Com o intuito de tranquilizar os leitores proprietários do Renault Novo Clio, diante do resultado na prova de choque contra barreira fixa no teste a que o carro foi submetido pela LatinNCap e em que recebeu nota zero, o Blog solicitou à montadora sua posição diante do problema.
O Blog enviou à Renault cinco perguntas:
- Como a Renault viu o resultado do teste?
- Esse resultado significa que o Clio é um carro que deixa vulneráveis seus passageiros em caso de um choque frontal?
- Pelo fato de não possuir air bags, o Clio tem alguma forma de proteção dos passageiros?
- A Renault pretende, diante do desempenho do carro no teste de crash equipar o Clio com air begs e ABS antes da obrigatoriedade imposta pelo governo?
- A instalação desses equipamentos elevará o preço do carro?
A partir de janeiro de 2014, o Novo Clio sairá de fábrica obrigatoriamente com air bags para o motorista e o carona. |
A Renault enviou, através da sua Assessoria de Imprensa, ao Blog a resposta que publicamos abaixo.
"O Novo Clio foi testado sem air bag. Esta configuração corresponde à regulamentação em vigor nos mercados onde é vendido, já que as regulamentações sul-americanas ainda não exigem o air bag.
"A partir de janeiro de 2014, todos os Novo Clio serão comercializados com air bag para o condutor e passageiro.
"O Novo Clio cuja versão foi testada pelo LatinNCAP tem um nível de segurança igual e até mesmo superior àquele de seus concorrentes diretos no segmento (Peugeot 207 Compact, VW Gol Trend 1.6, Fiat Palio ELX, 1.4 Chevrolet Celta, Ford KA Fly Viral, Chevrolet Corsa Classic e Fiat Novo Uno).
"Todos estes modelos, testados em 2012, obtiveram 1 estrela nos resultados LatinNCAP.
"O novo processo mais rigoroso do teste LatinNCAP fez com que o Novo Clio, testado em 2013, não obtivesse nenhuma estrela.
"Se nos baseássemos no protocolo do LatinNCAP em vigor em 2012, o Novo Clio teria obtido 1 estrela, assim como os seus concorrentes do mesmo segmento."
O Blog do Arnaldo Moreira se viu na obrigação profissional de publicar a posição da Renault, diante da matéria de abertura da coluna deste semana do nosso colaborador Roberto Nasser, inserida, ontem, 31 de julho.
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