizar investimentos.
Divisão – Deu na Coluna, a marca
Hyundai terá duas redes de revendedores. Uma, nova, da montadora, venderá o
novo HB20. Outra, antiga, criada pelo representante CAOA, os carros montados em
Anápolis, GO, e importados.
Dúvida – Dentre as dúvidas da GM no Brasil, uma é o nome a ser utilizado para
o pequeno utilitário esportivo mexicano, o Trax. Aqui não deve ser aplicado,
pois Traxx, com dois “x” é registrada marca de motocicletas.
Telhado – A VW Parati passeia à beira do telhado. Próximos dias sairá de
produção por encolhimento de demanda. Virou carro de frota.
Outra
– CN Auto terá fábrica em Linhares, ES, estado de seu principal acionista.
Colocará a marca nos pequenos utilitários chineses Harbin Hafei, e a indicação
de modelo Towner – mas nada a ver com o produto original trazido ao Brasil pela
coreana Asia nos anos ’90.
Limpeza - Diz a CN Auto,
Washington Armênio Lopes deixou a empresa. Era o então importador dos Asia
Towner e Topic, aproveitou incentivos regionais, não cumpriu acordo, lançou
duas pedras fundamentais, não fez fábrica. Deu em prisão de seu sócio na
Coréia, e atrasou a vinda para o Brasil da Hyundai, controladora da Asia.
Confusão
– Da Hafei eram os Effa montados no Uruguai. A Effa encontra problemas, e
perdeu a representação da Linfan, que operará só.
Desencontro – Parece, a falta de experiência comercial dos chineses permite más
avaliações de e com sócios ocidentais.
Moto
– Comemorando 110 anos de fundação, a inglesa marca de motocicletas Triumph
volta ao Brasil, desta vez por filial. Acabou a representação com a Izzo Motos,
importará e produzirá em Manaus a partir de outubro.
Expansão
- Inicia trazendo a nova Tiger Explorer – três cilindros, 1.215 cm3, 12v, 135
hp, 6 velocidades, discos de freios nas duas rodas, chassi em treliça de aço,
sólido, mas apta a pisos ruins. Expansão internacional.
Triumph Tiger Explorer, street resistente |
Tecnologia – A fim de
trato colorido nas rodas de sua moto ?
A catarinense Riffel produz aros em alumínio aeroespacial 7000, em diversas
cores e medidas.
Ching Ling – Na China a associação entre a alemã Daimler AG e a
chinesa Foton, deram os primeiros caminhões Auman. A Daimler, no Brasil a marca
Mercedes-Benz, entra com sociedade, tecnologia, know how técnico e o motor OM 457, padrão Euro IV, superado no
Ocidente.
Ranger – Felipe Carrijo, funcionário público em Brasília,
venceu o Global Ranger Challenge, concurso para exibir qualidades do novo
picape. Colocou mudas, terra, adubo, água e subiu morro filmando equipamentos e
habilidades do carro. Nada spielberguiano, mas crível, ganhou 34% dos votos.
Parceria – A Petrobrás patrocinará a equipe Mitsubishi de
rallies. Boa soma de competências.
Antigos – Mais elegante semana do antigomobilismo mundial,
agosto, 16 a 19, na península de Monterrey, Ca, dito Pebble Beach, pois
liderado por este Concours d’Elegance.
No programa leilão da Russo and Steele com 250 veículos entre esportivos
europeus, american muscle, hots e custom
cars, a opção dos lances à distância. Inscrição US$ 100 e informações
www.russoandsteele.com
Retífica RN
Derrapagens da Coluna
passada
++++ O Voyage 1.6 Comfortline custa R$ 40.890 e se automatizado, R$ 43.490.
++++ O título correto da música onde o marqueteiro Milton Nascimento diz que o
artista deve ir onde o povo está, é Pelos
Bares da Vida.
++++ Entre o
preciosismo e a ironia, o editor JR Mahar alerta: o primeiro 16 válvulas
brasileiro foi o motor Ford V8, em 1958. Assim, a Fiat fez para o Tempra o
primeiro motor com quatro válvulas por cilindro.
Gente – Beatrice Foucher, 48, engenheira,
mestra em qualidade, ascensão. OOOO De planejamento de produto
tocará a área de veículos elétricos, menina dos olhos da Renault. OOOO Eleita em
2008 uma das 25 líderes femininas da indústria automobilística mundial, fará o
lançamento do Zoe elétrico, crucial, investimento de 4B de euros.
OOOO Repõe Thierry Koskas, promovido presidente da Renault Argentina, positivo
mercado da marca. OOOO Anísio Campos, 80, designer,
refeito. OOOO Virose deu susto. OOOO
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